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História Esse é o meu Legado - HIATUS - De volta


Escrita por: Flusster

Notas do Autor


Boa leitura <3
Ah, leiam as notas finais, tenho uma dúvida que vocês podem me ajudar.
Beijosss

Capítulo 29 - De volta


Pegamos a estrada antes do almoço, não paramos pra descansar em nenhum hotel. Sabíamos que era preciso chegar o mais rápido possível a Lebanon. Fui revezando a direção com Dean que estava cansado e cochilou ao meu lado a metade do caminho. Não paramos sequer pra comer. Pegamos um drive-thru lá pelas bandas do Mississipi.

Viemos calados quase o caminho inteiro, por algum motivo o clima estava tenso entre nós. Talvez por que nos recusávamos a acreditar que a viagem acabou mais cedo do que imaginávamos e que não teríamos mais muito tempo pra aproveitar a sós. Eu não queria pensar nisso, me negava a pensar nisso. Não iria deixar as coisas entre nós esfriarem. Eu tentava puxar assunto com o Dean e suas respostas eram monossilábicas, até que eu desisti. Sentia ele se afastando cada vez mais de mim, se fechando e eu não entendia o porquê. Tinha medo de ele ter se arrependido e desistido de nós.

Quando chegamos ao Bunker, todos estavam lá, inclusive Sam e Bobby, que estranhou o motivo de eu não estar em casa quando eles chegarem. Dei uma desculpa de que fui atrás de um caso, e Dean foi comigo. Não queria contar nada ao meu pai ainda. Tinha medo de sua reação e que por causa disso, Dean desistisse de nós... isso é se ele já não tiver desistido.

O clima entre nós estava me sufocando, não é possível que ele fosse me afastar depois do dia maravilhoso que tivemos, depois de eu ter me entregado pra ele por inteira.

Tentei não pensar muito nisso e focar no que o Castiel tentava nos explicar.

Estávamos todos reunidos na sala principal do Bunker, sentados à mesa. Dean estava sentado ao meu extremo oposto com um terceiro copo de whisky apoiado na mesa, sempre evitando me olhar; Sam e Bobby do meu lado e Castiel estava em pé, andando de um lado a outro enquanto nos explicava.

– Bom, consegui traduzir boa parte dos diários de Oscar William, e vocês não vão acreditar onde ele escondeu o diário – pausa – num cofre em um banco na Suíça.

Dean soltou uma gargalhada alta, forçada, assustadora – você quer dizer que esse velho maluco escondeu um artefato de milhões de anos de existência num simples cofre? – ele parecia estar meio fora de si.

– Sim, Dean, é que estou dizendo. – o anjo confirmou.

Dean balançou a cabeça e deu uma gargalhada irônica, mal podendo acreditar no que estava ouvindo.

– Na verdade... – Sam começou – a ideia é tão idiota que chega a ser genial. – ele concluiu.

– Me ilumine, Sammy – Dean falou, sua voz era puro ácido. Mas o que porra ele tinha?

– Acontece, Dean, que ninguém, eu repito: NINGUÉM, pensaria que um artefato tão poderoso e antigo poderia estar guardado no lugar mais óbvio do mundo: um cofre. Sim, por que pelo o que eu sei, todas as outras placas existentes foram desenterradas de algum lugar longínquo e esquecido. Oscar não era tão inteligente a toa. – Sam concluiu.

E eu parei pra pensar nisso. A ideia era tão óbvia e pouco inteligente que se tornava a opção ideal.

Dean estava prestes a responder, quando eu o interrompi – e o que sabemos sobre o cofre? Temos informações dele? – eu perguntei, olhando pra o Anjo.

– Hum... eu sei a localização do banco e do cofre e mais algumas informações importantes – Castiel parou e respirou fundo – porém não sei a senha. Na verdade, ele não deixou a senha, mas deixou alguns tipos de sinais espalhado pelos três diários.

Me levantei num salto – tudo bem, o que estamos esperando? – perguntei.

– Opa, opa, opa... o que você tá fazendo? – Dean que antes me ignorava agora me fuzilava com os olhos – você vai ficar. Estará mais protegida aqui.

– O que? Não, eu vou. Eu vou e ninguém vai me impedir. – eu bati a mão na mesa, desafiando-o. – eu já disse que ninguém vai me deixar de fora de mais nada.

Bobby que antes estava calado se pronunciou: – Soph, você vai ficar. Por bem ou por mal.

– Mas que porra! – eu explodi. E comecei a falar alto – vocês sempre querem me deixar de fora de tudo, mas acredite: eu não quero estar de fora. E é de mim que estamos falando, da minha vida, das minhas escolhas. Então se eu digo que vou, eu vou, porra! – esbravejei e saí pisando duro. Entrei no meu quarto e bati a porta com força. Eu odiava ser desafiada, odiava que duvidassem da minha capacidade, odiava que me quisessem fora ainda que fosse pra me proteger. Mas eu não vou ficar de fora, não vou.

Escutei duas batidas na porta e a mesma foi aberta, Dean entrou sem fazer cerimônias e ficou me encarando.

– o que você quer, Dean? – cruzei os braços e fiquei olhando pra ele.

– Vim convencer você a ficar. É perigoso lá fora. – ele admitiu.

– Se eu bem me lembro, passamos alguns dias fora daqui e não me recordo de estar em perigo – eu falei, sarcástica.

– Agora é diferente – ele passou as mãos pelo cabelo, frustrado.

– Realmente, está muito diferente... você me ignorou a viagem inteira, agora não aguenta ficar perto de mim e tá me afastando. Agora que eu já entrei na sua listinha de transa, eu não tenho mais serventia, não é mesmo?! – eu falei, desabafando tudo o que sentia.

– O quê? – ele me olhava, confuso. – Você acha que é só isso pra mim? Depois de tudo o que eu te falei? Depois de me abrir pra você?

– Se é que se abriu de verdade né... depois que teve o que queria, não pensou duas vezes em se fechar – eu falei, sem nem pensar.

Vi mágoa em seus olhos – é isso que você pensa de mim? Que eu seria capaz de iludir você somente pra transar?

– Não sei, me diga você! – pedi, raivosa.

Vi seus olhos passar de mágoa para tristeza, e por fim, decepção – Pra mim tá óbvio que você não acreditou em nenhuma palavra do que eu disse... o que me faz me arrepender amargamente de ter me aberto pra você. Mas garanto – ele apontou o dedo na minha direção – que eu nunca mais vou me abrir pra ninguém, muito menos pra você!  – e saiu, batendo a porta atrás de si.

Eu fiquei paralisada, absorvendo tudo aquilo. Repassei a discussão na minha cabeça umas quinhentas vezes. Como eu fui burra, eu não devia ter falado aquilo pra ele. Que droga... eu sabia o quanto era difícil pra ele se abrir com alguém, até com o Sammy era complicado. E eu consegui estragar tudo.

Burra, burra, burra, burra, burra, burra!

Eu precisava me desculpar com ele, dizer que falei sem pensar, na hora da raiva; que o afastamento dele estava me enlouquecendo. Precisava recuperá-lo junto com a sua confiança. 

 

CONTINUA...


Notas Finais


Gente, queria pedir uma opinião de vocês. Por favor, comentem, sério mesmo.
Eu estava pensando em fazer uma one-shot meio hot com os Winchester, o que vocês acham?
Por favor, respondam, sério mesmo. Vai me ajudar bastante.
Beijos, vocês são demais <3


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