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História "Eu irei proteger-te, Hinami..." HIATUS - Chegamos, Fueguchi!


Escrita por: Shippadoraaa

Notas do Autor


Eu voltei meus lindoos!!

Sentiram saudades? 😌👌💕

Aqui têm mais um capítulo! (Não encontrei nenhuma foto, então este vai ser sem foto mesmo! Alguém me envie fotos Ayahina, peloamordekonoha!)

Falamos mais nas notas finais!!

Boa leitura! ^^

Capítulo 5 - Chegamos, Fueguchi!


Fanfic / Fanfiction "Eu irei proteger-te, Hinami..." HIATUS - Chegamos, Fueguchi!

Ayato Kirishima

Já faziam algumas horas que estávamos em cima do comboio. O sol já dava sinais de vida no fim do horizonte, deixando os seus raios de luz invadirem o céu ainda da cor da noite.

A Fueguchi dormia encostada à parede de uma pequena cabine presente no telhado do comboio. Eu permanecia sentado do lado oposto, longe de seu corpo, tentando incansavelmente buscar o sono que não tinha. Depois de muitas horas a tentar arranjar algum cansaço que me consumisse, decido deixar essa ideia de lado e ficar de vigia para caso algum pombo ou até mesmo um ghoul nos ataque de surpresa.

Já não nevava, apenas estava frio. A neve que caíra durante a noite cobria toda a paisagem até agora.

Encaro Hinami pelo canto do olho. A mesma dormia serenamente, com um semblante calmo e despreocupado. O corpo remexe-se, roçando na parede, provavelmente à procura de calor para se aquecer. Bufo. Tiro o casaco que me cobria e vou para perto dela. Cubro o pequeno corpo dela com ele, logo me sentando ao seu lado. Os lábios rosados dela curvaram-se num pequeno sorriso. O que estaria esta idiota a sonhar para estar a sorrir desta maneira? Como que o sorriso dela pode ser tão lindo e perfeito? E mais importante que tudo, eu quero saber porque estou a pensar tanto nisso, já que eu não quero saber dela. É, eu devia mesmo ter batido uma antes de vir buscar ela

Um pequeno suspiro escapa pela minha boca. Já faltavam poucos minutos para chegarmos a Fukuoka, penso que mais dez minutos. A cidade já é visível aos meus olhos. Os grandes e altos prédios invadem a paisagem quase deserta em que nos encontramos. O comboio não parou desde que partimos, já que se trata de um comboio de mercadorias e não de passageiros.

O corpo de Fueguchi volta a se remexer. Olho para a mesma, que me encarava com um olhar sonolento e um tanto confuso. Ao perceber o meu olhar sobre o dela, a mesma vira o rosto para o lado e posso notar nas suas bochechas um pouco rosadas, que penso ser por causa do frio.

— J-já chegamos, Ayato-san?— pergunta ela timidamente, ainda a evitar olhar para mim.

— Falta pouco.— respondo olhando para o horizonte, onde o sol já se mostrava e onde o céu já era azul.

— Que bom.— Fueguchi solta um suspiro.— Eu nunca fui a Fukuoka.

— Nem eu.— deixo escapar. Eu não devia falar muito com a Fueguchi, mas algo nela me faz querer conversar com ela, e isso dá-me muita raiva de mim.

— Ãhn!? Mas assim como nos vamos orientar se não conhecemos o lugar?— reclama ela, com uma expressão indignada em seu rosto.

— Eu sei lá, Fueguchi!— bufo, revirando os olhos.

— Eu não quero ficar num sítio que não conheço com uma pessoa que também não conhece o sítio! Isso não tem sentido nenhum!— volta a reclamar Fueguchi, gesticulando com os braços.

— Pára de reclamar! Poxa, chata dos infernos!— acabo por reclamar com o tom mais alto, acabando por assustar a mesma.

