1. Spirit Fanfics >
  2. Escolhidos - Contos de Baltazar >
  3. A Armadura

História Escolhidos - Contos de Baltazar - A Armadura


Escrita por: CorujaSabia

Capítulo 3 - A Armadura


Fanfic / Fanfiction Escolhidos - Contos de Baltazar - A Armadura

A casa de Gustav não era tão longe, mas também não era tão perto. O trajeto se seguia em linha reta, vira à primeira direita, segue em frente e entra à primeira esquerda. Depois segue mais uns duzentos metros, você perceberá que as condições sociais daquela rua são menores, e assim que você avistar uma casa sem calçada, um pequeno muro amarelo com um pequeno portão branco, com um terraço com grade branca bem desenhada, e você chegou à casa de Gustav. De bicicleta levam uns oito minutos.

Assim que chegou, Gael desceu da bicicleta, abriu o pequeno portão que estava fechado apenas com um ferrolho e entrou com a bicicleta e a encostou do lado de dentro do muro, fechando-o em seguida. Chegou perto da grade e gritou - Gustav! Sou eu! Você tá em casa?! – seguido de um breve silêncio que foi quebrado com uma resposta – Já vou! Um momentinho!

Logo veio Gustav com o cabelo e rosto molhados semblante de sono e vestindo uma camiseta e uma bermuda jeans.

- Cara você não vai acreditar no que eu consegui! – disse Gael empolgado.

- Não faço ideia do que seja, mas seja lá o que for parabéns. – ele era um garoto gentil, uma palavra que o definia era simpatia, o que às vezes pode soar insensível se você não se coloca no lugar do outro para sentir suas dores ou sentir suas alegrias. Mas a verdade é que no momento ele estava apenas com sono e não tinha energia pra pular de alegria.

- Você às vezes parece que não se importa comigo – disse Gael fazendo cara de magoado – poderia pelo menos ficar feliz também.

- Eu estou feliz, mas mais ainda estou com sono.

- De manhã você me pareceu tão disposto, por que tá assim agora?

- Isso você vai gostar de ouvir, entra, tenho algo super legal pra te mostrar também. – eles entraram, passando pela sala que ficava logo ao entrar na casa. Era pequena, com um sofá e uma estante com fotos e um rádio. Seguiram por um corredor de pequena extensão que dava acesso à cozinha e passando por uma porta o quintal. Entraram na segunda porta que era a de seu quarto.

No chão havia dois círculos desenhados com giz branco, um maior e outro menor dentro dele e uma luz vermelha fraca saindo de lá. Para mais uma breve descrição, o quarto de Gustav não era lá muita coisa: o quarto era pequeno, tinha uma cama de solteiro perto da parede, um pequeno guarda-roupa, duas prateleiras sobre a cama com alguns livros e bonecos nele, uma janela corrediça de alumínio e uma mesa de computador sem computador junto do guarda-roupa.

- O que tem de tão diferente e legal no seu quarto? E pra quê são esses círculos e o que é essa luz vermelha?

- Eu ia fazer uma conjuração, mas a tia me mandou ir tomar banho então ainda não terminei, o feitiço está incompleto e ele sugou muita energia de mim, por isso eu tô com sono.

- Toma – disse Gael pegando algo como uma semente no bolso e dando na mão de Gustav – ainda bem que eu sempre tenho um Broto do Sol por precaução.

- Valeu cara – disse pegando o broto e comendo e logo suas energias voltaram.

- Ok, antes que eu conte a minha surpresa vou te ajudar a completar essa conjuração. Mas afinal de contas o que você ia conjurar?

- Não sei, mas sei que é algo poderoso. – o que desapontou e deixou Gael mais curioso – A parte mais difícil eu já fiz e ela me causou aquela sonolência.

- Hum, tá bom, precisa pronunciar algo ou mandar magia já serve?

- Mandar magia serve, a pronúncia é só para a primeira parte.

- Ok então.

