História Eu gosto dele? - SasuNaru. - Por que tão lindo, garoto?

— Sasuke on — 

Eu saí do pequeno cômodo, morrendo de vergonha. O Naruto me viu sem roupa, sem roupa! E lá estava ele, largado na cama. Folgado. As roupas estavam ali também, deveriam ser bem largas. 

Naruto: Irei tomar banho agora. Devo ter molhado toda a cama, puts. 

Ele se levantou, antes de entrar no banheiro. Olhei as roupas que iria vestir: havia uma camisa clara, junto de um casaco excessivamente grande, de cor alaranjada e detalhes em preto. Havia também uma calça que com certeza ficaria larga em mim, portanto decidi não usá-la afinal, o casaco iria cobrir meu corpo todo. Por fim, vesti apenas o casaco e uma boxer. 

Passaram-se dez minutos. Será que ele morreu?... 

Após me perguntar, ouvi o trinco da porta abrindo. Ele saiu do banheiro, apenas com uma toalha na cintura e outra no pescoço, sobre os ombros, enxugando uma parte de seus cabelos loiros. Se aproximou do guarda-roupa, erguendo seus pés para pegar alguma coisa. 

Naruto: Yatta! 

Ele se virou ao conseguir pegar o objeto, um colar que brilhava. Era bonito... Parecia safira. 

Ele se aproximou de mim. Eu estava morto de vergonha. 

Sasuke: Não se aproxime! 

Naruto: Por que? Eu só vou pegar a minha roupa. 

Sasuke: H-hai. 

Ele se aproximou da cabeceira da cama, onde havia uma camisa. Retirou-a de lá e, se apressou para vestí-la. Assim que o fez, procurou por alguma coisa em sua gaveta, acho que uma cueca. Nesse momento, me virei para a parede. Nem a pau eu iria ver o Naruto desprovido de roupas. Assim que senti o peso aumentar na cama, me virei para o garoto. 

Naruto: Levanta, Sasuke... Deixa eu arrumar a cama. 

Sasuke: Mas você vai querer olhar meu corpo de novo. 

Naruto: Eu deixei uma roupa bem comportada pra você. Não tenho culpa se sua rebeldia o fez usar apenas esse casaco. 

Bufando, me levantei. Fiquei observando-o, enquanto ele arrumava os lençóis da cama, trocando o de cima, pois estava úmido. Após isto, se deitou. Cruzei meus braços e o olhei. 

Sasuke: Onde eu vou dormir? 

Naruto: Aqui, ué. 

Sasuke: Mas nem fodendo! Você é um pervertido!

Naruto: Nada a ver... Vamos, deita. Eu juro não tentar nada.

Sasuke: Não confio em você. 

Naruto: Anda logo, Sasuke. 

Sasuke: Vai me obrigar, hokage-sama?

Ele acha que vou obedecê-lo? Hah, nem aqui e nem em marte. 

 Naruto: Se quiser dormir, vai ter que ser aqui. Eu não tenho sofá em casa, portanto, é aqui ou no chão. 

1:46 AM_ 

 — Sasuke off — 

 — Naruto on — 

 Ele dorme como um bebê. Nunca pensei em ver o Sasuke assim. É tão mais calmo dormindo... 

 Meu olhar foi descendo até as pernas de Sasuke, onde passei a deslizar meus dedos. 

Naruto: O corpo do Sasuke é tão lindo como tal. 

Sussurrei, para que só eu mesmo ouvisse. Meus dígitos foram parar nas coxas do mais velho, onde deixei um aperto fraco. Após isso, senti minha mão ser segurada.

Sasuke: O que está fazendo...? 

Ele disse, um pouco rouco. 

Naruto: Eu... estava distraído! Desculpe. Estou sem sono e pensando em algumas coisas, nem sei como meus dedos pararam aí... 

Sasuke: E eu vendo drogas quando não estou nas missões. 

 — Naruto off — 

 — Sasuke on — 

Esse Naruto... Merece um bom castigo por estar agindo assim. Eu nunca o dei esta liberdade.

Naruto: Gomen, Sasuke. Pode voltar a dormir. 

Sasuke: Dormir? 

Abri um sorriso de canto, ao que me erguia. Em segundos, eu estava sobre o colo do Naruto, onde comecei a me mover de maneira lenta. Logo, já sentia um volume entre minhas pernas, enquanto observava as feições do mais novo. Ele agarrou minhas coxas, onde apertou com vontade. Não guardei um gemido sequer, procurando provocá-lo de todas as maneiras. Me aproximei de seu rosto, Pondo-me a sussurrar.

Sasuke: É melhor dormir mesmo. 

 Me levantei dali, antes de me deitar novamente. Olhei para o Naruto, e depois para a calça dele, completamente marcada pelo seu pau.

Naruto: O que foi isso, Sasuke? 

Sasuke: Uma pequena brincadeirinha. 

Naruto: Nani? Por que parou? 

Sasuke: Você mereceu. Baka. Não me toque nunca mais.

Cerrei minha visão, preparando-me para dormir. Pude ouvir um sussurro, que dizia "isso não vai ficar assim...", porém, não liguei. Assim que me virei por completo, senti minha cintura ser agarrada por trás.