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História Especial Halloween - Undertale, A Chegada da Maldição - Desavenças e Descobertas


Escrita por: Um_Ku_de_Pessoa

Notas do Autor


Finalmente, 31 de Outubro, meu dia favorito.

Mais um capitulo, mais dias escrevendo e agora postando.

Bom, furos acontecem, mas presumo que desta vez eu coloque tudo em ordem.

Como sempre, Frisk/Chara são meninas.
Possivelmente nas outras AU´s eu diversifique os gêneros.

E, desculpe por ser um capitulo longo, percebi só quando publiquei.

Well, para quem lê meu hobby, bom aproveito.

Capítulo 4 - Desavenças e Descobertas


 

"É semelhante à Underfell, mas têm suas próprias paletas também, ou talvez seja só uma cor?" Realmente a humana não concluía uma opinião sobre o que via. As cores vermelhas destacavam sob um preto que levemente variava para cinza, "efeito degradê! Ou sombreado?" Bom, pelo menos ela tinha certeza que era exagero as paredes e os móveis seguirem variações de uma mesma cor... ou de várias cores? Vinho é uma cor ou variação? Aquilo é vermelho ou rosa ou ambos? Sabia que o alaranjado e o bege, provavelmente, eram variações de verme-, ros-, laranja! Não... ah, que se dane. Cansada de tentar entender a pintura confusa do cômodo, volta para si. Estava “presa”, entretanto, não literalmente. Suas mãos não encontravam capturada, sua boca não tinha fita isolante grossa e o local era maravilhoso para ficar apreciando. Olha só aquele lustre feito de Rubis, olha lá aquele balcão com objetos de gente rica, olha que legal, está sob uma poltrona super confortável que dormiria sem problemas, olha que bacana, uma mesinha preta de carvalho ao seu lado com xícara e um bule fumegando, olha ai então, bunitu. Olha esses raios... de luz? Espera, que luz? Não havia janelas, só tinha uma abertura – no qual concedeu que ela entrasse nesse espaço – e mesmo assim não mostrava resquício de iluminação ou qualquer informação do lado de fora. Era dia ou noite, afinal? Para piorar ou adicionar á situação bizarra, vultos a rodeavam como espíritos – ou Napstablooks de cor inversa – esperando algo ou imitando grades de uma jaula.

          Esperou horas e mais horas e ninguém veio ocupar o outro assento. Era uma poltrona também, porém mais macia e revestida de pelos felpudos que davam sensação de sentar em nuvens, ou na imaginação de Frisk era esse o sentimento. Suspirou para o alto e se acomodou. Ficou tempos experimentando o tédio. Deitou,virou de cabeça para baixo, fez careta para as sombras, tentou chutar eles, falhou, fez birra, sentou na outra poltrona, relaxou um bom tempo, pegou a xícara, fingiu ser uma nobre e após varias conversas com sua esquizofrenia, parou, voltou à realidade e se questionou “como cheguei ali? O que aconteceu antes?”. Tentou se lembrar do passado, porém com as sequelas que Chara deixou carinhosamente, ficou impossível recuperar todas as memórias anteriores. Respirou fundo e com cautela foi citando o que resgatou.

 " Eram cinco. Cinco seres apareceram atrás de Chara após eu gritar. Ela os ordenou... o que mesmo? Algo do tipo, peguem ela ou levem-na. Enfim, ela largou minha alma e se afastou. Devido o esforço, a dor ou alguma habilidade deles, eu parcialmente fechei os olhos. Na linha fina de cores marquei seu semblante. Serena e maléfica com o típico sorrisinho diabólico.

Sinceramente, se Asriel estivesse vivo, aquela batalha seria a introdução de tanta porrada que ele iria levar, porque eu conheço quando o capeta apossa de Chara e naquela hora o próprio estava no seu auge, pronto para alongar o sofrimento para a eternidade.

Quando perdi todos os sentidos, deve ter passado minutos ou horas ou dias, não sei - bom, dependo do prazo perdido mamãe já está investigando, pois me lembro de ouvir seus passos rápidos antes de eu cair dura que nem jaca - na verdade, não importa a duração, ela até agora não influenciou em nada. Desde que abri os olhos tudo está igual, como uma paisagem que se pode tocar e manipular. As sombras pouco se movem, nenhum som foi emitido, além da xícara quando eu a peguei para investigar o líquido dentro – e aviso, nunca beba coisas suspeitas. Se não sabe de onde vem ou o que é, fique longe, Frisk – e nenhuma alma veio me ver. Esperava que pelo menos Chara viesse, but nobody came.

Aliás, não sinto mais dores físicas, minha testa não sangra e... Finalmente! Alguém está vindo e... eu estou sentada em sua cadeira... putz"

 

– Espero que Chara não tenha sido rude contigo. – entra elegantemente com as mãos juntas e olhar orgulhoso - Não toleramos que nossas novas “crianças” sejam machucadas pelas veteranas. – mãos peludas com afiadas unhas se estendem para frente de Frisk. – Prazer, eu sou Toirvel, e sim, meu nome é como Toriel, porém um pouco “inclinado”.

