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História Eu estou de volta, Sakura - CAPITULO I


Escrita por: NanaSugar

Notas do Autor


Essa FIC é feita no intuito de entreter quem ler e especialmente quem escreve. Aproveite e ignore os erros temporais caso saiba algo que eu não sei. Obs. – serei relaxada com a narrativa, sem me ligar muito nos pontos de coesão.
Por um acaso comecei a publicar aqui, mas ela nasceu inicialmente pra mim, então pretendo seguir da forma que imagino que teria acontecido e que eu me divirta.

Obs2. é minha primeira fanfic. - To apanhando pro app Spirit. se tiver algo no lugar errado me perdoe.

Obs3. Se não gostar espero que ao menos se divirta até onde se deixar ler.
ATT: Eu.

Atualização (2021):
Escrevi essa fic faz alguns anos, então não lembro de quase nada que tem nela. Me perdoe se eu não souber o que responder em um comentário. Eu realmente não lembro de muita coisa e em especial detalhes nos capítulos.

Capítulo 1 - CAPITULO I


Da varanda de casa podia ver os monumentos em homenagem aos Hokages longe. Fazia alguns meses que se mudara para aquele lugar. Mais próximo do centro da cidade, do trabalho. E ate uma folga dos pais, com quem viveu até então. Escorada na sacada a brisa lhe fazia cócegas nas orelhas. Enquanto apoiava o rosto na mão. Suspiros fundos de tédio a tiravam do sério. Estava de folga do hospital e isso a deixava enfadada com a ociosidade. Preferia estar lá dentro lutando com pacientes e auxiliando os novatos. Porém não podia objetivar, já que seus dias preciosos de descanso foram conseguidos graças a insistência de suas amigas/colegas que a viram trabalhar excessivamente nos últimos meses.
Era primavera naquele período. O tempo estava esquentando depois de um grande inverno. Por volta das duas da tarde a campainha tocou. De roupão mesmo abriu a porta. Saltando no seu pescoço Ino a abraçou.
- Credo, Sakura! Não pode atender as pessoas assim. E se fosse um estranho... Ou um cara?
Olhando a amiga de canto de olho, tirou seus braços de cima – de novo essa historia, não é? Eu já te disse que as coisas não acontecem assim... Talvez pra você funcione, mas pra mim não.
Apertando as bochechas da companheira, Ino a sentou no sofá ao lado. – vamos láa! Por favor, tente... Se não por você, tente por MIIIIM... Eu não aguento ver você aqui assim! E me mata de raiva pensar que você só está com medo de seguir em frente por causa de um “sinal” que ele te deu a sei láa quantos anos atrás já!
- Essa conversa não! – Sakura imprensou o travesseiro contra o rosto – De novo não!
De pé, a jovem de olhos azuis preparou-se em posição de discurso.
- E se ele não voltar? E se quando ele voltar ele trouxer com ele Alguém? E se aquilo não foi um “sinal” como você acredita e sim apenas uma forma de despedida? Na melhor das idéias, se naquela época foi alguma coisa, mas quando ele voltar não significar mais nada pra ele? Você vai ficar esperando pra sempre? Sakura você precisa sair dessa! Uma paixão de criança que cresceu na adolescência e que agora está atrapalhando a sua vida! – então agachando na frente, puxou o travesseiro e as duas se encararam nos olhos – Por favor... Tente. Só dessa vez.
Haruno não sabia mais como argumentar, Ino estava certa. E dentro daqueles olhos cor do céu, ela viu preocupação e isso a fez ceder. 

– Certo. UMA tentativa está bem.

Com um grande sorriso Ino pulou. 

– amanha a noite esteja pronta às 9 da noite! Agora tenho que voltar pro hospital, meu horário de almoço já está no fim. Te ligo mais tarde.
E como chegou ela se foi. – o que foi que eu concordei agora!? – Sakura caiu pra trás no sofá. Ficou ali mesmo pensativa por certo tempo e acabou dormindo. Quando acordou já era escuro. Levantou, tomou um banho e se vestiu. Saiu de casa e trancou tudo. – vamos andar um pouco garota! – disse pra si mesma. Estava vestida como de costume, um vestido vermelho preso com um obi-band e um short preto. Dessa vez deixara a bandana em casa. O cabelo já passava do ombro um palmo. Havia decidido deixar crescer depois de tantos anos. Não foi muito longe ate sentir fome, então parou onde sempre parava. Na barraca de Ramen. E La estava ele. Com um sorriso acenou pra ela – Sakura-chan! Junte-se a nós! 

