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História Eu não queria - Mãe, porque dói assim?


Escrita por: princesstommo23

Notas do Autor


Penultimo :)
SE VOCÊ NÃO CURTE PARTOS E AMAMENTAÇÃO É MELHOR NÃO LER OK!? avisado HHAHAHAH .

Capítulo 6 - Mãe, porque dói assim?


Fanfic / Fanfiction Eu não queria - Mãe, porque dói assim?

“Mãe, porque dói assim?” A mais velha riu encolhendo os ombros, enquanto apoiava o filho que mantinha-se encostado a parede do Box com uma expressão dolorida, Louis precisou de um banho depois da bolsa amniótica ter rompido-se sozinha. Johannah não queria apavorar o filho dizendo que doeria muito mais do que estava doendo no momento.

 

“Porque seu baby quer sair por um espaço dez vezes menor que a cabeça dele... agora ande logo porque precisamos ir para o hospital, Harry já ligou pro seu obstetra e o papai irá pra lá direito do trabalho". O menor obedeceu a mais velha e logo desencostou- se das paredes de vidro, secou- se com pressa e “correu” até o quarto para poder vestir- se de maneira confortável.

 

Louis tinha sido um gestante bastante calmo e Johannah sabia que aquilo os ajudaria muito durante o parto, pois a calma era a chave de tudo. O garoto sempre tinha considerado duas opções, ia tentar fazer o bebê nascer de parto normal, mas caso não obtivesse muito sucesso, os papéis para a cirurgia cesariana já haviam sido assinados e estavam nas mãos de Harry.

 

~

 

"Você pode escolher duas pessoas pra te acompanhar durante o parto, já as escolheu?" A enfermeira com cara de boazinha perguntou com muita gentileza enquanto furava a mão pequenina do garoto com uma fina agulha, a qual permitiria ter acesso às veias azuladas por meio do cateter, facilitando quando tivessem que aplicar qualquer coisa.

 

“Eu já tinha conversado com o meu obstetra e ele sabe que entrarei com três pessoas, minha mãe que também é enfermeira, meu pai e o meu namorado” Franziu o cenho em agonia, odiava agulhas. A mão livre acariciava a barriga rígida que contraia toda vez em que uma das contrações dolorosas vinham, deixando-o um pouco ofegante e perdido.

 

“Tudo bem então” A moça sorriu mais uma vez, pedindo desculpas depois de te-lo furado. Johannah e Harry entraram no quarto juntos logo depois, voltavam da secretaria onde tiveram que assinar alguns papeis e também deixarem Lottie sobre os cuidados de Anne e Des que esperavam na sala de espera.

 

~

 

“ Mãe...” Gemeu, agarrando-se mais as mãos do namorado que agora estava sentado ao seu lado, acariciando-o e massageando-o as costas “Faz isso parar, por favor.” Quando parou pra pensar em que algumas horas teria um bebezinho no colo surtou, a dor era imensurável e ele conseguia sentir a enorme pressão sobre sua espinha. Estava realmente tendo um bebê? Gemeu mais uma vez, mordendo os lábios enquanto ajeitava-se pra ficar de lado, sentia-se mais confortável (menos incomodado) assim.

 

“Vai passar meu amor, eu prometo... já já a anestesia fará efeito e ficará tudo bem”. Johannah sentiu dó, só ela sabia o quão dolorido e perturbador era tudo aquilo e não gostava de imaginar seu Lou passando por tudo o que já tinha passado duas vezes. Acariciou o rosto do filho e o beijou uma das bochechas rosadas por causa da dor, agradecendo a Harry pela massagem que fazia no filho.

 

“Meu Deus, tirem ele de dentro de mim” Reclamou já chorando, as contrações ficavam mais e mais fortes e o efeito da anestesia peridural ainda não tinha vingado, pois tinha a recebido há poucos minutos. Conseguia sentir tudo, o bebê descendo devagar, o colo contraindo-se e uma vontade imensa de empurrar o pequeno pra fora. Apertava a mão de Harry com todas as forças que ainda o restavam, pensando em como teria sido melhor esperar até tornar-se adulto para depois então poder transar.