 

Frisk em resposta ficou paralisada. Não por medo - na verdade 10% era medo - mas por vergonha. Estava sentada no lugar de outra pessoa, provavelmente a dona da casa, e esta a olhava agora, talvez furiosa? Não, o tom de voz situava estar relaxado, então tinha chances de voltar para sua cadeira sem muitos constrangimentos. Levantou devagar, virou o rosto ao oposto de Toirvel, correu para cadeira a frente, sentou e... desmanchou em rubor. Abaixou a cabeça deixando o cabelo tampar sua face vermelha.

– Pfff.– a cabra quase sorriu, mas conseguiu para-lo, em respeito à péssima tentativa. – Não precisava sair da poltrona, eu sentaria na outra sem problemas. – assenta no lugar agora vago. Olha para o chão. – Esqueceu a xícara e não bebeu nada, hum?

– E-eu achei sus-suspeito o conteúdo dela, por-portanto não bebi. – ainda estava embaraçada com tudo aquilo, então não levantou o olhar.

– Bom, - pega a xícara e bebe um gole naturalmente – é chá de camomila, deixamos aí caso estejam nervosos ou ansiosos, já que, como percebeu, eu demoro muito para vir recebê-los.

– Abaixa um pouco a voz – Não parece camomila para mim.

– Sério? Você tem um péssimo olfato então. – bebe mais um gole.

 – Co-como você ouviu?! – levanta a cabeça e leva um choque ao ver a formosura a sua frente.

Era como Toriel de Undertale. Pelos brancos, nariz afinado, seios fartos, mãos peludas, porém mais finas, orelhas de mesmo tamanho e a mesma curvatura dos olhos. Todavia ela tinha suas características próprias também. Quatro chifres, dois maiores e dois menores, unhas largas e afiadas, quatro dentes ao invés de dois a mostra, pés com os dedos sustentando o peso enquanto o calcanhar está elevado, uso de uma roupa mais ousada – um vestido preto com linhas vermelhas vinho, possivelmente de seda. As laterais são abertas, os quadris são valorizados e tem um decote em forma de V avolumando mais os peitos – olhos vermelhos vivos pigmentados com laranja e um colar de D cristalizado com pequenos chifres acima e mini asas de morcegos ao lado.

 

– Oras, tenho ouvido afiado. – responde orgulhosa de suas orelhas felpudas. – Mas indo direto ao que viemos fazer aqui... err... você está bem? Sua expressão travou. – desconfortada se curva e balança as mãos procurando respostas nos olhos da menina. Demorou, mas ela saiu do transe.

–  A-ah, desculpe, só estou surpresa que uma Toriel vista um pouco diferente das outras. Sabe, geralmente o estilo é bem semelhante à de UT. – olha para os lados corada – As únicas que eu vi distinta foi Lust Toriel e você.

– Obrigada? Bom, eu gosto desse estilo, – olha para si se esticando procurando falhas - e não é tão apelativo como a de Underlust. Ela veste praticamente maio de látex. – no silêncio do momento se reconforta na poltrona e junta às mãos sob a coxa – Agora voltando, vamos para o assunto sério.

– O-ok, eu ach- espera um minuto. – sua feição começa a ficar levemente irritada. Volta o olhar para a cabra. – Realmente, temos coisas a conversar, por exemplo, o que fizeram com Chara, por que eu fui raptada, que lugar é esse e aquele caos lá fora tem alguma coisa a ver com você?

– Muitas perguntas, mas bora lá, em ordem. Primeira pergunta. Chara agora é uma de nossas “crianças”, ou seja, ela está afiliada a nós, como mestres ou pais dela. Até que cheguem à fase adulta, ou seja, transformação completa, nós auxiliamos e cuidamos de vocês. A-

– Espera ai, – intromete Frisk – você está me dizendo que roubaram ela, colocaram como sua “filha” e nesse meio tempo a modificaram a aquele aberração lá!? – percebe a exaltação então respira e tranquiliza a voz – Só para saber mesmo. – estava segurando uma bomba. Não queria explodir porque mal entendidos acontecem.

– É, resumidamente isso. Vamos para segunda pergunta e... alguma reclamação antes? – ela espera uma resposta, porém a humana com cara de “vamos ver até onde vai dar” apenas joga suas costas na poltrona e imita as posições de mãos da cabra – Ok, estou vendo que hoje o dia é cheio. Enfim, você foi raptada para se transformar também, mas não se preocupe, estamos pegando todos os bosses de Undertale. Logo logo todos seus amigos vão se aliar a você mais cedo ou mais tarde. – minutos de silêncio - Posso continuar? – levanta uma das sobrancelhas esperando novamente uma resposta.

– Interessante. – fala ironicamente - Então, se entendi bem, todos serão raptados brutalmente por amigos ou parentes que após converterão “seus filhos” e por fim irão virar fúnebres monstros formando uma linda família de psicopata, certo? – levanta a sobrancelha também - Sinceramente, não gostei da ideia, mas quem sou eu aqui? Uma mera vítima inocente. Sua vez.

– Suspira – Exatamente, – olha bem fundo para a garota e faz uma cara sarcástica – e pois é, né? Na fila do pão, tu é a minha putinha que em breve terei o prazer de cuidar muito bem. – respira fortemente e sussurra “eu não sirvo para isso, vou mudar de trabalho”. Volta à voz para a humana – Terceira pergunta. Aqui dentro é minha mansão, lá fora é uma AU em que os monstros vivem na superfície e são mais evoluídos que Undertale, por exemplo.

