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História Eternal Disaster - So Close


Escrita por: UpperEastSidder

Notas do Autor


Eiii, eu voltei e dessa vez n demorou muito
Eu queria me desculpar pq não rolou hot nesse capítulo, embora eu tenha pensado, só n to no clima e eu queria me desculpar com antecedência porque não to em clima pra Hot, senão teria rolado no proximo capítulo. Eu to mais no clima final felizes.
Dica para vocês vejam Walt nos Bastidores de Mary Poppins e depois vejam Mary Poppins - recebo mensagens de choro, sei como vocês se sentem. Não sei se vocês sabem, mas eu sonho muito em trabalhar com cinema, especialmente com a Disney que é MEU CHUCHU QUE EU COLHI NA VIDAAAAA.
Gente, como eu deixo um capítulo pronto uma semana antes, eu não lembro o que escrevi nesse muito bem, eu lembro é o de semana que vem porque acabei de escrever ele e está incrível - se preparem pra fortes emoçoes.
OUÇAM A MÚSICA SO CLOSE - de encantada- NO FINAL DO CAPITULO, VOU MARCAR ALGO EM NEGRITO PRA VOCÊS SABEREM A PARTIR DE ONDE
Eu acho que revisei, não lembro, acredito que sim.
Boa Leitura

Capítulo 35 - So Close


Fanfic / Fanfiction Eternal Disaster - So Close

PDV ABBY

Em uma mão equilibro o purê de batata, enquanto com a outra tento, com cuidado para não me queimar ou transformar a cozinha em um banquete, puxar o frango com legumes de dentro do forno. Contudo, sou surpreendida quando braços fortes adornam minha cintura e seguram, bem a tempo, o purê que se espatifaria no chão. Ele ri contra meu pescoço, enquanto recupero as batidas do meu coração.

-Travis! – tento xingá-lo, mas um sorriso se espalha pelo meu rosto.

-Está tudo bem pedir ajuda, Flor – ele põe sobre a mesa o purê e, tomando de minhas mãos, o frango.

-Mare está ajudando.

Procuro por ela, mas ela já não está mais na cozinha, dou um suspiro e balanço a cabeça de um lado para o outro quando a encontro jogando bolas de plástico pela sala com Blake.

-Era para ela estar ajudando. Me perguntou por quanto tempo estive falando com as paredes.

Travis ri enquanto me ajuda a distribuir os pratos e talheres – Não muito, eu fiquei no balcão ouvindo a maior parte da sua falação.

-Obrigada por me ignorar então. Traga Blake para cá, se depender de América, elas não virão nunca.

-Como você quiser. – ele se afasta e joga Blake para o alto, que ri – Vamos lá senhora encrenca e senhorita encrenca, está na hora do almoço. Mamãe fez um papa bem gostoso para você.

Tento manter meu coração derretido no lugar, enquanto sirvo limonada no copinho de Blake e a ouço guinchar no pescoço de Travis. Ambos estavam ensaiando sua melodia da hora do almoço – ou de qualquer outra refeição.

-Papazinho bem quetinho!

Rindo, fiz seu prato com purê e legumes esmagados, deixando um pequeno pedaço de frango bem desfiado ao lado.

-Agora que estamos aqui, Blake  - chamo sua atenção – Você precisa comer tudo. Assim todos vão ver que moça forte e bonita você é.

-Blake papo tudo! – ela declarou convencida – Papo muto!

-Vai com calma ai, pequena Beija-Flor – Travis bagunçou os cabelos dela, o que a irritou um pouco – Deixe um pouco de comida para a gente.

-Nam, papa é meu.

-Ela não precisa de ajuda para comer? – Shepley pergunta enquanto encara seu prato cheio.

Mare estende para mim um babeiro colorido que amarro ao redor do pescoço de Blake – É claro que não – Mare defende a honra da afilhada – Ela é uma menina crescida e sabe comer sozinha.

Como se para provar o contrário, Blake sorri exibindo o molho ao redor da boca.

-É claro – Shepley concorda.

O almoço transcorreu bem, mas tranquilo seria uma palavra forte demais para descrevê-lo. Almoçar com Blake nunca é uma tarefa tranquila, ela até podia ser uma menina crescida, mas ainda não era uma menina equilibrada o suficiente para conduzir com segurança a colher até sua boca, em geral a comida se espalhava pelo rosto e parecia divertido assim mesmo para ela. Logo seu rosto todo era uma bagunça, mas ela estava completamente satisfeita com a refeição e seu suco.

