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História ESSKEETIT! - Overdose.


Escrita por: isispump

Notas do Autor


AVISOS:

- Insinuação de sexo contínuo.

- Insinuação de armas.

- Drogas lícitas.

- Diálogo informal, gírias e palavras de baixo calão.

Obs: vai relatar o mundo atual e acontecimentos reais. (quase reais pois essa é uma história de ficção).

Capítulo 25 - Overdose.


Fanfic / Fanfiction ESSKEETIT! - Overdose.

PUMP

Depois de Jessi falar que não dariamos certo, tentei fazer o bom moço, coisa que eu não sou nem de longe.

Acho que fiz coisa de garotas com ela, não sei por que eu não sou marica, mas passamos o dia no shopping e todo aquele mela-mela.

A noite jantamos e eu entreguei o colar pra ela, achei bonitinho e comprei, não dando a mínima pro preço. Dormimos e eu até que queria foder mais o sono falou mais alto.

No outro dia acordei e algo disse na minha mente: vê o celular dela! E dessa vez eu não estava ao efeito de drogas pra ficar escutando vozes.

Peguei o celular dela na escrivaninha e desbloquiei, que burra, não tinha senha.

Fui direto nas redes sociais, onde não encontrei nada, quando reparei melhor tinha uma conversa do Quavo, abri para ler e ela acordou.

— Oque tá fazendo? — ela perguntou puxando o celular da minha mão.

— Então você troca ideia com o Quavo? — fiz uma pergunta retórica.

— Apenas falamos sobre assuntos de trabalho. — disse desconfiada.

— Deixa eu ver então Jessica! 

— Não! Eu não fico mexendo no seu celular. — disse ela.

— Você transou com ele Jessica? 

— Não, claro que não Gazzy! — respondeu rápido.

— Ele veio aqui? — falei olhando aos arredores.

— Para com isso! — ela disse indo pra cozinha.

Fui até ela e por instinto a prensei na parede puxando seu braço forte.

— Não brinca comigo Jessica! — falei no ouvido dela.

Ela ficou apavorada e eu soltei seu braço.

Tomei café da manhã e cai fora de lá sem me despedir. Eu não desconfiava até porque o Quavo é muito mais velho que ela, mas também não botava minha mão no fogo. 

Peguei meu carro e meti marcha de volta pra casa, chegando lá Smoke estava bebendo cerveja com Madison, eu não aguentava mais ver a cara dessa garota todo dia aqui.

— Será que a gente pode trocar um papo? — falei a Smoke.

— Claro, pode falar cara! — disse ele.

— Só nos DOIS. — dei ênfase a "dois".

— Com licença, meu amor. — Smoke diz a Madison.

A garota saiu de cena.

— Vou ver outra casa pra mim e você pode ficar com essa se quiser, quero privacidade. Essa garota todo dia tá aqui, eu não posso trazer minhas vadias pois ela sempre tá aqui. — fui direto.

— Caralho Pump, é sério isso? — Smoke pergunta.

— Sim é muito sério! A casa também é minha porra. 

— Achei que eramos brothers mais pelo visto não somos. Amanhã eu caio fora daqui! — ele disse alterando a voz.

— Acho que você não me entendeu Smoke. Eu to falando da garota! — expliquei mais ele virou as costas.

Foda-se o Smoke!

Tomei banho, me arrumei e liguei os garotos pra sair a noite, só que estavam todos ocupados, viados. Lembrei da Megan aquela vadia da festa do Migos, tão ligados? 

Mandei mensagem e ela aceitou se encontrar comigo, me arrumei pra caralho e se encontramos na balada mais famosa de Miami, a Liv. 

— Pensei que não ia te ver mais. — falou ela serena bebendo um coquetel.

— Estou sempre por ai baby. — respondi medindo ela da cabeça aos pés.

— Aceita? — ela se refere a cocaína.

— Tô tranquilo. — respondo.

— Sobra mais! — ela cheira uma fileira toda de uma vez.

Estávamos no camarote e pegamos alguns champagne, Megan já estava drogada mais que o normal e o foda é que ela se controlava ao máximo.

— Achou que eu iria te ligar? — ela perguntou.

— Normalmente é isso que elas fazem. — falei fumando meu baseado.

— Ainda bem que eu não sou igual a elas. — disse ela piscando.

— Será? — provoquei.

Ela apenas sorriu de canto. Talvez ela fosse eu na versão feminina. 

Ficamos a noite toda usando drogas e bebendo, eu só queria ir pra casa e dormir como se não houvesse o amanhã. Enfim amanheceu.

No carro.

— Eu nunca me diverti tanto, sério! — disse ela com dificuldade.

— Que hotel quer ir? — perguntei mudando o foco.

— Primeiro eu gostaria de ir na praia, podemos? Não deve ter ninguém lá. — sugeriu ela.

Eu estava tão chapado que concordei e fui. Parei o carro e fiquei olhando o pôr-do-sol.

— Não vai descer? — perguntou ela.

— Não. — respondi.

