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História Espírito de Sereia - Experiência estranha


Escrita por: SirenLin

Notas do Autor


Esta é uma história que me cativa muito e alguns fatos aconteceram comigo, me apaixonei por cada personagem e espero que gostem.

Capítulo 1 - Experiência estranha


Fanfic / Fanfiction Espírito de Sereia - Experiência estranha

 Estava eu em meu quarto quando minha mãe bate na porta e adentra a mesma.

-Filha, se arrume porque vamos na casa de sua tia na praia e seu primo Josh vai junto.

-Tudo bem mamãe - Digo e me levanto da cama para procurar algo pra vestir. Opto por uma calça jeans escura, uma regata lilás e, como estava frio, um casaco de lã rosê, calço minha sapatilha branca, penteio meus cabelos, passo perfume, pego meu celular, meu fone e caminho até o carro me sentando no banco de trás colocando o cinto e logo em seguida os fones, seleciono músicas de rap e fico olhando a paisagem durante todo o trajeto.

Ao chegar na minha tia, desço do carro e a cumprimento com um grande abraço. A casa dela é linda, branca com janelas em bege, enorme, com vista para o mar. Então eu chamei meu primo e fomos para a praia em si, tirei minha sapatilha e senti cada grão de areia contra a minha pele, respirei fundo e a brisa do mar me envolveu por completo, o som das ondas me chamava e eu pedi para que Josh tirasse uma foto minha, entreguei-lhe meu celular e ele tirou a foto, mas continuei andando em direção ao oceano, ele percebeu que havia algo errado e começou a me chamar e eu só escutava o som das ondas, é como se uma corda invisível estivesse amarrada em minha cintura e estivesse me puxando para a água. Ele correu até mim me chamando e nada, quando eu já estava com a água na altura dos peitos ele largou meu celular é foi correndo até a água e me puxou antes que uma onda me engoli-se.

-O que aconteceu Eadlyn, por Deus, o que deu em você? - diz ele ofegante se deitando ao meu lado na areia.

-Mas como... - paro no meio da minha resposta ao perceber que estávamos molhados - maldição - disse chocada.

-O que foi Ead? - perguntou ele preocupado.

-Não sei, só escutei o mar me chamando, é como se eu estivesse presa com uma corda invisível na cintura e o mar estivesse me puxando por essa corda.

-Estranho, nunca te vi assim, mas... - ele deu uma longa pausa - como vamos explicar nossas roupas molhadas para sua mãe?

-Não sei, vamos dizero que fomos molhar os pés e uma onda nos molhou por completo.

-Sabe que ela não acreditaria - Diz ele agora se sentando na areia.

-Verdade - eu é que sei, Dona Sophi não era fácil de se convencer - pensaremos em algo ou ... podemos ficar aqui até nossas roupas secarem um pouco, ainda nem são 14:00.

-Verdade - Diz ele agora encarando a vasta imensidão do oceano.

-Sabe de uma coisa Josh? Você sabe que amo sereias e...

-Não prima, você não é sereia.

-Posso ao menos terminar de falar? - o encaro com um ar de reprovação.

-Pode - diz ele desviando o olhar para o mar e depois pra mim, como se estivesse me analizando.

-Eu pesquisei e li que antigamente, as pessoas que passavam por isso tinham mesmo alma de sereia, mas que isso não quer dizer que elas cheguem a ter magia, cauda ou algo do tipo, elas só se sentem integradas ao mundo marinho e a tudo relacionado a isso, como se elas tivessem duas vidas, e isso só se pronuncia aos 15 ou 16 anos e eu tenho que idade? 

-16 - diz ele pensativo, como se analisasse cada palavra minha.

-Isso mesmo, eu acho que é isso, pois mesmo a mamãe querendo que eu gostasse de outras princesas da Disney ou outros assuntos eu sempre me voltei para a vida marinha e tudo relacionado a isso.

-Faz sentido - diz ele me encarando - mas, o que pretende fazer? Não pode vir sozinha pra praia.

-Isso é verdade, não posso arriscar.

-O que acha de eu vir com você até poder controlar isso?

-Perfeito, mas não é pra falar pra ninguém, fica só entre nós. Promete?

-Prometo.

-De dedinho? - pergunto sorrindo, o encarando e estendendo meu dedo mindinho, lembrando de quando éramos crianças.

-De dedinho - diz ele segurando meu dedo com o mindinho dele.

-Fechado, promessa é promessa hein.

-Tudo bem, mas agora vamos? - diz ele olhando o mar.

Olho para o oceano sorrindo e vendo o pôr do sol.

-Vamos.

Ele me ajuda a levantar e eu tiro a areia da minha roupa e da dele.

Voltamos para a casa de nossa tia e ficamos no jardim.




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