Do lado estava Hinata com seu jeito tímido e um olhar meigo. Sakura aceitou o convite e sentou com eles. Conversaram sobre varias coisas, tipo  o casamento deles, a casa nova e a vida a dois. Hinata estava muito feliz e cansada com tantas coisas. Antes de saírem cada um pro seu lado, a pequena Hyuuga pegou a madrinha pela mão e puxou pro canto enquanto Naruto pagava a conta.
- Sakura. Eu e o Naruto-kun conversamos bastante sobre o que vou te pedir agora e chegamos a decisão que é o melhor a fazer. Se não for muito incomodo pra você, é claro...
- Hinata não precisa de tanta cerimônia pra me pedir um favor. – as duas riram baixo.
- Como o Naruto-kun ficou com a chave da casa dos Uchiha e há muito tempo ninguém vai lá, você poderia dá uma olhada no lugar? Íamos à sua casa quando saíssemos daqui, mas você veio ate nós. É só pra ver se as coisas ainda estão lá, sabe? Se puder ir hoje, amanha pela manha eu pegaria a chave na sua casa... Mas apenas se não for chateá-la!
A garota de cabelo rosa ruborizou de leve, mas se manteve neutra. Lembrou de Ino e toda a conversa que tiveram pela tarde. Dentro de si ouvia a si mesma dizer:

– Vamos lá Sakura! Se for pra acabar você tem que começar a enterrar de algum lugar não é?

Com isso estendeu a mão pra Hinata.

– eu vou, tudo bem.
Hinata sorriu e lhe entregou a chave. 

- Não fique muito tempo, senão ficará tarde pra voltar pra casa sozinha.

Depois disso as duas se despediram e Sakura acenou pra Naruto de longe. Agora fazia caminho á casa Uchiha. Assim que chegou a rua, seu coração deu uma leve palpitação. – calma garota! – falou em voz baixa – é só uma casa.

Destrancou a porta da frente. Ao pisar dentro notou que tudo estava muito empoeirado. O nariz coçou um pouco. Ia tirar os sapatos, mas o estado que o lugar estava apenas sujaria os pés. – com licença! – falou alto. Acendeu a primeira luz. O lugar mostrou ser maior que parecia. Estava tudo muito quieto. Passou pela cozinha. A torneira estava emperrada e teias de aranha preenchiam o lugar todo. A sala de estar se encontrava do mesmo jeito. De cômodo em cômodo foi entrando e checando. Depois de andar por todos os cantos voltou a entrada. Porem não saiu. Virou-se de volta pra o fundo e decidiu fazer uma limpeza ao menos antes de ir. – se eu deixasse a minha casa por tanto tempo eu ficaria feliz se alguém a limpasse pelo menos uma única vez!
Por causa dessa decisão tomou a noite toda ali. Enquanto fazia isso muitas coisas tomaram seus pensamentos.
- Triste vendo agora que uma criança tão pequena teve que ficar aqui sozinha por tanto tempo... Essa casa guarda toda a felicidade que aquela família teve e toda dor... Eu o entendo se nunca mais quiser voltar pra Ca. Voltar pra um lar onde ninguém te espera... É ate engraçado me sentir tão idiota que naquele tempo eu apenas chorava por causa dele e queria a atenção dele acima de tudo. Como um garoto poderia pensar em qualquer coisa quando se leva uma dor tão pesada como essa?
Por último limpou o quarto dele. Trocou os panos da cama e tirou toda poeira. Abriu a janela pra que entrasse ar fresco. Escorou-se nela por um tempo, depois voltou pra dentro do aposento e sentou na cama. Encostada na parede sua mente não parava de borbulhar de lembranças e desejos. Duas Sakura conversavam em sua cabeça.
- Quando ele foi embora àquela primeira vez eu quase morri de tristeza. Naruto teve que fazer do impossível possível pra me ver bem. Eu preocupei tanta gente por causa de um sentimento que parecia tão bobo na época. Como eu alimentei isso? Uma criança tentando impedir outra de cometer uma burrice. Hoje eu sei que ele jamais me daria ouvido. Haha! E eu ainda disse que o ‘amava acima de tudo’. A única coisa que ele conseguia focar era de como seu irmão destruiu tudo que ele tinha... 

