História Espadas - Prologo

Há muito tempo atrás, vinda dos céus uma espada caiu nessa terra. Porém não era uma simples espada, ela continha poderes além da compreensão, os antigos diziam que ela conseguia controlar os elementos, e molda-los a sua vontade.

Graças à cobiça dos homens por esse poder, muitos morreram e guerras intermináveis foram travadas. Uma terra que antes era pacifica e bela, agora se resumia em uma imagem de dor e sofrimento, onde o que reinava era a cobiça e desconfiança.

Algumas décadas após o inicio das guerras, a chacina estava tão longe de terminar quanto no inicio. Vilas eram alvos fáceis de saqueadores, que tomavam o que queriam, fossem mulheres, crianças, alimento ou ouro; sem terem que se preocupar com leis nesse momento já esquecidas.

As pessoas agora se resumiam a simples maquinas de matar. Todos queriam governar, não mais seguiam governantes, naquela época em Teros, a lei era o caos. Idosos eram assassinados sem piedade, logo após não conseguirem segurar um martelo em uma forja ou empunhar uma espada em um campo batalha e, mulheres eram igualmente descartáveis após deixarem de ser férteis. Nesse ponto não existia rei, somente um líder para cada aldeia que se mantinha forte, líder que sempre usava de tirania.

Enojado dessa tirania, um grande sábio que observara desde o inicio todo aquele horror, decidiu por um fim naquele caos. Reunindo todas as suas forças seguiu rumo ao monte onde a espada amaldiçoada havia caído, uma vez que já era idoso o caminho até a espada foi excruciante, não podia usar seus poderes já que a montanha consumia todo tipo de magia. Seu objetivo era simples, tirar a espada da montanha sem sucumbir aos seus poderes, como já havia acontecido com centenas antes dele, os ossos em volta da montanha provavam isso. Mesmo sendo idoso, sabia que se conseguisse manter a espada fora da montanha por quinze segundos sem sucumbir, seria capas de proferir o encanto que lhe permitiria ser capaz de carrega-la por alguns dias, o suficiente para se afastar daquela montanha, e preparar o feitiço que sumiria com a espada de Teros. Assim a guerra acabaria e aos poucos, a paz seria restaurada em todos os reinos.

Duas semanas depois, um grande estrondo cortou os céus dos reinos, e a voz do sábio se fez ouvir por todos.

‘ Por décadas observei meu povo matando uns aos outros e cometendo todo tipo de atrocidades. Cansei-me de velos a caminho da pura selvageria e extinção, causada por suas próprias mãos, por isso ao custo de minha vida, vou realizar um feitiço que fará sumir desse mundo essa espada maldita. Espero que com isso vocês acordem e se recuperem dessa ambição enlouquecida’.

Ao dizer essas palavras um intenso raio de luz cortou os céus, uma luz tão forte que foi vista por todos, em todas as partes dos dois reinos. O monte onde a espada repousava agora não mais existia, simplesmente fora aniquilado como prova da verdade nas palavras do sábio.

Apesar de seu sacrifício a guerra não acabou ao invés disso ela se intensificou. Houve medo e desconfiança entre os reinos, que desconfiavam que o outro possuía a espada e com ela todo seu poder, o que gerou medo e desconfiança o suficiente para manter a chama da guerra acesa por mais cinco anos, contudo após esse período, sem nenhum dos reinos se levantarem de fato, a fim de conquistar o outro com o poder que a espada concedia, as desconfianças e medo, embora ainda presentes, foram se amenizando e antes que se dessem conta já haviam voltado a sua antiga integridade. Com o medo do eminente ataque dois dos reinos elegeram um rei, e o rei determinou leis. Os dois reinos agora se tornaram sete, sempre desconfiados uns dos outros, mas em geral que viviam em uma relativa paz, agora que mais uma vez havia um rei e leis para que vivessem de acordo.

Todos acreditavam que a paz em fim havia chegado...