— E então? – Kyung perguntou curioso para os papeis na mão de Hongbin. O obstetra continuava olhando fixamente para o papel, parecia ter algo errado nos resultados. Ele deu alguns comandos no computador e voltou para o papel.
— Você disse que seu namorado quer ter filhos? – perguntou sem olhar para o ômega
— Se demorar muito nem vou precisar da resposta, vou ter um filho aqui mesmo – riu malvado, e o castanho o encarou
— Você está tomando algum remédio controlado?
— Herval, algo errado? – perguntou sério.
— E o anticoncepcional.
— Sim.
— Nada errado. Você tem tudo para ter um bebê saudável. E acredito que em cinco e dez anos, poderá ter também, mas esses exames vão ter que ser refeitos no futuro. E quanto a esse remédio que você esta tomando, qual é a finalidade?
— É uma pesquisa... bem – sorriu largo – já que é o meu médico agora. – disse com graça – estamos testando uma droga nova, para evitar que eu morra por degeneração neural. – Bin engoliu seco, arregalando os olhos — Segundo meu outro médico, não tem problemas ter um filho. Mas como médico, eu sei que a gravidez e a alteração de hormônios, pioram muitos quadros de doenças crônicas, então acho que vocês vão ter que discutir um pouco sobre isso.
— Sim... talvez seja melhor eu conversar com ele. É do hospital?
— Sim.
...
Jungsuk folheava os relatórios calmamente, conseguia ver claramente as alterações causadas pelas doses da droga experimental. Bin estava sentado a sua frente, estralando os dedos, tinha muitas perguntas na sua cabeça, e o epideumo ainda não tinha começado a lhe dar qualquer explicação.
— Acho que deveríamos tentar isso.
— Tentar o que? – Bin levantou os olhos curioso
— Agora as coisas parecem muito claras – se levantou indo até a lousa e fazendo alguns rabiscos – é isso que para a degeneração. Diferente das doenças que comumente agravam com o aumento dos hormônios. Ela reduz. Desde o momento que o Do’s e Lee’s se unem – circulou os dois nomes – ocorre a alteração. Então os Do’s param de morrer imediatamente. – bateu com força o giz na lousa fazendo algumas exclamações. E se virou para o obstetra com um sorriso largo – eu precisa de uma amostra de sangue do irmão do Do. – levou a mão ao queixo pensativo.
— Jungsuk, pode voltar ao começo? – Suk finalmente o olhou com certo assombro.
— Você é?
— Lee HongBin, estou aqui a meia hora, e você estava lendo os meus relatórios sobre o Do. – cruzou os braços irritado
— Essa parte eu sei, eu li os relatórios, mas a pesquisa foi entregue a mim então...
— Obstetra, Kyung fez os exames, queria saber se pode ter filhos.
— Ah... sim, do quarto andar. Eu me lembro de você, teve uma epidemia la em cima a algum tempo. Todo o berçário infectado. Me lembro de você.
— Bacilo, carregado por uma das enfermeiras. Foi rapidamente resolvido, eu também me lembro de você.
— Certo. Nosso paciente em comum, tem... – Suk explicou o caso o mais rápido possível
...
Kyung respirou fundo e clicou em discar no celular. Depois da ultima vez que tinha visto o irmão, esperava não ter que vê-lo tão cedo. Mas as coisas pareciam sempre o arrastar para aquele lugar.
— Alô? — a voz indiferente soou, e Soo se segurou para não mandar o irmão a merda.
— Oi, Jaejae, tudo bem com você e o meu sobrinho?
— Sim, estamos bem. E Você? Algum motivo para ligar assim do nada?
— Sim, eu queria te pedir um favor.
— Ah, você quer? — disse com graça, Kyung respirou fundo
— Haekjae, é sério.
— É claro que é sério, com você tudo é sério, é para hoje. O que você quer agora!?
— Quanto amor irmãozinho? Sim, tudo e pra hoje, porque eu estou morrendo diferente de você no seu casamento feliz!
