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História Eu não gosto de ninguém - Two


Escrita por: _lanabrd

Notas do Autor


Esse capítulo é mais pra vocês entenderem o lemon do primeiro e porque pediram continuação, eu acho que não é bem uma continuação, mas eu também acho que vocês irão gostar.

Capítulo 2 - Two


Fanfic / Fanfiction Eu não gosto de ninguém - Two

Eu ainda lembro o dia e a hora exata de como tudo começou. Era sábado e como em todos os sábados eu acordei tarde, por volta das 5:30 P.M, Uma luz verde piscava em meu celular me avisando que alguém tinha me enviado uma mensagem. Ignorei todas as dos grupos que insistiam em me botar, ignorei as 12 mensagens da Carol, que insistia em puxar assunto comigo e fui direto na que me interessava. Fui direto na sua mensagem.

 

Arthur:

Praça hoje de noite? O povo todo vai, tava pensando se você iria querer ir também, se quiser passo em sua casa umas 18:30.    -10:17 A.M

 

Me limitei a te responder apenas com um emoticon de "legal" e bloqueei o celular. Me restavam 1 hora para me arrumar e fazer qualquer outra coisa antes que você chegasse. Ainda deitado em minha cama pensei em quanto tempo fazia que não nos víamos, quanto tempo fazia que não sentia sua pele em choque com a minha ou ouvia sua voz rouca ressoar em meus ouvidos me fazendo arrepiar. Nesse momento eu tive certeza do que eu faria antes de me arrumar para ir pra praça acompanhado por ti, eu iria saciar menos de 1/3 do meu desejo por você. Desci uma de minhas mãos lentamente até meu membro e o massageei por cima da samba canção que eu estava usando. Nesse exato momento lembrei de como sua respiração ofegante entrava em sintonia com a minha quando estávamos juntos, pude sentir a mesma euforia que sentia quando minhas mãos passeavam por seu corpo, marcando em minha memória cada parte sua. Abaixei minha samba canção e fiquei completamente nu, meu membro já ereto não me deixava negar a vontade absurda que eu estava de te ter novamente ao meu lado. Iniciei movimentos de vai e vem lentos em meu membro enquanto minha mente divagava nas memórias da nossa última vez juntos, com os olhos fechados pude sentir a emoção que passeava em meu corpo quando seus lábios se juntavam aos meus. Aumentei os movimentos que fazia em meu membro que já estava úmido por conta do pré-gozo, com a mão livre alisei meu abdômen e passei a imaginar você me chupando e arranhando-me de prazer. Mordi o lábio inferior só em pensar em seus olhos azuis como o mar repousados nos meus enquanto seus lábios trabalhavam em me fazer perder a cabeça de tanto tesão, pensei em minhas mãos passeando por seu cabelo e pressionando sua cabeça para que assim eu pudesse me desmanchar em sua boca. Nessa hora uma onda de prazer intensa percorreu por meu corpo inteiro e se acumulou em minha virilha, eu já sabia muito bem o que estava por vim, em um gemido impossível de ser contido meu quadril foi estimulado pra cima e minha mão e abdômen melados de um líquido branco, eu tinha gozado em sua intenção, e essa sem dúvida alguma foi a melhor punheta da minha vida.

Logo depois tomei um banho e vesti uma calça jeans com uma blusa preta e um casaco. Me joguei na cama e olhei em meu celular quanto tempo faltava para o horário marcado por ti, mais 20 minutos e você estaria tocando a campainha daqui de casa, completamente arrumado, com seus lindos cabelos negros bagunçados, mas de um jeito que se encaixava perfeitamente com sua aparência. Com seus olhos tão azuis quanto céu e tão intensos quanto o oceano me fitando sem nenhum problema, enquanto eu só irei querer mergulhar neles e me afogar em você. Com seu cheiro inebriante, que mesmo depois de tanto tempo eu ainda me lembro exatamente, me fazendo perder todos os sentidos e te puxar para mim, para que eu sacie a saudade de ti. Eu sabia que você viria exatamente as 18:30 como combinado, nem um minuto a mais, nem um a menos, por que se tinha uma coisa que você prezava era a pontualidade, e isso se aplicava até no sexo, quando você me dizia que gozaria com mais duas estocadas minha e assim era feito. Passei a língua pelos meus lábios e senti um ardor, ele estava partido, o prazer de te imaginar era tão grande que ao tentar me conter mordendo os lábios eu acabei me ferindo, esse era o efeito que você tem sobre mim, me fazia perder toda minha sanidade, mesmo quando nem ao menos está ao meu lado.

Três batidas na porta e eu já até sabia quem estava do outro lado, com um sorriso estampado no rosto, e também na alma, pude te ver parado em frente a porta do meu quarto. Você estava lindo, uma blusa preta e uma calça jeans da mesma cor, e impressionantemente tudo isso só aumentava o brilho dos teus olhos.

 

—"Vamos Peter?"— Sua voz, Deus, a sua voz era como melodia para meus ouvidos. Mesmo que ainda assim, durante o tempo que ficamos separados nos falássemos por telefonema, nada se comparava ao ouvir sua voz assim, de perto, ao vivo.

 

Sorri e te acompanhei até fora de casa. Enquanto fazíamos o caminho até a praça pude perceber que a lua estava cheia e que o brilho dela não era nada comparado ao brilho dos meus olhos verdes admirando sua beleza. Você me contava o quanto foi difícil conseguir a transferência para se mudar para minha escola e eu fingia que escutava, mas na verdade só estava entretido nos movimentos que seus lábios faziam e em como sua língua passava entre eles de vez em quando, um hábito inocente seu, que provavelmente passava despercebido pelas maiorias das pessoas, menos pra mim, por que o meu hábito era te admirar e conhecer cada hábito seu. A mínima ação da sua parte me deixava louco, fosse o jeito como você morde os lábios quando ta pensando, ou como você alisa sua nuca quando está cansado, qualquer ação sua, seja ela a menor possível, me fazia perder os sentidos. Depois de tanto te admirar saí do meu estado de transe e enfim prestei atenção no que você estava falando.

