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História Estrela Cadente - Kirishima


Escrita por: EriMor11

Capítulo 4 - Kirishima


Fanfic / Fanfiction Estrela Cadente - Kirishima

A explosão de Bakugou continuava na carruagem.

_ Vem cá você não tem amor a sua vida não, seu pedaço de merda. Sabia que se você tivesse feito isso com qualquer outro lorde você estaria morto no outro dia, vo...

E ele continuou gritando e gritando, mas Kirishima não se importou ele simplesmente deixou que o loiro gritasse, no pouco tempo que eles estavam juntos Kirishima começou a perceber que os surtos de raiva eram uma parte importante da personalidade de Bakugou, era assim que ele lidava com as coisas que não conseguia controlar ou compreender. Por isso ele deixou que ele estravasse o tanto que quisesse, permitiu que ele colocasse tudo para fora, Kirishima estava esperando a hora certa para que ele mesmo falasse.

Ele realmente estava irritado com a atitude de Bakugou anteriormente, o loiro não tinha noção da realidade, Kirishima sabia que Bakugou era uma pessoa boa, mesmo com o pouco de tempo o ruivo sentia em sua alma que seu companheiro era um homem másculo, honrado e justo. Mas a dura realidade das diferenças sociais do dois atingiu Kirishima como um raio, as diferenças deles tinha como consequência pensamentos diferentes.

Na delegacia Bakugou falou com desdém da revolução, o que meio que decepcionou Kirishima, mas no porto, os revolucionários eram vistos como os heróis, a salvação para séculos de submissão e sofrimento. Kirishima mesmo acreditava nos ideais do movimento para melhorar a vida da população, afinal os lordes não pareciam muitos dispostos a fazer isso, eram problemas demais que as autoridades simplesmente tinham desistido e abandonado seu próprio povo.

Kirishima olhou para o rosto de Bakugou ainda gritando e por um momento ele se distraiu com sua beleza e esqueceu que estava com raiva também, era incrível como tudo nele era incrível, cada partícula dele demostrava superioridade, nobreza e beleza, ele era um aristocrata até a alma.

_ A gente vai ter mesmo que se separar... Era a dúvida cruel que incomodava Kirishima, que ele falou em um leve sussurro.

O grande problema era que Bakugou tinha uma audição excelente entãopor consequência o ouviu, o loiro enfim parou de gritar e fixou seu olhar em Kirishima.

_ Você quer ir embora? Perguntou Bakugou com cautela.

Kirishima sorriu com a mudança de humor e a recente insegurança do loiro.

_ Você sabe muito bem que eu não quero! Afirmou o ruivo com toda certeza.

A resposta pareceu satisfazer Bakugou.

_ Então por que você disse aquilo?

_ Por que nós somos diferentes. Eu sei que isso é obvio, mas eu é você nos demos tão bem que eu cheguei a esquecer que somos de realidades completamente distintas, e por isso que eu fiquei meio irritado na delegacia, foi por que eu tive um choque de realidade. Desculpa de minha reação irritou você, eu deveria ter dito antes.

_ aaaaa...

Foi a reação do Bakugou.

Kirishima escondeu uma risada, as reações do loiro sempre eram as melhores e apaixonates, nunca passou por sua cabeça que alguém tão nobre e inteligente como Bakugou pudesse ficar sem palavras.

Eles ficaram em um silencio confortável, Kirishima deixou que Bakugou processasse as suas palavras, ele sabia que o loiro era uma pessoa inteligente e ele entenderia, então estava tudo bem.

_ ...Desculpa.

Falou Bakugou rapidamente como se estivesse cuspindo a palavra a força.

_ Está tudo bem. Respondeu Kirishima sorrindo para Bakugou.

Mais um pouco de silencio, certo agora estava desconfortável.

_ Então, você acha que vão conseguir prender o seu sequestrador, tipo eu não estou duvidando do trabalho da polícia, mas nos dois sabemos que se eles fossem pegar o cara já teriam prendido. Ele já deve estar bem longe daqui. Começou Kirishima.

