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História Eu escolho você. - Eu não estou bêbada!


Escrita por: BellFrey

Notas do Autor


Mais um capitulo pra hoje, quero que leiam em *3*

Capítulo 4 - Eu não estou bêbada!


Fanfic / Fanfiction Eu escolho você. - Eu não estou bêbada!

"Faça alguma coisa ruim, qualquer coisa que me impeça imediatamente de sentir esse amor absurdo por você."
Gabito Nunes

 

Sai enxugando o cabelo com a toalha e fui até a parte externa da casa para me pentear. Estendi a toalha no encosto do divã e me sentei ali e comecei a me pentear. O sol já estava um pouco baixo, a tarde aqui caia mais rápido do que no Brasil, e isso era confortante pra mim. Assim que terminei fui limpar a escova e joguei tudo pro terreno do vizinho, eram fios de cabelo e ele não ia se importar.

Olhei em direção a porta e Chris estava ali encostado, sempre daquele mesmo jeito.

― O que faz ai? – perguntei tampando o sol com a mão pra poder ver ele melhor.

― Nada... – caminhou até mim – olha, você tomou banho, de verdade!

― Vai se lascar Evans – ri – sempre tomo.

― Só nos sábados não é sempre!

Mostrei a língua pra ele.

― Mostra de novo... – me desfiou e eu mostrei – ah, você não iria me mostrar de novo... – me olhou e como sou um amor de pessoa, mostrei de novo – gosta de cócegas?

― Não, Chris, desculpa, não – fui dando passos para trás, eu odiava cócegas em mim, ri e ele começou a fazer cócegas na minha barriga. As mãos deles eram pesadas, e bem maior que as minhas, ele não tinha idéia do que acontecia comigo quando ele fazia isso. – Meu Deus, para – eu gargalhava e caímos no chão e ele continuava e ria junto, filho da mãe. – Christopher EVANS! PARA! – ele parou ainda rindo – Até que enfim – respirei ofegante – você é um monstro, sabia? – falei.

― Você que é pequena demais.

Eu tentei começar as cócegas nele, mas ele segurou meus pulsos contra o gramado e então nós dois paramos e ficamos encarando um ao outro. Algo estava meio errado ali, algo comigo.

― Seu coração esta meio alterado... – ele disse, ele estava o ouvindo.

― Não... – balancei a cabeça e sorri – pode me soltar?

― Não... – fez o mesmo que eu. Aquilo estava ficando desconfortável.

 

E se eu te disse

Era tudo para ser

Você acreditaria em mim

Você concordaria

É quase como aquele sentimento

Que nós já nos conhecemos antes

Então me diga que você não pensa que eu sou louca

Quando eu digo que o amor chegou aqui e agora / A Moment like this – Kelly Clarkson

 

― Você é pesado. – consegui sair dali e ele ficou rindo no chão, me levantei e estendi a mão – vai, aproveita que é de graça – disse e ele se colocou de pé.

― Está bem?

― Estou com hematomas na barriga, meu ar esta falhando e posso morrer a qualquer momento, mas estou bem. Você é um doido, me fazer cócegas assim... sabe que eu não gosto, você sabe disso, mas claro, a minha opinião não conta, não é? – ele só me olhava e sempre ficava com aquela cara de quem queria rir da minha cara.

― Já se viu brava? É a melhor coisa...

― Que vontade de te bater, serio, você me estressou, me estressou! – disse um pouco alto e vi sua feição mudar, mas que diabos eu estava fazendo? Nunca fiquei brava com ele estar fazendo cócegas em mim. Ele estranhou também.

― Por que ficou irritada? A gente sempre faz isso...

Respirei fundo e coloquei a mão no rosto.

― Foi mal, quer dizer, me desculpa... de verdade. – suspirei – Não sei o que me deu, sou uma louca, acho que tenho que ir me tratar – tentei rir e logo entristeci a face.

― Tudo bem.

― Vou subir, esperar o pessoal no meu quarto. Desculpa! – sai dali.

Tinha horas que eu não conseguia me entender, aquilo seria o que exatamente? Subi respirando o Maximo que eu podia, a gente jamais ficou nesse clima, clima tenso, ainda mais da minha parte. Tranquei a porta e fui logo me sentar na cama e tentar pensar em algo para que eu possa me acalmar. Corri pro banheiro e joguei água gelada no meu rosto, novamente, aquilo era a segunda vez que eu me encontrava assim e tudo isso só hoje. O que está acontecendo comigo?
Algumas horas depois...

Ouço baterem na porta e me levanto da cama querendo socar a pessoa que estava do outro lado. Levantei praticamente me arrastando. Destranquei e vi Chris parado.

― Eles chegaram! Venha desça...

― Já vou. Avisa eles que logo desço, obrigada – eu ia fechando a porta na cara dele, mas ele não deixa.

― Você está bem?

Olhei para meus pés.

― Estou sim. Estou ótima. Melhor impossível grandão! – forcei o sorriso.

― Esta brava comigo?

― Não... que isso, só fiquei meio histérica, porque... porque eu não sei. Mas não tem nada haver contigo, relaxa tanque de guerra – apertei suas bochechas – agora vai, preciso arrumar minha cara inchada!

― Estava dormindo de novo?

― Sim, e eu estava em um sonho muito bom, alias... você o estragou.

― Ok, vai lá e desça rápido se não venho lhe buscar.

