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História Estrelas sabor nicotina - Capítulo 7


Escrita por: Moonshine0405

Notas do Autor


Oi oi, brotinhos.
Faz muito tempo que eu não atualizo, não é mesmo? Sinceramente, eu acabei me desanimando muito com esse enredo nos últimos tempos e espero voltar com o ânimo que eu estava anteriormente por sempre acabar me apegando com as minhas longs.
De qualquer forma, não vou abandoná-la e agora as coisas começam a mudar um pouquinho na história. Espero que gostem do capítulo e conversem comigo nos comentários, vocês me dão muita força para continuar.Tenham uma boa leitura~

Capítulo 7 - Capítulo 7


Taekwoon soube que deveria parar quando a frequência dos beijos se tornou maior do que qualquer caso que já teve.

 

Nunca havia se sentido tão atraído por alguém em toda a sua vida, a ponto de não se cansar dele nem por um segundo. Wonshik era bonito e tinha os lábios tão doces que quando notava já estava beijando-o quando terminavam de estudar na privacidade da biblioteca ou no vestiário após os treinos de futebol. Além de ter um beijo terrivelmente gostoso o achava mais interessante a cada coisa que descobria a respeito dele, como o fato de adorar fazer crochê ou usar uma caneta colorida diferente para cada matéria nos cadernos do colégio. Gostava de escutá-lo falar com tanto ânimo a respeito dos livros que lia, de como nariz se franzia quando o cheiro do seu cigarro o incomodava e de como as bochechas dele ficavam vermelhas quando sua mão encontrava lugar na coxa dele. Sentia-se capaz de passar um dia inteiro na companhia dele, se isso não fosse contra todos os limites que estabeleceu a si mesmo. Nunca havia se apaixonado antes e não seria agora que se renderia a um sentimento tão ridículo.

 

Contudo, quando notava já estava completamente rendido aos encantos de Wonshik ainda que houvesse definido um prazo a si mesmo para que aquilo acabasse: o campeonato interclasse. Assim que os testes do mais novo acabassem iria dar um fim à “relação” que mantinham, mesmo que o vício que desenvolveu pelos beijos dele parecesse ainda mais intenso do que o sentia pela nicotina em seus cigarros.

 

Ninguém concordava com o que estava fazendo e sabia que todos tinham razão, mesmo com seus diferentes posicionamentos. Hakyeon o fitava como se fosse um criminoso quando o via perto do amigo, fosse no colégio ou em sua casa nos encontros que continuavam realizando, e às vezes até imaginou ter visto o mesmo olhar em Hongbin. Eunwoo havia dito que arrancaria seu pênis fora se o magoasse, o que garantiu que não aconteceria alegando que não tinham algo sério o suficiente para essa medida ser necessária. Não havia conseguido contar a verdade à Jaehwan mesmo depois da conversa que tiveram e que ele estivesse desconfiado do quão fiel eram seus encontros para os estudos. Já Sanghyuk era como a sua consciência fora do corpo. Ele já havia desistido de pedir detalhes do que acontecia entre os dois e passou a fazer comentários nos momentos mais inoportunos para deixá-lo pensativo acerca das próprias atitudes.

 

— Vocês deveriam conversar sobre isso para não correrem o risco de acabar se apaixonando.

 

— Por que você não diz logo para ele que você e o Jaehwan não tem nada?

 

— Você já parou para pensar que seria legal namorar sério uma vez na vida?

 

Cada um daqueles quesitos deixavam Taekwoon incomodado. Não queria conversar com Wonshik a respeito daquilo, porque sabia o que os olhinhos dele cheios de expectativa significavam a cada vez que terminavam de se beijar e passava alguns segundos observando-o. Ele esperava por algo a mais e não daria isso à ele, mas também não queria ter que dizer à ele que tudo era temporário pois ainda queria aproveitar aqueles beijos gostosos o máximo que podia.

