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História Éternal - Dificuldades


Escrita por: BenoitPoher

Notas do Autor


EU SEI QUE FIQUEI DOIS DIAS SEM POSTAR, ME PERDOEM AAAAAAAAAAAAAA
Gente, não fiquei de propósito, e podem ficar tranquilos que não aconteceu nada de ruim comigo.

Eu tirei o dia para divulgar éternal, porque eu sempre gosto de divulgar os meus projetos novos, afinal, o que mais me motiva, é saber que tem gente lendo. É muito ruim quando a gente começa a escrever algo e não aparece uma alma penada para dizer ''eu, eu leio a sua fic''. é muito ruim esse sentimento de escrever para o nada, por isso eu costumo pegar uma semana inteira para divulgar.

Enfim, nesse capítulo falamos sobre o Jun e as coisas que afligem ele, a fanfiction só vai começar no próximo capítulo, pois os cinco primeiros servem apenas para contar a histórias de cada um.
Eu queria que esse capítulo tivesse ficado melhor, mas eu não consegui :(

Por favor, comentem, ok? Me digam se está bom.
Originalmente, no próximo capítulo eu ia falar de Seoksoo, mas eles vão aparecer apenas no desenvolvimento da estória, ok?

Capítulo 4 - Dificuldades


 Desde criança, Junhui dizia aos pais que um dia ele se tornaria um grande professor, e que ele seria destaque e referência nas melhores universidades do mundo.

Embora Junhui não tivesse conseguido se tornar um grande professor de uma renomada universidade, ele ainda conseguiu realizar parte do sonho dele: Ser professor.

Desde os seus vinte anos de idade, Junhui trabalhava em uma escola que se localizava no centro de uma pequena cidadezinha da coreia. Lá, ele dava as aulas básicas durante a manhã e tarde e, na parte da noite, ele dava aulas particulares nessa mesma escola, onde ele tinha a oportunidade de receber um salário maior.

Com o passar dos anos, as crianças para as quais Junhui dava aula, começaram a desenvolver interesse por outros idiomas como o inglês e o francês e, por conta desses novos interesses dos adolescentes, Junhui começou a perder os seus alunos. A cada mês que passava, a sala que antes tinha quarenta alunos, reduziu drasticamente para cerca de vinte e três pessoas.

As aulas básicas que ele dava durante o dia, infelizmente não eram o suficiente para pagar as suas contas, afinal, Junhui tinha gostos caros e gostava de viver bem. Com o passar dos meses, o chinês começou a perceber que faltavam coisas em sua geladeira, além de algumas contas que começaram a atrasar. Jun até começou a reduzir os seus gastos e abrir mão de seus luxos, só que mesmo assim, a conta não fechava no final do mês.

Ele já estava com o segundo aluguel prestes a vencer, e ele sabia que se atrasasse o terceiro mês, ele seria despejado sem ter a oportunidade de se explicar para o proprietário da casa.

 

Toda sexta-feira, Junhui se juntava em um pub qualquer com Minghao, um amigo que também era chinês, e toda vez que eles se juntavam para conversar, era a mesma conversa que Junhui tentava evitar.

 

‘’– Você já pensou em dividir o seu apartamento com alguém?

– Minghao, eu nasci para morar sozinho. Não consigo conviver com outras pessoas.

– Jun, se você quiser sobreviver aqui, eu sugiro que você procure um colega de quarto. Eu não aguento mais ter que pagar as suas bebidas toda vez que saímos juntos.

– Eu sei, Minghao. Eu também não aguento mais ter que pedir favores financeiros para os outros. Nesse momento, os meus pais devem estar rindo da minha cara e dizendo que me avisaram. Esse é o motivo pelo qual eu ainda não contei para eles da minha situação.

– Se você quer provar para eles que é independente e que não foi uma má ideia vir morar na coreia, dê um jeito de regularizar a sua situação financeira e, comece a fazer isso arrumando um colega de quarto.

– Eu já disse que não vou!’’

 

Aquela conversa de colega de quarto durou pelo menos quatro meses e, quando Junhui se viu sem saída e prestes a perder o seu apartamento e ser deportado para a china, ele aceitou de bom grado os conselhos do amigo.