– Tá se achando, mimosa?

– Sendo realista, pet. Última pergunta. Eu acho que nessa altura do campeonato tu já sabes a resposta, então só vou adicionar que o sentido de tudo isso é nobre e altruísta. 

– Wow – Frisk finalmente explode - estou ansiosa para saber como toda desgraça acontecendo nos Universos veio de legado nobre, será que RAPTOS DE MONSTROS, MORTES DE INOCENTES E BATALHAS ENTRE LAÇOS AFETIVOS É ALGO ALTRUÍSTA E NOBRE? Diga-me em detalhes, não quero interpretar errado. – diz dando um sorriso contraditório com os olhos, os quais perfuram a cabra.

– Você vai adorar, Frisk. – olha maleficamente para a humana - Prometo tirar lágrimas de seus olhos. – diz se levantando graciosamente - Irá aplaudir por dias, se não por anos e o melhor! Ficará de camarote vendo as preparações. – faz uma tosse forçada para limpar a garganta – Comecemos. O que acontece nesse exato momento é uma mudança multi-universal, em que nós, habitantes dessa AU, começamos quatro dias antes. Bom, nesse mundo os monstros reinam, pois vencemos a segunda batalha contra sua raça, sem ofensas. Pensando nisso, o cabeça do plano falou “e se ampliarmos a vitória em todas as AU´s? Além de nós, todos irão saborear a vitória e aproveitar daqueles que anos ou mesmo séculos os aprisionaram no subsolo. Dois coelhos em uma cajadada só”, assim, ele bolou um plano que todos aceitamos e é resumidamente pegar vocês, tirar dessa casca fraca e frágil e tornarem mais fortes. Após todas as AU´s serem transformadas começamos uma guerra em que 100% de vitória é garantida. Tendo a glória em mãos, iniciamos a parte dois, em que consiste escravizar todos os humanos para alimento e mão de obra. Eles irão construir as cidades e as ligações dos universos e fornecer sua magia como energia, já que é o único ser que pode fornecer grandes quantidades de saciedade com tão pouco. Claro, vocês, Frisks e Charas ou outro humano do subsolo, não farão parte da escravidão pois no dia serão lindos demônios. – olha apaixonada para o céu imaginando a cena. Após um tempo volta para a humana. - Bom, o resultado em longo prazo será união de todos os universos como um só se sustentando harmoniosamente. Fim. O que achou?

 – Honestamente, não tirou lágrimas, mas tirou algo que guardei por muito tempo no fundo da alma para nunca mais lembrar que ela existe, raiva e determinação para matar uma raça. – permanece alguns minutos encarando Toirvel que revida sem importância. Resolve se levantar e respira fundo – vou esclarecer umas coisas. Primeiro, vocês são doentes, ONDE NA VIDA ESCRAVIZAR UMA RAÇA É A SOLUÇÃO DO SUBSOLO? E OLHA SÓ, PARECE PROMISSOR TORNAR MONSTROS PACÍFICOS EM ABERRAÇÕES QUE IRÃO SE SACIAR PELA ETERNIDADE COM MAGIA HUMANA. SEGUNDO, JÁ PENSARAM QUE ANTES DOS HUMANOS TERIA DE HAVER UM SUSTENTO PARA OS PRIMEIROS “FILHOS”? E OLHA SÓ QUEM VIROU A OVELHA PARA O JANTAR DOS LOBOS, INOCENTES, MONSTROS QUE VIVIAM EM PAZ. – para e respira novamente – Agora me explica, a que preço tudo isso? Unificação de AU´s? Vitoria contra os humanos? A superfície?

– Se aproxima bem de Frisk e a encara – Escute bem, sacrifícios são necessários em guerras. Nem todos saem ganhando, porém a minoria dá a vida para o sucesso da maioria. E não sei por que é empática por seres que nem sentiram sua falta quando ficou no subsolo.  – se afasta e se vira para saída – Finalizando nossa conversa, as “aberrações” serão abençoadas com a eternidade, com a força e com o intelecto nunca oferecido antes, em troca do quê? Um pouco de magia de um humano. Isso é tão catastrófico assim?

– Sim e insano. Nunca na minha vida pensei que veria uma ideia que supera a loucura de Dust Sans, mas aqui estamos, vendo uma AU inteira agir como praga nas outras. Sinceramente, vocês foram criação de Ink mesmo? - dá alguns passos para frente e aponta para a cabra - Hora de te contradizer. Não ficarei no camarote, ficarei na linha de frente contra vocês. Considere isso uma ameaça. – diz mostrando o dedo do meio.  

– Suspira – Você acha que é a primeira “heroína” daqui? Vamos lá, faz quatro dias que executamos nossas funções. Já me vieram umas 10 crianças para conversar, e de todas, veio uma reação parecida. Raiva, exaltação, medo, negação e etc. Por conta de suas determinações, acham que podem nos impedir, que pode mudar tudo, que sua voz vale algo no momento. Sinto muito, querida, mas aqui não tem save, ou seja, por agora é só game over. – para na abertura, olha uma última vez para trás e ordena - Podem levá-la e preparem o cenário para as próximas. 