 

—"Eu tive que quase que implorar a meu pai pela transferência, você não tem noção do quanto foi difícil convence-lo."— Eu parei de caminhar ao seu lado, você parou dois passos depois e me olhou confuso.

 

—"Eu senti sua falta."— A rua para a praça estava totalmente vazia, só estávamos nós dois. Você se aproximou lentamente e repousou as mãos em meu rosto.

 

—"Eu também senti a sua."— E lentamente selou nossos lábios.

 

Suas mãos seguravam meu rosto firmemente, as minhas intercalavam entre sua cintura e sua nuca apertando-as firmemente a ti também, acho que pra ter certeza que aquela não era uma das minhas fantasias. O que começou como um beijo inocente foi ficando cada vez mais intenso, e agora não existia mais inocência alguma. Sem me separar de ti, puxei-te para um beco escuro, onde pudéssemos ficar mais a vontade. Minhas mãos que antes estavam em sua cintura, deslizaram sem timidez até sua bunda, que foi apertada intensamente por mim, fazendo com que você se remexesse um pouco e arranhasse minha nuca. Nossas línguas perambulavam por nossas bocas, mantando a saudade de cada canto um do outro. Pressionei-me contra ti e te fiz sentir meu membro, que é claro já estava ereto, também pudera, era muita a vontade guardada em meu intimo. E enfim nos separamos, seus olhos que antes eram inocentes, agora me fitavam sem nenhum pudor.

 

—"Na sua casa ou na minha?"— Nossas respirações descompassadas por conta do beijo afobado se faziam presente no beco escuro.

—"Aqui mesmo."— Te puxei novamente para mim e te beijei o mais necessitado possível.

                                                                                °°°

Levantei minhas roupas e me arrumei, te ajudei a levantar e olhei para seus joelhos, sua calça que antes não era, agora estava rasgada. Você me fitava com um olhar de quem me reprovava, o que me fez soltar um sorrisinho nervoso e coçar a nuca.

 —"Ta na moda calças rasgadas."— Você suspirou e me selou os lábios.

—"Vamos, o pessoal deve ta só esperando a gente."— Saímos do beco lado a lado e caminhamos até a praça que não era tão longe dali. Faltava menos que uns vinte passos até a praça quando você me olhou curioso. —"Por que o seu apelido é ninguém afinal?"— Sorri ao lembrar do porque, era realmente algo besta.

—"Você já deve saber, mas meu sobrenome é Nehring, antes acontecia sempre dos professores não saberem pronunciar meu nome e acabar me chamando de Peter Ninguém, acabou que ficou e até hoje me chamam assim."—Você sorriu, uma risada boa de se ouvir e eu me dei o prazer de sorrir também, mas só porque a sua alegria era contagiante.

Não demorou e chegamos a praça, todos estavam lá como marcado. Nós fomos os últimos a chegar, acho que nossa "brincadeira" no beco contribuiu muito com nosso atraso. Como sempre você sentou longe de mim, junto com a Malu e o Thomas, e eu tive que sentar perto da Carol, que como sempre insistia em se manter perto de mim. Não demorou muito pra eu sentir um braço envolvendo meus ombros e eu já sabia até quem era.

—"Eu te chamei pra sair várias vezes, foi só o Arthur voltar pra cá e te chamar que você vem. Agora eu já sei quem comanda a relação."— Lorenzo sussurrou em meu ouvido, me fazendo rir.

—"Isto é ciúmes? Calmo meu amigo, tem Peter pra você também."— Fiz um biquinho e logo ele revirou os olhos e me deu um tapa na testa.

No meio de todas as pessoas ali, de todos os olhares, um me fitava tão intensamente que era impossível passar despercebido por mim. Sorri e pisquei para você, que apenas sorriu e me soltou um beijo. Ficamos ali, os dois separados, mas se olhando no fundo dos olhos e eu podia jurar que naquele momento era como se você não estivesse tão longe de mim. Fui puxado pra fora do nosso mundo por um abraço bruto.

—"Vai ninguém, fala pra gente, você conhece a namorada do Arthur?"— Carol grudou em meu braço de maneira irritante e chamou atenção de todos para mim com aquela pergunta. Agora eram vários os olhares direcionados a mim.

—"Ele não tem namorada alguma."— Falei rude enquanto desvencilhava meu braço do dela e evitava te olhar nos olhos.

—"É, ele ta certo. Eu não tenho namorada nenhuma."— Você concordou comigo e quando te olhei você sorriu pra mim. Em alguns segundos eu não estava mais bravo.

—"Então quem deixou essa marca roxa em você?"— Carol insistiu com o assunto e agora era agarrada a você que ela estava.

—"Ninguém."— Te olhei com um sorriso nos lábios e todos ficaram sem entender. —"Ninguém fez isso."— É louco o efeito que você tem sobre mim.


Notas Finais


Sobre os meninos da capa do capítulo, eles são dois atores, Ko zandvliet (também faz parte de uma banda) e Gijs Blom. Eles atuam em filme gay, muito fofo, super recomendo, o nome é Jongens.
Então, eu ainda tenho uma continuação pra essa fic, mas tudo depende de se vocês irão querer. <3


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