_ Eu sei, pelos meus contatos o sequestrador foi embora ontem à tarde do porto vizinho, mas já mandei alguém atras dele, então ele já é praticamente causa perdida, aliais você não está errado em duvidar da polícia eles são incompetentes mesmo, a questão aqui e que o que eu quero mesmo e encontrar quem mandou me matar não quem tentou. Pensa comigo Kirishima, eles não queriam me sequestrar e extorquir meu pai eles, não eles tinham um plano certo de me matar, mesmo eu sendo uma pessoa importante e influente eles não ligaram para isso.

_ O que significa que ou eles são muito burros ou muito determinados. Concluiu o ruivo.

_ Exatamente, apostando na segunda opção fica a dúvida quem teria mais motivo para me matar?

_ Ixiiiiiiiiiiiiiiiii Lascou. Exclamou Kirishima.

 A lista era imensa, Bakugou pertencia a um ducado que já durava eras muitas pessoas devem guardar raiva da família, não só civis como aristocratas também. O pai de Bakugou também tinha adquirido muitas inimizades com a construção do porto, afinal isso desfavoreceu algumas pessoas, e por fim tinha a personalidade explosiva de Bakugou que com certeza irritou muitas pessoas ao longo do tempo.

Com sorte Bakugou estava concentrado em seus pensamentos e não prestou atenção em sua resposta.

_ O que foi? Questionou Kirishima.

_ O sequestrador falou latim. Foi a resposta dele.

_ Ele falou como?

Bakugou suspirou.

_ Latim e uma língua quase morta. Tem até uma parte da aristocracia que aprendem latim no colégio por querer, mas poucas pessoas hoje em dia possuem essa língua como materna, mas o cara falou comigo em Latim e com a dicção perfeita então suspeito que ele seja nativo. Explicou Bakugou.

Mesmo assim Kirishima continuou com cara de idiota.

_ Entendeu?

_ Não.

_ AAAAAAAAAAAAAAAAAAA.

_ A parte da língua eu entendi, mas por que isso é importante?

_ Por que exatamente por existirem poucas pessoas que saibam Latim, isso diminui a nossa lista de suspeitos. Não é qualquer pessoa que tem acesso para estudar essa língua sabe, o que significa que quem mandou me matar é muito provavelmente um dos aristocratas.

_ Ainda assim é muita gente, cara. Protestou Kirishima.

_ Já é um começo.

Kirishima suspirou, não que ele não quisesse que o responsável pelo sequestro de Bakugou não fosse punido era obvio, se ele pudesse arrastar a cara desse desgraçado até o inferno ele faria de bom grado, o problema era o que aconteceria depois disso.

Pois Kirishima sabia que aquilo era o começo do fim da relação deles dois.

Quando chegaram na propriedade Crepitus, o professor já estava ali, mas foi rapidamente dispensado por Bakugou que arrastou Kirishima até seu escritório.

_ O que aquele cara faz aqui? Questionou Kirishima.

_ Ele é meu professor, como não estou indo para o colégio tendo aulas particulares eu não perco tanta matéria.

_ Então ele é mesmo um professor, que maneiro eu nunca tinha visto um. Kirishima correu como uma criança de cinco anos para a janela para ver mais do homem, que agora saia da propriedade lentamente.

_ Quem disse que você nunca viu um professor? Questionou Bakugou.

_ Como assim...

_ EU! Eu vou ser seu professor e você já me viu.

_ Hahaha. Você vai me ensinar? Sério?! Respondeu o ruivo desacreditado. 

_ Que Porra, mas é claro eu não posso ficar andando por aí com um completo idiota que nem sabe escrever seu próprio nome.

_ .....

_ Kirishima?

_ VOCÊ VAI MESMO ME ENSINAR...

_ AAAA PARA DE GRITAAAR. Gritou Bakugou.

Kirishima correu para abraçar Bakugou, o choque repentino de seus corpos quase fez os dois caírem no chão, mas Kirishima não se importava com isso. Sempre tinha sido seu sonho estudar em uma boa escola, aprender e ter bons colegas e quem sabe um dia trabalhar em um emprego que ele pudesse ajudar os outros tipo um herói, mas Kirishima sempre soube que isso seria impossível, ele era pobre demais para pagar por uma boa educação.