– Lindo discurso, pena que cheguei ao final. – a voz era animada e familiar - Trocaram socos ou só foi “Blah blah”? – pergunta Chara entrando com as mãos para trás no recinto – Você pegou leve agora ou foi que nem a última? Ui, me arrepio só de lembrar. – olha para frente – Olha só! Como está Frisk? Está tudo bem? Rosto vermelho, olhos furiosos, aconteceu alguma coisa aqui? – dá um sorriso satisfeita e olha para Toirvel – Parece que sim, ha – se aproxima bem da cabra e sussurra – Se olhe no espelho, está linda com cor de chamas no olho.

– Chara, vejo que está livre, vá atrás de D-Gaster. Desde que saíram nunca mais voltaram e estou de saco cheio hoje. – espera que Chara vá executar a ação, mas a mesma só a encara sorridente – A G O R A !

– HA HA, parece que está exaltada hoje, comigo foi mais suave. – caminha com a mão no queixo pensativa – O que deu errado aqui? Minha irmã foi muito má?

 

Chara olha para Frisk, dá um sorriso debochado e recebe outro de volta, porém forçado. Ri alegre e retribui a resposta com uma cena de coração. Sem retorno. Dá de ombros e foca ao redor.

 

– Como se fosse ontem... ou foi ontem? Bem memorável para esquecer meus últimos dias. - diz olhando Frisk, porém a mesma mira na parede – Sem graça.

 

Sem mais interesse em provocar, respira fundo, olha novamente a cabra. Essa esperava ela sair. Também não estava dando atenção, então a garota saiu da sala saltitando como se passeasse no campo. A sequestrada apenas ficou parada olhando o teatrinho de  Chara passar como todas suas travessuras. Inspira e expira devagar, acalma os músculos e os nervos que tencionavam ao máximo tempo antes. Aguarda pacientemente os vultos pegarem-na, o que foi feito segundo após. Começaram carregá-la sem muita pressão, já que a menina não hesitava ou se quer dava trabalho de puxar.

Antes Frisk pensara em tentar fugir, porém no mesmo instante foi realista, “quais as chances?” e desistiu da ideia. Agora não tinha saídas, nem alternativas, era seguir conforme o plano deles, mas no futuro tinha esperanças de uma brecha aparecer e com determinação ela confiara que teria uma. Toirvel percebe que os soldados começaram se mover então sai da abertura e retorna a caminhar para onde quer que fosse, porém para com a humana a chamando. Vira-se para trás e desconfiada entra no cômodo novamente.

– O que quer?

– Uma dúvida apenas. Nessa AU tem algum humano? Sem serem os escravizados, claro.

Sem responder, a cabra chega perto para observar bem o rosto da criança. A reação antes era bem comum, já que ninguém gostava do plano, todavia, nunca uma das crianças perguntou algo após serem carregadas e nem se perguntasse seria “tem um humano nessa AU?”. Por que do nada a menina está interessada em alguém daqui? Seria um truque para atrasar a transformação? Essa informação seria importante para ela? O que afinal uma simples pergunta pode esconder? Bom, Toirvel não conseguiu uma teoria sustentável, mas como desejo final do humano, aceitou respondê-la.

– Se você refere a ter uma Frisk nesse mundo, sim, temos – uma hipótese passou pela cabeça - aliás, foi ela que deu o sentido e fez o minucioso plano, ou seja, se você queria convencê-la de ir contra essa mudança com empatia, desiste.

– Só mais uma pergunta. - bufa irritada - Tem como isso piorar?

– Tem e muito, Frisk. – sem mais palavras Toirvel sai da sala e some contente.

 

 

– Ok, se-sem vi-violência, po-podemos a-apenas conversar. – diz Alphys dando passinhos para trás tremendo seu corpo compulsivamente.

– É, realmente tem essa opção – fala calmo enquanto aproxima alguns passos – mas não quero. É mais interessante quando lutamos por aquilo que desejamos, não é mesmo, meninos? – pergunta olhando para Sans e Blueberry respectivamente – E, vocês já devem saber o que desejamos. – foca olhar em Error Sans.

– Bom – cria uma linha de tinta e puxa Error para trás de si – terão que passar por mim antes, e, ela deu uma chance, mas se preferem apanhar, a escolha é de vocês. – finaliza girando seu pincel como uma lança.

– Adorável, criador de AU´s – dá pequenas palminhas – porém não se sinta excluído, todos da linha inimiga serão capturados, sem exceção, – aponta o dedo para o esqueleto – principalmente, você.

– Sans, mas o que aconteceu com você? – Toriel tenta se aproximar, mas não consegue, seu corpo não se move - Hey, Swap Papyrus, você acha que podemos converter isso? Talvez seja possível algo! – diz procurando esperanças no esqueleto.

– Eu... – estava olhando para Blueberry que o encarava como presa – não sei, Tori. Também tenho minhas crenças, porém nesse momento só podemos lutar para não sermos os próximos. – diz se levantando com dor na alma. Nunca achou que um dia viria a lutar com seu irmão. 

