1. Spirit Fanfics >
  2. Essence >
  3. Por favor, me escuta!

História Essence - Por favor, me escuta!


Escrita por: VickyRefach

Notas do Autor


Hey amores como estão?
O CAPITULO "CONFIANÇA EM PRIMEIRO LUGAR" É O MESMO QUE ESSE, O SPIRIT BUGOU E AI APARECE DOIS.
Ah eu não estou muito satisfeita com esse capítulo, mas depois de tentar reescreve-lo pela 3 vez resolvi postar... Isso.
Me perdoem okay?

Capítulo 34 - Por favor, me escuta!


Fanfic / Fanfiction Essence - Por favor, me escuta!


"A precipitação tudo destrói, porque é cega e nada prevê."
Regina tirou os sapatos se permitindo, pela primeira vez naquela semana, relaxar. Não eram mais que 8:00am de um sábado e todos os astros pareciam conspirar a seu favor. O dia estava lindo, a grama mais verde que nunca e ali, descalça, os problemas e as agitações eram inexistentes.
Dizem por aí que a natureza capita toda a energia que emana do corpo humano, suga toda a eletricidade que domina nossos corpos e a transmite para terra, te deixando mais leve. A morena não sabia se aquilo era verdade, mas nada se comparava a leveza que sentia ao se permitir passar alguns minutos ali... descalça. 
-Querida? -Seus olhos foram se abrindo aos poucos e ela sorriu brevemente para a mãe. -O café já está sendo servido, você vem? -Ela concordou seguindo a mais velha. -O que tanto pensava? Parecia longe... perdida. - suspirou. 
-Na verdade não pensada em nada. -Sorriu procurando os olhos da mais velha. -Eu gosto da paz que esse lugar me transmite. E depois de uma semana cheia tudo que preciso é de um pouco dessa paz, dessa tranquilidade. -Cora sorriu e a abraçou, e assim ambas seguiram em direção ao jardim onde o café estava sendo servido. 
-É impressionante como esse lugar consegue ficar cada vez mais bonito. -Henry, Robin e David conversavam animadamente quando as mulheres chegaram. -Sabe Robin, Regina, vivia correndo por aqui como um moleque levado. Subia em árvores, montava nos cavalos e aparecia com um machucado novo todo santo dia. -Robin a fitou sorrindo e a viu negar com a cabeça em pura descrença. Em que momento ela havia se tornando um assunto naquela roda?  
-Uma moleca levada, Madame Mayor? -Ela sorriu com a língua entre os dentes sentindo as bochechas ganharem uma coloração avermelhada. -Eu não conhecia esse seu lado danado -sussurrou em seu ouvido. A morena revirou os olhos colando brevemente seus corpos. 
-Conhece, conhece muito bem Locksley.
Entre sorrisos e provocações passaram-se os minutos. E a enorme mesa logo fora ocupada por toda família Mills e afins. 
-Esse é sem dúvidas o melhor dos meus presentes. -A mesa logo ficou em silêncio e Henry continuou. -Muito obrigado por estarem aqui,  dando a esse velho um pouco do tempo de vocês. –Cora agarrou uma das mãos do marido, sorrindo verdadeiramente para ele. Ela, mais que todos, sabia o quão importante era para Henry ter todos ali. 
-Nós não poderíamos estar em qualquer outro lugar. -Os olhos do senhor caíram sobre a primogênita. -Cada um aqui sabe o quanto o senhor presa pela família e por nossa união. Não te daríamos menos que isso no seu aniversário. -Ele sorriu para Mary, sentido verdade em cada palavra que ela dizia. 
-Eu amo vocês. -afirmou. Mesmo que não fosse necessário, nunca fora,  mas  Henry sempre prestou a força das palavras e ele as repetiria quantas vezes pudesse. Queria que todos ali não duvidassem nunca do amor que sentia. 
–Alguém mais virá para o almoço? -perguntou Cora, minutos depois. 
-Creio que Camila e Emy venham para cá. -Respondeu Robin. 
-Ela não tem aula essa semana? 
-Está havendo algum tipo de recesso e ela ama a Regina mais do que a mim... -a morena riu com o comentário do loiro mas seguiu em silêncio. -Então passará uma semana conosco... Leve o Henry e o Neal um dia desses lá em casa. Vamos fazer uma tarde com as crianças. –A animação era até mesmo contagiante em sua voz.
-E enlouquecer a prefeita? -comentou a loira rindo enquanto Regina revirava os olhos. 
O café chegou ao fim dá mesma forma que havia começado, regado de boas energias. 
David, Robin e Killian seguiram para o estábulo. E o patriarca foi impedido de fazer o mesmo pela caçula. 
Emma e Ruby haviam estendido uma enorme toalha perto dá piscina e ali brincavam com o pequeno Henry e Benjamin. 
Já Zelena e Cora preparavam os últimos detalhes do almoço que seria dali a poucas horas. 
