História Esta Ação Terá Consequências... - Peças do Quebra-Cabeça

Da-hyun faz de tudo para continuar se segurando ali. A garota continuava sussurrando, e, o que quer que fosse, não parecia algo saudável. Então, Da-hyun tem a certeza disso quando ela começa a tremer e vira a cabeça para trás, parecendo possuída. Seus olhos estavam virados e, ao invés de brancos, estavam azuis, da mesma cor que o livro estava brilhando. Da-hyun não sabia o que pensar.

Ao terminar aquele ritual, ela cai de joelhos no chão de madeira, fazendo um certo barulho, enquanto parecia enfraquecida. Da-hyun aproveita para soltando o ar preso em sua garganta e continua a espiando pela greta da porta, enquanto ela se recuperava.

Então, a garota fica de pé, se virando e saindo de lá. Da-hyun suspira aliviada, finalmente. Por alguns segundos, ela pensou que poderia morrer naquele lugar. Então, ela sai devagar, da mesma forma que entrou, ainda se recuperando de tudo aquilo que tinha de processar. E ela tinha se desviado de seu plano inicial... Salvar Momo, que até agora, não tinha nenhum sinal, nem mesmo vindo daquela garota.

Ela corre pela floresta afora, ao ver que a garota não estava por perto, voltando para casa.

...

Ji-soo, Pranpriya, Tzuyu, Joo-hyun e Seung-wan descem as escadas e se deparam com aqueles garotos e Ye-ji na sala, o que elas estranham, pois não haviam visto eles antes.

— Ah... oi? — Ji-soo pergunta, dando um leve sorriso.

— Ah, oi! — Ye-ji responde, ficando de pé.

— Esses são os garotos da outra casa? — Pranpriya pergunta, se lembrando que Ye-ji havia ido atrás do garoto.

— Ah... sim. Eles... aconteceu uma coisa... — ia dizendo, quando é interrompida pela aporta abrindo.

Nam-joon e o pessoal da van adentra a casa, parecendo exaustos da viagem.

— O-o que estão fazendo aqui? — Ji-soo treme ao dizer aquilo, pois sabia que se Nam-joon não havia conseguido ir embora e Joo-hyun também não. Aquelas não eram boas notícias.

— Não conseguimos passar... — Deixa as chaves na mesinha, tentando manter a calma, mas, quando se vira, seus olhos param em Joo-hyun, o que o faz paralisar. — O que está fazendo aqui? — pergunta, se aproximando lentamente, quase que com medo de ela estar ali mesmo.

Ela a encara, entendo tudo o que estava acontecendo ali. Nenhum dos dois havia conseguido ir embora daquele local.

— Espera, isso quer dizer que... — Ji-soo percebe.

— Droga, estamos fodidos! — Jae-beom diz, jogando-se no sofá e levando as mãos à cabeça, desesperado.

— Olha, ainda pode haver um jeito. — Young-jae diz, com esperanças, como sempre.

— E qual seria esse jeito? — Nam-joon o olha, sem esperanças.

— Talvez as meninas tenham conseguido sair. — Tenta sorrir, para aliviar a pressão que Nam-joon estava sentindo, mas ele apenas abaixa a cabeça, ainda na mesma situação.

— Joo-hyun, porque não foi para o outro lado, como combinamos? — A olha, decepcionado.

— Uma garota atacou a Seung-wan, ela disse. — explica.

— Espera, uma garota? — Seok-jin se senta no sofá, intrigado para saber mais.

— Também vi uma garota na estrada, mais cedo. Como ela era, Seung-wan? — Nam-joon a olha.

— Ela tinha cabelos rosas e usava um capuz. Ela saiu se pendurando em árvores, provavelmente, já deve estar acostumada a fazer essas coisas e fazer vítimas por aqui. — diz e passa a mão no local cortado. — E aquela maluca cortou meu tornozelo.

— Merda... — Jin-young se levanta, parecendo alterado.

Alguns o olham, tentando entender, mas ele abre a porta e sai.

— Não, não... a garota que vi tinha cabelos negros e usava um boné, que tampava seus olhos, pela sombra. Não acho que seja a mesma. — diz, encarando o chão, tentando juntar as informações.

— Ou seja, temos mais de uma louca nessa merda de montanha? — Jennie aparece descendo as escadas, parecendo ter ouvido tudo.

— Pelo que parece, sim. — Nam-joon assente, crente nisso.

Todos parecem nervosos e pensativos, até que a porta se abre rapidamente, movendo o olhar de todos para lá. E Da-hyun entra, correndo e fechando a porta rapidamente.

— Da-hyun? — Nam-joon vai até ela e a segura, ofegante. — Você está bem? Não tinha ido embora com a Momo? — pergunta, preocupado.

— Momo sumiu... — diz, tentando recuperar a respiração, se apoiando nos braços dele. — E-eu vi uma garota em uma antiga casa, aqui perto. — diz, ficando completamente de pé.

— Merda, outra garota? — Jennie diz, franzindo o cenho.

— Espero que seja a mesma. — Jae-beom completa.

— Da-hy, como ela era? — A olha, seriamente.

— Ela tinha cabelos rosas e um capuz. — descreve, fechando os olhos para se lembrar.

— É a minha garota. — Seung-wan diz, com os olhos firmes em seu machucado.

— Ei, você está bem? — Joo-hyun coloca a mão em seu ombro, percebendo seu estado nervoso.

— Só quero ver aquela vadia morta. — Se levanta e sobe as escadas, mancando e se apoiando pelos corrimãos.

— Deveríamos fazer algo? — Young-jae franze o cenho, confuso.

— Não podemos enfrentá-las. Não sabemos o que elas podem fazer. — Pranpriya teme.

— N-não podem ser tão ruins. São garotas! — Jin diz, confuso.

— Não sabe do que uma garota é capaz, quando quer. — Jennie diz, mexendo em seu celular.

...

Chegando perto da casa, Hye-jin vê alguém do lado de fora. Ao força um pouco os olhos, ela vê Jin-young, mexendo no celular, o que a intriga, mas não sabia se era bom ficar escondida e observá-lo ou apenas seguir. Tinha que levar em consideração que Whee-in estava doente ao seu lado.