― Tchau Christopher! – fechei a porta e fui me ver no espelho, o cabelo estava meio amarrotado pelo simples motivo de mim ter deitado com ele molhado. Dei uma virada pra ver se o short estava muito amassado, a blusa... esta tudo certo. Abri a porta e sai correndo pela escadaria, por um fio eu não caio e bato com a cara no chão. As risadas eram altas, sinto no ar o cheiro de testosterona e eu, a única “fêmea” no meio daquele bando de homem. Assim que saio para fora, na área da piscina, encontro Chris H, Robert, Tom e o Tanque de guerra, conversavam animadamente.

― Meu Deus, que pecado... – disse me aproximando da rodinha.

― Aonde estava? – Chris H. perguntou me olhando.

― Deitada na minha nova cama por alguns dias – sorri e Chris sorriu também – O que estão bebendo? – peguei a pequena garrafa da mão do Chris H. e virei.

― Ei, você não pode beber! – Robert disse me repreendendo.

― Posso sim. Preciso disso – balancei as sobrancelhas e virei mais um gole e entreguei a garrafa pro loiro – quero uma, aonde estão? – perguntei e ele me mostrou que estava no freezer logo atrás.

― Menina rebelde! – Tom disse.

― Por que não trouxe a Anne? – perguntei de volta pra perto da mesa e abri a garrafa.

― Ela queria descansar, muito trabalho...

― Entendi. E você? Por que não trouxe a Elza?

― Brigamos e ela deu um ataque histérico, fica lá... – ele deu de ombros.

― Nossa, quanto romantismo. – puxei a cadeira e me sentei entre o Chris e Robert.

― E ai galera? – Mark chega em um tom de alegria com duas sacolas – quem ai quer uísque? – eu ia levantar a mão, mas Robert me impediu – Ta fazendo o que aqui pestinha? – me olhou.

― Vou passar os dias aqui.

― Com o touro? – ele riu – que dó de ti...

― Mais respeito verdão – joguei uma tampa nele.

― É, verdão, mais respeito! – Robert disse – Acho que vou dar um mergulho nessa piscina... topa? – me encarou e assenti.

― Quem vai entrar? – perguntei.

― Realmente, o calor... – o Chris H. disse – eu vou!

Mark tirou a camisa e pulou com uma garrafa de uísque ainda fechada dentro da piscina.

― Vai? – perguntei pra Chris.

― Vou sim, claro, deixar de entrar nessa minha piscina? Imagina.

Ri.

― Vou colocar um biquíni – disse me levantando – com licença...

Com apenas três goladas daquela cerveja, eu já estava variando. Sou totalmente fraca pra bebida, se passo de três garrafas, já estou no meu ápice. Meu biquíni era verde fosforescente e a parte debaixo era preta. Estava de noite, mas eu iria cair na água mesmo assim. Quando voltei estavam todos na piscina, suspirei em ver tudo aquilo junto. Era muita tentação pra uma pessoa só.

― Voltei. – avisei e eles rapidamente me olhou.

― Por acaso isso não esta muito curto? – Robert perguntou.

― Santo Deus, isso é roupa de banho, quer que eu fique pelada? – perguntei e ele negou – então... – desci as escadas.

― Quando chegar nos 21, me liga ta? – Mark brincou.

Chris apenas olhava sem dizer nada. Caminhei até o outro lado, aonde tinha a garrafa de uísque e mandei pra dentro.

― Quer ficar bêbada?

― Não vou ficar bêbada, sei o que estou fazendo – disse para o Chris que apenas fingiu acreditar.

...

Meu corpo estava pendendo pros lados, eu ria mais do que o normal e sim era possível.

― Bell, olha pra mim – Chris segurou meu rosto e sorri – você está bem?

― E-eu estou ótima, ótima, ótima e ótima – passei o indicador no nariz dele – quero comer!

― Ela não está bem! – Robert disse – você está bêbada...

― Eu não estou bêbada! Pode ir embora, você, você, você, você e você... ah não, você mora aqui – eu ri descontroladamente.

― Poe ela na cama. – Robert disse.

P.o.v Chris

Bell havia bebido e havia passado do seu limite, ela falava coisas que não tinha nexo, suas palavras estava todas retorcidas e seu corpo não parava em pé. Robert e Tom tentaram me ajudar com ela, Chris H. foi levar Mark que havia, também, bebido um bocado. Chegamos no quarto dela e a coloquei em sua cama.

― Pronto, dormiu! – disse e sorri – ela ficou doidinha...

― Bem mais que o normal. – Tom falou – Bom, eu tenho que ir, tchau Brother – bateu com a mão em minhas costas, assim como Robert.

― Não precisa nos levar lá em baixo, fica com ela ai – disse Rob, os dois saíram e encostaram a porta. Ela ainda estava de biquíni, não sei se eu a troco... tenho medo dela amanha querer me matar. Mas se eu a deixar nesse estado, ela vai pegar um resfriado. Me sentei ao seu lado e fiquei a observando, novamente. Fui em sua mala pra pegar uma roupa, eu tinha que a trocar. Uma blusa vermelha e um short de malha fria. A virei de bruço com cuidado e desamarrei a parte de cima do biquíni, estava só dando pra ver suas costas. E consegui colocar a blusa nela e a virei do jeito normal novamente. O Short preferi não colocar. Deitei com ela, vai que no meio da noite ela precisasse de mim ou de alguma coisa. Deu tempo de mim me ajeitar a seu lado e ela colocou o braço por cima da minha barriga. Sorri.

― Você é uma pequena encrenca – dei um riso de canto e passei a mão em seu cabelo - ...estou ficando louco? Ou... – respirei fundo e beijei o topo de sua cabeça – Boa noite! 



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