 

Não queria conversar com Jaehwan pelo mesmo motivo. Nunca contava a ele detalhes dos casos que tinha, tudo se resumia a frases como “‘tô pegando o fulano” e isso já era suficiente para que ele compreendesse e não precisassem mais falar a respeito. Contar à ele que estava beijando Kim Wonshik há tantos dias incansavelmente seria reconhecer que algo estava acontecendo e esse era o limite para os seus valores afetivos.

 

E quanto a namorar sério era irredutível. Jamais o faria, nem mesmo pelo garoto de lábios tão saborosos que merecia ter o príncipe encantado com quem tanto sonhava e não alguém que só o queria por um gostar físico.

 

Por conta disso, sua mente estava um turbilhão de pensamentos naquela tarde em especial em que Sanghyuk havia se juntado à eles durante o estudo para desabafar sobre a vida amorosa dele e de Hakyeon. Tudo que mais desejava era que seu irmão parasse de falar para que pudesse finalmente beijar Wonshik como queria ou que pelo menos pudesse fumar na biblioteca para que a droga diminuísse a tensão que já doía em seus ombros, já que obviamente não conseguiriam estudar nada naquele dia.

 

— Vocês não acham estranho ele fugir toda vez que temos a oportunidade de ficarmos sozinhos? — Sanghyuk questionou, o que fez o mais velho entre eles soltar um longo suspiro cansado que deixou evidente seu descontentamento.

 

— Não é estranho a partir do momento que você corre atrás dele como o Ursinho Pooh atrás do pote de mel, né. Você está assustando o garoto — Taekwoon rebateu com rapidez e um tom um tanto rude, por saber muito bem que toda a vontade dele de ficar a sós com Hakyeon se tratava do mais puro desejo sexual.

 

— O que você acha, Shik? — desviou a atenção para o outro rapaz que até então só ouvia a tudo calado, rabiscando desenhos irregulares nas bordas do caderno a sua frente. Deixou com que sua mão fosse de encontro à coxa dele apenas para vê-lo corar em frente ao seu irmão sem que ele soubesse o porquê já que estava sentado no outro extremo na mesa.

 

— Eu não sou a melhor pessoa para opinar sobre sexo, você sabe disso — foi tudo que ele respondeu, olhando para qualquer coisa que não fosse o seu rosto. Sua vontade foi beijá-lo ali mesmo na frente de Sanghyuk por achá-lo tão lindo e atraente quando envergonhado daquela forma.

 

— Mas você é o melhor amigo dele. Ele não falou nada sobre isso? — Sanghyuk insistiu, levando longos segundos para obter uma resposta dele.

 

— Eu acho que vocês estão indo rápido demais — Wonshik pontuou com calma, sentindo as bochechas queimarem ainda mais por saber que o olhar daquele de quem gostava estava fixo em si — E é isso que está afugentando o Yeon. Por que vocês não tentam ir com calma, ir se conhecendo aos poucos através das preliminares e só quando se sentirem realmente confortáveis um com o outro e com si mesmos vocês tentem a… Bem… Penetração?

 

Nenhuma palavra seria o suficiente para descrever Wonshik ante aos olhos de Taekwoon naquele momento. Ele era tão lindo e tão sensato com alguns assuntos, mesmo que fosse completamente inexperiente com o assunto.

 

O mais velho balançou a cabeça em concordância, ciente de que daria o mesmo conselho para o irmão com bem menos delicadeza. Apertou os dedos na coxa dele, fazendo com que o olhasse e ergueu o canto do lábio em um ligeiro sorriso. Em seguida piscou para ele, apenas para vê-lo ficar ainda mais corado. Queria todas as reações dele somente para si.

 

— Meu Deus, vocês estão um nojo — escutaram Sanghyuk dizer em um tom desgostoso, mas ainda sem desviar os olhos um do outro — Mas obrigado, de qualquer forma. Vou esperar você lá fora, Taek.

 

— Até que enfim — Wonshik quase riu ao ver a pressa que ele estava em ficar a sós consigo, se deixando ser beijado poucos segundos depois. Se deixou levar pela sensação da mão dele segurando seu ombro e de suas bocas se movendo em sincronia.

