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História "Eu irei proteger-te, Hinami..." HIATUS - Apenas minha. Sim?


Escrita por: Shippadoraaa

Notas do Autor


GOMEN-NASAI! GOMEN! GOMEN! GOMEN-NASAI! T^T
Podem me matar, eu mereço ;-;
Demorei muito? Imenso! ;-;
Partiu matar a autora-chan? Bora, só vai! ;-;

Bloqueio de criatividade danado! Não me deixou escrever p0rr4 nenhuma durante uma semana ;-;
Reescrevi este capítulo três vezes, e mesmo assim não está como eu queria ;-;
To muito bad ;-;
Gomen-nasai se o capítulo não estiver como gostariam, vou me esforçar para melhorar no próximo ;-;

Boa leitura, e mais uma vez, GOMEN-NASAI ;-;

Capítulo 17 - Apenas minha. Sim?


Fanfic / Fanfiction "Eu irei proteger-te, Hinami..." HIATUS - Apenas minha. Sim?

Ayato Kirishima

— Eu amo-te, Hinami.

As palavras abandonaram a minha boca sem que eu as pudesse impedir. Uma verdade que eu teimava em negar, que eu insistia em rotular de um sentimento idiota e passageiro. As palavras de Hinami antes, tão sinceras e determinadas, como se esperasse dizê-las à tanto tempo que proferi-las talvez tivesse sido um alívio. O impacto delas sobre mim foi absurdo. Sentia o coração palpitar, ansioso, e as mãos tremerem de nervosismo.

Encaro Hinami, com o queixo apoiado na minha mão, bochechas avermelhadas e olhos brilhantes. O seu rosto molhado pelas lágrimas de à segundos atrás. Sinto as suas mãos apertarem as pontas da minha camisa, por vezes puxando para que me aproximasse. Agora ela morde o seu lábio inferior e os seus olhos encontram-se novamente marejados pelas lágrimas.

De seguida, a mesma envolve-me num abraço apertado, enrolando os braços em volta do meu tronco e afundando a cabeça no meu peito. Ela molhava a minha camisa com as suas lágrimas e apertava o meu corpo fortemente, como que com medo de que eu fosse embora. Porque ela chorava? Foi algo que eu disse? 

  — Hinami...?— interrompo a minha pergunta ao perceber que ela tentava dizer algo que ficava abafado pelo meu peitoral. 

  — Obrigada, Ayato.— disse ela, afundando ainda mais o seu rosto no meu peito.

Permito-me sorrir, pousando a minha mão sobre os seus cabelos e alisando-os lentamente. Sinto uma necessidade de a proteger, de a manter comigo sob qualquer circunstância. Poderia eu rotula-la como minha? Não. Não tenho o direito de me perguntar isso se já o fiz desde o início. Desde o início eu já a tinha como minha. Não sei desde que altura eu a tinha desta maneira, só sei que ela é minha, de qualquer que seja o jeito.

De qualquer que seja...

Eu não a abandonarei tal como fiz com a Touka. Eu não a magoarei tal como faço com toda a gente. Não, nada disso! Eu serei diferente com ela. Vou protegê-la dos perigos, nem que isso custe a minha vida. Não deixarei que mais ninguém a proteja além de mim.

Só eu!

Finalmente vejo Hinami se acalmar. As suas lágrimas cessaram e aos poucos ela vai separando o forte abraço que me dera. Um pequeno sorriso curva os meus lábios enquanto a mesma me encara com o rosto um tanto avermelhado pelas lágrimas. Com o meu polegar, faço um pequeno carinho na sua bochecha ao mesmo tempo que limpo uma lágrima solitária que rolava pelo seu rosto.

— E agora?— pergunta ela, quase que num sussurro.

— E agora o quê?— indago, confuso.

— Como vai ser a partir de agora?— questiona, olhando profundamente nos meus olhos, transmitindo insegurança e um tanto de receio.

Sorrio, pousando a minha mão sobre a sua cabeça e afagando os seus curtos cabelos castanhos.

— Eu irei proteger-te, Hinami.— disse então, fazendo-a corar com as minhas palavras.

Abandono a divisão a passos lentos, deixando Fueguchi sozinha em seu quarto. Ao fechar a porta, deixo que um longo suspiro de alívio escape de meus lábios, aliviando a tensão que permanecia em meu corpo. Caminho em direção à sala, onde Tanaka se encontrava, sentado na mesa de madeira com uma folha em mãos. Aproximo-me dele intrigado, sentando-me na cadeira ao seu lado. Pela expressão que se encontrava em seu rosto, aquele papel certamente trata-se de algo de suma importância.