-O que tem de tão importante para me mostrar querida? -Regina segurava forte a mão do mais velho e não lhe dizia nenhuma palavra. -Estou ficando curioso...
-É essa a intenção. 
O suspense seguiu escada a cima e com uma das mãos sobre os olhos do pai, a morena, abriu a enorme porta dá biblioteca. Havia tido um grande dilema sobre onde esconder a surpresa e nenhum lugar lhe pareceu mais adequado que aquele. Todas as vezes que a família vinha ao Haras, Henry, passava horas ali lhe contando histórias. Ambos chegavam dormir naquelas poltronas ouvindo sermões no dia seguinte de Cora. Era engraçado pensar em como o tempo havia passado rápido. Em como as coisas haviam mudado. Ela continuava a ser a linda menininha do papai. Ele seu eterno herói... Mesmo que os 12 já tivessem passado a muitos anos, e que os contos de fadas já não possuíssem os mesmo encantos. 
-Prometa que ficará de olhos fechados. -Ainda contrariado e um pouco c desconfiado concordou seguindo de olhos fechados.
Alguns passos para dentro foram dado e ela sentia uma onda de excitação dominar seu corpo. 
-O que está aprontando Regina?
 -Alguns anos atrás o senhor pediu um dos meus rabiscos, lembra? -Ele confirmou ainda sem entender, já faziam anos desde aquele episódio. A verdade era que já havia até desistido de ter para si um dos inúmeros desenhos da filha. -Bom eu andei trabalhando em algo um pouco maior e espero que goste. -Seus dedos saíram do rosto do pai e aos poucos os olhos foram se abrindo. -Feliz aniversário Daddy. 
Os olhos castanhos, como os dá filha, foram se enchendo de lágrimas. Passo a passo ele seguia em direção ao enorme quadro no centro dá sala. 
Ele conhecia muito bem aquele mar de delicadeza que ela possuía. Sabia a artista incrível que Regina era. Virá seus primeiros rabiscos ganharem forma, mas nada se comparava aquilo. Era de tirar o fôlego. A delicadeza, a realidade.  Como poderia descrever algo assim? 
-O que achou? 
Seus lábios se abriram algumas vezes mas era difícil colocar tudo aquilo em palavras.
-Isso.. é..uau – A fala era confusa e ela parecia mais confusa ainda, a animação ia dando lugar a incerteza e. Afinal nunca havia feito algo tão grandioso assim. -Princesa é maravilhoso. Não consigo falar o quão incrível esse quadro é -A morena sorriu como nunca, enquanto os olhos do pai passeavam maravilhados por cada traço. -Muito obrigado querida. -Seus braços se fecharam ao redor de Regina   e assim permaneceram por minutos incontáveis. -Lá embaixo eu disse que meu maior presente era ter todos vocês comigo nesse dia. -Henry se afastou um pouco fitando os olhos castanhos tão parecidos com os seus. – Mas a verdade é que meu maior presente é ver o quão bem os últimos anos lhe fizeram. O quão cheia de vida você está. É te ter de volta depois uma longa jornada onde você só se permitia estar só...
-Dad... 
-Eu sempre acreditei demais em você, nessa sua força, inteligência, sensibilidade. A incrível capacidade de ser várias mulheres em uma só... É muito bom rever tudo isso de volta em você. -Seus dedos afogaram os cabelos negros e os olhos castanhos se  fecharam brevemente. -Muito obrigado pelo quadro, pela delicadeza, e por me presentear com mais um dos seus inúmeros talentos. 
-Fico muito feliz que tenha gostado. -A porta dá biblioteca bateu e ambos se assustaram fitando a mesma. 
-Desculpa atrapalhar o momento. -Ironizou Zelena. -Mas a Camila chegou e está te esperando Regina. -A morena sorriu beijando brevemente o pai e descendo logo em seguida. -De nada Siis. 
-Venha cá meu bem. -Zelena o olhou e sorriu ao seguir em sua direção. -Veja só o que Regina me deu. – Os olhos azuis caíram sobre o quadro e a mulher se sentiu maravilhada. 
-Nossa! É maravilhoso. -Ele concordou com a cabeça. – Regina e sua eterna mania de ser perfeita em tudo que faz. -revirou os olhos sorrindo. -Vamos descer? Já, já Dona Cora sobe aqui para lhe buscar. -Desta vez foram os olhos dele que reviraram e Zelena riu se agarrando aos braços do pai. 
 ☘☘☘
Aos poucos os acentos na mesa iam sendo ocupados, assim como naquela manhã. O clima permanecia leve, e as conversas aleatórias fluíam soltas. 
-Então Regina deu um quadro para o papai de presente... -A ruiva soltou no ar e logo todos fitavam a morena. -Eu vivo implorando por meros rabiscos e nem isso ganho. -Regina riu revirando os olhos.  O papo sobre o maravilhoso presente da prefeita  seguiu a dentro e a curiosidade se instalou entre os convidados. 