 

Para Taekwoon, aquele era o melhor beijo que já havia experimentado. Era como se seus lábios se encaixassem e soubessem onde pertenciam, fazendo-o esquecer mesmo por alguns segundos que nada passava de beijos gostosos. Deixou suas mãos irem de encontro à nuca dele do modo que sabia que ele gostava e não demorou para que ele encerrasse o ósculo para suspirar ao jogar a cabeça para trás.

 

— Não faça mais isso, docinho — pediu em um sussurro ao ter a visão do pescoço dele, onde adoraria deixar as marcas de seus dentes. Quase riu ao pensar que parecia mesmo um vampiro com pensamentos como aquele. Teria falado isso para ele, se não fosse o som de passos se aproximando.

 

Somente teve tempo de afastar as mãos dele antes de Jaehwan surgir em sua visão e se sentar onde Sanghyuk estava anteriormente.

 

— Não queria interromper o momento de vocês — o rapaz começou a dizer, alternando o olhar entre os dois como se esperasse ver algo a mais — mas eu precisava falar com os dois.

 

— Pra quê? — não se surpreendeu ao ser questionado por Taekwoon, que estava visivelmente incomodado ao apoiar os cotovelos sobre a mesa.

 

— Pra convidar vocês para a social que vou fazer lá em casa no sábado, quando os meus pais viajarem — Taekwoon escutou atentamente as palavras do amigo, ainda sem entender o porquê de ele estar também convidando Wonshik — E já que vocês estão juntos achei que seria legal que fossem.

 

— Não estamos juntos — foi Wonshik quem fez a afirmação, balançando as mãos nervosamente. Logo se levantou e começou a guardar os próprios materiais para sair dali em uma evidente fuga — Eu vou pensar a respeito, agora preciso ir. Vejo vocês depois.

 

Taekwoon esperou o mais novo sair para recostar-se na cadeira e fitar Jaehwan com pura raiva no olhar. Se não gostasse tanto dele sentia-se capaz de puxá-lo pelos fios castanhos de cabelo mesmo diante da face fofa que tinha, portanto somente deixou o questionamento escapar por entre seus lábios.

 

— Por que fez isso?

 

— Porque eu achei que você ficaria feliz se eu chamasse o seu namorado — Jaehwan respondeu com simplicidade, deixando um ligeiro bico surgir em seus lábios. Em seguida tirou o celular do bolso para responder uma mensagem sobre o seu mais recente post no Instagram, enquanto ouvia o outro reafirmar o que já havia dito antes.

 

— Ele não é meu namorado.

 

— Eu errei ao deduzir isso — rebateu prontamente, ao deixar o celular sobre a mesa com a tela para baixo para direcionar toda a sua atenção ao amigo. Não conseguiu se conter a assumir um tom de reclamação — Mas você também não me conta as coisas pra eu saber.

 

— Já tínhamos conversado sobre isso — Taekwoon ditou, sentindo-se um tanto culpado por aquele assunto ter voltado à tona.

 

Na conversa que tiveram há alguns dias através de mensagens seu amigo havia dito tudo que o incomodava em sua amizade há tempos e estava somente guardando, tomando Wonshik como o pivô da situação. Ele reclamou sobre se sentir indiferente para si nos últimos anos, mais especificamente quando seus problemas familiares surgiram, ao passo em que havia se tornado cada vez mais calado e parado de desabafar com ele e a ouvir seus bons conselhos. Escutou tudo que ele tinha a dizer e assegurou a ele que permaneciam amigos como sempre, que mesmo que não fosse muito bom em demonstrar o considerava da mesma forma que fazia desde que eram crianças. Entretanto, mentiu ao afirmar que Wonshik era apenas “um lance como qualquer outro”. Jamais admitiria que estava ficando com ele há tanto tempo, porque não queria que seu amigo acabasse repetindo as palavras que Sanghyuk dizia. Não aceitava dizerem que estava se encaminhando para um namoro, o que certamente aconteceria.

