História Eu estou de volta, Sakura - CAPÍTULO XLIII

Quase dois meses havia se passado desde que os dois iniciaram o namoro. Sakura voltara a sua rotina corrida no hospital e Sasuke sempre tomava algumas missões fora da Vila a mando do Hokage. Naquele fim de tarde o rapaz ficara certo de encontrar a namorada na saída do trabalho dela, mas acabou tomando um chá de cadeira, por assim dizer, pois ela teve de fazer hora extra. Quando as luzes dos postes se ascenderam e a cidade acordou para mais uma noitada, ela finalmente veio ao encontro dele.

No momento que Sasuke a notou, ela descia a longa escadaria principal frente à ala de espera, onde ele estava. Sakura parecia cansada, melhor, exausta. Prontamente ele levantou, mas com cuidado para não denunciar sua ansiedade. A moça sorriu e acenou discretamente com um levantar de mão. Antes que pudesse chegar nele, um homem a parou no caminho. O Uchiha se aproximou lentamente prestando atenção nos gestos do rapaz a frente. Estava pronto para abordá-los pelas costas do estranho, mas a médica, já atenta ao comportamento do namorado, induziu o estranho a posicionar-se de lado. O homem agradecia pelo que ela havia feito com os olhos cheios de lágrimas. Sakura respondia sorridente e enfadada do dia. Por fim ele curvou-se para ela e saiu.

- a mulher dele.

- o que?

O casal andava até a saída.

- ele veio me agradecer por ter cuidado da mulher dele.

-hm.

Ela o olhou maliciosamente. Ele retribuiu o olhar ligeiramente e fixou a atenção no caminho. “como ela pode saber o que estou pensando sem eu ter dito nada?”. Sakura o rodeou com passadas mais longas e o tocou nas costas.

- eu sei que você queria saber quem era aquele estranho.

- você lida com estranhos todos os dias, não fico me retendo neles.

- seeeeei.

Era tão na cara assim? Sasuke suspirou baixinho e pegou a bolsa que a moça levava.

- ah obrigada!

Passaram pelo centro da cidade no caminho de volta. O movimento naquele dia parecia diferente, maior. O Uchiha observou as pessoas ativas e aglomeradas, quase apressadas. Não sabia o porquê. Notando a curiosidade disfarçada do namorado, Haruno segurou-o pelo braço, fazendo ambos andarem mais devagar.

- daqui a alguns dias será o festival. Todo esse povo correndo é por causa dos preparativos.

- festival?

- sim. O Hinamatsuri. Acho que você não chegou a ver um festival desse, né?

- não que eu lembre.

- acho que começamos a festejá-lo pouco depois da sua última... Partida. Bom, já tem alguns anos que ele é feito nesse período do ano. Dura três dias, sendo o último o principal dia da festa.

O casal já havia passado da parte central e enrolavam pelas ruas mais calmas indo direto ao apartamento de Sakura. Ainda assim, ela continuou:

- é sempre muito divertido.

- e o que comemora esse festival... Exatamente?

- bonecas.

- espere o que? Que droga de festival é esse?!

Haruno riu da confusão dele. Sabia que ele reagiria daquela forma.

- me deixe explicar: ele não é exatamente para “bonecas”. Pouco depois da guerra, muitas famílias ficaram agradecidas pela paz ter sido restaurada na Vila. Então uma forma que as pessoas acharam para comemorar as vidas salvas e não esquecer foi criando um festival em homenagem as crianças, aos jovens que terão um futuro graças aos esforços e sacrifícios dos nossos ninjas. Então usamos bonecas para representar a juventude, entende? Parece bobo, mas eu achei uma idéia criativa.

- é realmente criativo. Então o que tem nesse festival?

Subiram as escadas do condomínio. Sakura tirou da bolsa que Sasuke levava a chave com vários chaveiros. Abriu a porta e o mandou entrar. Ele colocou a bolsa dela sobre a mesa de vidro frente ao sofá. A moça seguiu para o banheiro diretamente, prontamente sem perder tempo o Uchiha foi atrás.

- tem várias coisas, afinal é um festival. Tem concurso de canto; tem pescaria; tem muita comida boa sendo vendida nas barracas que montam o ambiente; tem apresentações que vão desde lutas cenográficas a danças típicas. E olha que eu nem sabia que tínhamos danças típicas! As pessoas vão com roupas tradicionais, tipo kimono e yukata todos muito bem enfeitados. É muito bonito!

Haruno havia soltado a roupa na porta do banheiro e entrado. Sasuke parou na porta, escorado olhando-a de costas – bem interessante – ele falou quase num sussurro.

- né? Eu estou ansiosa pra O dia!

O rapaz se aproximou tirando a própria roupa sem que ela visse. Debaixo do chuveiro Sakura fechou os olhos e deixou a água cair sobre o rosto. Logo sentiu algo mais encostar pelas costas. A mão intensa dele correu devagar a barriga seca dela e subiu até um dos pequenos seios apertando-o devagar. Ele a escorou contra si e passou os lábios sobre o ombro delicado da mulher subindo pelo pescoço e respirando quente atrás da orelha. Sakura sentiu um grande arrepio. Alisou-lhe a cintura sentindo o músculo oblíquo externo do abdome, arrastando os dedos desceu localizando o ligamento inguinal. Estava próximo. Mas ao invés de pegá-lo correu a mão até a fáscia lata apertando-a com força. O que deixou o Uchiha louco.

