"Não consigo conter meu coração quando você brilha diante dos meus olhos
Não posso mentir, é uma vida boa
Estou presa no escuro mas você será como minha lanterna
Você me guia, me guia no meio da noite"
Isabella point of view
Eu jamais esperaria que o Rafael fosse atrás de mim naquele banheiro feminino, ele era tão galinha que tinha ficado comigo, com outra garota e ainda teve coragem de ir atrás de mim. Ele era um galinha, mas eu o amava e não tive como resistir, fiquei com ele de novo e ficaria outras mil vezes sem me arrepender, ele era agressivo e carinhoso ao mesmo tempo.
Quando ele começou a tirar minha blusa eu já tinha me entregado completamente a ele, não sei se foi o efeito da bebida, efeito da minha idiotice ou efeito do amor. Mas fomos interrompidos pela pessoa que abriu a porta...
—Eu não queria atrapalhar, desculpa mas estou passando mal. -Disse uma menina entrando no banheiro com uma cara de choro.
Desci minha blusa rapidamente, e observei a menina passar correndo e entrar em uma das cabines se trancando em seguida. Olhei para o Rafael e ele estava com sua face aborrecida, porém seus olhos transmitiam desejo e tensão, olhei para baixo e observei um volume em sua calça.
MEU DEUS, EU FIZ ISSO?
Parei pra pensar, e eu tinha gostado. Sim eu gostei, mas apesar de ter gostado, me cortou o clima ver aquela menina passar chorando. Ela era tão linda, com seus cabelos escuros e longos, e sua pele bem branquinha, eu odeio ver gente chorar, me faz lembrar de tristeza, me trás lembranças ruins de quando eu sofria em silêncio, e eu quero ajudar.
Fui até a cabine correndo e bati na porta, mas a mesma não me respondeu, eu não desisti. Conseguia ouvir seus soluços e suas tentativas completamente falhas de abafar o som, persistir e não desistir, mamãe me dizia isso.
"Persista, e não desista."
"Persista, e não desista."
"Persista, e não desista."
"Persista, e não desista."
Isso ecoou na minha mente e me trouxe milhares de lembranças, de tudo oque eu tive que aguentar, de todas as humilhações possíveis nas quais eu já passei.
*
Depois de alguns minutos tentando convence-la de abrir a porta ela finalmente abriu e eu só consegui dizer:
—Vai ficar tudo bem!
Antes que ela me puxasse para um abraço e chorasse no meu ombro. Depois de horas conversando e tentando consolar a linda menina, descobri que seu nome era Ana Júlia, mais conhecida como Anajú. Descobri também que ela brigou com o seu melhor amigo Felipe, mas que não era apenas um amigo pra ela, ela gostava dele porém não contava já que o mesmo era um galinha e não deveria gostar dela como algo a mais que uma simples melhor amiga. Trocamos nossos números e a dei um último abraço observando-a ir embora.
Soltei o ar que nem sabia que estava prendendo, e olhei para o Rafael, vendo o mesmo se aproximar.
—Agora que ela já foi, podemos continuar! -Disse com um sorriso sacana estampado em seu rosto, com aquelas lindas pintinhas destacadas na sua face, seus olhos se encontraram com os meus e nos beijamos novamente, dessa vez com mais velocidade, ele navegou com suas mãos grandes pelo meu corpo minúsculo, seguindo para a minha bunda e apalpando-as. Sorri durante o beijo.
Ou eu sou fraca demais, ou é o efeito Rafael Vitti.
Depois de alguns amassos resolvemos ir embora, já estava tarde e o Rafael me levaria em casa.
Rafael point of view
Minha noite hoje foi digamos que, excepcional, sensacional. Porém a noite é longa e ela ainda não está perto de terminar.
Depois de alguns minutos juntos com Isabella dentro do banheiro, resolvemos ir embora, mas ela não sabia e imaginava oque eu planejava.