Ela desceu e tirou o salto, não entendi nada e nem fiz questão de tentar entender, meu cérebro estava lento.

Depois de 15 minutos ela volta e sua fisionomia parece ter mudado, não liguei pois deveria ser coisa de mulher, bipolar e louca.

— Que hotel vamos? — perguntei novamente.

— O mais próximo. — disse ela encostando a cabeça na janela.

Escolhi um hotel que eu nunca vi, que ficava perto da praia. Subimos pro quarto e não era nada do que eu estava acostumado.

— Ótimo, boa noite. — disse ela deitando na cama.

Já ouviram aquela frase? "No final vai ter que dar" pois é, meu lema era esse.

— Vai dormir? — perguntei tirando meus sapatos.

— Quer conversar? Porque eu quero dormir. — respondeu simples.

— Você ta brincando né? — ri de nervosismo.

— Agora eu entendi Lil Pump, eu entendi tudo. Você queria sexo!

— Parabéns você descobriu a américa! Óbvio que eu queria sexo, achou que eu ia te ligar pra te pedir em casamento? — falei sarcástico.

— Achei que íamos ser amigos. — disse ela montando outra fileira de cocaína e fumando um cigarro.

Eu estava com o cu na mão, nunca vi alguém cheirar tanto como ela, tirando o Skyler mais nem ele usa tudo isso. 

— Você não acha melhor parar com isso Megan?

— Você não esta aqui só pra me foder? Por que quer pagar de amigo conselheiro agora? — ela disse cheirando tudo.

— Não sou assim como você pensa. — menti.

— Não mesmo, você é pior. Você é mimado Lil Pump, egoísta! — disse ela.

— Vai se foder. Eu apenas vivo minha vida. — falei me deitando na cama.

— Eu também, como se fosse o último dia. — disse ela dando um longo suspiro.

Minha mãe sempre falava em pressentimento e eu nunca dei a foda pra isso, pra mim era história que ela contava. Mas naquela hora eu senti alguma coisa, ou poderia estar muito chapado de maconha.

— Você é feliz? — perguntei.

— Não! — ela me encarou.

— E porque não? Você é puta de uma gostosa, não parece que sofre. 

— Nem todo mundo é, oque aparenta ser! — disse ela.

— Quer trocar ideia? — falei.

— Tanto faz. — silêncio longo. — Eu perdi meu casamento por causa de drogas e perdi a guarda da minha filha. — disse ela.

Caralho, de certa forma me senti um fodido. 

— Você tem filha? — a olhei sério.

— Tenho. Sou a pior mãe do mundo. — respondeu encharcando os olhos.

— Ei, não fala isso! — a repreendi.

— E você também não é uma boa pessoa. Temos que encarar a realidade como ela é. 

— Você nem me conhece! — resmunguei.

— E nem é preciso. Você é novo, pode mudar muita coisa Lil Pump, se tentar mudar depois será tarde! Agora vou dormir. — disse ela virando de costas.

Pensei naquelas palavras e talvez fizesse sentido. 

Acabei pegando no sono.

Quando acordei Megan ainda estava dormindo e alguém estava batendo na porta, nosso horário no hotel deveria ter se expirado.

— Megan? Acorda porra! — falo colocando meu tênis de pressa. — JÁ VAI! — grito e a porta enfim para de ser batida.

Vou no banheiro mijar e Megan ainda esta dormindo.

— Megan, levanta. — falo e novamente ela não reage.

Me aproximo e observo que ela está na mesma posição que dormiu. Resolvo tocar nela e a pele esta muito gelada.

— Não... — checo seu pulso e não esta com pulsação.

Megan estava sem pulsação, faço massagem cardíaca no seu peito e nada. E novamente alguém bate na porta, e eu falo que já estamos descendo.

— Porra, merda... Oque eu vou fazer agora? — ando de um lado pro outro. — Megan esta morta, droga, droga. 

Eu estou desesperado não sei oque fazer e tomo uma atitude inconsciente que é de sair fora, deixo todo meu dinheiro na cama, ligo pra emergência avisando oque aconteceu e caio fora.

Passo pela recepção sem ser visto, entro no meu carro e dou partida. No caminho a ficha cai, a Megan está morta mano e eu deixei ela lá. 

Ligo pra Jessica que logo me atende.

*Ligação ativa*

— Aonde se meteu? — ela me pergunta.

— Aonde você ta Jessi? — falo nervoso.

— Em casa, por que? 

— Estou indo pra ir. 

Desligo sem receber respostas.

*Ligação encerrada*

Chego no apartamento de Jessi e entro.

— Tranca a porta Jessi. — eu fecho as cortinas.

— Oque deu em você Pump? — diz ela assustada.

— A garota Jessi, ela morreu do meu lado. — falo rapidamente.

— Que garota? Não to entendendo. — ela diz.

— Eu sai com uma amiga, ela usou muita cocaína e teve overdose no hotel. — coloco as mãos sob o rosto.

— Perai, deixa eu ver se eu entendi. Você levou sua amiga pra hotel? — Jessi pergunta.



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