Jun sempre soube dos riscos de ir morar em outro país tendo que se sustentar sozinho sem apoio dos pais. Desde o princípio, os pais do chinês eram completamente contra a ida do filho, eles diziam que Junhui não se daria bem, que ele não teria responsabilidade financeira e que no final ele acabaria tão falido ao ponto de ter que pedir aos pais uma passagem de volta para a china.

Acontece que o sonho de Junhui sempre foi ser professor e, quando ele viu que essa oportunidade existia na coreia, ele não pensou duas vezes. Junhui apenas pegou as suas roupas, o seu dinheiro que ficou guardado durante quinze anos na poupança, e o próximo voo com destino ao país onde ele viu a oportunidade de crescer.

Nos dez primeiros meses, Junhui não tinha do que reclamar. Todos os finais de semana ele festejava a grande vida em pubs ou festas de universitários, e tudo isso porque Minghao o arrastava para cima e para baixo.

Minghao e Junhui se conheceram na primeira semana em que Jun estava vivendo na coreia, e tudo isso porque o mais novo era um vizinho de porta do mais velho.

Jun tinha ficado impressionado por ter encontrado um chinês e, desde então, ambos se tornaram amigos. Porém, com o passar do tempo, Minghao se encontrou na mesma situação atual de Jun, totalmente falido e sem dinheiro para comprar uma marmita de padaria.

Em algumas semanas, o mais novo informou ao amigo que ia se mudar para uma república, mas que eles continuariam se vendo todo final de semana.

Dito e feito! A amizade permaneceu, só que dessa vez, quem se encontrava em uma situação ruim era o próprio Junhui, um jovem que ostentava e festejava a vida farta que tinha na coreia.

Tudo o que ele menos queria, era ligar para os pais, dizer que tinha feito besteira e que agora ele precisava voltar para o país de origem. Ele não queria dar esse gostou aos mais velhos, principalmente porque ele estava gostando de viver na coreia e, na cabeça dele, a Coreia era mais agitada que a China.

 

Em um ato de desespero, Junhui finalmente tomou a decisão que mais temia na vida. Ele teria um colega de quarto.

 

’– Alo?

– Minghao, arrume um colega de quarto para mim.’’

 

Naquele mesmo dia chuvoso de outono, os dois chineses se encontravam em um café onde Minghao explicava sobre o novo colega de Junhui.

 

’– Ele não é muito humorado. Ele evita ao máximo contato com as pessoas e gosta de ficar sozinho nos lugares.

– Esse menino é horrível, eu não quero conviver com alguém desse jeito.

– Calma, Jun. No começo ele é intragável, mesmo. Mas, depois de alguns das convivendo com ele, você percebe que ele possui um bom coração.

– Você conversou com ele? Falou dos meus hábitos e costumes? Se esse menino me irritar, eu jogo ele pela janela.

– Jun, ele e o namorado estão passando por crises, então não exija muito dele. E respondendo a as pergunta, sim, eu conversei com ele e expliquei como a sua vida funciona. Ele será educado e te dará bom dia, boa tarde e boa noite, mas não exija mais que isso, ok? O Jihoon levará um tempo para se acostumar com você.

– É bom esse menino ter o mínimo de delicadeza, se ele me irritar, eu não me responsabilizo.

– Você lida com gente sem noção o dia inteiro, mais um não será problema. Você conseguirá lidar com ele.

– É exatamente por isso, Minghao. É pelo fato de eu ter que lidar com gente mal educada o dia inteiro que eu não acho justo enfiar mais um dentro da minha casa. A minha casa é o meu único refúgio e lugar para pensar, você acha justo eu trazer alguém desse nível para o meu apartamento?

– Jun, pense nas suas contas. ‘’

 

Naquela noite, Junhui não conseguiu dormir direito e passou a noite toda tentando imaginar como seria o seu novo colega de apartamento, mas, na manhã seguinte, Junhui retirou tudo o que disse a respeito do garoto. Agora, olhando para ele cara a cara, ele não parecia ser tão medonho como Minghao descreveu na tarde anterior na cafeteria.

O tal Jihoon até parecia ser inofensível.

Seja lá como fosse a sua convivência com o estranho, tudo o que Junhui mais desejava era que a personalidade dele fosse tão agradável quanto a sua aparência.  


Notas Finais


NÃO VÃO ESQUECER DO COMENTÁRIO.


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