– Heh, adversários... – olha para Toriel e estende a mão – não precisa ser assim, você pode escolher por vontade própria também. – espera tranquilo a cabra vir segurar sua mão e se aliar.

Toriel olha para o menor com semblante dolorido. Recusa com a cabeça a oferta e prepara suas mãos para a magia que usaria na batalha. A tranquilidade se dispersa em Sans e uma cara severa se forma. Invoca quatro Gaster Blasters em volta.

– Você tentou, Sans, mas sendo sincero, sabíamos que eles não iriam por espontânea vontade. – diz D-Gaster dando tapinhas nos ombros do esqueleto.

– Assim dito, batalharemos para proteger Error e nossas vidas! – Asgore anuncia em alto e bom tom invocando seu tridente e rasgando as flores abaixo – Alphys e Core!Frisk, levem Error na Omega Timeline e não saiam de lá em hipótese nenhuma! Adiem a reunião por agora e não voltem aqui, entenderam? Agora vão! – finaliza focando seu olhar em Sans.

Ambas ficam intimidas com a mudança de aura do rei, porém tinham que cumprir a ordem, então rapidamente afirmam com a cabeça. Core! Frisk abre o portal atrás de Ink, corre, pega Error e olha de relance para seu parceiro de batalha. O mesmo responde apenas com um sorriso de “tudo bem” e volta olhar para frente. Com uma pressão no peito a menina continua correndo até pular no portal. Alphys já tinha entrado antes.

– Argh, vocês estão de palhaçada?! Faz três dias que estamos atrás dele e agora que achamos ele vai para Omega Timeline! – mostra cara de desprezo – Certo, quando terminamos aqui vocês irão pegá-los, Ink tem “a chave”, portanto será tranquilo invadir – sua face começa a se alegrar – ou deixamos para eles pegarem. Isso! - estala os dedos - Ink e Asgore serão os caçadores.

– Isso, se nós pegarmos eles primeiro, certo? – olha Blueberry duvidoso para o maior. Dá de ombros – bem, eu tenho certeza que o meu já está na linha, só basta pescá-lo. – estende a parte inferior da perna para trás para conseguir impulso.

– Bom, se divirtam, darei apenas uma mãozinha para vocês, – invoca duas mãos para cada esqueleto – e lembre-se, sem enrola, temos que acabar aqui antes do amanhecer.

 

Os dois afirmam com a cabeça e se preparam para avançar. Swap Papyrus imita a posição de Blueberry. Estava pensando em um plano e impulso era essencial para fazê-lo funcionar.  Asgore com seu tridente fica a frente dos outros três companheiros dirigindo o olhar para Sans. Trás ao seu redor chamas como um circulo de fogo que o protegia.

– Então – olha para trás e seus parceiros confirmam estarem prontos com a cabeça – que lutemos até o amanhecer! – inicia a batalha com fileiras de bolas de fogo em Sans.

 

 Tanto Blueberry quanto Swap Papyrus pulam. Frente a frente, blue faz um corte no ar, mas seu irmão teleporta para trás antes e revida com Gaster Blaster. O menor é protegido por um clone de sua foice criada pelas mãos de D-Gaster. Sans aparece em meio às cabras evitando as bolas direcionadas a ele.  Ataca com ossos horizontais e emergidos do chão. Asgore sem se mexer é protegido pelo próprio fogo e Toriel recua queimando os ossos do chão e do ar. Em contra-ataque os Dreemurrs combinam as chamas fechando a área ao redor do esqueleto. O mesmo teleporta e aparece encima de Asgore. Invoca um Gaster Blaster e as mãos de D-Gaster os multiplica. Some e retorna na frente do rei fazendo uma cruz de três ossos na direção do crânio impossibilitando fuga e tempo de reação do fogo.  Em resposta, a cabra manipula o fogo até a cabeça e fura o Gaster Blaster com o Tridente jogando-o junto às chamas no D-Gaster. O cientista sem muita importância destrói o ataque com as pontas dos dedos. Os clones não desaparecem e executam o ataque lançando um dano massivo no rei. Ele agacha de dor, mas levanta para lançar uma consecutiva chuva de meteoros em Sans. Este desvia de algumas, porém recebe uma boa parte.

    Ink manifesta atrás de D-Gaster desenhando fitas de tinta. Percebendo o ataque, o maior conjura mais duas mãos. Cada mão clona as fitas e posiciona contra as originais, neutralizando-as. Os pingos de tintas caem nas plantas perto do cientista, mas o mesmo não importa e avança duas mãos que criam Gaster Blaster de Sans. Ink teleporta antes de receber dano e aparece em frente ao inimigo. Com um sorrisinho levanta o pincel para cima. Os pingos de tinta respondem criando linhas até o teto. Pedaços da cobertura se tornam um mini portal em cada ponta das linhas, no qual avançam independentemente. O esqueleto desenha outros mini portais correspondentes aos anteriores trazendo as linhas de volta para esse universo. Por fim, as linhas “mães” criam transversalmente linhas “filhas” montando o plano de Ink, armadilha de aranha. Os fios resistentes como aço conseguem quebrar as pedras vermelhas no meio das duas mãos de D-Gaster, as desabilitando. Rapidamente, avançam rasgando flores e folhas de tamanha força. Sem opção de parar todas elas, ele teleporta para o lado de Ink.

