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História Eternal - Uma aranha incomoda muita gente


Escrita por: Haroldinha

Notas do Autor


Oi princesas da minha vida! Como vão? Bem, eu espero.
Vamos logo ao que interessa... Capítulo novo, finalmente.
Não ficou muito grande, mas ta valendo.
Espero que gostem, e perdoem qualquer erro.

Capítulo 4 - Uma aranha incomoda muita gente


*Anne Russel*

Turbulência. Como eu odeio turbulência. Por isso que prefiro viajar de carro, ou ônibus. Eu aceitaria até viajar de carroça, é menos arriscado, porque olha só; Se o avião cair, todo mundo morre, e é por isso que odeio a série Lost, ela ilude as pessoas; E se em uma viajem de carroça, a carroça virar eu teria muitas chances de sobreviver.

Mais turbulência. Qual é, o piloto ganha salário para ficar pilotando só algumas horas, e aposto que ele coloca no piloto automático, então porque não podemos ter um voo tranquilo e sem turbulência?

Pobre Melanie, deve estar virada de ponta cabeça dentro do meu útero. E Harry, ao invés de me tranquilizar e dizer que nada vai acontecer, ele ri de mim. As tripas do Harold quase saíram pela boca quando derramei gelatina nas calças. Tudo culpa da turbulência! Esse é o preço a pagar por querer “fugir” da realidade. Uma realidade chamada Niall Horan.

Oh Deus, turbulência aumentando, turbulência aumentando! Agora é a hora que eu vou para o andar de cima. Tateei a poltrona em busca da mão do Harry. Ouvi a risada debochada dele, pois meus olhos estavam fechados, caso contrário, Harry levaria seu primeiro tapa na cara. O avião parecia estar tendo um ataque epilético. Eu estava torcendo para que as máscaras de oxigênio não caíssem do teto, porque quando elas caem, é o fim.

E essa é a hora que eu começo a rezar o Pai Nosso, Ave Maria e todas as orações de todos os santos existentes e alguns que eu inventei, só para poder contar com a ajuda de mais santos. Melanie, reze pela sua vida também, ouviu?

 

- Senhores passageiros, em alguns minutos estaremos pousando em Arlanda, Aeroporto de Estocolmo. Apertem os cintos.

 

Ué, mas não era Austrália?

 

***

 

- Hum, Harry, onde estamos exatamente?  - Eu perguntei, olhando para todos os cantos.

- Estamos no hotel – Harry disse simplesmente. – A turbulência afetou seu cérebro?

Preferi não ser agressiva e apenas revirei os olhos. Harry ria de mim novamente. Idiota.

- Não devíamos estar na Austrália vendo cangurus? – Falei totalmente confusa. – A aeromoça disse Estocolmo, e isso não fica na Austrália.

Nunca fui boa em geografia, mas não sou tão sequelada a ponto de não saber que Estocolmo não fica na Austrália. A não ser que tenha mudado de lugar. Confirmei a primeira opção quando Harry me encarou com cara de pavor.

- Como você chegou ao portão de embarque sendo que não sabia nem para onde iríamos?

- Seu segurança me levou.

- Imaginei que fosse – Ele riu de novo. Harry inalou o gás do riso, é a única explicação. – Nós estamos em Estocolmo, capital da Suécia.

- Pensei que iríamos para Austrália.

- Você não quis ir para lá.

- Eu não quis?

- É, você disse ‘Não’ e ainda sugeriu que fossemos para o Machu Picchu.

- Eu não disse isso.

- Disse sim.

- Não.

- Mulher, você ‘ta ficando esclerosada!

O que é esclerosada? Espero que seja um elogio.

Esperei Harry conversar com a recepcionista. Enquanto o cara que carrega as malas levava as malas para o quarto, observei o hotel. Parecia com os hotéis dos filmes, tudo muito chique. O ar tinha cheiro de lavanda, o que me fazia lembrar da minha antiga casa no Brasil. Tomara que o quarto tenha camas redondas.

- Ei, vamos subir – Harry me chamou com um aceno.

Levantei, indo até ele, que ia em direção à escada. Pera, a escada?

- Harry, o elevador é ali – Falei apontando para o elevador.

- ‘Ta quebrado.

- Pfff... E eu achando que era um hotel chique.

 

***

 

- Ainda ‘ta cedo – Harry comentou. – Você ta cansada?

- Não.

- Vamos dar uma volta por aí?

- Pode ser.

- Então eu vou tomar banho.

Assenti, pegando uma garrafa de suco natural do frigobar que ficava entre as duas camas. Só para constar: Elas não eram redondas. Tirei o casaco pesado que vestia e fui para minha cama temporária, ligando a televisão gigantesca. Uhul, Bob Esponja!

Harry foi para o banheiro levando apenas uma tolha. Ele demorou; E de tanto ficar esperando me bateu aquele soninho. Lutei contra ele até onde pude, mas não consegui por muito tempo.

Achei que estivesse sonhando com alguma coisa que gritava, mas era um grito muito real. A certeza veio quando abri os olhos. Era Harry, dando o grito mais afeminado e doloroso que já ouvi.

- Harry, o que houve?

- AAAAAAH – Outro grito.