-Devíamos pegar uma champanhe para comemorar a liberdade– Mare sugere, mas a mínima menção a bebida alcoólica faz minha cabeça doer e estomago revirar.

-Não mesmo. Minha cota de bebida para o mês acabou ontem.

-Rá! Ser mãe estragou você – ela riu apontando o garfo com um pedaço de brócolis para mim – Você conseguia bem mais que isso.

-Ela ainda ganhou de mim – Shepley me defendeu.

América arqueou a sobrancelha – Amorzinho, você é fraco.

A risada se espalhou pela mesa, mas Blake não parecia estar se divertindo. Com a testa franzida e os olhos preocupados ela procurou por mim.

-Mama?

-Sim, meu amor?

-Eu estaguei voche?

-O que? -  dei um sorriso quando percebi que ela se referia a acusação de América. Quando seus olhos começaram a lacrimejar, a tomei em meu colo e beijei sua bochecha cheia de purê de batata – Não mesmo. Você consertou a mamãe.

A mesa estava vidrada em Blake e em seu momento de insegurança, estávamos tão concentrados em rir, apertá-la e garantir que ela era a melhor coisa que havia acontecido em nossas vidas que, quando a porta destrancada ricocheteou na parede, fomos levados a um silêncio súbito e anormal, que pouquíssimas vezes havia tomado conta daquele apartamento. Ao contrário do esperado, Blake não chorou como fazia toda vez que levava um susto grande como aquele, em vez disso, entrou em um completo estado de choque; senti suas pernas tremerem e perderem a força, despencando em meu colo. Ergo os olhos para a figura que exalava chamas pelos olhos, ela estava parada na porta, descabelada e sem controle algum sobre suas ações. Com as unhas vermelhas, tal como garras, ela arranhou a madeira e caminhou com passos duros até a mesa, onde pode enfiar uma de suas garras bem de baixo do meu nariz.

-Você – sibilou Helen Hayes – O que você fez?

Suspiro e coloco Blake no chão, sei que o teatro de Parker vai começar novamente, mas dessa vez Helen Hayes será a protagonista. Limpo, com calma, meu rosto com o guardanapo.

-Francamente, Helen – tento não exibir o quanto a situação me agrada – Entrar desse modo na casa de alguém sem ser anunciada? – arregalo os olhos demonstrando horror – E esse tom de voz elevado? Não parece algo que uma dama faria, não é?

Enfurecida, ela bate com os punhos na mesa, fazendo pratos tremerem – em sincronia todos erguemos os copos evitando que alguma bebida se derrame.

-Eu não estou aqui para suas gracinhas, Abigail! Você virá conosco agora mesmo e nós daremos fim a essa palhaçada que você começou. – ela apontou novamente o dedo para mim, o balançando no ar – Não pense que não terá consequências!

Afasto a cadeira da mesa e me levanto, caminhando alguns passos até parar na frente dela – um ato corajoso para quem já havia levado um soco no olho durante a manhã.

-Eu não vou a lugar nenhum, Helen, mas vocês sabem onde me encontrar quando tiverem os papéis do divórcio. Creio que eu não vou precisar de um advogado, não é? Deixei bem claro que tipo de acordo estou disposta a oferecer.

-Sua víbora venenosa, eu...

-Helen, por favor – David Hayes empurra delicadamente a porta, entrando na frente do filho de rosto inchado e do famoso advogado que vejo os acompanhar para cima e para baixo.

Tudo em David está diferente, até mesmo sua postura – reconheço-a um pouco mais curvilínea do que o normal. Seus olhos não encontram os meus e fazem questão disso, as mãos se escondem nas costas, provavelmente trêmulas como as de Helen, mas ele não sente raiva, ele sente medo. Eu o peguei no ato. Ao passo que meu queixo está erguido, o dele está baixo. Pela primeira vez estou acima dos Hayes e gosto disso.

-Eu não vou me rebaixar para ela! – a senhora Hayes grita e Blake corre pela sala, procurando por um lugar para se esconder como faz toda vez que ouve gritos. De repente, minha autoconfiança se desfaz e meus olhos queimam. O que eu havia feito com a minha filha?

