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História Eternal Disaster - Vegas Won't Play Your Game


Escrita por: UpperEastSidder

Notas do Autor


Sem desculpas dessa vez, só estou cansada e desmotivada. Não consigo emprego e só fico mais deprimida, quando tive inspiração pra escrever, tive labirintite.
Então esse capítulo é bem velho, o novo eu terminei hoje.
Aviso para Jess: você ainda vai odiar a Abby nesse capítulo.

Capítulo 43 - Vegas Won't Play Your Game


Fanfic / Fanfiction Eternal Disaster - Vegas Won't Play Your Game

PDV ABBY

Eu havia ouvido em alto e bom som quando a enfermeira recomendou manter minhas emoções contidas, mas eu não tinha certeza se conseguiria fazer isso agora. Segurei com força os braços de Travis para me guiar pelo contato físico e ter a certeza de que ficaria no mesmo plano material que ele. Minha cabeça estava girando e a confusão de sons ao redor de mim gerava apenas mais latejos nela, eu precisava ignorar isso. Foquei meus olhos em um grande cartaz que incentivava a doação de sangue e fiquei contando cada fio de cabelo loiro da moça em destaque, até que me sentisse bem o suficiente para voltar a agir. Sem respeitar meu tempo de recuperação, algum tipo de telefone pré-histórico começou a tocar, imediatamente meus olhos foram atraídos para o som – como se eu pudesse saber, antes de seu proprietário atender, do que a ligação tratava.

-Está vindo do bolso da sua camiseta, Mick – pude ouvir Travis dizer, enquanto mantinha a postura protetora em relação a mim.

Mick avalia a situação e parece esperar pela minha aprovação, mantenho os olhos no seu celular e meu corpo começa a se contorcer, pois eu sabia que aquela ligação só podia ser de Benny.

-Você está com algum problema? – pergunto impaciente – se esqueceu como atender a merda de um telefone?

Devolvo-o a sua cadeira de rodas e a empurro com força para dentro de um consultório vazio, Travis fecha a porta atrás de mim quando entra junto a Parker.

-Atenda – tento parecer autoritária, mas estou suplicante sabendo que em segundos a ligação cairá na caixa postal.

Travis cobre o ombro de Mick com sua mão e repete:

-Atenda. Você a ouviu.

E nos quarenta e cinco do segundo tempo, ele atende.

-No viva voz – Travis acrescenta e Mick obedece.

-Mick, - ouço aquela voz que, infelizmente, é imensamente familiar. Se fechar meus olhos, sei que posso voltar para uma de suas mesas de poker e ver sua figura imensa rindo com duas cartas na mão – Como você está, ein? Meus amigos não te deixaram tão mal assim, não é?

Antes que eu possa controlar, seguro o antigo aparelho forte em minha mão enquanto cuspo as palavras.

-Onde ela está, Benny? E não brinque comigo, eu não tenho tempo para nenhum de seus joguinhos de merda. Você pode quebrar Mick ao meio, se assim quiser, mas a minha filha não tem nada a ver com as porcarias que ele e você andam fazendo ai em Vegas.

Sua risada ecoa pelo aparelho rudimentar – Docinho, você continua sem papas na língua, não é? – ele suspira quando não recebe resposta – Acho que você ainda não entendeu com quem está falando, não é?

-Eu sei muito bem com quem eu estou falando e eu sei muito bem o que você vai fazer: vai me devolver minha filha e resolver seus assuntos com o Mick do jeito que preferir, desde que isso não envolva Blake.

Posso vê-lo. O vejo em sua enorme poltrona de couro preto, rodeado por dois grandes capangas com mãos do tamanho da minha cabeça.

-Achei que você era mais esperta do que isso. Você já devia saber como funciona: eu dou as ordens. E a ordem é o seguinte, docinho: o seu papai deve a mim e ao meu cassino meio milhão. Isso mesmo meu amor, cinco, zero, zero, então você vai conseguir meu dinheiro.

Tento me segurar no objeto mais próximo que consigo e falho, pois é apenas um carrinho de soro que me deixa tropeçar para frente. Tento respirar e achar uma forma de acordar desse pesadelo, mas era real: Mick havia arruinado minha vida mais uma vez.