-É um grande exagero todos esses elogios. É só uma foto minha e do Dad andando a cavalo. -O garfo encontrou com seus lábios assim que as últimas palavras foramditass e ninguém mais ousou voltar ao assunto.
-Então... Vamos andar de cavalo mais tarde? -Perguntou David.
-Sim! Fazem anos desde a última vez que montei em um cavalo. -comentou Mary. 
-Todos vão? Podemos fazer um piquenique no final do passeio. 
-Acho uma ótima ideia, Cora, o dia está maravilhoso e faz tempo que não aproveitamos... -A ruiva sorriu para o marido. 
A hora pareceu voar depois do almoço. Os preparativos para o passeio em cima dá hora agitou todos ali presentes e a animação invadiam suas veias. 
Não porque nunca haviam andando de cavalo antes, ou porque aquele era um novo lugar... 
Não havia um motivo real para a animação que os invadia. Só era bom estar ali. Estarem todos ali, juntos. Dividirem esse momento e o tornar eterno. 
-Você me parece mais calada que o normal. -os batimentos cardíacos de Regina aceleraram e a morena riu parando ao seu lado. 
-Que susto Camila! -A mulher envolveu seus braços entorno da outra. -Vocês já vão? 
-Como assim vocês? Você não vai conosco? -Regina respirou fundo. -Não me venha com desculpas. 
-Não é uma desculpa, Cam. Um dos funcionários precisa falar comigo e como eu não constumo mais vir para cá, essa parece ser uma oportunidade. -Camila revirou os olhos soltando a amiga. -Eu sei que quase nunca nos vemos, mas eu preciso resolver essa situação. -Os olhos castanhos se fitaram e Regina desviou o olhar. 
-Eu te conheço há mais de 2 anos. -A prefeita suspirou. -E algo me diz que não é só isso. 
-O que mais seria? 
-Estou tentando descobrir. -Ambos riram e Regina a empurrou brevemente. -Você é a minha melhor amiga, somos quase a mesma pessoa... Uma simples conversa não te deixaria assim tão pensativa e calada. 
-Eu odeio que você me conheça tanto. -Seu olhar voltou a se perder. -É o Daniel...
-Seu ex-marido? – confirmou com a cabeça. 
-Ele quer conversar comigo, me ligou três vezes na última semana. – Seus dedos tocaram suas têmporas. 
–E o Robin? 
–O que tem eu? – Regina sentiu suas pernas falharem com o susto e Camila arregalou os olhos sentindo o coração palpitar. 
-Puta merda Robin! Que susto. – O loiro gargalhou alto abraçando Regina pela cintura. 
–E então, o que tem eu? 
–Estávamos falando sobre como vocês vem lidando com os horários dá Regina que parecem cada vez mais apertados. – Desconversou sorrindo para a amiga, que mesmo em silêncio agradeceu. 
–Eu tento só não pensar nisso. – Confessou. – E bom, dias como esse compensam toda agenda lotada que ela possuí. 
–Despois dessa resposta até eu casava com você. -Regina gargalhou. 
-Eu não tenho aquilo que você gosta. -Camila ficou vermelha e a prefeita  gargalhou mais alto. 
-É não tem... -Respondeu-lhe mostrando a língua e garrando  o outro braço do loiro em seguida, e assim voltaram os três para a entrada da casa. 
-Achei que teria que ir buscar o triozinho. -Ironizou Zelena. 
-Mas Robin já não tinha ido atrás das duas? – Perguntou Killian e a ruiva negou com a cabeça saindo. 
–Ela está com ciúmes. Não de muita importância a tais atitudes. 
-Ciúmes do que Camila? -Regina o fitou incrédula enquanto Camila ria. 
–Nada que mereça seu tempo... -O moreno deu de ombros se afastando das duas indo de encontro ao filho e a Benjamin. 
-Todos prontos? 
O relógio marcava um pouco mais de 15:00 hrs quando tudo foi pronto para o passeio. Henry e Cora iam na frente com Benjamin que estava mais do que animado para aquele passeio. Logo atrás Robin, Killian e David traziam Neal e Henry e as cestas preparadas para o piquenique. Zelena, Ruby, Emma e Mary por fim andavam calmamente em direção aos estábulos. 
-Regina vou perde-los de vista! Por que está me segurando aqui? -O silêncio predominou por mais alguns instantes até Regina soltar os braços dá morena. 
-Eu só precisava de um espaço de tempo. -Camila revirou os olhos. -Quando chegar até eles diga que um funcionário veio me procurar e que eu encontro vocês em breve... 
–Porque eu sinto como se isso fosse errado para caral...
-Shiiiu! Confia em mim e faz o que eu te pedi. É importante. -Camila respirou fundo e começou a andar em direção ao grupo que já estava longe. 
O vento brincava com seus cabelos e o vestido dançava por teu corpo. Ela respirou fundo antes de entrar na casa e seguir em direção ao escritório. 
Seu corpo se chocou contra a cadeira e a morena fechou os olhos massageando as têmporas. Ela se quer sabia o porquê de ter aceitado tal conversa e isso a consumia ainda mais. 