Então Gustav se sentou no de frente para o círculo chão com as pernas cruzadas e Gael o imitou do outro lado. Estenderam as mãos e convocaram seus condutores (que no caso o de Gustav era assim como o de Gael, um cajado de madeira, sendo que menor e com um leão esculpido na ponta) e colocaram as pontas sobre o centro do círculo, das quais escorreu uma gota grande verde pelo de Gael e azul pelo de Gustav e caiu no círculo o fazendo brilhar. Depois caiu mais uma gota de cada um, e o círculo brilhou mais ainda, em seguida outro pingo que consumou a conjuração com uma luz forte. De repente o círculo havia sumido e uma armadura prateada se encontrava entre eles. Possuía um capacete com detalhes bem desenhados na parte da frente e era pontudo em cima, como um sino, o peitoral tinha cravado nele uma árvore trabalhada em bronze polido, além de juntas, braçadeiras, ombreiras e todas aquelas outras partes das quais não me lembro do nome. Todos prateados, com detalhes de bronze ou prata polidos. Os garotos olhavam espantados um para o outro tentando imaginar como conjuraram logo uma armadura (que obviamente não serviria para eles pois não tinham altura e nem força suficiente), e de quem seria ela.

- O que a gente fez? – perguntou Gustav recuperando o fôlego Onde eu vou guardar isso? Oh céus estou perdido. O Conselho dos Magos vai descobrir e vão me prender por conjurar coisas estranhas ilegalmente! – Estava ficando desesperado imaginando as piores consequências.

- Olha cara, calma! Acho que nós temos energia suficiente pra criar um Círculo de Transferência para minha casa e eu arrumo um canto lá pra guardar isso. – disse Gael tentando diminuir o fardo do amigo.

- E onde você guardaria uma armadura? No seu quarto não seria. – indagou Gustav

- Ah, sei lá, cavo um buraco no jardim e escondo lá.

- E a grama não ficaria com uma falha?

- Magia de vida se esqueceu. A falha na grama é o menor dos problemas.

- Então tá certo. Vamos criar o Círculo agora?

- Sua tia saiu não foi?

- Umhum – confirmou

- Então vamos levar isso para o quintal, aqui não tem espaço suficiente pra criar um círculo de transferência. 

A casa de Gustav não era tão longe, mas também não era tão perto. O trajeto se seguia em linha reta, vira à primeira direita, segue em frente e entra à primeira esquerda. Depois segue mais uns duzentos metros, você perceberá que as condições sociais daquela rua são menores, e assim que você avistar uma casa sem calçada, um pequeno muro amarelo com um pequeno portão branco, com um terraço com grade branca bem desenhada, e você chegou à casa de Gustav. De bicicleta levam uns oito minutos.

Assim que chegou, Gael desceu da bicicleta, abriu o pequeno portão que estava fechado apenas com um ferrolho e entrou com a bicicleta e a encostou do lado de dentro do muro, fechando-o em seguida. Chegou perto da grade e gritou - Gustav! Sou eu! Você tá em casa?! – seguido de um breve silêncio que foi quebrado com uma resposta – Já vou! Um momentinho!

Logo veio Gustav com o cabelo e rosto molhados semblante de sono e vestindo uma camiseta e uma bermuda jeans.

- Cara você não vai acreditar no que eu consegui! – disse Gael empolgado.

- Não faço ideia do que seja, mas seja lá o que for parabéns. – ele era um garoto gentil, uma palavra que o definia era simpatia, o que às vezes pode soar insensível se você não se coloca no lugar do outro para sentir suas dores ou sentir suas alegrias. Mas a verdade é que no momento ele estava apenas com sono e não tinha energia pra pular de alegria.

- Você às vezes parece que não se importa comigo – disse Gael fazendo cara de magoado – poderia pelo menos ficar feliz também.

- Eu estou feliz, mas mais ainda estou com sono.

- De manhã você me pareceu tão disposto, por que tá assim agora?