Hinami não volta a reclamar ou a dizer o que quer que fosse depois de eu falar aquilo, e agradeço mentalmente por isso. Contemplo o horizonte. O sol já nasceu e encontramo-nos agora em Fukuoka. Fueguchi observa cada detalhe da cidade. Cada prédio, cada pessoa que passava pelas ruas da cidade, ela analisava tudo ao pormenor. A sua boca abria de espanto ao passarmos pelos grandes e incrivelmente luxuosos hotéis de Fukuoka. Deu uma vontade de rir da sua careta quando o comboio atravessou a área industrial, e uma fábrica que deitava um cheiro horrendo passou diretamente por nós, o que fez a pequena tampar o nariz com as mãos e fazer uma careta enjoada.

E finalmente, como se os deuses ouvissem os meus suspiros de tédio, chegamos na estação de comboios de Fukuoka. Eu suponho que sejam umas nove da manhã, pelo movimento nas ruas e a posição do sol tenho quase a certeza. O comboio, como é óbvio, não vai parar nesta estação, então teremos que sair da mesma forma que entramos.

Levanto-me e pego nas malas que se encontravam encostadas à parede da pequena cabine no telhado do comboio. Hinami, ao me ver levantar, levanta-se também, apertando ainda mais o meu casaco que se encontrava ainda em seu corpo. Caminho até ela. Eu suponho logo de início que ela não consegue fazer este salto, então eu terei que a levar.

Que problemão...

Chego perto dela, a mesma encara-me com um ponto de interrogação na cabeça. Reviro os olhos. Com o meu braço faço pressão nas dobras dos seus joelhos, consequentemente, fazendo a mesma cair nos meus braços tipo uma princesa daquelas histórias que se contam às crianças. Hinami analisava o meu rosto com aqueles seus olhos cor de mel a brilhar como um milhão de estrelas, o que fazia uma sensação estranha passar pelo meu corpo. Podia dizer que fiquei sem saber como reagir, então simplesmente ignorei ela e foquei-me no salto que tinha que dar.

Esperei o momento perfeito. Se eu saltasse no momento errado, podia acabar por partir um osso ou algo assim, e tempo para regenerar é tempo que não tenho de momento. Começo uma contagem decrescente na minha mente. Chegando no zero, salto do comboio. A expressão de Hinami era engraçada demais! Ela estava paralisada de medo, e quando chegamos ao chão eu comecei a rir muito dela. Hinami não estava a achar graça nenhuma ao facto de eu estar a rir dela, e logo resolveu se manifestar:

— Pára de rir, Ayato-san!— cruza os braços e faz um bico com os lábios.

Vontade de morder aquele bico...

Desviei aqueles pensamentos de imediato e resolvo responder-lhe:

— A tua careta foi hilária!— digo em meio a risadas.

— Que chato! — resmunga ela, ainda com aquele bico nos lábios e os braços cruzados.

Paro de rir e volto a concentrar-me no objetivo: encontrar o tal apartamento.

Com Hinami ainda emburrada, começo a caminhar em direção ao centro da cidade, onde provavelmente estarão os prédios e apartamentos. Eu agradeço tanto a seja lá quem foi que criou o mundo pelos ghouls não conseguirem comer comida humana! É que eu, como é óbvio, não tenho dinheiro e também não tencionava ganhá-lo! Hinami, mesmo emburrada, segue-me a passos lentos e calmos. Eu devia avisá-la de que o cabelo dela está todo desarrumado mas assim onde estaria a piada?

Mas, por obra de sei lá quem, a Hinami parece saber no que eu estava a pensar e logo tratou de arrumar os seus longos e brilhantes cabelos castanhos¹ enquanto andava. Bufo discretamente por ela ter acabado com a minha diversão nesta viagem.