-Como você deixou chegar a tanto, Benny? – tento me recompor para lidar com o gângster com o qual convivi minha infância – Você nunca fez isso antes. Vinte e cinco mil e era isso, o pescoço dele estava na reta. O que tem de errado, Benny? Que diabo de jogo você acha que está fazendo comigo? Eu não sou o Mick, eu não sou estúpida.

Seu suspiro pesado e desapontado me mostra que ele está sendo sincero – Você sabe que dinheiro não é brincadeira, criança, mas pelo jeito meus novos associados – e em um lapso de memória posso o ver socar a mesa, fazendo seus convidados tremerem – não entendem isso tão bem quanto você. Parece que eu aprendi minha lição: não deixe seu cassino na mão de amadores. – ouço sua língua estralar reprovando a atitude dos desafortunados – Mas, está na hora do seu pai aprender a lição dele. Você tem até segunda de manhã, eu sei do que é capaz, Lucky Thirteen, não tente me enganar... Ah, e caso você não se lembre: eu não trabalho com a polícia.

E assim, a linha fica muda. Olho para a parede com pintura verde descascada enquanto bolo uma solução, porque de jeito nenhum eu me permitiria ficar catatônica novamente – a corrida havia começado e eu não podia ficar parada.

-É isso? – ouço Parker falar primeiro – Minha filha está nas mãos de um maluco porque o seu pai tem um vício? – dá sua garganta uma risada escapa, com toda a audácia que se pode imaginar – E você achava que minha família era o problema.

Aperto minhas têmporas e me pergunto porque diabos Travis não está fazendo-o sangrar agora mesmo, mas não encontro nenhuma resposta razoável.

-Você – aponto para Mick – você saia da minha vida, para sempre, não me interessa quais seus problemas ou se você não está em condições para caminhar e se mandar dessa cidade, eu quero você fora. Eu quero você fora antes que eu faça algo que você se arrependeria – aponto o dedo em sua cara – eu juro, se eu te ver mais uma vez na minha vida eu te empurro da primeira ponte que encontrar no caminho. Não me procure novamente, nem mesmo se estiver morrendo, prefiro encontrar você com a cara enterrada do que vivo novamente.

Dou três passos para trás e observo o olhar que Travis quer esconder, ele está apavorado. Nunca havia visto quem era, de verdade, Lucky Thirteen, mas estava parado em frente a ela, sem apresentações ou preparação prévia. Eu não gostava, não, eu odiava ter que ser essa pessoa perto dele, eu odiava que ele tivesse que a conhecer ou entrar em contato com qualquer pedaço de meu passado – e pior que isso, eu odiava que Blake estivesse vivendo minha infância agora mesmo.

-EU DISSE FORA! – explodo quando percebo que Mick não mexeu um músculo e, talvez por impulso, Travis o empurra para fora.

Afundo em uma poltrona na frente da mesa médica ao mesmo tempo em que enterro o rosto em mãos e tento pensar o que fazer a seguir. Sinto quando Travis se ajoelha ao medo lado e sei que não há nenhum motivo nessa Terra que o fará sair de lá. Cubro sua mão em minha coxa com a minha e a aperto com força.

-Eu não sei o que fazer agora – confesso.

-Bom – Parker em toda sua forma egocêntrica caminha até posar na minha frente – Eu sugiro que façamos uma visita aos meus pais, tenho certeza que eles precisam ser informados da situação.

Travis espera minha decisão e eu deixo o corpo amolecer quando percebo que Parker está certo, o próximo passo é, de fato, notificar os Hayes e ter certeza de que eles não envolveriam a polícia nessa partida. Ergo os olhos para Travis e sua figura protetora e aceno com a cabeça deixando-o saber que por mais que não seja nossa coisa favorita no mundo, ainda assim era nosso dever – ou, no mínimo, o meu.

Pego em sua mão e deixo que ele me guie de volta para o carro.

*

Parker pega as chaves de casa e procura a fechadura enquanto eu e Travis esperamos atrás, o mais longe possível da porta – embora esteja começando a chover, preferimos a fina cobertura da chuva do que estar perto demais da entrada para o inferno antes do necessário.