com isso deitou na cama e fitou o teto envelhecido do quarto – daquela outra vez que eu o revi... Eu fiquei tão perplexa. Anos sem uma única noticia. Aqueles olhos... Tão frios me encarando como se eu não fosse nada. Como se eu não tivesse sido nada... De certa forma me senti aliviada por ele parecer não se lembrar da minha declaração tola. – esfregou as mãos no rosto, totalmente constrangida consigo. Mas continuou falando em voz alta. Era como se estivesse contanto tudo praquela casa, praquele quarto. Pra jogar fora todos aqueles anos.
- Meu Deus! E todos aqueles montes de vezes que ele praticamente tentou me matar! Bom... Meio que eu tentei matar ele também... Hmm... Eu poderia ter me apaixonado por alguém mais simples. Ou que pelo menos ME correspondesse! Talvez a Ino esteja certa. Ele sempre deixou claro e dito pra quem quisesse ouvir que meus sentimentos por ele não significavam nada. No fim sou apenas uma parceira de time pra ele assim como o Naruto é pra mim.
Com isso a garota se calou por um longo tempo. Abraçada ao travesseiro deitada de lado, fechou os olhos alguns segundos. Passando a mão pela perna lembrou que ainda estava de sapatos. Sentou depressa e os tirou pra não suja a cama (mais do que havia sujado). Então voltou a ficar sentada. Enquanto olhava o cobertor da cama notou seus desenhos e costuras remendadas. Isso a fez rir.

– com certeza quem tentou ajeitar isso foi ele sozinho.
Do lado na mesa havia um porta-retrato, mas ele estava vazio. Provavelmente havia levado a foto dele. Como um espasmo saltou da cama. Olhou um relógio de bolso que trazia consigo – não acredito que fiquei aqui tanto tempo! – correu ate a janela e olhou a rua deserta de cima da casa. Cabisbaixa voltou pra cama e sentou como uma pedra – acho que vou ter que ficar aqui essa noite. Como é que eu fiquei tanto tempo sem perceber?!
Olhando o interior do quarto imaginou o próprio Sasuke ali, arrumando-se pra dormir ou apenas sentado lendo onde ela estava. Passou a mão no travesseiro onde ele provavelmente descansava enquanto estava lá. Decidiu então tirar a obi-band e o vestido. Não ia dormir com a roupa que vinha da rua. Abriu uma gaveta e achou algumas camisas dele que ficaram. Bateu pra tirar a poeira e a vestiu. Riu ao notar que ela estava um pouco apertada – Você era até magro naquela época, não é? Como será que está agora? – deitou na cama cansada. A mente ainda fervia de coisas.
- aquele período que ele ficou na Vila antes de ir embora essa ultima vez... Foi realmente divertido. Acho que nós três aproveitamos muito do tempo perdido. Bem, acho que eu aproveitei. Mas como sempre, a mente dele não estava aqui. Talvez nunca venha estar. Ao menos eu me lembro de cada palavra que trocamos. De quando pediu desculpas e quando agradeceu... “vemo-nos quando eu estiver de volta”... Talvez não exista essa “volta”. Droga! Sasuke! Você disse aquilo pra eu não insistir em ir com você. “meus problemas não tem nada a ver com você”. É acho que no fim é verdade. Você nunca me deixou entrar, não teria como compartilhar comigo nada. Vai ver, eu insisti demais e isso o fez me empurrar pra longe.
Então deitou abraçada ao cobertor e lagrimas muda começaram a escorrer pelas bochechas. Os olhos verdes grandes fixados no canto da parede. Passou a mão na testa. – que idiota! Eu aqui chorando feito uma adolescente enquanto ele está lá com seus próprios problemas! Uma garota com uma atitude tão patética merece chorar mesmo! – jogou o travesseiro com força no chão, mas se arrependeu assim que fez e o apanhou.
- Sou muito idiota sofrendo por alguém que não ta nem aí pra mim. Amanha vou dar chance ao que Ino vem me pedindo... Mas por hora... Preciso dormir...
Adormeceu do jeito que estava. Durante a madrugada teve um sonho estranho em que via Sasuke entrar no quarto e a cobrir com o cobertor, em seguida ia embora novamente. Quando acordou a casa parecia ter um cheiro diferente. Colocou de volta a própria roupa, trancou as janelas do quarto que estava e saiu da casa.


Notas Finais


A estrutura do texto tá meio bugada por causa do app. Quando eu coloco o capítulo aqui todo o corpo do texto é modificado no espaço de publicação.
* Obrigada por ler. *


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