Os raios de sol invadiam o ambiente e os mais atrevidos tocavam sua pele. Seus olhos a traíra e automáticamente fitou o lado de fora, onde deveria estar, vendo de longe a pequena movimentação nos estábulos. 
Três toques na porta a tirou de seu pequeno devaneio. 
-Regina? -Ela respirou fundo antes de se virar. 
-Daniel. – O loiro permanecia parado na porta – Entre eu estava te esperando. – A porta foi fechado e com um meio sorriso no rosto, Daniel, seguiu em direção a cadeira em frente a imponente mesa central. 
Fora naquele mesmo local que haviam conversado pela última vez, já faziam anos. Mas estarem na presença um do outro ainda machucava. Ele sempre a via de longe, seus cabelos estavam na altura dos outros e os olhos carregavam um brilho que ele não via á muito tempo. Ela estava mais leve. Cheia de vida. Regina. Completamente ela ali. 
–E então?... 
☘☘☘
A passos largos Camila se aproximava do grupo tentando ser o mais discreta possível. Era obvio que a questionariam mais cedo ou mais tarde pela ausência de Regina e a morena odiava cada vez mais a amiga por coloca-la em tal situação. E só esperava que o questionamento viesse o mais tarde possível. 
-Mom! Mom! Olha só o tio Robin disse que pode me ensinar montar no cavalo, isso não é incrível? -A morena concordou aérea, forçando um sorriso. -Você vai montar também? 
-Mais tarde querida, mais tarde.  -Emy se afastou e ela se encostou na árvore mais próxima que havia encontrado. Se fazer presente não era uma boa opção. 
-Onde ela está? -Seu coração acelerou com o susto e com a pergunta e alguns xingamentos passaram por sua mente ao notar quem era. 
–Não está escolhendo um cavalo com os outros? -Zelena revirou os olhos encostando a morena na árvore. -Uou você tem pegada, é uma pena ser casada. 
-Olha aqui projeto de amig
–Camila. Meu nome é Camila. 
–Pouco me importa. -Seus braços voltaram a se fechar sobre a mais nova. -Onde ela está? Eu vi vocês de segredinho hoje mais cedo, o que está acontecendo? 
–Porque não pergunta a sua irmãzinha? 
-Olha aqui Cami...
–Olha aqui você Zelena. – suas mãos se fecharam sobre as dá ruiva se livrando do aperto que ela a envolvia. –Regina está vindo e isso é tudo. -Dois passos largos foram dados para frente e a morena esbarrou em quem menos queria. 
-Hey Cam, onde está Regina?  
Merda! Merda! Merda! 
A palavra gritava em sua mente enquanto fitava Robin. 
-É Camila, onde está minha irmã? -Ela definitivamente mataria Regina quando tivesse a chance e Zelena por tabela. 
-Vindo. 
-Vindo? 
-Ela precisou ficar resolvendo algo na casa eu não sei bem, algo com um funcionário. –Não era uma mentira, nem uma verdade. Mas o necessário no momento. 
A ruiva saiu dali batendo o pé, e  Robin apenas sorriu seguindo a cunhada. Sem questionamentos, perguntas ou dúvidas. Aquilo havia sido fácil demais. E deveria ser difícil? Afinal o que havia de errado nessa história? 
“nada...” pensou.
-Nada... – suspirou. 
☘☘☘
Seus pés se chocavam com a grama e a rápida corrida, de onde estava até a casa principal, o havia deixado sem fôlego. Já eram quase 15:45 e a morena não havia dado as caras no passeio. Ele até que tentou se distrair, mas aquele era um dos poucos momentos que conseguiam passar juntos, e não era justo que ela se prendesse em um escritório resolvendo mais e mais burocrácias do que já fazia no dia a dia. 
A porta dá frente bateu e ele seguiu lentamente até o andar superior. Seus dedos se fecharam sobre a maçaneta. 
-Regina?! 
☘ Minutos antes ☘
-E então?
-Bom primeiramente espero que me perdoe por atrapalhar seu fim de semana e o passeio com a família. É aniversário do seu pai, não é? –Regina concordou brevemente sem entender aonde aquela conversa iria dar. –Eu vim aqui pedir a minha demissão. -Seu rosto se franziu brevemente em total desentendimento, e ele sabia o porquê. –E eu sei que não é você que trata disso mas...
–Mas? 
–Mas eu precisava te olhar uma última vez Regina. –confessou cansado, visivelmente exausto da briga interna que lutava consigo mesmo. -Te ver e ter certeza que você é você. Te ver de perto uma última vez e me desculpar por toda a merda que eu fiz com a gente. Te ver e poder me perder uma última vez nos seus olhos...
-Daniel... 
–Não, não se preocupe isso não é a tentativa de uma volta ou nada parecido. –Seus olhos se perderam nos traços dela e ele respirou fundo. –Eu me caso semana que vem e vou para Boston. 
–Isso é ótimo...
–É sim. Mas não o suficiente. -divagou. 