-Você não tem que fazer isso – sussurro para ele enquanto deixo meu braço amolecer em seu aperto – Você não precisa estar cara a cara com os pais do garoto de quem acabou de socar a cara, eu preciso.

Ele se move desconfortavelmente, troca o peso do corpo para o outro pé, mas não dá indícios de ir a lugar algum.

-Eu achei que essa altura, Flor, você já deveria estar farta de saber que eu vou onde você for. Então se você vai enfrentar a bruxa má do oeste e seu marido, eu vou junto.

Um pedaço do peso que esmaga meu peito parece desaparecer, volto a apertar com força seu braço e estou completamente grata por não ter que fazer isso sozinha.

A porta se abre e um homem vestido de pinguim nos cumprimenta, respiro fundo e suspiro.

-Obrigada, Travis – sussurro antes de entrarmos.

Deixo meus olhos correrem pelo hall de entrada, do teto ao chão, minha última preocupação era avaliar o estado da residência dos Hayes, mas não podia deixar de pensar que era aqui que Blake passava algum tempo: em um castelinho particular com um teto em abóbada e desenhos de anjos nus espalhados pela pintura azul delicada.

-Sr.Hayes! – ouço o homem pinguim arfar e perder a compostura – O senhor está... Bem, o senhor... O senhor não está em sua melhor forma.

-Bem, Jonathan, você pode agradecer o cavalheiro ali atrás por isso – com o olhar crítico, Parker limpa alguma sujeira invisível do paletó de Jonathan – Vim me encontrar com meus pais, - ele aponta para trás – eles estão comigo.

Jonathan parece ter o olhar amargurado e mal amado de qualquer um da família Hayes, meticulosamente, ele me analisa, deixando Travis fora da figura – claramente, ele não merecia muita atenção. Com os olhos pequenos e claros, ele faz com que eu me sinta desconfortável quando sua avaliação chega ao meu rosto e ele encontra meus olhos.

-Entendo, imagino que essa seja a Srta. Abernathy – balanço a cabeça, resolvendo que ele não merecia nenhum cumprimento especial – Bem, os senhores Hayes estão na sala de piano, Martha logo vai chegar com o chá. O senhor gostaria de almoçar, Senhor Parker?

Parker dispensa o mordomo com a mão e segue seu caminho, esperando para que o sigamos – Jonathan, parece que o almoço não se encaixa na agenda de hoje...

Sentindo-me completamente impotente e menor do que eu realmente era, eu o sigo. Sinto a mão de Travis escorregar de encontro a minha e nossos dedos se entrelaçam: seus dedos quentes e meus dedos frios e pálidos. Sei que seus olhos estão em mim, posso sentir seu olhar queimar em meu rosto, mas não consigo olhar para ele ou para qualquer outra coisa senão para meus pés no piso de madeira lustrado – eu precisava saber o que dizer e eu deveria estar preparada. Havia passado praticamente três anos em idas e vindas com essa família e sabia que sua principal preocupação não seria o bem-estar de Blake ou seu paradeiro e sim fazer me sentir desqualificada e inapropriada. Eu sabia que Blake merecia alguém melhor, eu não era a mãe do ano, mas ela era a menina mais especial que caminhara pela Terra e, embora eu saiba que eu nunca poderei ser tudo o que ela precisa, eu sei que apenas eu posso cuidar dela.

-Ah, Céus, Parker! – sou tomada de meus pensamentos quando o padrão do piso muda e a voz da senhora Hayes estoura alto – O que aconteceu com você?!

Sinto seu salto tilintar e seu andar apressado – nunca correr – para chegar ao filho. Suas mãos vão em direção ao seu rosto e ela tenta examiná-lo procurando por algum dano permanente, quase consigo ver uma versão de mãe preocupada e cheia de compaixão pelo seu filho.

-Mãe, mãe – Parker tenta controla-la e afasta suas mãos para longe – Temos um problema maior que isso, por isso eles estão aqui.

Embora David tivesse seus olhos em nós o tempo todo, Hellen só parecia ter tomado consciência de nossa presença agora. Sua boca vermelha abre lentamente e ela procura por algo a dizer nesse reencontro inesperado e, acima de tudo, indesejado.