Mas agora, com Bakugou isso seria possível, seu coração se aqueceu de alegria e o ruivo sentia os contos dos seus olhos úmidos, ninguém da sua família tinha sido alfabetizada e agora com Bakugou ele tinha a oportunidade de mudar isso. Soltando-se do abraço ele olhou para o loiro com a mais pura cara de felicidade, Kirishima queria que ele visse o quanto estava grato.

_ Muito obrigado, de verdade. Muito Obrigada. Foi só o que Kirishima conseguia dizer, ele desejava que fosse suficiente.

_ E..... Bem... Sim...

Bakugou suspirou desistindo, o seu belo rosto estava rosado pela vergonha, Bakugou ficava muito fofo nos raros momentos em que ficava com vergonha por isso Kirishima queria olhar bem para imagem e fixa-la para sempre em sua memória, eles estavam perto o suficiente para sentirem a respiração do outro e quando o loiro finalmente levantou o olhar, o ruivo teve a certeza que todo o ambiente ao seu redor elevou fortemente a temperatura, tanto que Kirishima temeu uma explosão. Ele estava perdidamente enfeitiçado pelo Bakugou, o ruivo não conseguia colocar em palavras a imagem alucinante que era aquele pescoço convidativo e a trilha perfeito até o maxilar forte que fazia a mão de Kirishima coçar de tanto querer tocar, ou até a sua boca carnuda e tão mais tão beijável, que era uma tortura se segurar para não fazer isso, se voltando para os olhos (o que Kirishima imaginou ser mais seguro de olhar) o ruivo viu olhos ardentes e igualmente hipnotizados, para sua surpresa ele via nos olhos do Bakugou que ele também estava com desejo.

Isso encorajou Kirishima a criar coragem e perguntar se ele realmente podia beija o loiro esse seria o momento perfeito, os dois jogados no chão e o ruivo por cima de Bakugou ... mas justo quanto tinha a quantidade certa de coragem (e um pouquinho de loucura) ambos foram interrompidos.

_ Vossa Graça. Chamou o mordoma na porta do escritório que felizmente estava fechada.

Levando um tempo para se recuperar, Bakugou respondeu com a voz rouca.

_ Sim Kurogiri?

_ O Lanche que o senhor pediu. Respondeu o mordomo.

_ Certo, agora está na hora de estudar. Sussurou Bakugou para Kirishima e levantado os dois do chão.

Kisishima se preocupou que a clima de tensão no ar fosse atrapalhar, mas depois de meia hora estudando com Bakugou levando esporro na cara fez o possível beijo dos dois uma lembrança bem distante na mente do de Kirishima. 

_ Para de ficar distraído. Bakugou reclamou acompanhado de outra livrada na cara.

_ Foi Mal.

_ Presta atenção na sua atividade.

_ Sim senhor.

A atividade era encontrar todas as vogais de um livro, poderia parecer algo simples, mas para Kirishima que ainda não tinha se acostumado com a forma das vogais, diferenciar elas naquele outro mar de letras estranha era definitivamente trabalhoso.

O esforço estava começando a deixar ele ficar com dor de cabeça, então ele tentou se distrair.

_ Então sobre o seu plano...AI. Outra livrada na cara.

Okay a dor de cabeça não era do esforço, e sim da forma violenta como Bakugou ensinava, Kirishima tinha que distrair o loiro se queria parar de apanhar.

_ Concentração.

_ Eu posso me concentrar enquanto esculto você, eu estou curioso sobre o seu plano além do mais ... gosto de ouvir sua voz, cara. Tentou Kirishima.

Aquilo era meio mentira, Bakugou mais gritava do que falava juntado com seu tom de voz explosivo que era capaz de irritar até o anjo mais sereno do céu, mas Kirishima tinha que fazer Bakugou falar, assim ele ficaria ocupado com sua ideia e deixaria a pobre cabeça de Kirishima em paz.

_ Humpt. Respondeu Bakugou desviando o olhar para que Kirishima não visse o leve rubro em seu rosto, mas a vergonha durou só meio segundo e logo depois o loiro estava no meu modo normal.