-É o perdão que você quer? – Ambos sabiam a resposta mas ela não deu tempo para que a mesma pudesse ser dita. –Então vai em paz, a minha vida está bem demais para que eu me preocupe com mágoas e me prenda a cicatrizes. Mas se você precisa tanto disso, acredite está perdoado. 
–É mais do que perdão, Regina. –Um longo suspiro escapou de seus lábios. –Eu soube de longe sobre a sua evolução nos últimos dois anos. Ouvi pelos cantos sobre o quão cheia de vida você estava. Escutei maravilhas sobre o seu governo, inúmeros elogios sobre o homem que vive te aplaudindo e o mesmo ao qual você dedica todos os seus discursos... – Ela sorriu brevemente mas o deixou continuar. – E então eu me lembro o quão fraco fui e como poderia, hoje, ser esse homem. 
Um breve silêncio os envolveu. Era engraçado pensar naquela possibilidade... E parando naquele momento para refletir. Sorriu, não ele não poderia. Não conseguiria. E não seria metade do que ela precisava e do que tinha. 
Era preciso mais que amor para encarar o inverno impiedoso em que ela encontrava, e ao qual poderia voltar. 
–Não, Daniel, não poderia. Eu demorei muito para entender que algumas coisas acontecem porquê tem que acontecer. –Seus olhos se fecharam e ela suspirou antes de continuar. –Eu quis tanto que você tivesse ficado, que tivesse lutado por mim... Quando na verdade eu deveria ter lutado por mim mesma. –Mais uma vez se via perdida em meio aquela dor já esquecida. Não importava o tempo que passasse, algo ou alguém sempre a fazia se perder em quem era. Eles só não sabiam o quanto isso a machucava. –Eu mandei tanto Robin embora, enquanto ele gritava para ficar. – O gosto amargo do arrependimento ia invadindo sua boca. – A gente sempre corre atrás daquilo que nos faz mal, daquilo que não podemos ter...
–Regina... –Suas mãos alçaram as dele que estavam encima dá mesa. 
–Você se tornou uma obsessão. Uma doença que me matou junto com o lúpus durante 780 dias. Eu não queria me livrar da dor, das memórias, do seu cheiro ou do seu abandono... – A fala havia atravessado sua boca sem um pedido prévio de permissão. Era a primeira vez que confessava aquilo em voz alta, pra última pessoa que imaginou o fazer. O sabor ainda era amargo, mas não doia o tanto que ela achou que iria.
-E ele é sua cura? –Seu rosto se iluminou e o amargo foi desaparecendo como se nunca estivesse estado ali. 
–Ele é. Ele, as manias, o cheiro, o beijo, o toque... Ele é tudo. E sabe eu não o teria se tivesse continuado com você. Talvez estivéssemos bem, talvez continuássemos casados, mas com toda a certeza muito mais desgastados do que a 4 anos atrás. –Ele sorriu para ela ao ver verdade em cada palavra dita, não era como se o tentasse machucar era  mais uma das verdades que guardava dentro de si. – Fico feliz que tenha vindo falar comigo, sabe não espero que me convide para o seu casamento – sorriu singela. – Mas... acho que podemos partir de outro ponto e recomeçar nossa história sem rancor, sem mágoas. O que passou, passou... 
–Eu ainda amo você. – Ela sorriu se levantando e o puxando para fazer o mesmo. –Vai me dar um último abraço? 
–Você fez parte da minha vida, Daniel. E por mais filho da puta que  tenha sido, hoje, eu não consigo te odiar. 
-Eu fico feliz com isso, muito feliz. –Seus braços se fecharam em torno do corpo do homem enquanto ele a envolvia em seus braços, os dedos se perdiam nos cabelos dela e o cheiro ainda era o mesmo. 
Deus como havia deixado aquela mulher? 
–Regina?! 
Seu corpo todo se arrepiou ao ouvir aquela voz e automaticamente se afastou de Daniel. Os olhos azuis pareciam perdidos e confusos diante da cena que sua mulher e o ex protagonizavam. 
-Robin... -sussurrou. 
Ele não sabia o que dizer ou o que fazer, lhe parecia surreal demais ver Regina abraçada aquele cara como velhos amigos. 
-Desculpa eu não queria atrapalhar a sua... Reunião? É.. 
–Nos já acabamos -interrompeu Daniel. –Até Regina.  
Segundos depois a porta bateu e ela seguiu em direção a Robin que permanecia na mesma posição de quando atravessará a porta.
-Robin, ouça isso não é... 
–Não! Eu não quero uma explicação, eu não quero ouvir nada. 
-Por favor... – O desespero ia lhe tomando, suas pernas não respondiam aos seus comandos e ela sabia cada vez menos o que fazer. 
–Por favor? Por favor digo eu! Você faz uma reunião com seu ex-marido e não me fala nada, eu encontro vocês abraçados e você vem me pedir por favor?! Não deveria ter se preocupado em me contar algumas horas atrás?– O loiro voltou a seguir em direção a porta socando a mesma. Ele não era do tipo ciumento e não gostava de protagonizar tais cenas, mas o gosto amargo invadia sua boca e era impossível se controlar. 
