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História Eternal - Lonely Girl


Escrita por: Haroldinha

Notas do Autor


- Hello! Iniciando com um avisinho: É necessário ler a primeira temporada para entender esta fanfic.
- A primeira temporada se chama "One Less Lonely Girl" e pode ser encontrada logo ali no lado direito do vídeo, onde diz "mais fanfics de haroldinha". Ou podem procurar no meu perfil.
- Não admito plágio, ok? Cada um tem capacidade suficiente para criar suas próprias situações, enredos, personagens e afims...
- Viram a linda frase da sinopse? Ah, então, não foi eu quem fez, e sim a irmã da ~Sone, então, palmas para ela.
Depois de um considerável tempo de intervalo, que usei para descançar meus dedinhos e pensar em situações interessantes para botar no papel, finalmente voltei com a segunda temporada de ollg, que como podem ver, se chama Eternal.
Espero do fundo do meu coração que gostem da segunda temporada tanto quanto gostaram da primeira. Em termos de escrita, creio que evoluí em comparação com a 1ºtemp. Estou dando meu melhor.
Perdoem os possíveis erros e Tenham uma boa leitura!

Capítulo 1 - Lonely Girl


Fanfic / Fanfiction Eternal - Lonely Girl

 

I'm at a payphone trying to call home…

A voz de Adam Levine ecoou pelo interior do carro, avisando que mais alguém ligava para Anne. Ela revirou os olhos, já imaginando quem seria, e suspirou ao ver que Liam ligava mais uma vez.

- Oi, Liam – Ela disse ao atender, da forma mais preguiçosa possível.

- Oi, Anne! – Liam respondeu animadamente. – Como você está?

Anne deu uma risada debochada. Era até engraçado ouvir Liam perguntar aquilo.

- Da mesma maneira que eu estava há cinco minutos, que foi quando você ligou – Disse pastosamente. – Sério, Liam, não precisa ligar de cinco em cinco minutos. Isso incomoda MUITO!

Não houve resposta por alguns minutos.

- Muitas coisas podem acontecer em cinco minutos – Foi o que Liam disse.

- Tipo o que?

- Hum, você pode tropeçar e cair.

- Estou dentro de um carro, não tem como eu tropeçar.

- Mas pode bater a cabeça no teto se passar por um buraco.

- O cinto de segurança serve para quê?

- Certo, já entendi que você esta bem.

- Sim, eu estou muito bem, obrigada.

- Mesmo assim...

- Liam, não quero falar um palavrão.

- Ok, já vou desligar.

E assim a chamada teve fim. Anne suspirou, guardando o celular na bolsa. Ver que Liam se preocupava era bom, mas as ligações frequentes a deixavam a flor da pele e ainda mais ansiosa, já que estava indo ao consultório fazer uma ultra-sonografia.

Julia, que dirigia, parou o carro em frente a um consultório, mas não era o mesmo que Anne costumava frequentar.

- Hum, Julia... – Anne chamou pela amiga, inclinando-se para frente para ter certeza de onde estava. – Esse não é o consultório do seu pai?

- É sim – Julia respondeu, tirando o cinto de segurança.

- O que viemos fazer aqui?

- Uma consulta, não é óbvio?

Anne olhou incrédula para Julia. Ela não entraria naquele consultório, porque o dono supostamente a odeia.

- Eu não vou entrar aí – Ela disse convicta.

- Por que não? – Perguntou Julia, inocentemente.

- Por que seu pai me odeia, talvez?

- Tsc tsc, meu pai não mistura assuntos pessoais com profissionais – Julia explicou. – Mesmo que ele te odeie, vai te tratar como uma paciente normal.

Não foi o suficiente para ela mudar de opinião e ainda preferir a médica do outro consultório. O ódio do médico em questão é antigo, desde quando Anne namorava o irmão de Julia. Talvez não seja um ódio extremo, mas ele não gosta dela, é fato.

- Não quero ir – Anne fez bico e cruzou os braços, como uma criança birrenta, fazendo a amiga rir.

Julia teve que levantar, sair do carro e abrir a porta de Anne. Mesmo assim Anne continuava irredutível.

- Você não quer saber se o bebê é menino ou menina? – Julia perguntou docemente. No estado emocional em que Anne se encontra, por conta da gravidez, o mais apropriado era falar com jeitinho, visto que ela pode ir de um extremo ao outro. Anne pode ser extremamente doce e fofa, e em questão de milésimos pode ser comparada com uma máquina mortífera e altamente destrutiva.

