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História Especial de Aniversário: Ilha Nakarai. - A Chuva de Verão


Escrita por: Lady_G

Notas do Autor


Geeeeeeeeeeeeeeeente! Eu voltei!

Me perdoem pela demora, eu juro por Deus que to sem tempo! Eu inventei de ir pra faculdade então piorou! Kkkkkkkkk.

Mas enfim, fiz um cap bem legal. Muitos estavam esperando por isso... Então! Espero que vocês gostem. Eu acho que ficou fraco...

Desculpa mesmo gente, quase 4 meses sem postar nada! Consegui um pouco de criatividade e de tempo também.

Boa leitura!

Capítulo 13 - A Chuva de Verão


O clima em Ilha Nakarai estava bastante agradável para o horário, era aproximadamente seis horas da noite quando decidiram jantar. Resolveram montar a mesa do jantar no lado de fora da cabana. O espaço do quintal era grande e confortável, o chão era de madeira de um tom mais claro, coberto por areia e pequenas plantas que teimavam em crescer ali. Os magos tiveram a idéia de fazer uma espécie de cobertura cheia de plantas para fazer de “teto”.

Não se havia passado meia hora quando começou a ventar forte e o tempo começava a fechar. A típica chuva de verão estava se aproximando em Nakarai e elas por sua vez, são extremamente fortes. Segundo os moradores da região, as gotas de chuvas são como as lágrimas das sereias e o mar agitado é a sua fúria.

Mesmo aos resmungos, os magos tiveram que se agrupar na sala. A cabana era feita com um material mágico excepcionalmente feito para estas ocasiões. Juvia ficou um pouco desconfortável com a forte chuva, ela se sentia “culpada” pela tempestade. Obviamente que Nakamas foram lhe confortar. Juvia não causava mais as chuvas faziam-se um bom tempo.

Passados mais ou menos uns trinta minutos, a chuva e o temporal ainda não havia parado. Natsu e Gray inventaram um jogo: quem agüentar o elemento oposto ganha... O que ganha exatamente ninguém sabe, mas, na hora era a coisa mis divertida. Natsu fazia uma pequena bola de fogo e o Gray segurava e vice e versa. Erza e Mira preparavam um delicioso bolo para passar o tempo também e Levy lia um livro enquanto Lily cochilava em seu colo até que...

A energia acabou...

Lucy – Ah! Era só o que faltava! - estava sentada nos degraus da escada que levava até os quartos ao lado de Wendy e Charlie quando tudo ficou no escuro.

Natsu – Eu dou um jeito... – o mago improvisou uma tocha em sua mão, mas, iluminava parte da sala, mas em algum momento ele se cansaria.

Mirajane – Erza me ajude a localizar velas ou algo parecido. Laxus querido me ajude também. – disse após tirar o bolo recém pronto do forno.

Laxus – Tá bom... – bufou.

_______________

Em meio á chuva forte, um vulto preto bate intensamente na porta de vidro da sala, claro que ninguém esperava por uma visita naquela situação.

Gray – Quem é?

??? – É o Jellal, pelo amor de tudo é que sagrado abrem isso! – seu apelo foi atendido após Elfman, que estava próximo a porta, a abriu e fechou em segundos. – Obrigado! Muito obrigado!

Erza – Jellal!? O que faz aqui?

Jellal – Eu queria te ver e... Bem... A chuva foi mais rápida... – mesmo com a pouca luz que emanava do braço já cansado, de Natsu, era possível imaginar uma Erza totalmente corada e sem jeito.

Erza – B-Bem... Tom-Toma – e jogou uma tolha de mesa para ele se secar

Jellal – Obr-Obrigado, eu acho...

Mirajane – Achei! – gritou a albina com varias velas em mãos. – Vamos acendê-las e assim, daremos um descanso ao Natsu.

E assim foi feito, aos poucos, a cabana foi ficando mais clara. Lisanna e Evergreen acabaram dormindo no sofá maior, Natsu e Gray voltaram a sua pequena competição, Gajeel não aparecia na sala já havia um bom tempo, Levy podia sentir em seu colo Lily tremendo muito por causa dos trovoes e raios que explodiam do lado de fora. A cada cinco minutos Lucy encara Natsu e depois parava e assim foi até que ele percebeu, já que ele estava praticamente de frente para ela, encostado em uma espécie de balcão que separava a sala da cozinha.

Natsu – Está tudo bem Luce? – perguntou, ainda fazendo o joguinho.

Gray – Vou parar de jogar. – disse em um tom entediado. – Amanha terminamos isso ai. – E saiu, indo em direção as escadas e quando ficou ao lado de Lucy, deu uma risadinha e depois seguiu para o quarto dos rapazes. Lucy odiou a risadinha.

Lucy – Tonto. – murmurou. – Estou bem sim Natsu, só estou entediada.

Natsu – Quer brincar disso também? – e fez uma pequena bola de fogo.

Lucy – De jeito nenhum! Isso pode me machucar.