 Respondendo a armadilha, as mãos clonam as linhas e formam portais na frente, atrás e nos lados do adversário, assim criando uma caixa mortal e infinita. Ink notando o conceito teleporta antes da primeira linha o ultrapassar. Desloca-se para as costas de Blueberry. Aproveitando sua distração com irmão, desenha uma lança pontiaguda e a joga na foice partindo a arma no meio, consequentemente, salvando Swap Papyrus de um corte profundo nas costelas. Teleporta e aparece na frente de Sans. O mesmo se surpreende, mas aceita o desafio. Arremessa um tsunami de ossos que conforme chega perto aumenta seu tamanho e faz o combo com “manipulação de alma”- em que ele pode mover o inimigo para onde quer-  puxando Ink para seu primeiro ataque. Em defesa, Ink risca o plantio com uma reta. Essa reta destrói a vegetação para os lados criando uma pequena abertura até em segundos formar um abismo que levara todos os ossos abaixo. Sans se assusta com a abertura, solta a alma e teleporta para perto de D-Gaster.

      Ink dá uma suspirada de animação, mas lembra de Toriel virando para trás preocupado. Estava fraca, apesar de não parecer muito ferida. Sua magia se esgotara bem rápido, pois se preocupava em machucar Sans, fazendo com que só defendesse de seus ataques. Todos os ossos e Gaster Blasters disparados eram impossíveis de desviar ou proteger com fogo, um ou outro acabava triscando ou acertando em cheio, logo, o HP abaixava gastando mais magia até a mesma não conseguir ficar em pé. A cabra olha para o esqueleto e agradece com um sorriso, porém não dura muito e sua face cai em dor e fraqueza. Sem mais forças, senta no chão e respira pesadamente. Não havia como ela batalhar mais.

Ink queria ir lá ver suas condições em detalhes, entretanto a batalha ainda acontecia. Não podia deixar dois lutando contra aqueles três, seria derrota na hora. Ele hesita, mas se decide. Volta para a batalha atrás de Asgore. O rei estava exausto. Apesar de Sans se focar em Toriel, ainda sim alguns ataques se direcionava a ele. Não era tão flexível como sua ex-esposa - portanto recebia altas doses de dano - mas fazia muito estrago em área e realmente foi de grande ajuda afastando ou acertando o menor quando este aproveitava oportunidade para dar mais ataques progressivos em sua parceira. Em sussurro, o criador de AU´s diz “último ataque, controle de grupo total, use o resto de magia para utilizá-lo. Deixe que eu e Swap Papyrus finalizássemos”. Em sinal de afirmação, Asgore ergue seu tridente e levanta até os altos um tsunami de brasas. Deixando um pedaço do cômodo na parte de cima livre, os três inimigos se teleportam para lá e são recebidos com infinitos ossos quebrados vindo dos dois esqueletos.

Conseguem desviar ou se proteger de alguns, mas as mãos de D-Gaster não tinha a mesma sorte e eram danificadas por milhares de ossos onde suas pedras quebravam como vidro. Caem as quatro auxiliares, permanecendo ativa apenas duas que clonavam o ataque revidando alguns ossos. Sans e Blueberry também começam a imitar o mesmo ataque, assim virando um campo lotado de ossos se quebrando ou atingindo o inimigo ou ficando perdido dentro das folhagens. Nesse meio tempo Asgore usou o restinho de magia, adicionado ao auxílio de Toriel, para criar uma muralha flama, reduzindo quase todos os ossos em pó. Após longos minutos os ataques cessaram. Swap Papyrus estava sem magia e os inimigos pareciam estar também. A muralha em segundos foi desfeita e Asgore agachou no chão mantendo-se erguido com auxilio do tridente. Ink olhou para trás e Toriel parecia melhor, seu semblante estava mais vivido do que antes. Apesar de extremamente cansados, ainda permaneciam confiantes em uma segunda rodada. 

– Infelizmente nosso tempo acabou, meninos. – fala com um tom levemente irritado – Logo virá o amanhecer e lutar sem magia é suicídio, então – abre três portais atrás e foca em seus adversários – até o anoitecer, sortudos – dá ênfase na palavra com deboche.

– Não diria que isso é sorte, Sr. Inutil. Diria mais habilidades melhores que a sua, se assim pode entender. – responde Ink aproximando com olhar de superioridade.

– Ho, você acha que pode ganhar desse cara? – Blueberry chega mais perto apontando incrédulo para o cientista – Você teve sorte dele o estar subestimando, pois não sabe nem a ponta do que ele pode fazer.

– Heh, deixe Blueberry, mais tarde nosso amiguinho intrometido pode conhecer um dos pesadelos daquela AU. – diz Sans se virando para ir embora – Aliás, bem covarde sair entrando em outras batalhas abandonando a tua por conta do medo.

– Nyeh, deveria falar isso para seu chefe também, Sans  - Swap Papyrus se teleporta ao lado de Ink – digo, quem começou a colocar mãos onde não devia foi ele.