 

— Você me disse que não era nada sério e mesmo assim vocês estão nesse chamego todo. O que eu deveria pensar? — escutou Jaehwan comentar, o que fez suspirar e deixar os braços caírem esticados sobre a mesa. Deu de ombros ao vê-lo pegar o celular mais uma vez, com o semblante se tornando subitamente sério — Você nunca vai me perdoar.

 

— Por que diz isso? — questionou, confuso ao vê-lo falar algo tão intenso.

 

— Olhe seu celular.

 

Taekwoon sacou o próprio aparelho do bolso, então constatando que ele o havia marcado em uma foto no Instagram. Uma foto sua tirada minutos antes, onde estava com os lábios colados ao de Wonshik e a legenda “se ser gay é pecado porque Deus fez um casal tão perfeito?” que refletia muito o humor de quem escreveu.

 

— Quanta gente viu isso? — perguntou em um fio de voz, perplexo demais para fazer qualquer coisa. Empurrou o celular para longe na mesa, não querendo mais olhar aquela cena que iria persegui-lo por muito tempo. Cigarro algum seria capaz de acalmá-lo naquele momento, ciente de que a raiva que sentia não era de seu melhor amigo e sim de si mesmo por ter permitido que aquela situação fosse tão longe.

 

Quando Jaehwan respondeu a sua pergunta dizendo que muita gente havia visto sequer estava ouvindo-o mais. Se levantou da cadeira e arrumou seus pertences com muita rapidez, saindo da biblioteca para procurar um lugar aberto para que pudesse fumar. O amigo seguiu em seu encalço, pedindo desculpas inúmeras vezes ainda que já houvesse apagado a foto. Assim que se sentaram no jardim da frente do colégio fumou pelo menos três cigarros até que ele lhe questionasse o que iria fazer. Não conseguiu respondê-lo.

 

Passou a noite rolando na cama com a imagem da foto sem sair de sua mente. Não podia negar que havia ficado muito charmosa para quem via de fora, um típico casal adolescente aproveitando um momento a sós no colégio, mas sabia muito bem que sua vida era o contrário de um daqueles romances bobos que o próprio Wonshik gostava tanto. Não estava apaixonado por ele e o fato de beijá-lo tantas vezes nada significava para si, era algo que já deveria ter parado há muito tempo. Uma ideia surgiu em sua mente, uma que certamente magoaria Wonshik, mas em sua mente precisava fazê-lo para provar a si mesmo que era o mesmo. Os beijos doce daquele garoto nada significavam para si e se certificaria disso ao beijar outra pessoa na festa de Jaehwan, independentemente de quem fosse.

 

Fugiu de Wonshik até que chegasse o sábado, mesmo com Sanghyuk questionando o que havia acontecido depois de ver a foto e dizendo que deveria pelo menos dar uma justificativa à ele que não fosse estar ocupado demais com um trabalho do colégio. Se ocupou em se planejar para a festa e ajudar Jaehwan com os preparativos que consistia em providenciar bebidas e alguns aperitivos inicialmente, além de convencer os pais dele por telefone que passaria o final de semana com ele para assegurar que estivesse bem. Os pais do amigo confiavam muito em si. Por conta disso convenceu o amigo a delimitar o espaço da festa na enorme sala de estar com sofás de couro preto e na cozinha, já que adolescentes e álcool na área da piscina era uma combinação explosiva. Montaram um bom sistema de som já que todos gostavam de dançar com a música alta até amanhecer o dia e colocaram os copos plásticos sobre a ilha da cozinha para facilitar. Se viu animado pela primeira vez quando o relógio marcou as dez horas da noite e os primeiros convidados começaram a chegar. Conversou com algumas pessoas conforme iam chegando e enchendo a casa, observou alguns possíveis pretendentes para dar uns amassos e bebeu cerca de três cervejas antes que a campainha tocasse e fosse seu dever atender à porta por Jaehwan ser um bom anfitrião que socializava com todo mundo.