— Porquê essa cara, Tanaka?— pergunto, encarando o mesmo ainda intrigado.

— Os irmãos Bear com certeza devem estar à nossa procura.— diz ele, analisando atentamente o papel em suas mãos.— Destruímos o seu esconderijo principal e matamos dois dos seus melhores homens, Renji Kimimoto e Takao Hiyama.

— Existe a hipótese de eles saberem a nossa atual localização?— questiono, pousando os meus cotovelos sobre a mesa.

— Duas em vinte, dez em cem, acho que deu para entender.— responde, olhando para os cálculos na folha de papel em suas mãos.

— Algum plano?— Tanaka nega a minha pergunta, colocando a folha, que na realidade era um mapa com várias anotações, sobre a mesa.

— É impossível prever as ações dos irmãos. Nós estamos aqui.— afirma Tanaka, apontando a ponta da sua caneta para a nossa localização no mapa.— Encontramo-nos a cerca de oito quilômetros do esconderijo principal e a cinco quilômetros do armazém de encontros da organização Bear. A organização tinha vinte membros e dois líderes, mas com a nossa saída e a morte de dois dos seus homens mais fortes, ficaram com uma baixa de quatro ghouls.

Mantenho-me atento às palavras de Tanaka, que à medida que falava apontava com a ponta da sua caneta para as suas anotações e cálculos no mapa da cidade.

— Os bear são ghouls de rank SS, mas em separado o seu rank sofre uma baixa considerável. Naomi Bear não chega a rank S quando sozinha, ao contrário do irmão mais velho, que possui rank S.— Tanaka agora encara-me, curioso.— Soube da tua história com Naomi Bear...

— Não é história nenhuma, eu apenas tirei a virgindade dela.— digo, interrompendo-o.

— E namoraste e quase que lhe pediste em casamento.— completa ele, arqueando uma das suas sobrancelhas e olhando-me descrente.

— Ela exagerou esses detalhes.— começo, soltando um suspiro depois.— A única coisa que eu fiz foi viver com eles durante algumas semanas e foder a rapariga. Nada demais.

— Por isso é que o irmão dela te odeia tanto.— Tanaka bufa, revirando os olhos.— Ele jurou matar-te por abandonares a Naomi.

— É, ele disse exatamente a mesma coisa depois de nos apanhar na cama dela.— dou de ombros, relembrando a cena.— Ele é louco!

— Olha a novidade.— Tanaka volta a revirar os olhos.— A Naomi também guarda com muita raiva de ti.

— Essa aí é que é outra louca!— outro suspiro.— Além de possessiva é ciumenta, por isso é que nunca gostei dela.

— Tu gostares de alguém é incomum, visto que abandonaste a tua própria irmã.— comenta ele, dobrando o mapa e guardando-o no seu bolso.

— Eu tenho os meus motivos, Tanaka.— encaro-o perplexo, vendo-o engolir em seco de seguida.

Um grito alto e agudo proveniente da cozinha ecoa pela casa, deixando-me um tanto confuso e preocupado. Levanto-me da cadeira e corro até à sala, sendo acompanhado por Tanaka que me seguia logo atrás. Chegando à porta da cozinha, encontro Hinami e Yukine no chão, abraçados. Fueguchi chorava no peito dele enquanto que o mesmo a tentava acalmar sem sucesso.

Caminho até eles com um pouco de raiva sem qualquer motivo. Yukine alisava os cabelos de Hinami, e isso só me deixava com ainda mais raiva do mesmo. Suspiro pesadamente, numa tentativa de dispersar esta raiva que sinto por Yukine. Por momentos, desejo que Yukine se engasgue no seu riso idiota e morra logo. Dá-me raiva esta intimidade que ele tem com Hinami. Tenho raiva daqueles abraços inesperados que ele dá a Fueguchi e que ela os retribua sem questionar. Não tenho certeza do que seja esta raiva, talvez sejam aqueles ciúmes que eu nunca tive, mas isso não importava, na realidade não interessa.

— Hina-chan, o que aconteceu?— pergunta Yukine, separando Hinami dele.

— Desculpa, Yukine-kun.— diz ela, encarando o chão.— Assustei-me ao ver-te com aquela faca.

Hinami tremia, ao mesmo tempo que lágrimas rebeldes insistiam em cair de seus olhos. Yukine esboça um pequeno sorriso bondoso com seus lábios, acariciando a cabeça de Fueguchi.