Fiquei preocupada, e levantei, indo até a porta do banheiro. Bati várias vezes, mas só conseguia escutar o barulho da água. E de repente ouço mais um grito.

Exasperei-me. Cheguei a pensar em coisas mirabolantes e horrendas, como por exemplo, um maníaco ter entrado pela tubulação de ar e esfaqueado ele. Harry teria gritado por socorro caso isso acontecesse.

- Harry, você caiu, se machucou?

Ouvi um gemido alto. Dois gemidos altos. Ah, ele morreu!

- Entrou shampoo no meu olho – Ele disse choramingando e o barulho da água parou.

 

O que vai parar agora vai ser o coração dele.

 

Chiei de raiva. Garoto sem noção! Eu aqui preocupada, e ele faz um escândalo porque entrou shampoo no olho? Harry babaca e frouxo.

Agora, se me dão licença, preciso pensar em uma maneira de fazer o coração dele parar, e não vai ser com shampoo.

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Calma, ainda estou pensando.

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(Penso seriamente em virar escritora de mistérios)

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Ta bom, não vou matar ele. Não por falta de vontade, e sim por falta de ideia.

Minutos depois Harry saiu do banheiro com a toalha enrolada no quadril, esfregando os olhos. Olhei furiosamente para ele, que sorriu divertido.

Peguei duas toalhas, creme hidratante, e antes que uma ideia perversa viesse em minha mente, me dirigi até o banheiro. Era minha vez de tomar banho.

- Os shampoos daqui são assassinos, tome cuidado! – Harry falou antes que eu batesse a porta.

Tomei meu banho calmamente, sem shampoo nos olhos. Depois de terminar, passei o hidratante no corpo e enrolei-me na toalha. Quando eu enxugava os cabelos, outro berro ecoou. Harry chamou meu nome.

- Vai pro inferno!

- Anne, pelo amor de Deus, vem logo!

Revirei os olhos. Saí do banheiro depois de ter enrolado a toalha nos cabelos, e encontrei Harry com cara de apavorado, de pé em cima da cama.

- ARANHA! – Ele gritou, e foi o suficiente para eu entrar em pânico e subir em algo alto.

- Aranha? Onde? Mata mata mata! - Harry não moveu nenhum músculo. – Seja homem e mate a aranha! – Gritei apontando para o bicho. Ele olhava para mim, eu era o alvo dele.

- Mata você. – Harry retrucou.

- Já vi você segurando uma aranha, vai e mata!

- Isso quando eu era criança, mata você!

- Cadê a tua coragem, criatura?

- Eu deixei em Londres.

Fiquei sem resposta. O que eu ia falar? O cara diz que deixou a coragem em Londres, isso é muita viadagem. Fiquei com cara de tacho.

No momento em que olhei incrédula para Harry, vi que a porta se abriu e alguém apareceu. Eu e Harry nos encaramos, vendo o estado um do outro. Estávamos vestidos com toalhas, gritando em cima da cama. Vergonha alheia!

- Como se fala “aranha” em russo? – Eu perguntei, rezando para que ele soubesse.

- Estamos na  Suécia, as pessoas daqui falam sueco e não russo, sua anta!

- E como fala 'aranha' em sueco?

- EU NÃO SEI!

- COMO NÃO SABE?

- TENHO QUE SABER DE TUDO AGORA?

- Gente, eu sei falar inglês. – Em meio aos nossos gritos uma voz doce surgiu. Ah, ela sabe inglês, que maravilha.

Por um minuto parei e olhei atentamente para a garota. Morena clara, cabelos escuros, de longe consegui ver seus olhos verdes tão lindos quanto os de Harry... Uma garota bonita, e Harry estava babando. Deus queira que ela não tenha medo de aranhas.

- Escutei os gritos e vocês. – Ela disse timidamente. – Aconteceu alguma coisa?

- Hum, primeiro: Qual seu nome? – Harry perguntou com seu sorrisinho flertador no rosto.

- Kristin.

- Então Kristin, você poderia dar uma chinelada naquela aranha antes que ela nos mate? – Harry tornou a falar.

A tal Kristin inclinou-se para dentro do quarto, podendo assim ver aquele enorme bicho em cima da minha mala tramando para dar o bote.

- Lucy, achei sua aranha. – Disse Kristin, pastosamente, olhando para trás.

Logo uma garotinha de no máximo treze anos adentrou no quarto.

- Mary! – Exclamou a garotinha indo até a aranha. Ela olhava para o bicho como se tivesse achado um tesouro.

Mas pera... Mary é o nome da aranha?

- Esse bicho é dela? – Harry perguntou incrédulo.

- Ela cria como se fosse um bichinho de estimação. – Kristin falou, como se fosse normal ter uma aranha de estimação. – Estranho, eu sei.

Mas é claro que a garotinha cria uma aranha que pode a matar a qualquer momento. Gatos e cachorros pra que se existem aranhas?

Pfff, ela fez carinho na aranha, mas não é fofo minha gente?

Oh, acho que vou desmaiar...


Notas Finais


Isso ficou bom?
Ah, como foram de páscoa? A minha foi muito pobre!...
Bom, já sabem né? Atualizo quando der.
xx


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