Caminho com o coração pesado até ela e estendo minha mão, com medo, ela a pega e eu a puxo para meu colo, a abraçando com força e me desculpando por tê-la feito viver por tanto tempo com medo, entre tantos gritos, muitos deles sendo de seu pai. Eu havia deixado minha filha se sujeitar a um trauma que não se curaria tão cedo. Blake tinha um ano, mas já tinha medo dos homens, já tinha medo dos gritos e mesmo com minha proteção, ela se sentia uma criança indefesa. Nenhuma criança devia se sentir assim, eles tinham tão pouco tempo com aquele paraíso falso de que nada poderia machuca-los, mas nem isso eu fui capaz de proporcionar a ela. Blake era muito esperta e perceptiva, ela já sabia que havia quem poderia machuca-la no mundo.

A mão de Travis envolve meu ombro e eu beijo a testa de Blake antes de me virar para ele – Você pode leva-la para dar uma volta? Isso não vai ser bonito.

-Mas, Beija-Flor, eu quero... eu preciso ficar com você. Essa gente é... Quero dizer, olha o que ele fez com seu olho!

-Trav – dou um sorriso e aperto sua mão – Shepley pode dar uns bons socos também, dê a ele uma chance. – ele fez uma careta – Blake confia em você, não acho que ela sairia com qualquer pessoa agora.

-Tudo bem – ele suspira e a coloca em seu pescoço – Vamos lá, Beija-Florzinho.

Travis atravessa a porta da frente e desce as escadas galopando, sorrio e mando um beijo pela janela antes de voltar a lidar com as quatro figuras amedrontadoras que me esperavam. América havia tomado as rédeas da situação – ou apenas aproveitado o momento para dar a Helen uma dose de verdades, enquanto Shepley estava parado uns dois passos atrás dela, sério como um segurança vinte e quatro horas.

-O tempo de vocês já acabou – Mare apontou o dedo para a porta aberta – Vocês podem deixar esses papéis no balcão e dar o fora daqui.

-Eu não vou deixar uma garota como você falar assim comigo e com a minha família. Nós viemos aqui para fazer um tipo de acordo: Abigail vai conosco e permanecerá com a boca fechada, caso contrário ela nunca mais verá aquela criança.

-Abigail não tem que fazer mais nada das merdas que vocês empurravam para ela. Vocês ainda não entenderam a situação de vocês. Tudo o que precisamos fazer é entregar uma cópia de todos aqueles arquivos que achamos contra vocês para que você passe sua vida reclamando da pintura desgastada de uma cela da prisão! Vocês estão acostumados a não ter inimigos, mas vocês nunca lidaram com uma Abernathy.

-E quem é uma Abernathy? – a senhora Hayes cruzou os braços sobre o peito – Quem é uma Abernathy senão uma garota imprudente que se aproveitou de meu filho para engravidar? Senão uma garota que sem nós não teria casa, não teria onde cair morta? Quem é Abigail Abernathy senão uma garota sem capacidade nenhuma de criar uma criança sozinha? Você. Precisa. De. Nós. E não o contrário.

Para minha surpresa, a mão que desceu ao encontro do rosto de Helen não era a de América, era a minha. Era tarde demais quando percebi, minha mão estava latejando e vermelha, o contorno de meus dedos e talvez até mesmo a marca de minhas digitais estavam impressas na face direita dela – quem havia contido todo ar dentro de si.

-Eu sou Abigal Abernathy – respondi ao me aproximar de seu rosto avermelhado e sua boca trêmula, assustada – E está na hora de vocês começarem a lidar com isso, mesmo que não entendam muito bem o que significa. Eu sou a garota que tem tudo o que vocês não queriam que descobrissem sobre vocês e eu vou manda-los para a cadeia porque não é mais a minha vez de sentir medo, é a de vocês.

-Ela está certa, Helen – David puxou o braço da esposa para que ela olhasse para ele. Ele sabia muito o bem o que significava, porque ele era o maior vilão de toda essa história, ela apenas não havia aprendido a lidar com isso ainda. – Você perdeu, nós perdemos, dessa vez. Então nós vamos dar essa garota um acordo e parar de fazer da nossa família motivo de vexame, assinaremos esse documento e vamos sair daqui e viver nossas vidas como se nada tivesse acontecido – como se ela não tivesse acontecido.