-Bem... – suas mãos tremem quando ela aponta para o sofá – Acho que temos algo para conversar, então, por que vocês dois não se sentam ali?

A família tomou lugar em um imenso sofá creme, enquanto nós sentamos em um sofá de dois lugares e esperamos desconfortáveis por Martha – quem servia o chá nas cinco xícaras posicionadas em uma bandeja de cristal.

-Já está bom, Martha – a senhora Hayes a dispensa com desprezo. David pega em sua mão e a acaricia, como Travis costuma fazer comigo quando estou nervosa. Olho para ele e tento entender porque está tão imóvel, ele parece não perceber, seu cenho franzido está focado na tela do celular.

Tento respirar fundo e me focar no que estava prestes a revelar aos Hayes e não na insensibilidade de Travis ao se esconder atrás de algumas mensagens de texto – eu sei, sei que estava sendo infantil e que ele estava me fazendo um grande favor estando ali, mas alguma parte do meu subconsciente estava procurando qualquer um em quem descontar minha raiva, quando, na verdade, ela devia estar totalmente direcionada a mim.

-Então, Abigail – direciono meu olhar para Hellen, com suas unhas roxas e pontudas adornando a porcelana chinesa – Imagino que qualquer confusão em que meu filho estiver metido, você tenha boa parcela da responsabilidade. Gostaria de nos atualizar sobre seu novo desastre?

Aperto as unhas nas almofadas do sofá e luto para não desviar os olhos dos seus, eu sabia o que estava me esperando – só não esperava estar tão sensível e vulnerável em relação a isso (embora fosse exatamente assim que alguém deveria se sentir quando seu filho é levado embora por um gângster de Las Vegas).

-Bem, Sra. Hayes – tento começar, tento parecer confiante e demonstrar que tenho tudo sobre controle, mas minha situação continua aparecendo para me assombrar: enfrentando a matriarca da família Hayes, com pijamas e o rosto inchado, eu não fazia nem sequer ideia de onde Blake pudesse estar. – Sra. Hayes... – sinto minha voz falhar e procuro pela mão de Travis, ele retribui o toque, mas o foco de sua atenção continua sendo o celular – Eu realmente não queria estar aqui – desabafo decidindo ser totalmente honesta – sobre tudo, não nessa situação. Eu vou resumir a coisa para vocês, embora eu saiba que Parker teria prazer de fazê-lo – meu corpo treme, mas eu insisto em ir até o final – Eu estou em Eakins porque meu pai é um viciado em apostas em Las Vegas, devido a uma grande dívida sua, Blake foi sequestrada, pois assim eu estaria envolvida e..

-Que? – a porcelana delicada encontra a superfície de vidro da mesa de centro e me surpreendo por não resultar em nenhuma rachadura – Abigail, você está me dizendo que alguém está com a minha neta? Alguém não, um criminoso de Las Vegas, porque o seu pai é um inútil vagabundo com um vício em jogos?

Sei que ao ofender meu pai ela tenta me atingir, mas não há nada que ela possa falar sobre Mick que eu já não saiba – e não ateste.

-É exatamente o que eu estou dizendo, Sra. Hayes.

-Isso é um...

-Hellen, por favor – David em pouquíssimas ocasiões interrompe sua esposa, mas esse risco pareceu conveniente em uma situação como essa – Não podemos entender nada do que está acontecendo se você começar a gritar. – ele desvia os olhos da fúria de sua cônjuge e procura pelos meus – De que forma, além de seu infortúnio DNA, você se encaixa nessa situação?

Respiro fundo e esse era o momento em que esperava que Travis pudesse me ajudar a explicar, mas, para minha surpresa, ele se levanta e se afasta, desaparecendo no corredor com o celular no ouvido. Minhas mãos despencam no colo e eu estou completamente sozinha e assustada. Talvez eu tivesse um pouco de confiança e coragem, mas elas haviam seguido Travis para fora da sala. Deixo que meus olhos examinem seu caminho, tentando torna-lo real, mas ainda não consigo acreditar que ele me deixaria totalmente sozinha por uma ligação.

