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História Eu Aceito - Chapter XI


Escrita por: HeyCamy

Notas do Autor


Oieee
Apareci. Quem acompanha as minhas outras fanfics já deve saber o que aconteceu, mas basicamente, estou trabalhando agora o que diminuiu meu tempo para escrita, por isso, dei uma sumida. Tenho escrito nos meus horários livres, no horário de almoço e tudo o mais, mas tbm preciso de inspiração, por isso sumi, mas voltei.
Não teremos uma data especifica para postagem e se houver algum erro nessa atualização, me avisem pelod comentários pq escrevi pelo celular.
Boa Leitura :3

Capítulo 11 - Chapter XI


Eu ofeguei quando Ino me mandou abrir os olhos.

Já era quase noite, o sol já estava se pondo e eu ainda me encontrava enfurnada em um salão de beleza.

Ino havia aproveitado as compras para me arrastar até lá, dizendo que eu tinha que estar incrível, afinal de contas, eu seria o par de Uchiha Sasuke e querendo ou não, seriamos as estrelas da noite.

Eu havia recebido massagem, tomado um banho perfumado e relaxante, feito centenas de tratamentos estéticos na pele, principalmente no rosto e agora, minha pele parecia a de um bebê, de tão macia que estava.

O cabeleireiro havia cortado um pouco o meu cabelo e feito um penteado meio preso, deixando algumas mechas cacheadas.

Eu usava um vestido vermelho, estilo sereia que marcava minhas curvas, mas que não era vulgar.

Eu estava assustadoramente linda e irreconhecível.

Tive vontade de me esconder, apesar do vestido não ser vulgar, eu sentia como se todas as minhas cicatrizes estivessem a mostra.

Me assustei com o gritinho histérico de Ino que me abraçou.

- Seu Príncipe tá ai. - ela disse empolgada, me encolhi, sentindo o estomago embrulhar.

Eu ainda tinha vontade de comprar uma passagem só de ida pra qualquer lugar, abdicar do meu sobrenome e até mesmo da minha paternidade, para ser livre.

Cafona dizer que eu ansiava pela liberdade, mas as correntes que eu carregava pareciam ter ficado ainda mais pesadas com a entrada do Sasuke em minha vida. Eu as sentia me puxando para trás, para baixo, me impedindo de tomar minhas próprias decisões e de ser eu mesma.

Eu ouvia Ino conversando animadamente com o Sai, o cabeleireiro que havia me arrumado e ambos davam gritinhos animados, me senti sufocada, exposta.

Puxei o ar com força e ergui o olhar para o espelho... os gritos cessaram e eu encontrei olhos negros como ônix me encarando pelo espelho.

Sasuke... Estava atrás de mim...

O ar fugiu de meus pulmões.

Ele estava impecável, como sempre.

O smoking sob medida, caindo perfeitamente sob seus ombros, a gravata borboleta da cor de seus olhos... O cabelo negro e bagunçado... O olhar intenso.

Ele sorriu, um pequeno curvar de lábios.

- Pronta? - a palavra fluiu de sua boca, baixo, rouco e quente.

Suspirei e assenti.

Ele falou algo com Sai e Ino, que usava seu vestido preto impecável.

Senti meu corpo segui-lo cegamente, enquanto sua mão pousava em minha coluna, fazendo o local formigar.

Havia uma limusine parada em frente o local, John abrira a porta e assentiu para o Uchiha que moveu sua mão, guiando-me a entrar no carro.

Ele se sentou ao meu lado e a porta se fechou.

- Você... - Sasuke começou, então pigarreou e num sussurro continuou. - é perfeita.

Algo se aqueceu em mim, começando pelas pontas dos pés, subindo por minha perna até correr pelo corpo todo... Algo novo.

Meu corpo relaxou e uma paz desconhecida tomou-me.

Eu o olhei.

Sasuke parecia o adolescente que eu conhecera anos antes, mas se você olhava de perto, via os traços maduros de seu rosto. Ele era um homem bonito... Qualquer mulher ficaria feliz de conseguir leva-lo ao altar... De passar a noite com ele... A vida toda.

Mas eu não.

Eu tinha histórias, traumas, medos que Sasuke não podia reparar.

Meu corpo arrepiou quando a repartição da limusine subiu e Sasuke envolveu minha mão com a sua...

- Eu estou tentando, Sakura... - me arrepiei novamente ao perceber como meu nome soava em sua boca. - Tentando tornar isso uma experiencia boa. Eu não quero que me odeie e muito menos que a gente tenha um casamento infeliz, mesmo que ele vá terminar daqui a cinco anos, não quero que você passe cinco anos infeliz... Eu queria que você ao menos deixasse eu me aproximar, o melhor é sermos no mínimo, amigos...