— E a culpa é minha por acaso? Quem decidiu bancar o mártir e fugir do noivo foi você! Minhyuk foi até Seoul para se casarem. E o que você fez? O pôs para correr e ainda veio aqui esfregar na nossa cara! — gritou
— EU FUI ATÉ AÍ PORQUE ESTOU PROCURANDO POR UMA CURA PARA ISSO!!!
— CLARO, O DR. DO, O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS, SER O MAIS IMPORTANTE DOS DO’S!!!!
— EU SÓ NÃO QUERO MORRER COM ESSA COISA!
— VOCÊ NÃO PRECISA MORRER E SABE COMO RESOLVER ISSO!
— EU SEI COMO RESOLVER ISSO, SÓ PRECISO QUE COLABORE COMIGO DROGA!
— AH CLARO, TUDO VOCÊ, VOCÊ, VOCÊ! E O QUE NÓS QUEREMOS TE IMPORTA?
— CLARO QUE ME IMPORTA QUE INFERNO!
— SE TE IMPORTASSE, TERIA CASADO COM MINHYUK E PARADO COM ISSO!
— ENTÃO TA, RESOLVIDO. EU VOU MORRER E PARAR DE TE PERTURBAR!
— ÓTIMO!
— ÓTIMO! — Do desligou o telefone, ofegante, olhou ao redor, felizmente estava sozinho na sala.
...
Kyung caminhou a passos pesados pelo p.s. até avistar o namorado falando com uma enfermeira.
— Dr. Kim, pós-operatório! – chamou do meio do caminho, e o castanho veio rápido até ele.
— Qual? – olhou confuso para o menor
— Vem que eu te mostro. – disse serio seguindo pelo corredor. Jongin o seguiu, parecia ser sério até o moreno entrar numa sala de descanso.
— Pós é? – disse com graça fechando a porta atrás de si
— Preferia que eu gritasse, “quero transar com você agora”? Seria meio exagerado. – disse tirando a camisa, mas no mesmo tom de antes, Kai sentiu um nó na garganta, parecia o Do de quanto se conheceram.
— Tá tudo bem? – Kyung já estava ofegante, sentou na cama se livrando das calças, a pele branca ficou visível, mas ele ainda parecia frio.
— Eu to queimando Kai – gemeu levando as mãos ao seu sexo, tocando lento. Jongin foi até ele, deslizou a mão pelas pernas chegando até a entrada úmida do ômega, apertou de leve ai, estava realmente quente.
— Kai... – mais um gemido fraco. Se curvou sobre o menor, o beijando com calma. E teve o o corpo agarrado pelo menor – Kai... – choramingou contra os seus lábios. O maior abriu a calça libertando sua ereção e se encaixou no menor a seco, apenas com a lubrificação do ômega facilitando a entrada. Os dois gemeram doido. Soo arfou, a pressão, aliviou de imediato a ardência, e dor não era nada perto do quanto queimava. Jongin ficou imóvel, sentindo o corpo do outro tentando o expulsar. Beijou novamente o ômega, enfiando sua língua no fundo da sua boca, quase lhe tirando todo o ar. Chupou sua língua com vontade, e sentiu o menor relaxar. Deu a primeira estocada. E o moreno gemeu contra o beijo, erguendo o quadril. Kai se afundou nele, e saiu, para entrar com mais força, fazendo os corpos estalarem alto.
— Kai... mais.. – ele acelerou, fazendo sons ainda mais altos. Correu os lábios para o pescoço do menor o beijando e chupando ali, com uma vontade insana de o marcar. Mordeu o ombro do menor de leve, sabia que se afundasse mais os dentes, as presas sairiam.
— Soo... – gemeu no ouvido do menor – quero você....
— Hm.... ahnn.... já ta ... em mim.... hmm....
— Quero... marcar ... você....
— Ainda ... não.... – gemeu – ta perto... hmmm ... – os dois corpos tremeram, Kyung sentiu o jorro forte do alfa do liquido quente dentro de si. Se desfez entre os dois também. Os dois se olharam olho no olho.
— Kai... me marca... – as presas praticamente saltaram para fora, e ele afundou o rosto na curva do pescoço do menor. As presas queimaram na sua pele, uma dor aguda e profunda, podia morrer ali. E ele não se importaria, apenas fechou os olhos, sentindo os espasmos do orgasmo.
....
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