Chegando no centro da cidade, a expressão estampada no rosto de Hinami era um misto de espanto e felicidade. Ela parecia uma criança numa loja de doces! A Fueguchi observa tudo ao seu redor e analisa cada detalhe deste lugar. Os prédios ao nosso redor, as pequenas lojas onde estavam expostas as comidas humanas, a grande fonte no centro da praça e os bancos à volta da mesma. Aqui parece não ter nevado, mas o pavimento molhado e o orvalho nas pequenas árvores demonstravam que a neve provavelmente teria evaporado. Foi a última neve do ano, visto que dentro de algumas semanas estaremos a entrar numa quente primavera. É, agora lembrei-me de que não trouxe roupas de primavera o suficiente e de verão muito menos. Volto a bufar de raiva. Terei que cortar algumas blusas se quiser me aguentar a primavera inteira.

— Ayato-san?— ouço a voz da morena chamar pelo meu nome. Encaro a mesma sem parar de andar.

— O que foi?— respondo com o meu tom indiferente e frio habitual.

— Onde é que vamos viver?— ela realmente parecia uma criança ao perguntar isto! Estarei a ficar louco?

— Na rua não vai ser.— digo com o mesmo tom indiferente.

Ela murmura algo que eu não consegui ouvir. Dou de ombros, continuando à procura do raio do prédio onde o imbecil do Kaneki me mandou ir com a Fueguchi!

Às vezes eu não entendo aquele idiota! Ele passa a vida a dizer que tem saudades lá da organização onde a inútil da minha irmã está, no entanto, não faz porcaria nenhuma para voltar! Sempre com aquela conversa de «Tenho que ficar mais forte!» e «É tudo para os proteger!» e sei lá quantas mais coisas! Só sei que são apenas desculpas! (Já para não falar do facto de ele ser louco pela minha irmã. Acho melhor nem tocar nesse assunto! Já bastou saber que ele fala o nome dela enquanto dorme. Acho que mais estranho que isso não pode ficar!). O Kaneki é um caso complicado. Do pouco que sei e observo, ele apenas tem medo de voltar! Aquele seu orgulho, vergonha de si mesmo, tudo o impede de voltar! Também não vou fazer nada quanto a isso! O problema é dele, não meu!

Finalmente, depois de quase meia hora à procura, encontro o prédio indicado no papel que o Kaneki me entregou.

Tu vais pagar por isso, Kaneki!

Dígito o código que se encontra escrito no papel e entro no prédio. Hinami continuou a seguir-me em silêncio desde a nossa última troca de palavras. Sorte a nossa que neste prédio tudo é controlado por códigos, sem chaves. Subo até ao quarto piso e procuro pela porta número 20, onde supostamente é o nosso apartamento. Cada piso tem quatro apartamentos, então presumo que os mesmos não sejam muito grandes, como aqueles apartamentos normais com dois quartos, uma casa de banho, uma cozinha e uma pequena sala de estar.

— Já...Já chegamos?— pergunta Fueguchi ofegante, depois de ter subido quatro andares de escadas.

Encaro a porta de madeira à minha frente. Uma pequena placa de ferro brilhante com um «20» gravado na mesma fazem um alívio correr pelo meu corpo. Dou um suspiro e logo respondo:

— Chegamos, Fueguchi!


Notas Finais


Eu não sei se no Brasil significa o mesmo que aqui em Portugal, então vou colocar o que acho ser um sinônimo, okay?

«castanho»¹ = marrom

Voltando para ▶EU◀

Eu voltei! E demorei apenas 6 dias.

"Apenas"

A preguiça é muita e a escola também não coopera! Então não me culpe! Culpem as estrelas 🌚💕

Gostaram do capítulo?

Têm alguma teoria?
Sabem que eu amo ler teorias? 😌👌

Comentem o que acharam e, peloamordekonoha, leitores fantasma do meu coração, favoritem a história!

"Haters são apenas fãs oprimidos"

(Eu não sei porque escrevi isso...Mas não quero saber, vai assim mesmo!)

Até ao próximo capítulo!!!💞😍


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