— Está tudo bem ter medo de lâminas.— o seu sorriso aumenta.— Eu compreendo.

Um sorriso aparece no doce rosto de Hinami. A mesma assente e dá um rápido abraço ao loiro que sorria igualmente. Cerro o meu punho e viro-me de costas para eles, caminhando em direção á saída da cozinha. Sinto o olhar de Fueguchi sobre mim, o que me incita a acelerar o passo para o quarto da mesma.

Entro no quarto e fecho a porta. Atiro-me para cima da cama e suspiro pesadamente, questionando-me acerca da raiva que estava a sentir à momentos atrás. Estico os braços, espreguiçando-me e mantendo-me na mesma posição. Porque ela abraça o Yukine com tanta naturalidade? Porque foi procurar consolo com ele? Porque não a mim? Ela ama-me a mim, certo?

Ela ama-me, certo?

A porta é aberta de rompante, assustando-me. Sento-me na beira da cama e o meu olhar encontra o de Hinami, que me encarava confusa. Desvio o olhar, olhando para o chão. Ela aproxima-se de mim, parando à minha frente ainda com o seu olhar confuso e inocente no rosto.

— Porque estás assim, Ayato?— pergunta ela, inocente.

— Porque não vais lá ficar com o Yukine? Parecem tão íntimos, só falta ele te beijar.— Reviro os olhos, agora olhando-a um tanto irritado.

— Espera.— ela encara-me por instantes e um sorriso aparece em seus lábios. — Estás com ciúmes, Ayato?

O meu orgulho não me deixa responder à sua questão. Apenas abano a cabeça em negação, mentindo descaradamente a Hinami. Em seus lábios, é notável um sorriso bondoso e compreensivo acompanhado por um olhar inocente e hipnotizante, que me fazia viajar naquela cor de caramelo da sua íris. As pontas de seus dedos contornam a linha do meu maxilar, logo afastando a insistente franja que sempre cai sobre os meus olhos. O seu sorriso abre-se mais um pouco para mim e o seu olhar torna-se brilhante e penetrante. Fueguchi senta-se ao meu lado na beira da cama e pega a minha mão delicadamente, depositando um beijo carinhoso na mesma.

— Eu sou apenas tua, Ayato.— afirma, olhando no mais fundo dos meus olhos, com toda a sinceridade possível no momento.— E nada mudará isso.

O tom de sua voz era calmo e sincero, o que, inevitavelmente, aumentou as batidas do meu coração de uma maneira impressionante. O sorriso foi imediato, a franja voltou a cair sobre os. meus olhos o que arrancou baixas risadas de ambos. Hinami aproxima o seu corpo do meu, arrumando novamente a minha franja para que esta não volte a cair. Encaramo-nos por instantes, com os rostos frente a frente, atraindo-se como o negativo ao positivo e certamente unindo-se num beijo calmo e singelo, correspondido por ambas as partes.

As minhas mãos encontram a sua cintura e o beijo é aprofundado quando a minha língua adentra pela boca de Hinami, tornando o antes singelo e calmo, num necessitado e intenso beijo. Timidamente, Fueguchi entrelaça os seus dedos entre os meus cabelos, por vezes os puxando levemente ao mesmo tempo que colava ainda mais os nossos corpos. O ar escasseia, então o beijo é quebrado, sendo visível um fino fio de saliva a conectar as nossas bocas. Ao abrir os olhos, as bochechas de Hinami tomam uma tonalidade avermelhada forte, talvez pela sua timidez ou vergonha. Sorrio, pondo uma mecha do seu cabelo por detrás da sua orelha com gentileza.

— Hinami, senta-te no meu colo.— peço, afastando-me um pouco de Fueguchi, que me encara um tanto assustada.

— A-ah?— as bochechas de Hinami ficam ainda mais vermelhas, tamanha é a sua vergonha.— A-Ayato, porque me estás a pedir isso?

— Apenas senta, Hinami.— suspiro, não vendo razão para tanta hesitação por parte dela.

Hinami assente, engolindo em seco. Ela levanta-se e fica à minha frente, de cabeça baixa e olhar colado ao chão do quarto. A mesma apoia as mãos em meus ombros, colocando uma perna de cada lado do meu corpo e pousando os joelhos no colchão da cama. O seu olhar agora focava o meu pescoço, por onde as suas pequenas e curiosas mãos passavam e pareciam decorar cada textura do mesmo. Os seus seios eram quase esmagados contra o meu peitoral, e sem que ela nota-se, Hinami apenas os apertava mais à medida que se aproximava de mim. Pego em uma de suas mãos e coloco-a em meu rosto, onde permanecia um sorriso fraco, porém, malicioso.