– Parem com isso, crianças – olha para os dois com repreensão – e – foca olhar de relance para Swap Papyrus - não tenho culpa serem tão fracos a ponto de falarem que minhas mãos ajudaram em algo que Blueberry e Sans fizeram sozinhos. Papyrus, escute bem, seu irmão é melhor que você agora, aceita que dói menos. – finaliza com um sorriso malicioso.

– OI? Repete, seu merdinha! – Ink começa ferver o resto de magia que tinha no corpo – Você com seus nojentos clones, praticamente fudeu com toda batalha. Eles estavam em desvantagem de ataque, porque em todo minuto suas malditas mãos copiavam um fucking Gaster Blaster em três, uma foice de dois metros em três e ossos em 50 ou mais. Não se trata deles serem mais forte, se trata de você ser algo estupidamente retardado “auxiliando” em batalha solo. – olha para Sans incrivelmente vermelho de tanta magia fervente – E tu, vai se fuder! Eu fiz o mínimo para deixar isso aqui justo, eu dei suporte, não tripliquei ataques, sendo dois imunes de qualquer defesa ou contra- ataque.

– Chora menos, criador. – se vira totalmente para o esqueleto irritado – Em uma guerra não existe regras, por que diabos aqui teria alguma? Realmente foi idiotice de Sans reclamar de seu “suporte”, que sinceramente é duvidoso, mas ficar putinho por conta de “desvantagem”  ou de “clones” é mais estupido ainda. Só pare, sua vergonha me doí de ver. – olha frio para Ink que queimava a cada minuto sua magia de tanta raiva.

– Bom – bate uma palma e cria duas bolinhas com as mãos. Sua vermelhidão se dispersa – se não existem regras, não irei reclamar mais e admito, equívoco meu reclamar dessas coisas banais. Mas, sr.inutil, lembre-se – vai se aproximando mais dos três inimigos - chore menos quando suas palavras irem contra você, como agora. – joga as bolinhas no ar e no momento certo dá um peteleco em cada uma.

 

   Ninguém sabia o motivo daquilo que o esqueleto fez e disse por ultimo, mas se espantaram quando as bolinhas foram impulsionadas. Em segundos batiam nas paredes como loucas e seguiam uma velocidade absurda, quase impossível de enxergar e saber onde estavam. Agiram assim algum tempo até acharem seu alvo e o atravessarem com total força. Sons de vidro quebrando e pedaços de uma pedra vermelha viva caindo nas flores vieram à tona pegando a atenção de todos. Eram os últimos braços de D-Gaster, que agora desabilitados, jaziam nas folhas queimando como papel no fogo. As bolinhas quietas evaporavam ao som de um longo GETTTTTTT DUNKEEEEEED OOOOOONNNN vindo animadíssimo de Ink. Ambos Sans e Blueberry ficaram sem reação, Swap Papyrus após o choque riu tão alto que ecoou tanto na sala do trono como nos corredores atrás, Toriel deu uma risada ingênua e tampou a boca, Asgore apenas ficou estupefato com a situação e o dono das mãos sem dizer um A apenas olhou macabramente para o criador com psicopatia e ódio. Após uns bons minutos proferiu em tom baixo, mas audível “vai ter volta e eu farei você gritar esse Get Dunked On no seu cu, seu pedacinho de merda. “ e batendo os pés entrou no portal. Ambos os esqueletos não falaram nada, na verdade não deu tempo, quando os primeiros raios de luz surgiram na sala, saíram correndo para dentro do portal.

(?????)

 –  Bom, não achei que viria aqui mais cedo do que o esperado, mas erros acontecem e como sempre, eu tenho que arrumá-los.

Passos pequenos percorrem calmamente pelo corredor. Não queria apressar sua passagem pelo local, pois estava apreciando cada pedaço que a paisagem oferecia, sendo alguns dignos de sua pausa e exploração com os olhos. Enquanto dava valor ao cenário, assobiava uma canção famíliar. Talvez o piano de Waterfall possa reproduzi-lo com maestria. Demorou, mas as primeiras portas apareceram. Depois de alimentar da beleza do inicio, iria experimentar a curiosidade que cada cômodo lhe ofereceria. Abriu o primeiro, interessante, mas não tinha o que procurava. Segundo, fantasticamente incrível, porém também não tinha nada importante para sua busca. Terceiro, nada, Quarto, nada, Quinto e por ai adiante. Chegando à decima primeira porta, teve esperanças de pelo menos existirem vestígios do que tanto rastreava. Abriu meio caminho da porta, ligou as luzes, espiou por dentro e ficou encantado. Era uma obra abstrata de sangue, podridão e experimentos. Ácidos exalavam em combinação com o sangue já seco. Um cheiro extasiante para o ser, que logo saiu impedindo um futuro vício. Suspirou decepcionado e fechou a porta. Era sublime o que tinha atrás daquela porta e honestamente gostaria de ficar lá fuçando de tudo, mas veio a trabalho e nada naquela sala era relevante no momento.

Voltou a andar no corredor que não mais lhe encantava. Estava triste por não achar o que procurava e por ter que se afastar da única porta que ofereceu uma tentação tão boa. Passou vários quadradinhos no chão até chegar perto de uma curva. Sem mais esperanças continuou a estrada até ouvir um resmungo. Sua animação logo levantou as expectativas e como uma criança indo aos braços da mãe, abriu um sorriso e foi saltitando até onde a voz ecoava.

