Ao abrir a janela do quarto, posso ver o sol lá fora. Bate contra minha pele e rosto, coloco minhas mãos cobrindo meus olhos, para não me cegar.
Sentei ao cume de minha cama, e encarei o batente da porta. Ninguém entrou ali para me dar sequer um bom dia.
Olho para o relógio. Sete da manhã. Mais um dia. Mais um começo. Uma nova oportunidade de estar aqui, chorando, sofrendo, perdendo…
Mais uma vez de, estar aqui e ser questionado sobre estar bem. Coisa que respondo afirmamente. Mas, na verdade, sequer, ligo para como estou ou deixo de estar… estou vivendo em meu próprio tempo. O tempo em que, se eu estiver viva, então, deve estar tudo bem.
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