Entramos no carro e seguimos o caminho completamente silencioso, aproveitei e pus minha mão em sua coxa, a massageando por cima da calça jeans, e observando Isabella corando e olhando pra mim. Tomando coragem e perguntando:
—Rafael, você não ia me levar pra casa?
Ah Isabella, tão bobinha. Tão inocente.
—Hoje você vai dormir na minha casa! - falei, soltando um sorriso malicioso e a vendo corar mais ainda.
Isabella point of view
Chegamos no apartamento do Rafael, no qual era dividido com seu amigo. Eu estava super envergonhada e com certeza minhas bochechas já adquiriram um tom vermelho. Rafael abriu a porta e deixou um espaço para que eu passasse.
Entrei no apartamento e comecei a observa-lo atentamente, por mais que morassem dois garotos adolescentes com os hormônios a flor da pele, era completamente organizado e limpo. A sala era relativamente grande e espaçosa, com seus assentos, tv, uma estante e uns três videogames agrupados a outros aparelhos. Saí de meus pensamentos quando sinto o Rafael me abraçar por trás.
—Gostou? - Sussurrou no meu ouvido bem baixo, como se fosse um segredo, o nosso segredo. Sua voz rouca e baixa, me deixavam extasiada. Ele depositou beijos molhados no meu pescoço e fez um chupão em seguida. Arfei.
—Si...Sim - Falei completamente em choque, era estranho, eu me sentia completamente molhada, era tudo tão novo e diferente.
Rafael me virou pra ele, depositando um beijo em meus lábios, um beijo que me causou várias sensações estranhas. Ele retirou meu suéter e minha blusa me deixando apenas de sutiã na parte de cima, me deixando envergonhada.
—Você é tão linda, Isabella. -Sussurrou e voltou a beijar meu pescoço, levando suas mãos até meus seios, dando leves mordidas no mesmo. Rafael desabotoou minha calça e a tirou no mesmo instante me jogando no sofá macio.
—Linda e gostosa. - Repitiu no meu ouvido me deixando arrepiada.
"Eu quero ser sua"
Rafael puxou meu sutiã com velocidade rasgando-o em seguida. Ele me beijou novamente e eu sentia borboletas no meu estômago, era o melhor e único beijo, era o beijo do Rafael. Ele abocanhou meu seio esquerdo enquanto massageava o direito, me fazendo soltar um gemido agudo.
Ele estava me deixando louca, eu quero que ele me toque.
"I Want Be Yours"
—Ah Rafael - Gemi.
Ele me olhou com um sorriso perverso e me perguntou se era oque eu queria, obviamente eu disse que sim. Eu quero ser dele, eu quero ser sua, completamente sua.
—Eu quero ser sua. - Soltei baixo, porém tenho certeza que ele escutou pelo o modo em que me olhou, suas pupilas dilataram em desejo e ele penetrou um dedo na minha vagina sem avisar, me causando um leve susto. Doía um pouco. Rafael começou a massagear meu clitóris enquanto fazia movimentos de vai e vem com seu dedo. Eu gemia seu nome, e pedindo por mais.
—Repete Isabella, diz oque você quer. - Falou aumentando a velocidade do seu dedo colocando agora dois, gemi sentindo uma coisa estranha, parece que eu quero ir no banheiro.
—Ra...Rafael, mais rápido. Ahh, e..eu quero ser sua. Totalmente sua. - ele sorriu me olhando e senti um líquido ser liberado de minha vagina, o olhei envergonha, vendo ele lamber seus dedos.
Rafael estava apenas de cueca, e observei novamente um volume em sua box, me deixando envergonhada. Ele se levantou.
—Aonde você vai? - Perguntei com medo dele me deixar.
—Vou ir no banheiro me masturbar. Ta doendo. - ele disse virando novamente, eu mal pensei e falei.
—Eu posso fazer isso por você? Posso te ajudar? - disse com inocência, mas eu queria.
Ele se virou e soltou um sorriso malicioso e surpreso.
—Você não sabe o quanto esperei por isso.
E veio andando assim, na minha direção...
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