 

Deparou-se com Kim Wonshik acompanhado de seu irmão e Hakyeon ali, somente conseguiu cumprimentá-los igualmente antes de correr para qualquer canto que não pudesse ser visto por ele. Sentiu-se ridículo ao fazê-lo, como se a vergonha tomasse conta de seu corpo ao fitá-lo do mezanino que levava aos quartos e ficava acima da sala de estar abarrotada de pessoas. Era claro que estaria ali depois de ter sido convidado e ir com o melhor amigo, o que o fez se sentir tapado além de constrangido. Ele era tão bonito que chegava a se sentir raivoso, ainda mais trajando jeans claros, mais uma de suas camisetas listradas nas cores preto e vermelho e até mesmo um boné. Era tão atraente que sua vontade era descer para colar a boca na dele, mas não deveria fazê-lo. Precisava apenas se controlar ao terminar a monitoria dele e dar um fim àquela história boba em que havia se enfiado.

 

Tratou de tomar mais uma cerveja e fumar um cigarro antes de voltar para o núcleo da festa, onde deu um selinho em uma garota que o abraçou completamente bobo. Não gostou daquilo, então se distraiu fumando mais uma vez e gastando alguns minutos dançando com o namorado de seu irmão. Chegou a conclusão de que Hakyeon era um ótimo dançarino, nunca havia conhecido alguém com quadris tão soltos antes de retornarem para a companhia de Sanghyuk e de Wonshik, vendo que o alvo de seus pensamentos conversava com outro rapaz do primeiro ano sentado ao sofá. Seu corpo ferveu ao vê-lo sorrir tanto ao estar sendo cortejado, por mais que soubesse que ele não era o tipo de ficar com alguém numa festa aleatória. Não conseguiu controlar-se e se aproximou, cumprimentando o outro com um simples aceno de cabeça ao enlaçar a cintura dele com certa possessividade. Pediu licença ao segurar a mão dele e puxá-lo em direção à escada. Ignorou os questionamentos que ele fazia e levou-o ao mezanino, encostando-o em uma parede onde ninguém poderia vê-los. Fitou intensamente aqueles olhos escuros sem saber exatamente o que dizer.

 

— Até os vilões de Crepúsculo teriam elaborado uma morte melhor, sinceramente — teve vontade de rir dos comentários dele dita em um tom levemente debochado, mas deu de ombros ao fitar aquele rosto tão lindo. Virou o boné dele para trás ao notar que ele havia até mesmo passado um pouco de maquiagem nas pálpebras, lindo demais para se deixar levar pela conversa de um qualquer na festa. Não que suas intenções fossem das melhores, ao ter a visão do pescoço dele quando ele virou a cabeça para o lado com rapidez.

 

— Por que você faz isso comigo? — questionou, em um tom de voz tão baixo que por pouco a música alta não permitiria o outro ouvi-lo. Se aproximou um pouco mais dele, colando seus corpos ao pressioná-lo contra a parede ao ouvi-lo falar mais uma vez.

 

— Isso o quê?

 

— Me atrai tanto — o mais velho respondeu com simplicidade, deixando o olhar cair sobre os lábios dele. Tentou guardar na memória o contorno daquela boca rosada e do modo como ele torceu o nariz, possivelmente por causa do cheiro do cigarro impregnado em suas roupas. Ele era lindo por completo e não resistiria a tê-lo para si.

 

— Você some por dias e agora vem assim, seu boca de chaminé — se permitiu rir mais uma vez do novo apelido que ganhou e deixou as mãos irem de encontro à cintura dele, apertando-o levemente quando ele segurou seus ombros. Um arrepio percorreu seu corpo ao notar o quão próximos estavam, a segundos de se beijarem como adoravam fazer.

 

— Shhh — sibilou e deixou-se concretizar a sua maior vontade. Vontade aquela que concluiu não ser somente algo físico e sim um terrível elo emocional que estava deixando se formar e não deveria. Desde o momento em que se ofereceu para fazer a monitoria dele deveria ter pensado nos risco, mas somente se deixou levar pelo prazer de flertar com alguém com uma personalidade tão meiga.

 

Estava começando a gostar daquele garoto.


Notas Finais


★ Crepúsculo, de Stephenie Meyer.


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