- É, eu quero – Anne respondeu de cabeça baixa, brincando com os próprios dedos.

- Olha, eu garanto que se você passar por aquela porta, vai sair sabendo  se é uma Melanie ou não – Julia segurou a mão da amiga. – Vem, vamos lá, meu pai não é tão ruim assim.

Mais relutância... E enfim Anne cedeu, dando um sorriso mínimo que demonstrava o quão insegura estava em entrar naquele consultório. As duas atravessaram a rua movimentada com os braços entrelaçados.

Depois de Julia conversar com a recepcionista, elas seguiram caminho até a porta da sala do médico, que as recebeu com um sorriso.

- Oi, pai! – Disse Julia, indo abraçar o mais velho. – Eu trouxe ela.

O homem olhou para Anne, que ainda estava parada perto da porta, e sentindo-se um pouco acanhada. Sem mais palavras, o homem indicou uma cadeira para que ela sentasse.

- Quando Julia disse que você estava grávida, eu juro que não acreditei – Disse o homem sem pestanejar, dando um riso no final.

Anne ficou ainda mais desconfortável naquela cadeira. Tentou ajeitar-se com a bolsa em frente à barriga de três meses, e deu um pigarro alto.

- Pois é... Foi meio que sem querer, um descuido – Mesmo sabendo que não devia satisfações a ele, ela explicou, sentindo as bochechas queimarem.

- Claro que foi – Falou ele, com um pouco de cinismo na voz.

As duas mulheres que ali estavam apenas suspiraram, trocando olhares reprovadores. Pelo visto Anne tinha razão.

Julia pôs a mão dentro da bolsa, tirando de lá alguns papeis com os resultados dos exames de rotina feitos pela amiga, e os entregou a seu pai.

Por alguns minutos o silêncio reinou. O médico analisava atentamente os exames.

- Tem apenas um probleminha – Ele finalmente falou, fazendo Anne se sobressaltar, e seu coração perder uma batida. O que estaria errado? – Vejo que sua taxa de glicose esta bem alta. Deve se alimentar melhor.

- Essa aqui é uma formigona mesmo – Julia falou, tentando dar uma descontraída, mas não deu muito certo.

Após escrever algumas coisas em um bloco de papel, o médico entregou a Anne uma receita, onde estava bem frisada a parte “Diminuir bruscamente a quantidade de doces!”, e mais algumas coisas que ela leria depois. No momento queria saber de outra coisa.

- E a ultra-sonografia? – Perguntou, já cansada daquela embromação.

- Oh, sim. Acompanhe-me.

Os três seguiram juntos, passando por uma cortina quase transparente até chegarem à parte do consultório em que havia os aparelhos necessários.

Enquanto Julia e seu pai conversavam, Anne tratou de sentar-se na cama ao lado de uma mesa. Logo o médico pediu que ela deitasse, indicando qual parte da barriga deveria ficar à mostra. Por conta da barriga já em tamanho notável, ela ultimamente usava roupas mais largas, então não foi difícil em erguê-la.

O aparelho foi ligado, e em seguida Anne sentiu o corpo estremecer e seus músculos se contraírem por conta de algo gélido ter sido encostado em seu baixo ventre. Era apenas o gel necessário para o procedimento.

Alguns minutos se passaram, deixando ela ainda mais ansiosa, o que era uma surpresa para si mesma, visto que há algumas semanas ainda não tinha aceitado aquela ideia de ser mãe. Julia conversava aos sussurros com o médico, e ambos fitavam a tela ao lado da cama. Anne não conseguia enxergar direito.

- Será que podem me falar alguma coisa? – A pergunta feita por ela foi quase que uma intimação.

O médico e Julia trocaram um sorriso cúmplice, e então o mais velho levantou, sumindo de vista, enquanto Julia deslizava a cadeira de rodinhas para perto da cama em que Anne se encontrava.

- O que tenho para te dizer é que... – Julia fez um suspense. – Que Niall sempre teve razão. – Ela completou, com um sorriso brotando nos lábios.

- É? – Um monossílabo foi só o que Anne conseguiu dizer. Sua garganta parecia ter travado. - Menina?

Ela riu inconscientemente, vendo Julia assentir. Seu coração perdeu mais uma batida, e pelo visto perderia muitas ainda. Ela suspirou, o sorriso alargando-se. Ela tentou se tranquilizar, conseguindo pensar apenas em Niall e em como ele ficaria feliz com a notícia.

