História Eu enfrentaria o mundo por você - Como me apaixonei pela minha meia-irmã

Lucrécia Montesinos é minha meia irmã. E o amor da minha vida. É, pois é, você leu direito... É engraçado a quantidade de detalhes de que consigo me lembrar sobre os momentos ao seu lado... quando tudo começou a acontecer... Não é como se eu nunca tivesse reparado nela. Droga, mesmo que fossemos irmãos, eu via ela 1 ou 2 vezes por ano, e quando era pequeno, isso durava apenas 2 semanas. Nós nem conversávamos direito. Ela era tímida, principalmente por ser mais nova, e eu respeitava o espaço dela. Quando começavamos a criar uma boa relação, eu ia embora, e quando voltava, coisas já tinham mudado, não era como se pudéssemos fingir que não havíamos passado um longo tempo longe um do outro. Mas ai, minha mãe começou a se cansar de mim porque eu era muito bagunceiro e vivia sendo expulso ou suspenso, e me mandava pro meu pai, onde eu ficava no minimo um ano. Criamos uma boa relação mas, eu não conseguia vê-la como minha irmã. Aos 13 anos, Lucrécia começou a entrar no meu quarto escondida de noite. Ela gostava de ouvir as loucuras que meus amigos e eu faziamos, e em uma dessas noites, ela quis fumar. Foi engraçado nas 3 primeiras tragadas porque ela tossia sem parar, mas depois que aprendeu, isso se tornou constante. Numa dessas noites, quando papai não estava e ficavamos na sacada, conversando e fumando, Lu me beijou. Me lembro de ter certeza de que ela estava drogada demais pra ter feito isso por vontade própria, mas uma noite sucedeu a outra e foi ai que tudo começou. 4 meses depois, fui expulso da casa do nosso pai por ser má influência para Lu, deixando-a. Foram 2 anos longe dela, num internato idiota que, na cabeça do meu pai, ia me mudar... eu rio lembrado disso porque foi lá que eu conheci a maioria das drogas que vendo/uso hoje. Foi lá também que eu percebi a importância de Lu pra mim, e onde comecei a me apaixonar. Quando a reencontrei, com 15 anos e namorando Guzman, eu me lembro de que aquela não era a minha Lu. E realmente, ela havia se tornado uma riquinha mimada, que só se importa com status e dinheiro. Mas, quando ela entrou no meu quarto na primeira noite, e rui ao me ver pular de susto com um cigarro de maconha na mão, ela voltou a ser a menina que eu amava. Tudo voltou ao normal, tirando aquele babaca do Guzman, que era tão falso que eu tinha vontade de rir. Apelidei ele e a Lu de Barbie e Ken, porque quando estavam juntos, pareciam dois bonecos perfeitos e esnobes. Mas todas as noites, a Barbie voltava a ser a minha menina, e eu era feliz sabendo que apenas eu conhecia ela de verdade. Mas, o amor foi crescendo e, um dia, quando ela e Guzman tinham tido uma briga idiota, ela me beijou de novo. Foi diferente dos beijos de antes. Tinha amor, de ambos os lados. Chegamos tão perto de transar, que ela ficou quase 3 semanas sem falar comigo, mas numa viagem para Cancún, não teve jeito. Nós nos resolvemos, mesmo que no começo ela fingisse que nada tinha acontecido, e depois de 3 dias, eu fingi estar bêbado e me declarei pra ela. Ela correspondeu, o que me fez sentir o cara mais feliz do mundo, e tivemos nossa primeira vez durante um piquinique noturno em casa ( quando papai estava fora, fazendo sabe-se lá o que ). No avião de volta pra casa, papai me avisou que eu iria voltar pro Chile, sem mais nem menos. Lu e eu mal tivemos tempo para nos despedir, já que chegamos no início da noite, e meu vôo saiu as 8 da manhã seguinte. Fiquei quase 2 anos fora, e ao contrário do que achei que iria acontecer, fui mandado para outro internato, que, obviamente, não obteve o resultado necessário.