Da-hyun deixa as malas ali e vai atrás de Momo, procurando pelos arredores. Então, ela vê uma garota de cabelos rosas, cobertos por um capuz, entrando em uma casa, que parecia abandonada. Estava escuro e ela mal a via, mas a segue.
A garota entra na casa e fecha a porta, enquanto Da-hyun a observa atrás de uma árvore. As janelas eram sujas e embaçadas demais para a garota ver o que ela fazia ali dentro, então, por curiosidade, ela vai até lá e gira a maçaneta, entrando na casa, ainda com medo, mesmo sabendo o risco que corria.
...
Chegando na casa, Ye-ji abre a porta para os meninos entrarem.
— Não é a melhor das situações, mas... Espero que fiquem melhor aqui, enquanto não saímos daqui. — diz, deixando as chaves em cima de uma mesinha e se sentando em um dos sofás.
Eles olham ao redor e se acostumam com aquela situação, enquanto deixam suas coisas em lugares adequados.
— Merda... — Min-ho diz, procurando algo em suas roupas.
— O que houve? — Christopher o olha.
— Esqueci meu celular na outra casa... Preciso ir buscá-lo. — diz, indo em direção à porta novamente e pegando as chaves.
— Não pode arriscar sua vida por causa de um celular, Lee. — Ye-ji diz, preocupada.
— Não se preocupe, eu volto logo. — diz, confiante.
— Eu vou com você. — Ji-sung se aproxima.
— Não, amor, pode deixar que não quero que você se arrisque. — Segura seu rosto e dá um beijo, se virando novamente.
— Claro que não vou te deixar sozinho. — Segura sua mão, com um pequeno sorriso.
— Claro, pequeno. — Sorri de volta e acaricia seu cabelo, aceitando sua companhia ao entrelaçar seus dedos nos dele.
— Ok, não demorem e, por favor, se cuidem, meninos! — Christopher diz, olhando-os preocupado.
— Não se preocupe, professor. — Ji-sung diz, abrindo a porta e eles saem.
...
Nam-joon estaciona na porta da casa e não hesita em descer da van.
— Droga, eles não nos seguiram. — diz, vendo que nenhum dos carros estava junto.
— Eu já esperava... — Yoon-gi suspira, pegando sua cadela no colo.
— Droga... — Sua raiva sobe para as mãos e ele dá um soco na van.
— Ei, calma... Isso foi escolha deles... — Jin o conforta, massageando seu ombro.
— Mas eu me arrepio só de pensar o que pode acontecer com eles lá... — O olha, indignado. — Por que Mi-yeon e Na-yeon tem que ser tão teimosas? — Franze o cenho, irritado.
Jin só suspira, ainda tentando o acalmar, mas era difícil, graças às circunstâncias.
...
Da-hyun observa, pela greta da porta, a garota subindo as escadas, para o andar de cima. Conforme ela subia, Da-hyun entrava, para ver o que era aquele lugar.
A garota sobe completamente e Da-hyun olha envolta. Era algo antigo e velho, que parecia não ter cuidado à anos. Então, ela se aproxima de uma cômoda e vê um livro que era seguro com correntes que o impediam de abrir. Parecia aqueles velhos livros de feitiços, que se viam em filmes.
Quando a garota ia tocá-lo, para ver melhor e, talvez, abrir, ela ouve a garota descendo. Então, se esconde numa porta próxima dali, que estava entreaberta. A garota chega ao andar de baixo e Da-hyun coloca a mão na boca, para evitar soltar qualquer suspiro mais alto, mesmo que seu coração estivesse a mil e ela tremesse de medo.
A garota fica um tempo na frente do livro e diz algumas palavras sussurradas, a qual Da-hyun não pôde ouvir, mesmo com todo o silêncio daquele local. Logo, ela começa a tremer demais, quase soltando alguns suspiros de nervoso. Sentia que, a qualquer momento, aquela garota poderia vê-la, mas ainda era arriscado correr, tanto como ficar.
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