    Fell Alphys resmunga mais uma vez, os dados estavam fora de ordem de data. Caminha até a outra mesa, mas para no caminho. Passos rapidamente avançam para a sala e não assemelhavam a sons de ninguém que conhecia. Não era Fell Undyne, pois o eco dos movimentos eram pesados. Não era Fell Sans, pois ele falava antes de chegar à sala o que queria. Bom, quem quer que fosse não teria sua atenção. Está ocupadíssima e sem assistente, dobrando seu trabalho para terminar em um dia. “Que merda de vida você quis, ein Alphys? Poderia ser da guarda real, pelo menos, a maioria do dia ficaria vagabundando”.

  O desconhecido para na abertura da grande sala de dados. Muito feliz espera ser notado ou pelo menos xingado pela pior cientista dos universos. 

 – HUNF, MA QUE PORRA, NÃO SE TEM MAIS PRIVACIDADE?! JÁ É O TERCEIRO INFELIZ QUE ENTRA AQUI E – primeiro olha de relance, porém ao desconhecer totalmente o estranho se vira completamente para ele – Quem diabos é você?! E não me venha com nova assistente ou qualquer desculpinha para estar aqui, eu sei bem as pessoas envolvidas nas pesquisas e uma criança obviamente não está participando. Então, informe a AU e se tem permissão de que animal para entrar aqui.

– Bom, seus protocolos são bem feitos. Pensei que se mentisse ser sua nova auxiliar teria uma mudança de tratamento, porém parece que está preparada para esse tipo de coisa. Maravilhoso, pois gostaria de passar para o jeito difícil mesmo. – invoca uma faca, entretanto diferente das outras, esta havia uma cor vermelha viva em todo o objeto e aparentemente não era sólida, correspondia semelhança à neblina – Encurtando nosso tempo, me passe todos os dados das pesquisas e arquivos relacionados, além é claro, das novidades, e eu sei, aqui não é a fonte, todavia ainda têm bastantes informações, já que é o banco caso algum problema ocorra no principal, porque “no laboratório da Fell ninguém irá entrar e mexer, ui ui” – faz ceninha de medo.

 – Olha seriamente para o estrangeiro e pisca bem devagar confirmando que viu e ouviu aquilo mesmo – Eu vou fingir que nem escutei o resto. E por que você acha, na sua cabecinha infantil, que eu te daria dados extremamente preciosos e codificados? Por causa da faca? Veja bem, homicídios em Underfell são mais comuns quanto imagina e reuniões de AU´s são tão calorosas que não basta sair com desaforo de lá, tem que sair com pelo menos uma lança, um corte profundo ou com metade do HP perdido, então guarda o brinquedinho ai que eu não irei brincar com você, – sem mais interesse no anônimo se volta a mesa e ao trabalho – Na verdade, dê ele para meu cachorro e corra o mais rápido que puder – assobia finíssimo ardendo os ouvidos do estranho.

 

Um Amalgamate aparece. Uma mistura indefinida e duas vezes maior que os de UT. Há várias aberturas de bocas e olhos de diversos tamanhos. Possui dez patas o locomovendo velozmente para dentro da sala e cinco caudas diferentes. Quimera, era seu nome escrito na etiqueta em um dos pés. Ao entrar, foca na dona que não dá “bola”até perceber o desconhecido do outro lado. Se alegra imensamente. Começa a pular, balançar fortemente os cinco rabos e aproximar e recuar do ser o chamando para brincar.

 – Quanto maior a determinação, melhor, pois meu “cachorro” se alimenta de suas almas determinadas. Fornece felicidade para ele por vários meses, apesar de o mais próximo de almas que ele comeu foram os amalgamates recém-formados. E não se engane, parece que agora ele só quer brincar, mas exatamente assim ele agiu com seus “amiguinhos” antes de cada boca rasgar pedaço por pedaço deles. – dá uma risada ingenuamente feliz – Sinceramente ele é um amor quando quer ser.

– Inspira fundo com uma felicidade enorme estampada no rosto – nunca achei que fosse tão divertido invadir um local. Olha só o meu primeiro desafio após anos! Tenho grandes expectativas na fonte. Seus guardas devem ser mais fortes, mais dinâmicos, melhores! Bom – joga a faca para o alto e a mesma se cristaliza, multiplica e aumenta de tamanho e largura transformando em enormes adagas que agem independente da força física – finalizamos nosso papo por aqui e como agradecimento irei preparar um prato, farofa de lagarto com restos misteriosos de uma experiência fracassada, a não ser que você queira correr, mas não recomendo, irá espalhar muitas partes de vocês no local e terei dó de quem for limpar. – olha para Quimera – Hey, coisinha linda, vem pegar toda a determinação que titia enfiará na tua garganta.

 

Continua....


Notas Finais


Bom, mais um capitulo finalizado. Feliz Halloween em 2020.

E desculpem para quem lê isso aqui, mas aqui entre nós, por que tu lê isso aqui? É só uma tradição anual de um completo estranho, nem é tão interessante assim.

Piu.


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