— Hinami.— faço-a olhar para mim, levantando o rosto dela com o meu dedo.

— Hm?— ela espera que eu prossiga, agora delineando o meu maxilar com as pontas dos dedos, hipnotizada por algo nele.

— Põe a língua para fora.— peço, recebendo uma reação intrigada da mesma.

Fueguchi não recusa, pelo contrário, executa a ordem imediatamente, pondo lentamente a língua de fora e deixando que as suas bochechas voltem a queimar de vergonha. Abro a minha boca, acolhendo dentro dela a língua de Hinami e retomando o beijo que fora interrompido antes. As nossas línguas lutam por espaço na boca um do outro, e no fim dessa luta, um gemido baixo e abafado de Hinami anuncia a minha vitória neste beijo. A falta do ar separa o nosso beijo novamente, mas apenas alguns instantes foram necessários para que Fueguchi voltasse a capturar os meus lábios em um beijo intenso à base de desejo, ao mesmo tempo que os seus dedos retornavam a entrelaçar-se por entre os meus cabelos. Sem que eu o pudesse impedir, as minhas mãos encontram a bunda de Hinami e a apertam rudemente, arrancando um gemido misturado a um pequeno e fino grito de susto da mesma.

— Kyah!— gemeu em meio a um grito, por conta do susto, tampando logo de seguida a própria boca com as mãos.

Foi irremediável evitar o sorriso malicioso que se formara no meu rosto. Aquele gemido de Hinami havia mexido com a sanidade que eu tentava manter em vão. Com o desejo de voltar a ouvi-lo, aproximo vagarosamente a boca do seu pescoço, afastando com uma de minhas mãos os cabelos no mesmo. Beijo o seu pescoço, sentindo a sua pele arrepiar-se com tal ato. Passo a língua lentamente à medida que trilho um caminho molhado por toda a extensão do pescoço de Hinami. Ela continha os seus gemidos, ficando-se apenas por pesados suspiros e expressões sem nexo no meu ouvido. Sinto a sua pele se arrepiar e as suas mãos puxarem os meus cabelos com o contacto da minha língua com a sua pele. Curioso acerca da sua reação, abro ligeiramente a minha boca e deposito uma leve mordida na junção do seu pescoço com o ombro.

— Nyah!— gemeu alto ao meu ouvido, puxando violentamente os meus cabelos.

A porta é aberta subitamente, aparecendo de lá Tanaka, que nos encarava um tanto chocado. Hinami esconde o rosto na curva do meu pescoço, envergonhada, praticamente esmagando o próprio corpo contra o meu. Suspiro, numa tentativa falha de fazer parecer que nada disto me afeta.

— Ouvi uns sons estranhos...— começa ele por dizer.— Pensei...

— Cala a boca, Tanaka.— peço, bufando um tanto envergonhado.

— Podiam pelo menos esperar que eu e o Yukine saísse-mos para caçar.— Tanaka revira os olhos, esboçando um sorriso debochado.

— Sai daqui, Tanaka!— ordeno, lançando-lhe um olhar mortal.

— Yukine! No caminho precisamos de comprar preservativos.— uma risada alta é ouvida depois de Tanaka dizer aquilo e sair do quarto, fechando a porta.

— Que vergonha, Ayato!— reclama Hinami, dando um pequeno tapa no meu peito.

— Também te amo, Hinami.— digo, fazendo-a corar timidamente.

— Ayato-baka!— ela sorri, encarando-me com um sorriso feliz no rosto.

— Apenas minha. Sim?— Hinami assente em concordância, abraçando-me fortemente.


Notas Finais


Gomen mais uma vez. ;-;

Bem, gostaram do capítulo?
Acredito que o final tenha sido o mais apreciado 🌚💕 taradinhus 😏🍃

Agora vou falar de euzinhaaaa (porque eu sou dessas 😌💕)

Já ouviram aquela música Shiki—"senpai"? 😏🌚💕
Super recomendo se são tarados que nem eu 😏😏😏😏😏😏💕

HENTAAAAAAAIIIII É BOM 🌚💕


💕🌚 **LEITORES FANTASMA, MANIFESTEM-SE** 🌚💕

Amo-vos, sayonaraaa!


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