Eu o encarei... Os olhos sérios, os traços de um empresário focado.

Assenti, sabendo que ele estava certo.

Eu inutilmente observei sua boca.

Ele umedeceu os lábios e sorriu.

- Eu quero muito te beijar agora.

Ofeguei com sua confissão e antes que dissesse algo, sua boca tocou a minha.

Ele não intensificou, apenas um beijo casto e delicado. Antes de se afastar, eu senti sua língua deslizar lentamente por meu lábio inferior e Sasuke o sugou.

Fechei os olhos e meus sentidos pareceram se intensificar. Inalei seu perfume, sentindo-me embriagar, seu toque se tornou mais quente, seus lábios mais doces.

Suspirei, ele se afastou, mas eu ainda sentia o calor relaxante e desconhecido.

Abri os olhos e encontrei os dele.

Ele acariciou minha bochecha e sorriu.

- Não foi tão ruim assim, né?

Minhas bochechas esquentaram.

O carro parou e em segundos, sua mão era estendida para que eu saísse.

Respirei fundo e entrelacei nossos dedos.

--------- Sasuke ----------

Eu a procurei em meio a multidão, caçando seu olhos e o cabelo rosa.

Ela estava no meio do salão.

Seu vestido balançava com a velocidade em que seus braços se moviam. Ela estava de costas, mas eu sabia que ela estava discutindo com ele... Sasori a olhava e sorria zombeteiro, vez ou outra interrompendo-a. Apesar do sorriso, eu sabia que eles brigavam. Sakura estava numa posição defensiva.

Eu ignorava cada palavra do senhor a minha frente, observando o desenrolar da cena a minha frente.

Eu não tinha direito de me meter na discussão, apesar de noivos, tudo não passava de um contrato e isso não me dava direito de me envolver, no entanto, meu corpo já ia em sua direção, desviando das pessoas e me infiltrando entre a multidão.

Sasori ficou sério e agarrou seu braço.

Ela se debateu contra o toque e a discussão ficou mais acalorada.

Puxei o ar com força e em segundos estava ao seu lado.

- Posso interromper? - indaguei, olhos focados nos de Sasori, meus lábios torcidos num sorriso falso e ameaçador.

Ele a soltou e eu a puxei para meus braços.

Sakura estava tremendo.

Ela não me deixou ver seu rosto, mas eu sabia que estava chorando. Agarrou meu blazer e afundou o rosto no meu peito.

- Isso não lhe diz respeito, Uchiha. - Sasori sibilou.

- Se envolve minha noiva, então diz sim.

Ele pareceu bravo, mas logo sorria de novo.

- Você sempre quis ela, não é? - minha espinha gelou. - Faça bom proveito dos meus restos. - fechei os punhos e ela se encolheu em meu peito, me lembrando que dar um soco nele a machucaria também. - Ela nem é tudo isso... Mas nem eu posso negar que a buceta dela é uma delícia.

Dei um passo a frente e ela me parou.

Seu corpo parecia ainda menor, enquanto ele tremia.

Parecia indefesa e isso era a única coisa que me impedia de soca-lo até que ele perdesse a consciência.

- Fique longe dela. - ameacei em baixo tom. - Ou garantirei que perca as bolas.

Ele sorriu, um sorriso falho que apenas deixava claro que eu havia ganhado.

Ele se afastou, não antes de olhar para a mulher em meus braços.

Eu a apertei e suspirei.

- Me leve embora... - sua voz era um sussurro perto de todo o barulho do salão, mas eu havia lhe ouvido com toda a clareza do mundo.

Caminhei em direção a porta, tentando atrair o mínimo de atenção possível.

John abriu a porta da limusine e estranhei sua presença ali, Naruto surgiu ao meu lado.

- Eu liguei pro John. - assenti. - Cuida dela.

Ele estava sério. Esperou que eu a colocasse dentro do carro e entrasse para se virar e ir.

Sakura permaneceu abraçada a mim durante todo o caminho, na metade do caminho, sua respiração se tornou mais suave e ela parou de tremer, havia pego no sono.

Eu a levei para o quarto com todo o cuidado para não acorda-la.

A deitei sob minha cama, incerto se devia ou não tirar sua roupa.

Eu não havia entendido sua reação ao Sasori ou do que se tratava aquela briga, mas sabia que ela estava fragil e nunca abusaria de sua fragilidade.

A cobri com o cobertor e me sentei na poltrona.

 Eu a observei até que meu próprio cérebro estivesse cansado demais para manter meus olhos abertos.


Notas Finais


Até o próximo!


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