- Isso você vai gostar de ouvir, entra, tenho algo super legal pra te mostrar também. – eles entraram, passando pela sala que ficava logo ao entrar na casa. Era pequena, com um sofá e uma estante com fotos e um rádio. Seguiram por um corredor de pequena extensão que dava acesso à cozinha e passando por uma porta o quintal. Entraram na segunda porta que era a de seu quarto.

No chão havia dois círculos desenhados com giz branco, um maior e outro menor dentro dele e uma luz vermelha fraca saindo de lá. Para mais uma breve descrição, o quarto de Gustav não era lá muita coisa: o quarto era pequeno, tinha uma cama de solteiro perto da parede, um pequeno guarda-roupa, duas prateleiras sobre a cama com alguns livros e bonecos nele, uma janela corrediça de alumínio e uma mesa de computador sem computador junto do guarda-roupa.

- O que tem de tão diferente e legal no seu quarto? E pra quê são esses círculos e o que é essa luz vermelha?

- Eu ia fazer uma conjuração, mas a tia me mandou ir tomar banho então ainda não terminei, o feitiço está incompleto e ele sugou muita energia de mim, por isso eu tô com sono.

- Toma – disse Gael pegando algo como uma semente no bolso e dando na mão de Gustav – ainda bem que eu sempre tenho um Broto do Sol por precaução.

- Valeu cara – disse pegando o broto e comendo e logo suas energias voltaram.

- Ok, antes que eu conte a minha surpresa vou te ajudar a completar essa conjuração. Mas afinal de contas o que você ia conjurar?

- Não sei, mas sei que é algo poderoso. – o que desapontou e deixou Gael mais curioso – A parte mais difícil eu já fiz e ela me causou aquela sonolência.

- Hum, tá bom, precisa pronunciar algo ou mandar magia já serve?

- Mandar magia serve, a pronúncia é só para a primeira parte.

- Ok então.

Então Gustav se sentou no de frente para o círculo chão com as pernas cruzadas e Gael o imitou do outro lado. Estenderam as mãos e convocaram seus condutores (que no caso o de Gustav era assim como o de Gael, um cajado de madeira, sendo que menor e com um leão esculpido na ponta) e colocaram as pontas sobre o centro do círculo, das quais escorreu uma gota grande verde pelo de Gael e azul pelo de Gustav e caiu no círculo o fazendo brilhar. Depois caiu mais uma gota de cada um, e o círculo brilhou mais ainda, em seguida outro pingo que consumou a conjuração com uma luz forte. De repente o círculo havia sumido e uma armadura prateada se encontrava entre eles. Possuía um capacete com detalhes bem desenhados na parte da frente e era pontudo em cima, como um sino, o peitoral tinha cravado nele uma árvore trabalhada em bronze polido, além de juntas, braçadeiras, ombreiras e todas aquelas outras partes das quais não me lembro do nome. Todos prateados, com detalhes de bronze ou prata polidos. Os garotos olhavam espantados um para o outro tentando imaginar como conjuraram logo uma armadura (que obviamente não serviria para eles pois não tinham altura e nem força suficiente), e de quem seria ela.

- O que a gente fez? – perguntou Gustav recuperando o fôlego Onde eu vou guardar isso? Oh céus estou perdido. O Conselho dos Magos vai descobrir e vão me prender por conjurar coisas estranhas ilegalmente! – Estava ficando desesperado imaginando as piores consequências.

- Olha cara, calma! Acho que nós temos energia suficiente pra criar um Círculo de Transferência para minha casa e eu arrumo um canto lá pra guardar isso. – disse Gael tentando diminuir o fardo do amigo.

- E onde você guardaria uma armadura? No seu quarto não seria. – indagou Gustav

- Ah, sei lá, cavo um buraco no jardim e escondo lá.

- E a grama não ficaria com uma falha?

- Magia de vida se esqueceu. A falha na grama é o menor dos problemas.

- Então tá certo. Vamos criar o Círculo agora?

- Sua tia saiu não foi?

- Umhum – confirmou

- Então vamos levar isso para o quintal, aqui não tem espaço suficiente pra criar um círculo de transferência. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...