–Eu fiquei com medo da sua reação, eu não queria mais uma cena de briga entre você e o Daniel... Eu... Eu só não pensei Robin. –Ele nada disse, qualquer palavra a mais tornaria aquela discussão pior do que já estava. O loiro só não entendia que palavras a menos também tornavam tudo pior do que já estava. 
A porta bateu  e ela fechou os olhos sentindo o corpo pesar. 
Não era como se sentisse que havia feito algo de errado naquela reunião, sabia que não. Sabia que Robin confiava nela o suficiente, e por fim entendia a razão de seu choque e consequentemente de sua reação. Mas ainda assim acreditava merecer a chance de se explicar. Apenas cinco minutos a mais naquela sala resolveria qualquer briga que eles viessem a ter horas mais tarde. 
A tarde caiu e com ela a temperatura dá cidade mudou bruscamente. Todos já haviam voltado do passeio e Regina ainda não havia saído do escritório. Era audível a movimentação pela casa, mas sua mente estava pesada de mais para interagir naquele momento. 
Minutos mais tarde a porta do escritório foi aberta e ela suspirou subindo o olhar. 
–Boa noite Cam, Siis. –Ambas as mulheres fitavam Regina ainda em silêncio. –Já vamos embora? Droga eu nem arrumei as minhas coisas... –Ela se levantou apressada, sentiu a cabeça doer mas ignorou e seguiu em direção a porta onde as mulheres estavam. 
–Já arrumamos tudo, não se preocupe. 
–E o meu filho? –Pela primeira vez em horas havia parado para pensar na criança e no quanto ele devia ter precisado dela durando o dia. 
–Está entretido com Henry e Neal, não se preocupe ele nem notou sua ausência. –Um longo suspirou escapou de seus lábios, um meio sorriso foi dado e assim seguiu para fora do escritório. 
–Pera aí, você não vai nos contar o que aconteceu? Por que o Robin foi embora? Ou por qual razão  ficou a tarde inteira trancada nesse escritório? –A ruiva falava sem parar enquanto Camila apenas entrelaçava suas mãos com as da morena. 
–Ele me viu abraçada com o Daniel e foi embora sem me deixar explicar o que de fato aconteceu. –As palavras saiam no automático, como se já tivesse pensado na resposta a muito tempo. 
–Eu disse que você deveria ter contado para ele. 
–Você esteve com o Daniel? –A pergunta em tom de descrença foi respondida com um leve balançar de cabeça sem se dar ao trabalho de olha-las. –Porque ela sabe disso e eu não? –A resposta não veio, Regina continuava a caminhar em direção as pessoas, cansada de todo aquele dia e daquela situação. – Regina! 
–Por favor Zelena não me venha com crises de ciúmes hoje. Hoje não. 
As coisas já se encontravam nos carros e aos poucos as pessoas iam se despedindo. As crianças dormiam após aquele longo dia. Regina se mantinha afastada e se despedia brevemente de cada um. 
–O Benj está dormindo, quer que eu o coloque no carro querida? 
–Por favor, nós já vamos também. –Cora sorriu e seguiu com a criança em seus braços. 
–Longo dia... –Comentou Camila se apoiando na morena. 
–Longo dia.  
 ☘☘☘
Era engraçada e tempestuosa  a forma como as coisas aconteciam. Como de um instante para o outro todo o castelinho de areia se desmoronava. Um passo em falso e tudo era colocado a prova. 
Seu corpo se encontrava a horas naquela posição. Os poucos raios de sol começavam a iluminar a cidade e logo seria hora de trabalhar. O final de semana havia passado rápido. A conversa tão espera com Robin não veio. Camila e Emy haviam partido no dia anterior, ambas acharam melhor assim. Emy não entenderia o clima pesado entre o tio e a tia. Zelena não respondia a suas ligações. Benjamin havia ficado com febre a noite inteira... E ela se sentia drasticamente cansada. 
Quando uma peça cai, todas as outras caem junto. Tudo sempre acontece de uma vez só. 
O copo de café esfriava em suas mãos e as soluções pareciam ir junto com a fumaça desfazendo-se no ar. 
–Mom? –Ela virou-se em direção ao menino sorrindo para ele. 
–Bom dia príncipe. –Suas mãos logo tocaram lhe a testa checando a temperatura que parecia, ainda, elevada. –Acho que alguém não irá para escola hoje... –Benj sentou em seu colo e ela o beijou demoradamente apertando-o em seus braços. 
–Mom, lete! 
–Hm.. vamos descer e ver o que temos para comer. –Assim a morena se levantou e o pequeno envolveu-se em seu colo entrelaçando-se o máximo possível a mãe. –Benj não pode tirar o termômetro do braço. 