-Abigail? – Parker retoma minha atenção para o pequeno inferno instalado em sua sala de música – Você poderia explicar seu envolvimento?

Balanço a cabeça para cima e para baixo – Claro. O que vocês precisam saber é que meu pai já foi um grande jogador profissional de poker e eu aprendi tudo o que sei com ele... Benny, o homem que está com Blake, sabe que nunca perco um jogo e está me usando para conseguir seu dinheiro de volta.

A Sra. Hayes balança a cabeça para cima e para baixo enquanto seus lábios rasgam seu rosto em um longo sorriso cínico e irônico.

-Mas é claro, é claro – ela parece comemorar enquanto bate palmas – É claro que você não seria capaz de cuidar da menina, eu disse isso desde o início, você devia ter ficado onde estava, garota. Se não tivesse enfiado seu nariz onde não devia, se tivesse ficado calada e sido grata pelo que lhe demos, isso não estaria acontecido. Isso é culpa sua. É a sua família, a sua família e esse seu passado desprezível colocaram minha neta em uma situação como essa. E agora você espera que nós permaneçamos sentados enquanto você vai correndo salvar o dia ganhando seu dinheirinho sujo? Eu não vou ficar aqui para ver isso acontecer – ela se levanta e puxa sua saia lápis para baixo – Eu vou chamar a polícia e o detetive da família.

Em um estouro involuntário, levanto do sofá e sou responsável por derramar chá em seu tapete listrado e pelo fim de uma de suas xícaras de porcelana chinesa, mas enquanto isso para ela parece o fim do mundo, para mim é apenas mais uma consequência sem valor.

-Você não vai fazer nada disso! – grito e venço a distância entre nós duas em passos longos – Você não vai envolver a polícia, seu detetive ou o que diabos você estiver pensando. – empurro-a de volta para seu lugar – Você pode achar que sabe como ser esposa, mãe e como eu deveria criar minha filha, você acha que sabe muito sobre a vida, mas você não passou nem mesmo um terço do que eu passei enquanto era obrigada a viver naquele ninho de ratos que Las Vegas é. Deixe eu lhe esclarecer a única regra: Vegas não joga com a polícia, e eu não vou sair da linha e arriscar a segurança de Blake, nem vocês. Vocês vão ficar sentados, enquanto eu vou lá limpar a porcaria da bagunça que meu pai fez e trazer minha filha para casa.

-Mas com quem você acha que está falando? - David levanta, afastando-me de sua esposa e empurrando meu peito com seu dedo, afasto-o com um tapa.

-Estou falando com um corrupto responsável pela lavagem de dinheiro de pelo menos três hospitais de Eakins, então o senhor passe a pensar com quem você está falando. Eu vou sair daqui, vou entrar em um avião e vou voltar com Blake, enquanto vocês esperam aqui. – Caminho por cima da porcelana quebrada e alcanço a porta no mesmo tempo em que Travis parece voltar de sua ligação – Passar bem, Hayes. Manterei vocês informados.

Deixo-os lá, olhando uns aos outros e procurando qualquer explicação lógica e racional que possa esclarecer como uma mulher sem nada, senão vergonha e medo, virou uma leoa feroz, sem disposição nenhuma para aturar as ordens deles. Caminho com pressa, dessa vez com a cabeça erguida enquanto Travis tenta me acompanhar. Eu já havia chorado e lamentado o suficiente, estava farta de ter pena de mim, eu precisava agir.

-O que aconteceu lá? – ele pergunta quando estamos de volta ao carro.

Prendo meu sinto de segurança e abro o servidor da internet para comprar uma passagem para Las Vegas – Nós conversamos sobre isso em casa, quando você também poderá explicar que diabo de ligação era mais importante do que Blake.

Sei que ele tem mais o que dizer e sei, também, que todas as atitudes dele, desde o momento em que minha filha fora levada, estavam relacionados com o bem estar dela e o meu, mas agora a única coisa que eu queria era que mantivéssemos o silêncio – para que ele colocasse o que pudesse em seu lugar.


Notas Finais


Espero conseguir escrever mais logo, porque eu realmente gosto dos dialogos do próximo capitulo.
Gente vcs usam ob? acho uma invenção incrivel.
XOXO
Gossip Girl


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