Natsu – Ah ta, foi mal... Ahn Lucy? – foi se aproximando, sentando ao lado dela. Wendy e Charlie também haviam ido dormir.

Lucy – Hm?

Natsu – É que... – antes mesmo de o mago terminar a frase, uma luz alaranjada surge de frente para eles.

Lucy – Loke?

Loke – Boa noite á todos! – saudou e depois, olhou com cara feia para o casal a sua frente. – Vejo que estão “ocupados”. – falou com desdém.

Lucy – Não estamos “ocupados” – retrucou.

Natsu – O que faz por aqui? – perguntou meio confuso.

Loke – Vim fazer algo que já deveria ter feito há muito tempo! Lucy! – puxou gentilmente a mão da maga estelar e segurou. – Eu preciso dizer isso, nem que seja na frente de todo mundo daqui... Que eu... Que eu... – os poucos que sobraram na sala observavam curioso com a declaração do Espírito Estelar.

Levy – Essa eu quero ver... – murmurou a jovem maga para si mesma. Era como os livros que lia. Seu estilo clichê favorito: triangulo amoroso.

Lucy – Loke...?

Loke – Eu te amo... É isso, eu realmente amo você. – assumiu, ainda a olhando atentamente. Natsu ficou em silencio. – Desde que você me salvou da punição desde a aquele vez eu... Eu... Eu não quero perder você como eu perdi a Karen...

Lucy não disse nada, apenas o encarou e depois encarou Natsu quieto e com uma expressao seria. Ela teve seus cinco minutos de surto e saiu correndo, empurrando Loke ou qualquer coisa que teria em sua frente. Foi em direção ao temporal e ignorou os apelos para ficar. Natsu e Loke correram atrás dela. Apenas os dois, os que ficaram acharam melhor que esta “busca” deveria ser afeita por eles. Elfman, Laxus e Jellal cogitaram em ajudar, mas foram impedidos por Mira.

Mira - Somente eles deverão resolver este assunto meninos. Lucy ficará bem. – todos assentiram.

_______________

Lucy corria sem olhar para onde ia, em meio á escuridão e chuva, ela acabou surtando com os sentimentos de Loke e os seus e os dos Natsu juntos. Ela tropeçara muitas vezes e quase não enxergava. Na ultima vez que tropeçou nos galhos da trilha que levava até o aos bangalôs do Hotel, ela viu um pequeno bangalô com as luzes ainda acessas. Seguiu em direção á luzes misteriosas, quando chegou à fachada do bangalô, bateu na porta desesperadamente.

Lucy – Por favor, me deixe entrar. – não deu nem dez segundos que bateu a porta se abriu, e para o alivio da maga, era alguém conhecida. – ò graças a Mavis, Carl!

Carl – Lucy entre, por favor... – a maga entrou no bangalô aconchegante, inteiramente feito de madeira mais clara. A sala também era acoplada a cozinha o que o tornava menor, afinal, é uma casa onde uma pessoa morava. As paredes tinham pinturas marítimas, como oceano, peixes exóticos e uma pintura muito bonita da margem da praia ao por do Sol. Carl trouxe-lhe uma toalha seca e algumas roupas. – Estas roupas eram da... Mizune... Eu acredito que sirvam em você.

Lucy – Obri-Obrigada. – agradeceu um pouco constrangida. – Você é muito gentil.

Carl – Obrigado. – corou um pouco ao ver o corpo molhado de Lucy. A roupa molhada estava marcando o corpo esbelto da loira que quase que imediatamente foi ao quarto se trocar.

Após alguns minutos depois, Lucy apareceu com um vestido todo azul-claro e com uma fita preta um pouco acima do quadril. O decote era desenhado em forma de “u”, não a deixando vulgar. Era um vestido modesto, porem muito bonito. Assim como Juvia, Mizune amava a cor azul.

Lucy – Obrigada Carl, nem sei como te agradecer.

Carl – Não se preocupe... Mas, me ajude a entender o que é que você está fazendo aqui numa hora dessas e nesta chuva... – encostou-se na pia da cozinha de frente para Lucy. A maga ficou ainda mais envergonhada ao lembrar o porquê de sua “fuga”.

Lucy – Bom, resumindo, eu entrei um colapso amoroso, digamos assim.

Carl – E...? – insistiu curioso.

Lucy – E que eu estou em meio á um triangulo amoroso! – quando respondeu nem a própria conseguiu acreditar no que disse.

Carl – Ah! Os triângulos amorosos são um tipo de problema bem peculiar. É interessante a capacidade do ser humano de amar duas pessoas, ou ser amada por duas pessoas. Você poderia me dizer quem são os “felizardos”?

Lucy – Natsu e Loke... – respondeu, mas, estava muito envergonhada.

Carl – Ambos são seus amigos... Ambos da mesma Guilda, Ambos te amam...

Lucy – É... E também... Pera... – começou a pensar no que Carl quis dizer com “ambos te amam”. – Co-Como assim? O-O Natsu... – ficou tão vermelha quanto os cabelos de Erza.