A fala não era levada muito a sério e ela já se encontrava sem paciência para terminar aquele começo de dia. Benj já havia sujado a terceira blusa que usava, o termômetro não parava quieto em seu braço e as horas pareciam voar. 
-Alô, mãe? – o pedido de socorro veio antes que pudesse raciocinar. Até pensou em ligar para Robin mas ela conhecia sua rotina e aquele com certeza seria um longo dia no café. 
Cora atravessou a porta 20 minutos após a ligação. Benj já se encontrava alimentado, mas permanecia entrelaçado ao corpo dá mulher que desistiu de se arrumar. 
–O que o pequeno tem? – involuntariamente sorriu ao ver a figura materna parada na porta. 
–Acho que ele pegou muita friagem no nosso passeio e está com febre. –A mais velha estendeu os braços para o menino, que mesmo contrariado, Soltou-se da mãe. –Você não está atrasada para a tal reunião? –seus olhos caíram sobre o relógio no criado mudo. 
–Céus estou atrasadíssima.
Não se passava muito das 10:00am quando Regina chegou a prefeitura. Sua cabeça pesava, seu corpo doía e aquele ainda era o começo do dia. 
–Bom dia Regina. 
–Bom dia Anna, eles já chegaram? –A secretaria confirmou e a prefeita seguiu direito para sala de reunião. 
Era clara sua falta de atenção e interesse naquela reunião. Sua mente a traíra de cinco em cinco minutos a lembrando que a poucos minutos dali seu filho estava doente e era lá que deveria estar. 
Aquele blablabla durou mais do que ela imaginou e quando suas forças se esgotaram  deu a reunião por encerrada, não havia condições de continuar nem mais um minuto ali. Seus pertences foram jogados dentro da bolsa e apressadamente saiu do escritório. 
-Anna? Eu não volto mais hoje e talvez nem a amanhã, por favor desmarca tudo pra mim e só me liga se esse lugar estiver em chamas. -A loira riu concordando com a cabeça e quando deu por sí a chefe já havia partido. 
O caminho de volta a mansão parecia mais longo do que realmente era. Sua cabeça doía de preocupação, seu corpo da noite mal dormida. Um conjunto de coisas que a fazia ter certeza que aquela não seria sua semana. 
A chave girou no trinco e enfim seus pés se chocaram com o chão de casa. O lugar estava em silêncio e ela imaginou que Benj estaria dormindo. Não eram muito mais que 14:30hrs. AS coisas foram deixadas pela bancada da cozinha. O sapato ficou na entrada e assim, em silencio, seguiu  a procura de Benj. 
-Mãe? -Sua voz ecoou pelos cômodos mas a resposta não veio. Estranho, pensou. O som da televisão ganhou sua atenção e silenciosamente seguiu para o cômodo seguinte. 
Altos e baixos envolviam sua vida desde sempre. Aquele irritante jogo do destino onde era lançada para lá e para cá a todo instante. Ela se sentia exatamente assim naquele instante. 
Os sapatos e o casaco de Robin se encontravam na entrada do cômodo. Alguns brinquedos de Benj espalhados pelo tapete e ambos dormindo no sofá central na mais plena paz. 
Suspirou. 
Aos poucos ela se aproximou, seus dedos tocaram os cabelos castanhos e a temperatura havia diminuído. O gesto não passou despercebido pelo homem que brevemente abriu os olhos  fitando-a. 
-Olá Robin. 
-Oi Regina... -Seus olhos se fitaram por longos segundos até ela desviar voltando a olhar o menino. 
-Como ele está? 
-A febre baixou e ele almoçou bem e estava brincando até agora. -A informação relaxou seus músculos e sentiu seu corpo mais leve. 
-Ele não costuma ficar doente eu fiquei muito preocupada. 
-Imagino. -Se rendendo ao cansaço a morena sentou-se no sofá que eles estavam e passou a fita-lo. -Cora me ligou falando da febre e como tudo está aparentemente calmo pelo café eu vim correndo. -Ela sorriu ainda o encarando. -Vai continuar me olhando sem falar nada?
-O que você quer que eu diga? 
-O que você quer dizer? -Ela suspirou e desceu as mãos de Benj até tocar-lhe o rosto. 
-Vai me escutar até o fim? Ou vamos começar uma nova discussão onde você vai embora no meio achando que essa é a melhor das soluções?  -Ele se remexe-o desconfortável e se levantou. 
-Vamos colocar o Benjamin na cama e despois resolvemos nossa situação. -Ela concordou. 
Mentiras, omissões...  Onde uma começa e a outra termina? Tudo vai virando uma bola de neve, e mesmo algo simples toma proporções inimagináveis. Não é sobre a pessoa que você conversa ou o que conversa. É sobre confiança. Sobre participar das decisões e da vida do outro.  E aceitar, mesmo que não concorde, com as escolhas.  
-Regina? -Seus olhos se abriram e ela lhe ofereceu um breve sorriso. 
-Me desculpa... -Começou incerta. Seus olhos se encontraram e o silencio foi o único ao dar o próximo passo. 
