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História Escuro, escuro, ainda escuro - Capítulo 4: Uma criança caída


Escrita por: BeauTheLion e CoxinhaDoce

Capítulo 5 - Capítulo 4: Uma criança caída


—Papai! Papai! — Bethany sobe em cima de Asgore — Papai! É hora de acordar, preguiçoso! — ela diz, para um Asgore que dormiu somente a alguns minutos, por causa do pesadelo recente.
Asgore se espreguiça e boceja, e ela contém uma risada:
—O que foi, huh? — ele murmura, a prendendo num abraço.
—Você precisa escovar os dentes! — ela diz, sorrindo e tapando a boca e o nariz.
—Dá um desconto, eu acabei de acordar. — ele se vira, derrubando ela na cama, querendo dormir mais um pouco:
—Papai! Você prometeu!
—Prometi? O que eu prometi dessa vez?
—Que você ia me levar ver a Dydy treinar! — ela parece braba com ele não se lembrando dos compromissos com ela — e ver o reino! Todo o reino!
—Okay, okay. — ele se levanta — Vai lá trocar esse pijama. 
Ele se espreguiça, e enquanto se troca ouve Bethany conversar com o "amigo imaginário" dela, que ela tinha à muito tempo. talvez desde um ano de idade:
—Papai prometeu que eu ia poder treinar logo. — ela faz uma pausa — Claro que sim! Eu tenho que treinar! eu tenho que ser uma rainha forte pro meu povo! — outra pausa — Eu sei que vai levar muito tempo.... Papai, você acha que eu vou ser uma boa rainha? — uma pausa e logo após uma risadinha — Sim! Eu vou sim!
Ele suspira. Bethany chamava desde sempre esse amigo imaginário de papai. Asgore achava que ela sentia falta de ter uma mãe ou outro pai, e que ela estava muito sozinha por não ir a escola, mas deixava ela falar com ele, sem muitas perguntas. No único dia em que ele tentou falar com esse amigo imaginário, Bethany acabou triste por que o "amigo" dela havia começado a chorar, e ele teve que consolar Bethany e o amigo imaginário, então ele só deixava ela conversar com ele sozinha. 
Asgore arruma o café da manhã e ela vez correndo comer, enquanto Asgore toma o seu chá. Ela conversa enquanto come com seu amigo, e o cubo mágico ao seu lado, e assim que ela termina, ele tem tudo arrumado e a chama para irem, e Bethany vem com o cubo mágico na mão.
Eles passam pela capital, com vários monstros parando e conversando com Asgore e Bethany, que ainda é meio tímida e responde pouco. Ele para num grupo de crianças com mais ou menos a idade dela e pergunta se ela não quer brincar, mas ela balança a cabeça negativamente, agarrando a perna de Asgore.
Eles veêm todo o reino durante a manhã, desde a capital até a floresta de Snowdin. Ao fim do dia Bethany está dormindo no colo dele enquanto ele fala com Undyne:
—Estar na guarda real é ótimo. — ela comenta — Ei, sabe a Alphys? — ela cora imediatamente ao falar o nome dela, e Asgore assente — Ela parece só estar piorando... Eu estou tentando ajudar, mas nada parece dar certo.... Você tem alguma ideia do que aconteceu com ela?
—Não. — é a única coisa que ele responde, fitando Bethany, evitando tocar naquilo. Undyne desvia o olhar e se volta para o fogão.


Sans suspira, andando perto da porta fechada das ruínas, e assim que checa se não há ninguém olhando, ele bate na porta, já preparando uma piada de toc toc. Quando não há resposta da moça atrás da porta, ele bate de novo, insistente, ficando preocupado. Ele bate de novo "Não está afim de conversar? Okay" ele suspira, e se vira para ir embora, no momento que a porta se abre, e ele vai para longe. Um humano sai de lá, segurando uma faquinha de plástico. O suéter listrado de rosa e azul está empoeirado e o rosto inexpressivo. Apesar de não precisar respirar, Sans perde o ar por um momento. O humano anda em direção a ponte, e não parece assustado com nada do que Sans faz. Quando Sans manda ele se virar, ele percebe o olhar frio daquilo e que suas mãos estão cheias de poeira cinza.
E com certeza não é poira por ele ter sido legal e limpado a estante da mulher velha atrás da porta.



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