Carl – É evidente... Por favor, responda sinceramente as minhas perguntas e você mesmo vai perceber isso.

Lucy – Tá bom...

Carl – Ele te faz rir com coisas idiotas?

Lucy – Hm... Sim...

Carl – Ele sempre te convida a fazer missões com ele?

Lucy – Sim... Às vezes umas missões bem estranhas... – analisou.

Carl – Ok, só mais duas... Ele te deu algum tipo de apelido?

Lucy – Ele me chama de “Luce” às vezes...

Carl – Ele sempre fez de tudo para te proteger?

Lucy – S-Sim... – as voz falhou quando finalmente a ultima pergunta foi feita. Realmente, o Natsu amava Lucy.

Carl – Então, ele te ama. – respondeu alegremente.

Lucy – Mas... E a Lisanna...? É o amor de infância dele...

Carl – Disse bem... De infância. Lisanna pode ser para sempre o primeiro amor da vida dele, mas, o amor da vida dele é você Lucy. Deveria ser ele falar isso, mas já que você surtou e correu floresta a fora. Alguém deveria dizer isso. – era notável que a chuva já se acalmara um pouco, assim como o coração de uma maga confusa.

Lucy – Mas, enquanto ao Loke? Eu gosto muito dele também, ele sempre me protege, sempre quer o meu bem...

Carl – Só você poderá esclarecer isso agora. Acho que seria melhor você descansar um pouco... Venha, pode deitar na minha cama. – e a puxou gentilmente pelo pulso indicando o caminho.

Lucy – E você? Não vai dormir?

Carl – Durmo na sala, não tem problema... – respondeu apontando para o sofá feito de madeira com um forro da cor creme. – Bons sonhos Sra. Heartifilia.

Lucy – Obrigada Carl, você é realmente muito gentil, Mizune é uma mulher de sorte. – assim que entrou no quarto deitou-se na cama confortável, aparentemente do mesmo estilo da cama de casal onde Mira e Laxus dormem.

“Mizune era uma mulher de sorte”, pensou tristemente. Ele não contou o que realmente aconteceu naqueles dias. E talvez, não irá contar tão cedo para alguém.

_______________

O dia seguinte amanheceu belo. O céu estava claro, sem indícios que na noite passada havia caído uma tempestade. Lucy havia dormido a noite inteira, não teve sonhos ou pesadelo. Acordou um pouco confusa e seduzida pelo cheiro que vinha da cozinha. Carl preparava o café da manhã e estava acompanhado de duas visitas...

Lucy – Lo-Loke...? Na-Natsu?

Loke – Minha linda flor! Fiquei tão preocupado!

Natsu – Luce nunca mais faça isso! Por favor... O Carl nos avisou onde você estava...

Lucy – Quando você fez isso Carl?

Carl – Bom, assim que você adormeceu e consegui encontrá-los aqui por perto. Pedi para retornassem hoje cedo. Acho que na volta deverão conversar sobre aquilo. Certo? – e piscou para a loira. Loke e Natsu não gostaram muito desta “piscada” do rapaz.

Lucy – Certo... – respondeu um pouco mais confiante. – Vamos?

Natsu – Mas o cheiro desse ovo tá muito bom...

Carl – Podem ficar para tomar café, logo terei que ir ao Hotel ver como as coisas estão.

Lucy – Natsu vamos tomar café lá na cabana, primeiramente precisamos resolver... Alguns assuntos pendentes...

Loke – Por mim tudo bem...

Natsu – Ah... Tá bom... Vamos!

Lucy agradeceu á hospitalidade, e seguiu, juntamente com Loke e Natsu para a cabana em que estão hospedados. Ficaram em silencio grande parte do caminho. Natsu encaravam Loke algumas vezes e depois observava Lucy caminhar em silencio. Quando faltava pouco para chegar ao destino, Lucy parou. Respirou fundo e virou-se para ver Loke e Natsu ansiosos.

Lucy – Loke... Eu queria falar em particular com o Natsu... Podemos conversar depois? Eu mesmo te invocarei... – mesmo fazendo uma cara de desgosto, ele aceitou e retornou ao Mundo dos Espíritos. – Natsu, preciso ser direta neste assunto... – falou com ele, quase sendo impossível olhar diretamente nos olhos castanhos do rosado.

Natsu – O que foi? – perguntou, “inocentemente”.

Lucy – O que você sente por mim? Não como Nakama, algo há mais que isso...

Natsu – Bem... Eu... Ahn... Como posso dizer...? – ficou brincando com as pontas de seu cachecol, um pouco envergonhado. Mas, respirou fundo. E a olhou nos olhos.

Lucy – Simplesmente diga Natsu...

Natsu – Eu me apaixonei por você, Luce...

Continua...


Notas Finais


Eu peço desculpas pelos erros ou algo assim. Fiquei tanto tempo sem escrever que perdi o ~jeito~.

Por favor, nao deixem de comentar!

Kissus!


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