 

***

 

- Anda, Julia! Preciso abastecer meu estoque de balas e Dori... Ah, quero dizer, de coisas saudáveis – Ela tentou remendar a merda que falou.

Estavam a caminho do supermercado, atravessando a rua. Uma pergunta martelava na cabeça de Anne; Como viver sem doces? Para ela era... Impossível!

- Você sabe que não pode comer doce – Julia lembrou enquanto pegava um carrinho de compras.

- Tenho que diminuir a quantidade, não abolir totalmente – Era o que ela pretendia fazer. – E tem mais; Para uma pessoa grávida e em abstinência, doce é a única solução.

Nenhuma das duas conseguiu evitar o riso.

- Precisa diminuir bruscamente, ou seja, é melhor que pare de uma vez.

- Tanto faz – Deu de ombros. – Um só pacote extra grande de marshmallows pode?

- Não.

- Mas marshmallows são tão fofinhos, não fazem mal a ninguém! – Anne disse suplicante. Julia negou. – Merda de vida.  – Reclamou, ficando emburrada. – Então vamos direto para os papeis higiênicos, preciso de muitos.

- Vai fazer o que com papel higiênico?

- Enfiar um rolo na tua boca para ver se fica quieta – Disse mal humorada, mas logo riu. – Você tem noção de quantas vezes eu faço xixi? É até um absurdo!

- Ai, ta bom! Não quero saber quantos litros de xixi você faz por dia – Julia torceu o nariz, fazendo a amiga rir.

Caminharam pelos corredores, colocando coisas que julgavam ser “saudáveis” para dentro do carrinho. Ao menos Anne poderia comer frutas. Passaram longe da sessão de congelados, mesmo com os protestos de Anne. Depois de pagarem tudo, voltaram para o carro, guardando as sacolas nos bancos de trás.

- Direto para casa? – Julia perguntou de imediato, pondo as mãos no volante.

- Por favor.

O carro começou a movimentar-se, indo em direção à casa de Anne e Niall. O que ela mais queria era encontrá-lo em casa – coisa que não acontecia ultimamente – e contar a ele o que fez durante o dia.

Faltando poucas quadras para chegarem ao destino proposto, o celular de Anne tocou. Ela torcia para que não fosse Liam, e ao olhar no visor até se surpreendeu.

- Primo Josh, você me ligando? – Disse ela, com surpresa e sarcasmo na voz. Josh deu uma risada do outro lado da linha.

- Só liguei porque Liam pediu.

- Nossa, valeu pela consideração – Disse ofendida. – Se é assim, diz para o Liam que eu estou bem e manda ele ir tomar lá naquele lugar!

Outra risada fora ouvida, desta vez mais escandalosa. Josh disse um “Tchau” quase incompreensível e enfim desligou. Depois de olhar para frente, Anne viu que o carro já havia parado.

As sacolas foram divididas entre Anne e Julia, e as duas seguiram até a casa. Logo depois de largarem tudo na mesa da cozinha, Julia foi embora dizendo que tinha coisas para resolver.

- NIALL? – Anne gritou perto da porta do banheiro depois de ter repetido o ato em todos os cômodos da casa.

Niall não estava em casa, era bem óbvio. Ela suspirou cansada e desanimadamente. Não conseguia acostumar-se em não ter Niall por perto, e isso acontecia cada vez mais. Esse era o preço por ter como namorado um rapaz membro de uma banda mundialmente famosa.

De nada adiantaria ela ficar resmungando pela casa. Niall voltaria apenas à noite, ou talvez nem voltasse. Ela então preparou pipoca e pegou uma lata de refrigerante que achou na geladeira. Algo nada saudável, mas e daí? O médico não ficaria sabendo.

O resto da tarde não poderia ter sido mais agradável; Pipoca e um bom filme... Porém, vendo-se sozinha naquele enorme sofá ela só conseguiu ver o quanto ele fazia falta.

Coisas simples, como assistir um filme não tinha a mínima graça se ele não estivesse junto. Na verdade, sem Niall, nada tinha graça.


Notas Finais


O que me dizem? Elogios e críticas CONSTRUTIVAS são aceitas.
Se alguém quiser fazer uma capa melhor para a fic, eu estou aceitando.
Já têm palpites sobre o que vai acontecer nesta temporada? Se sim, podem compartilhar comigo. Darei uma recompensa para quem acertar ou chegar perto heheh'
Comentem tá?
xx


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