A sala estava em completo silêncio, todos puderam ouvir quando Helen Hayes engoliu em seco, abaixou sua cabeça e soltou uma pilha de papéis na mesa. Lentamente, espiei por cima dos papéis, junto com Mare e Shepley. Contemplei o acordo que me garantia a creche de Blake e seu plano de saúde pagos e mais três mil e quinhentos para os demais custos de criar uma criança– em uma pequena clausula, Parker recebia a permissão de visita-la por dois fins de semanas do mês. Aceitei a caneta que o advogado me ofereceu e a destampei, pronta para assinar.

-NÃO PODE DEIXÁ-LA VENCER! – A voz de Parker se elevou e ele falou pela primeira vez – MAMÃE VOCÊ PROMETEU QUE ELA NÃO IRIA GANHAR!

-Você ouviu seu pai, Parker Hayes. Está me envergonhando – ela sibilou.

-VOCÊ ESTÁ ME ENVERGONHANDO! EU VOU SER O CARA CORNO E DIVORCIADO QUE SUSTENTA UMA VAGABUNDA!

Meu rosto corou junto com o de América, nós duas bufamos de raiva, mas Shepley pousou suas mãos em nossos ombros, lembrando-nos que estavámos quase lá.

-Você irá para Harvard – David lembrou – Lá será alguém novo, pode fingir que nada aconteceu.

-E O QUE TENHO CONTRA ELA? O INCÊNDIO? AS LUTAS ILEGAIS DE TRAVIS? O FALSO TESTEMUNHO?

Cerro as mãos em punho e soco a mesa – NÃO META TRAVIS NISSO! EU TENHO MUITO MAIS CONTRA VOCÊ DO QUE VOCÊ CONTRA ELE. QUER QUE EU INCLUA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NAS MINHAS ACUSAÇÕES? VOCÊ NÃO VAI SENTIR NEM O CHEIRO DE HARVARD – o empurrei contra a parede – Aproveite enquanto há tempo de fugir, Parker, eu estou lhe dando uma chance. Está na hora de aceitar que eu ganhei.

-QUAL O SEU PROBLEMA? – ele grita de volta para mim – Se queria tanto se livrar de mim por que não se livrou antes, ein? Ele valia tanto a pena assim? Ele valia a pena arriscar sua preciosa liberdade? Eu não acredito nisso. Eu acho que você gostava: gostava de ser traída e gostava de apanhar: tudo para que você fosse a vítima. Quer que eu acredite que fez tudo isso para proteger ele? O que ele tem, ã? Um instrumento mágico lá embaixo?

Bati em seu peito, empurrando suas costas contra o gesso, colei meu corpo ao seu e sussurrei em seu ouvido – Ele é mil vezes o homem que você nunca vai ser. Agora me observe assinar sua sentença.

Eu lhe dou as costas e assino o papel com pressa, força e raiva. Empurro-o de volta para o advogado que me entrega uma cópia em uma pasta e aperta minha mão, sem poupar o olhar de desdém. Ele segura a porta enquanto aponta para que os Hayes saiam na frente, mas há alguém trancando o caminho.

Travis desce Blake para o chão e ela tropeça até chegar a mim, agarrando-se a minha perna. Os punhos de Travis estão fechados e seu maxilar está travado – posso ver sangue em seus olhos. Parker apressa o passo e abandona o prédio seguido pela família e o advogado. Travis bate a porta com força e Blake treme.

-Seja lá o que você ouviu – começo com menos confiança do que eu havia exalado nos últimos minutos – por favor, tome cuidado com o que vai dizer, como vai dizer: Blake está aqui e já está bem assustada.

Ele soltou todo o ar que estava prendendo e se escorou na bancada com cabeça baixa. Antes que eu pudesse ver, América tomou Blake nos braços e puxou Shepley para o quarto, fechando a porta e nos deixando a sós. Sem pressa, aproximo-me de Travis e esfrego minhas mãos em suas costas.

-O que você ouviu?

Ele levanta o rosto para mim e seus olhos travam uma batalha contra as lágrimas, uma delas escapa e eu me assusto, levando minha mão o mais rápido possível para afastá-la.

-Travis...

Ele trouxe minhas mãos para si.

-O que você fez, Beija-Flor? – ele falou com dor na voz embargada, lembrando-me da última vez que o vi assim. Tremi e escondi a cabeça no seu peito – O que você deixou ele fazer com você?