_ Eu sei que está mentido mas já que insiste vou fazer o que você quer, mas é bom que quando eu terminar todas as vogais estejam sublinhadas senão eu vou bater tanto na sua cara que ela via virar merda mole. Disse Bakugou com olhar ameaçador.

Kirishima não duvidou por um segundo que aquilo não fosse verdade, mas só para irritar Bakugou ele se aproximou com a cara inabalável e olhando fixamente para os olhos escarlate do loiro.

_ Aceito o desafia. Respondeu em um sussurro rouco só para provocar o loiro.

A boca de Bakugou se moveu levemente em um sorriso provocativo.

_ E você vai ficar sem chocolate também. Afirmou o loiro em um sussurro também.

Filho da Puta.

Kirishima voltou seu olhar para a bandeja de comida que o mordomo tinha trago anteriormente, o saboroso cheiro de doce vinha torturando Kirishima desde o momento que tinha chegado, mas Bakugou tinha proibido ele de comer qualquer coisa antes de terminasse a aula.

_ Então, vai arriscar? Quis saber Bakugou.

_ Um homem de honra nunca volta atrás com sua palavra. Confirmou Kirishima e logo em seguida se arrependendo de suas palavras.

Ele queria tanto aqueles doces.

_ HAHAHAHA, homem de honra o caralho você só não quer admitir que se arrependeu e não que dá o braço a torcer. Expos Bakugou.

_ Sim, tem problema nisso por acaso? Além do mais você era a última pessoa a me dar lição de moral sobre orgulho.

Kirishima tinha dito isso como brincadeira, mas assim que viu a cara de tristeza se arrependeu mortalmente de ter dito essas palavras.

_ Desculpa cara era brincadeira, não tive a intenção de ofender. Kirishima rapidamente pediu perdão.

Bakugou suspirou tristemente.

_ Tudo bem, o que você disse e verdade mesmo, se não fosse não me incomodaria tanto. Revelou Bakugou.

_ Quer falar sobre isso?

Kirishima sabia que Bakugou era uma pessoa que guardava seus sentimentos e dores para si mesmo, mas mesmo assim o ruivo queria aos poucos se tornar uma pessoa de confiança para o loiro. O ruivo sabia que Bakugou era uma pessoa forte, mas depois da crise que o loiro teve na varanda Kirishima sabia que ele precisava colocar as coisas para fora, mas do que isso Kirishima queria que Bakugou conversasse pois tinha medo que o loiro voltasse a sentir tanto desespero como sentiu na noite da varanda em que o loiro explodiu ficando à beira de um surto.

Bakugou pareceu perceber a preocupação no olhar de Kirishima, pois depois de suspirar algumas (muitas) vezes finalmente continuou a falar.

_ Assim...

Bakugou parou, e Kirishima esperou que o loiro falasse no seu tempo, depois de um tempo quando ele finalmente voltou a falar o loiro estava com uma leve voz de choro.

_ Eu sei que sou uma pessoa que machuca as outras, eu já machuquei pessoas muito importantes na minha vida por conta do meu comportamento. Mas o problema... e por que...

Mais uma pausa, agora Bakugou estava quase chorando, mas era orgulhoso demais para se permitir derramar alguma lagrima.

