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História Espadas - Especial


Escrita por: RaraWolf

Notas do Autor


Depois de 300 anos eu volteiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!
Mas calma que vou postar os dois cap. costumeiros para me desculpar hein :P
Por favor não me matem tá tudo uma bagunça para mim e não to tendo tempo nem para mim T-T
Mas não me esqueci de vocês, muito obrigada aqueles fantasminhas que acompanham a fic, por favor comente ok.
Boa leitura ^^

Capítulo 6 - Especial


Fanfic / Fanfiction Espadas - Especial

Naquela noite tive um sonho. Estava feliz, me sentia tão leve, correndo livremente em meio a muitas arvores, o dia estava tão lindo. Mas de repente ouvi gritos, ecoando sem cessar pela floresta, fiquei com muito medo, não queria me aproximar daquele lugar, mas ai ouvi um grito que me parecia familiar, meu coração gelou, e corri para ver oque estava acontecendo, tropecei em alguma coisa, e fui de encontro ao chão, quando me levantei apresada vi meu reflexo em uma possa. Fiquei paralisada, com o choque de minha descoberta, quem eu vi no reflexo não era eu, mas sim aquele filhote. E der repente tudo ficou escuro. Não havia mais nada. Nenhum sentimento ou pensamento, não havia mais nada, só um vazio que me prendia na inconsciência.

   Levantei em um pulo ao ouvir o mesmo som que havia me detido de ir embora na noite passada, porem esse som era apenas de dor e não de pesar. Olhei em volta percebendo então que o filhote não estava mais ali, e assim também que o som que acabara de ouvir era seu choro. Pus-me a procura-lo. Na noite passada havia assumido responsabilidade pelo pequeno lobo, um lobo que compreendia a mesma dor que eu, e que em poucos minutos tornou-se minha nova família, e ao qual queria proteger com minha vida se fosse necessário, e não me permitiria fracassar de novo. O achei uns dez minutos depois, ele havia caído em uma armadilha, um buraco um tanto fundo, e tinha quebrado uma de suas patas traseiras.

   - Calmo garoto, vai ficar tudo bem. – Dizia tentando acama-lo, pois ele estava agitado, com medo, não parava de rosnar.

Aproximei-me dele, já esperando uma reação violenta. Fiquei chocada quando me dei conta do que aconteceu. Ao me aproximar dele, esperando que tentasse me morder ou se afastar, ele olhou bem para mim, seus olhos fixos nos meus, e então ele relaxou no mesmo instante em que ouvi uma voz bem doce dizendo “confio em você”. Olhei em volta, mas não achei o dono daquela voz, então me concentrei em tratar da ferida do filhote.

No inicio ele se debateu um pouco, mas por fim consegui acalma-lo enquanto cuidava de sua ferida da melhor forma que podia. Enquanto tratava do filhote percebi todo seu medo e cansaço, o pequeno para minha surpresa tentava não se mover mesmo quando eu tocava em sua ferida, na maioria das vezes ele falhava na tarefa mas por fim relaxou após eu enfaixar a ferida com um pedaço de pano e o pegar nos braços. Ainda estava temerosa que o filhote tentasse me morder mas, no momento em que o peguei no colo ele relaxou e dormiu, talvez por cansaço ou por de alguma maneira se sentir seguro ou confortável em meus braços eu não sei, só sei que fiquei feliz pelo pequeno poder relaxar nem que fosse um pouco após sua fuga fracassada. Após o filhote adormecer me concentrei em achar alguma estrada para que pudéssemos sair dali e eu poder tratar de suas feridas devidamente.

   Fiquei feliz, quando encontrei a estrada que levava para Herbslife, ela era uma cidade muito conhecida por seus tratamentos milagrosos. Diziam que não havia doenças ou feridas que não pudessem ser curadas nessa cidade por causas de ervas especiais que lá cresciam.

Aprecei-me, em direção à cidade, mesmo que tivesse parado o sangramento, o pobre filhote não poderia andar de novo a não ser que fosse bem tratado, e como numa área de pelo menos 20km não existia nenhuma pessoa que pudesse ajudar, minha esperança era as ervas. Com o dinheiro que tinha poderia facilmente comprar o necessário em ervas para cura-lo, mesmo que tivesse que gastar todo meu dinheiro.

   Quando chegamos na estrada coloquei-o de modo confortável dentro de minha bolsa, para que as pessoas não pudessem vê-lo, pois tentariam compra-lo e até mesmo rouba-lo, afinal não é normal um filhote que esta separado da matilha e não tentar atacar humanos.

   Consegui as ervas em um pequeno mercado que tinha por ali. E como suspeitei usei todo meu dinheiro para isso.

   Fiquei por ali durante uma semana para poder tratar dos ferimentos do filhote, as ervas realmente faziam efeito rápido ao terceiro dia ele já conseguia caminhar, ao quinto apesar de estar claro que sentia dor ao fazê-lo já podia correr, e ao sétimo dia estava totalmente curado.

Eu havia realmente me afeiçoado a ele. Ele sempre estava lá quando eu precisava, quando a noite caia e eu via as estrelas, que sempre me lembravam de meu irmão fazendo meus olhos se encherem de lagrimas e meu coração de aflição, ele estava lá, reconhecia minha dor, vinha perto do meu rosto e o lambia, então se deitava ao meu lado e eu o acariciava, e de certo modo isso me acalmava, o ronronar que saia de seu peito, apesar de selvagem era também doce e reconfortante, e toda noite isso se repetia, seu ronronar me ninava em quanto meus carinhos o acalmavam. E assim ambos tínhamos momentos de paz.

   Apesar de não querer coloca-lo em perigo, não podia ignorar meu ódio, não havia esquecido de meu proposito, e do que estava atrás para poder conquista-lo, ainda precisava de um mestre, e durante o tempo em que estive tratando do filhote, procurei informações de onde poderia encontrar um mestre em artes maciais e em espadas, além de ter aproveitado o tempo para poder conseguir mais dinheiro.

   Todas as informações que consegui reunir me guiavam para o norte, para uma cidade chamada Strong Breeze, assim chamada por ter fortes brisas no outono assim levando muitas espécies de aves para aquela região.

   Depois de um mês finalmente aceitei o fato de que, por incrível que parecesse eu podia entender o que o filhote dizia, por muitas vezes estar perto de pessoas e ele ter falado, descobri que só eu podia entende-lo. Por isso fiquei confusa em relação ao que estava acontecendo, seria eu capas te falar com animais, ou peno menos lobos, ou seria ele tão especial a ponto de conseguir se comunicar comigo por meio de telepatia ou qualquer coisa do tipo? Realmente não sei.


Notas Finais


E aí o que acharam do cap.?
Pequeno? Sim eu sei, mas como havia dito antes ele foi escrito por mim a MUITO tempo, quando eu tinha de 11 para 12 então eu não escrevia cap. muito grande ( apesar de que na época achava que tava arrasando e que os cap. estavam enormes rsrsr )


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