Entendo do que tudo isso se tratava o aperto com mais força contra mim.

-Travis, por favor, eu não podia te perder. Não podia deixar ele te tirar de mim. Eu tinha que te salvar de algum jeito.

-Todas aquelas vezes que dizia não poder ficar comigo... Você estava me protegendo?

Passei a mão pelo seu rosto – Eu tinha que te manter por perto. Não estar com você foi uma das coisas mais difíceis que eu já fiz, mas eu não podia deixar que te levassem, porque, pelo menos assim, eu ainda podia ver você – não importava o quanto doesse. Blake precisava de você e eu também.

-Você deixou ele te machucar por minha causa. Você acha que vou aceitar isso bem? O que mais ele pode fazer contra você? Se você continuar me protegendo vai ser para sempre a marionete dele!

-Não, Travis – o corrigi, desesperada para fazê-lo me entender – Agora ele é minha marionete, eu tenho algo bem pior contra ele. Podemos jogar ele e a família inteira na cadeia, ele não tem mais poder sobre mim.

Travis saiu de meus braços e caminhou em círculos até ser capaz de criar um buraco no chão.

-Eles são loucos, Abby, loucos e ricos. Essa gente controla tudo e todos, eles vão achar um jeito de acabar com você, eles acharam sua fraqueza e ela sou eu, Beija-Flor. Não posso deixar que você passe por nada parecido novamente.

Arrancando a jaqueta do cabide, Travis se encaminha para a porta, com as chaves da harley na mão, sei que ele vai se entregar e que não posso deixa-lo fazer isso. Eu não lutei por tanto tempo para ele destruir isso agora por um surto de insegurança.

Joguei-me contra ele e a porta voltou a se fechar, puxei seu rosto para mim e o forcei a olhar em meus olhos.

-Você me escute agora, Travis Carter Maddox, eu fiz o que eu precisava fazer e eu faria de novo. Não importa se eles tem algo contra mim, eu tenho o mundo contra eles. Você pode se entregar, mas isso não vai mudar nada, você está certo: essa gente é louca e perigosa e continuará achando coisas contra mim, mas eu não vou deixar eles ganharem, entendeu? Eu os derrotei e agora eu estou aqui, porque eu consegui vencer cada porcaria de batalha que surgiu dentro daquele inferno, por causa de você. Então eu não vou deixar você destruir isso, Maddox, eu não vou perder você de novo, nunca mais – respirei fundo e senti o gosto das lágrimas que lavavam meu rosto – Você vai botar essa jaqueta no lugar, jogar as chaves para longe, vai me pegar no seu colo e me beijar, vai me levar pra nossa cama e nós vamos transar como um casal, porque agora, finalmente, somos um – finalmente estamos juntos, porque nós conseguimos. Eu não quero ouvir nada sobre arrependimentos, tudo isso que fizemos ou não fizemos nos trouxe até aqui, poderia ter sido mais fácil, mas se eu soubesse que estaria aqui, exatamente aqui, com você agora, eu não mudaria nada. – os olhos de Travis estavam umedecidos e olhavam para dentro de mim, reconhecendo até mesmo a minha alma. Escorei minha testa na sua – Estamos tão perto, mas tão perto, de um final feliz. Não acabe com isso.

Como eu mandei, ele se desfez das chaves e da jaqueta e me puxou para seu colo, abraçando-me com força e deixando-me soluçar em seu pescoço enquanto espalhava beijos pelo meu cabelo. Assustada, puxo seu rosto contra o meu e o beijo até que sinto-o deitar por cima de mim na cama.

-Eu não vou a lugar nenhum – ele prometeu – eu não vou a lugar nenhum se você não estiver comigo.

-Eu te amo, Travis.

-Eu te amo também, Beija-Flor.


Notas Finais


Preparem-se para o capítulo da semana que vem porque eu vou destruir o final feliz.
Podemos dizer que esse capítulo encerra a 'primeira temporada' e que estamos indo para os finalmentes. Ainda vejo muito o que fazer, mas sei que estou me encaminhando para o fim da fic e isso dói - mesmo que eu já esteja planejando a nova.
Taylor Swift está no spotfy para assumir seu lugar como rainha do mundo - MINHA FILHA É INCRIVEL, BEIJOS
XOXO
Gossip Girl


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