História Eternally - Prólogo

Prólogo

“A gente aceita o amor que acha que merece.” (As Vantagens de Ser Invisível – Stephen Chbosky)

Nem todos são acostumados com amor demais. Se você vive em um mundo onde todos aparentemente te amam, uma hora você vai se cansar, amor demais dói e de menos mata, mas quando a pessoa em si é cabeça dura tudo fica pior.

 Eles não têm por que me culpar, esse é o meu eu. Minha realidade. E por mais difícil que seja; a certa altura a criança está crescida, deixando de lado as coisas de criança. E se a criança crescer rápido demais? Bem eu não tenho culpa, foi uma realidade minha, acho que ando dizendo muito que não tenho culpa, e se eu tiver? Não sei pode ser que eu tenha, pode ser que minha negação seja uma reação de oito anos sendo cuidada por uma família de vampiros. Suspirei profundamente e segurei fortemente o braço de Jacob, não tinha como voltar atrás, foi minha decisão. Não foi? Dessa vez eu assumo, foi minha culpa, minha família ficaria desesperada se me visse aqui agora, mas foi a minha escolha, nenhum deles poderia conter isso.

 A mulher na minha frente já estavam me irritando com seus taqui, taqui de seus sapatos, ela parecia assustada, já que seu coração estava acelerado e seus olhos arregalados, ela abriu a porta e deu passagem para que entrássemos, assim que adentramos dentro do grande salão dos Volturi, Aro lançou um olhar assustado em cima de mim, acho que ele nunca esperaria me ver, acho que se eu estivesse no lugar dele também me assustaria, ele se levantou e logo se aproximou de mim

- Olha, olha – seu tom foi mais alto do que deveria – o que devo o prazer de ter a pequena Renesmee Cullen aqui? – ele perguntou, assim que terminou a frase estendeu os braços mostrando o local

- Adoraria saber por que um lobisomem, nosso inimigo mortal, se encontra no castelo do Clã da Itália – Caius disse levemente irritado, fazendo questão de aumentar a parte dos inimigos, Jake trincou os dentes encarando o loiro

- Vim lhes dar o que mais querem, ora! – exclamei sorrindo, Aro franziu a testa dura sem entender

- O que queres dizer com isso? – perguntou Aro

- Sem seus momentos de idiota Aro – as três figuras vampirescas na minha frente se assustaram com meu jeito de falar com o Aro, eu apenas dei de ombros – Achei que você fosse o tipo que toca primeiro e pergunta depois – levantei a mão e com o dedo indicador eu o chamei para mais perto

Em exatos 2 segundos ele estava na minha frente me encarando de uma forma bizarra, e antes que ele pudesse dizer algo, toquei sua face de leve passando algumas lembranças, quando afastei minha mão ele se mantinha com os olhos estralados, mas assim que sorri, seu sorriso apareceu no canto direito

- Sabia decisão senhorita Cullen – seu sorriso aumentou – Sente-se temos muito a conversar

A decisão foi feita, eu não tinha como mudar de idéia