A água deixava o corpo delgado dela escorregadio. Sasuke podia sentir o calor emanar entre os dois mesmo com o frio do banho. Ele a acochou com mais firmeza. A rosada levantou um pouco a cabeça de lado deixando o pescoço desprotegido. Sasuke o mordeu. O outro braço da moça apoiou-se no dele e subiu até a nuca agarrando-o pelo cabelo negro.

- está cansada, não está? Eu sinto sua pele tremer e sua respiração pesada... É por minha causa ou seu dia foi exaustivo assim que não consegue se segurar por mim?

Ele desceu a mão abrindo delicadamente os lábios com os dedos. Sakura deu um espaçamento maior entre as pernas. O pênis dele roçava em suas costas pulsando.

- não se preocupe, eu faço o trabalho por você.

Massageando lentamente Sasuke a fez soltar o primeiro gemido. Haruno abriu ainda mais as pernas. Instintivamente ela escorregou a mão para trás pegando seu membro duro, um pouco sem coordenação agitou pelo prepúcio de cima para baixo várias vezes.

Sasuke sentou na tampa fechada do sanitário e pôs a rosada no colo, passou-lhe a perna esquerda sobre a esquerda dele e a direta da mesma forma sobre a direita. Sakura travou os pés nas panturrilhas brancas do rapaz. Ela escorou as costas completamente sobre o peito dele, que mais alto a via de cima. Dos seios durinhos até a própria mão na vagina quente dela. Os gemidos estavam ais ritmados. Sabia que ela gozaria a qualquer momento. Mas antes disso Sakura o parou, olhou-o por cima dos ombros e desenroscou os pés colocando a ponta de cada um no chão, apoiando com uma das mãos no joelho dele. Empinou o bumbum que roçou tanto no pênis dele quanto em sua barriga, e com a outra mão pegou o que desejava e o encaixou na fenda molhada.

Quando desceu a primeira vez, ele sentiu a cabeça queimar, mas estava tão umedecido que escorregou depressa. Sentiu as nádegas baterem em seu púbis. O barulho que fez de primeira foi inaudível. Já o som que Sakura fez saiu quase como um choro de prazer. Ele novamente a estimulou com os dedos, dessa vez mais rápido acompanhando o próprio prazer, e quanto mais ele mexia, mais ela movimentava o quadril colocando-o cada vez mais dentro. Haruno segurava com as duas mãos nos joelhos do namorado e as coxas tremiam sobre as dele, abrindo as pernas no máximo e usando o chão para se equilibrar.

O banheiro em si suava. Os rosnados dos dois podia ser ouvidos do quarto, mas eram abafados pela água caindo incessante mesclados as batidas da bunda da moça contra o quadril de Sasuke.

- anata! Não pare!

Sakura fechava os olhos enquanto sentia tudo ao mesmo tempo.

- eu vou gozar, não pare!

Ele sentia que iria também. O toque do líquido escorregadio e quente desceu desde a cabeça e lambuzou todo o corpo cheio de veias grossas. Sakura prendeu entre as unhas o coro do Uchiha e relaxou totalmente num gemido demorado. Foi quando ela sentiu dentro de si vindo de baixo para cima o liquido quente dele. Junto também sentiu o órgão duro vibrar algumas seguidas vezes enquanto ele apoiava o rosto sobre as costas dela a apertando contra si.

- eu acho que... Gozamos juntos dessa vez – ela falou baixinho. Com isso Sasuke riu. Devagar ela levantou e ficou frente pra ele que estava de cabeça semi-baixa apertando e esticando o prepúcio.

- cansou?

Ele levantou.

- nós começamos agora.

Colocou a jovem nos braços e a carregou para a cama enquanto se beijavam. Soltou-a no colchão e se jogou sobre ela.

Ao fim de tudo ambos finalmente exaustos, o rapaz encontrava-se deitado estendido ao lado dela. Ele acariciava despretensiosamente o bico do seio da moça que posicionara a cabeça sobre o antebraço do namorado.

- sobre aquele festival... Você costuma ir?

- sim, sim. Eu adoro festivais.

- como você costuma ir?

- de yukata. Já escolhi a que vou usar esse ano...

- não to falando de roupa, to perguntando como você vai: se vai só, ou com suas amigas...

- ah! Geralmente a Ino ia comigo, mas agora que ela e o Sai tão namorando ela vai com ele com certeza.

- eu não conheço o lugar da festa, nem o festival em si. Muito menos como as pessoas se comportam nele... Mas eu tenho um kimono, que foi do meu pai, sempre o achei bastante elegante. Provavelmente hoje ele caiba em mim.

Ele tomou o queixo dela com a mão fazendo-a olhá-lo nos olhos.

- Haruno Sakura você quer me levar ao festival?

Ela não se conteve e caiu na risada. Virou-se para ele encostando os seios sobre o corpo do rapaz sentindo seu peito largo subir e descer. Apertou-o pelas bochechas fazendo a boca dele ficar em bico. Sorriu praquela carinha fofa e o beijou – anata, você me daria essa honra?