_E que eu não sei como mudar...não sei se você consegue entender, mas é sério. Ser desse jeito e a única maneira que eu sei ser e única maneira que me ensinaram a ser, eu sou uma pessoa que não sabe lidar com sentimentos negativos como raiva, frustações ou medo isso eu já sabia, mas sobre minha personalidade antes eu achava que não me incomodava com isso. Ou pelo menos era o que eu pensava, mas hoje eu sei que isso e só acho isso tão mas tão errado, tudo e todos me tratavam diferente como se eu fosse incrível sempre me colocando em um degrau acima e eu admito que e uma sensação boa e eu gostei dessa posição. Além disso eu ainda tenho que me preocupar com as obrigações de sempre me portar como um bom duque, um exemplo de nobre, afinal e apenas isso que eles valorizam, todos que eu conheço so se importam com isso, é apenas sobre o meu poder e nada do meu eu de verdade. Às vezes eu penso que eu não sei lidar com meus sentimentos por que eu nunca tive que o porquê me preocupar, pois para mim era tão certo meu poder que a simples possibilidade que eu tivesse medo ou incertezas era frustrantes pois na minha cabeça era sinal de fraqueza, e eu não queria demonstrar isso afinal eu sou abençoado por nascimento com um aposição importante, eu tenho tudo então não posso reclamar de nada e isso o que as pessoas pensam, mas só a ideia de admitir isso me dá medo, eu tenho guardado minhas frustações por tanto tempo que eu tenho até medo do que eu vou encontra... Então desde o sequestro esses sentimentos estão e atormentando, eu sei que uma coisa não tem nada a ver com a outra e que me sequestraram por outro motivo, mas eu não paro de pensar em como alguém pode me adiar tanto a pondo de me querer morto. 

Ouvindo Bakugou ficou bem obvio para Kirishima que os pensamentos do loiro estavam em completa bagunça, ele estava falando as coisas atropeladamente sem seguir uma narrativa linear de pensamento, era como se os sentimentos do Bakugou fossem um balão cheio de água e agora que foi finalmente furado jorrava água sem parar. Kirishima não pode evitar em sentir um aperto no coração, Bakugou teve que aguentar todas essas frustações calado, a dor mental era a pior tortura que poderia existir, mas apesar de tudo isso Kirishima até que estava orgulho de como o Bakugou estava aos poucos evoluindo e se tornando uma pessoa melhor, reconhecer os erros nunca e fácil, principalmente para alguém como Bakugou mas ver que eles estava aos poucos admitindo seus erros e se abrindo para ser tornar uma pessoa diferente dava orgulho para Kirishima por ter se apaixonado por alguém tão incrível.

Porra ele estava realmente ficando apaixonado.

No começo Kirishima pensava que era apenas uma atração, ou uma leve paixão, mas pouco a pouco o sentimento por Bakugou estavam ficando cada vez mais enraizados no seu coração.

Tudo que ele queria agora era trazer Bakugou para seus braços e conforta-lo, fazer do seu peito um porto seguro para o loiro e garantir que ele ficaria bem, mesmo sabendo que Bakugou era uma pessoa forte e inteligente que facilmente dominaria o mundo se quisesse e não precisava da ajuda de um Zé ninguém como Kirishima, mas mesmo assim o desejo de permanecer ao lado de Bakugou era mais forte, e era isso que ele iria fazer. Mesmo que Bakugou abandonasse ele depois que tudo se resolvesse, mesmo que eles sejam de mundos completamente diferentes, mesmo que eles tenham que viver vidas separadas, mesmo que Bakugou nunca ame Kirishima, ele iria permanecer ao lado do loiro, mesmo que distante.

Bakugou tinha parado de falar a um tempo, mas o loiro estava tão envolto em seus pensamentos que Kirishima não queria perturba-lo, o ruivo sentia que esses momentos de silencio eram importantes para que ele organizasse seus pensamentos confusos. Aproveitando o silencio e o fato de que finalmente tinha terminado a atividade ele foi para a mesa de comida, ele desejava que chocolate animasse Bakugou.

Kirishima sabia que isso não era lá muito certo, Bakugou estava tendo uma crise existencial e precisava de apoio, apoio esse que Kirishima certamente ofereceria depois de comer essa tentação em forma de doce. Aquilo era um paraíso, bombas de chocolate, trufas e biscoitos, todos em perfeitos estados e tão bem feitos que quase dava pena de comer e estraga-los, o cheiro marcante e inconfundível de chocolate estava fazendo seus olhos lacrimejarem fortemente...

.

.

.

Um disparo de consciência passou pela mente de Kirishima e um sentimento muito parecido com pânico começou a se formar na boca do seu estomago. Aquela lagrimas não eram de emoção e sim de irritação, uma reação que ele teve muitas vezes enquanto estava no campo, chegando mais perto da comida ele reconheceu muito levemente o cheiro de inseticida.

Alguém tinha tentado envenenar o Bakugou. 



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