-Não, não há o que ser desculpado. –Afirmou.  –Eu só queria que você confiasse em mim o suficiente e tivesse nos poupado daquela situação.
-E confio, Deus Robin me ouça... Não é e nem nunca vai ser questão de confiança, ou de querer estar sozinha com o Daniel. -Revirou os olhos. -Eu sei que você não o suporta, e eu sei que deveria não o suportar também mas eu não consigo. E só estava tentando evitar um atrito, desnecessário, entre vocês. – Suas mãos suavam e o rosto dele nunca lhe pareceu tão indecifrável. Aquilo era como uma tortura. 
Robin pareceu despertar do transe em que havia se colocado e respirou fundo antes de verbalizar o que se passava em sua mente desde aquele dia. 
-Eu vou te perguntar uma coisa e eu espero que você seja muito sincera comido. -Seus olhos se encontraram e ele sabia que ela não mentiria. –Você sente algo, por menor que seja, pelo Daniel? 
-O que? Claro que não. 
E então tudo pareceu clarear na sua mente. Eles nunca mais haviam entrado naquele assunto. Daniel desapareceu das conversas, das cicatrizes. Se tornou uma memória inexiste durante o tempo em que estiveram juntos. E não porque lembrar dele doía, ou qualquer menção ao seu nome traria sentimentos adormecidos de volta... Só não fazia sentido traze-lo para sua vida. Justamente por não sentir mais nada. 
Sem que perdesse o raciocínio, Regina saiu da posição em que estava e se sentou no colo do loiro sem o deixar reagir. 
–Eu amo você. Só você. Nem por um segundo duvide disso. Daniel faz parte do meu passado. Construiu, ou melhor, destruiu a mulher pela qual você se apaixonou. –Seu rosto foi aos poucos se aproximando do dele até que ambos estivessem próximos o suficiente e as respirações se tornaram uma. –Ele foi me pedir perdão. Dizer que era bom me ver assim: cheia de vida. –Seu nariz começou a passear pelo rosto já tão conhecido. –Disse que ouviu falar sobre você e sobre como eu havia me reconstruído nesses últimos anos. –Os olhos azuis se fecharam aproveitando a carícia. –E por fim falou que queria ter sido o homem que me levantou. 
–Mas eu não te levantei... –sussurrou e ela sorriu. 
–Não, você fez mais... Você me deu amor, me encheu de amor. Tanto amor que eu transbordei e o inverno se transformou em primavera. –Seus lábios se encontraram com os dele. –E foi isso que eu disse, antes de o abraçar. Você não quer os méritos por ter ficado, Robin. Não quer palmas por ter lutado e por estar ao meu lado me reconstruindo a cada novo dia. Não é só amor, ele não seria suficiente. Eu sei que o Daniel me ama e me amou. Mas é preciso estar disposto a encarar o inverno para voltar a ver as flores. –Como imãs os lábios se encontraram e a sensação já tão conhecida por ambos invadia as veias e trazia paz para o coração e para alma. Não era um simples beijo, fora. Quando suas peles entravam em contato, suas almas viravam uma só –Você confia em mim? –Ele não precisava responder. –Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. –Reafirmava pausadamente, queria que as palavras entrassem e se fixassem dentro dele. – Você está na minha vida, na minha pele, no meu corpo, na minha alma. –O fôlego lhe faltou. Os castanhos se perderam nos azuis e aos pareciam tempestades em busca da calmaria. 
-Me perdoa. –desabou. –Eu sei que parece uma insegurança boba e que eu não costumo agir assim... Eu confio em você, no nosso relacionamento. Eu só...eu as vezes sinto como se história de vocês não tivesse finalizada, eu sei que nunca conversamos sobre essa minha  e insegurança e que talvez para você não faca sentido, mas te ver abraçada a ele me sufoca. –A respiração acelerada batia contra o pescoço dela, enquanto as frustrações eram finalmente vomitadas uma a uma depois de longos  dois anos. 
Aquele encontro, ou desencontro cm Daniel e Robin havia sido melhor do que Regina imaginara. Era bom ouvir tudo aquilo, conhecer os pontos que estavam errados  e ter a chance de os concertar. Relacionamentos eram feitos de idas e vindas, acertos e erros. E toda a expressão do que se sentia era mais que bem vinda para que tudo continuasse nos eixos. 
–Eu não acredito em relacionamentos possessivos onde não se há liberdade e confiança, você sabe. E eu não queria ter agido como eu agi. Porque você não é uma propriedade minha e eu confio em você. Só não o abrace mais na minha frente. –ela sorriu contra seu pescoço ainda sentindo seu cheiro embriaga-la. –Me perdoa. 
–Me perdoa. –repetiu. Voltando a encara-lo. 
–Não há o que ser perdoado. 
–Eu digo o mesmo. 


Notas Finais


E aí?
Tá bem bosta né, tudo bem eu posso lidar com isso.
Camila e Regina são só amigas mesmo okay? Nada de+
jdjdkdnid
Até qualquer hora.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...