 

“Calma Boo Bear, fique calmo... nosso Edward já vai nascer” Típico de um adolescente e pai de primeira viagem... Mal sabia Harry que horas e horas iam-se até o bebê finalmente nascer, Louis não tinha nem começado a empurrar, portanto a pior parte ainda não tinha chego.

 

~

 

Quando o obstetra chegou ao quarto sorriu, a visão dos três sentados em volta de Louis era boa, acolhedora. Acariciavam-o enquanto tentavam passar ao menor um pouco de força, a atmosfera parecia mais leve e todos estavam mais calmos depois da anestesia ter finalmente feito efeito, Louis agora poderia dar a luz ao seu bebê sem maiores dores.

 

“Eu vou me sentar aqui e checar sua dilatação, pra saber se podemos começar a empurrar ou não... tudo bem?” O doutor avisou antes de sentar-se sobre um banquinho, ajeitando as pernas de Louis que mantinham-se cobertas apenas por um lençol branco, deixando-as abertas enquanto examinava.

 

“Parem todos de olhar pro meio das minhas pernas, é constrangedor” Murmurou sôfrego, cobrindo o rosto envergonhado com as duas mãos, depois deixando um gemido involuntário escapar dos lábios entreabertos ao sentir mais uma das contrações o atingir e o deixar ofegante. Mark e Johannah conseguiram rir e Harry tensionou-se no lugar, tentando não fazer absolutamente nada que pudesse irritar o namorado em trabalho de parto.

 

“Ok...vamos começar. O bebê já esta bem baixo e não deve demorar a sair. Assim que sentir a pressão das contrações, encoste o queixo aqui no peito e direcione toda a força que conseguir pra baixo.. “

 

~

 

Empurrou, empurrou e empurrou por horas. A figura delicada e magrinha estava exausta e parecia não ter de onde tirar mais forças. Harry, Johannah e Mark estavam apreensivos, passaram-se quase duas horas desde que começaram com o processo de empurrar o bebê e nada... Edward parecia gostar de onde tinha morado por nove meses completos.

 

“bebêzinho saia por favor... estou cansado...” Louis gemeu extremamente irritado e agoniado. As gotículas de suor manchavam sua pele, seu rosto antes branquinho agora tinha um tom de vermelho carmim por ter feito tanta força e os lábios carnudos estavam machucados por mordê-los tentando evitar gritos desnecessários. Fechou os olhos e agarrou-se ao namorado em desespero ao sentir a cabeça do bebê passar, tinha certeza que era a cabeça do bebe! O que na terra podia ser tão grande? Sua mãe já tinha comentado sobre isso uma vez.

 

Não conseguiu entender muito bem o que diziam, todos gritavam juntos e desesperados para que ele empurrasse mais uma vez e assim o fez, usando toda a energia que sobrara pra empurrar e fazer passar os ombrinhos estreitos do bebê.

 Mais uma pequena forcinha e bebê Edward W. havia nascido.

Sabia bem por ter ouvido o chorinho agudo e doce acompanhado de comemorações e muito choro por parte de seus familiares. Como desejou ouvir aquele chorinho! Era tão lindo que aos seus ouvidos parecia-se muito com o canto da mais linda sereia. Era seu bebê!

 

Só conseguiu abrir os olhos ao sentir o peso do filho sobre o próprio peito, Harry tinha os olhos cheios de água e já tocava o rosto enrugadinho e morno do bebê com a ponta dos dedos. Edward parara de chorar imediatamente ao ter contato com Louis o que fez o menor sorrir, passando os braços finos por envolta do corpinho do filho, segurando-o com carinho e delicadeza.

 

“Porque a carinha dele esta assim?”

 

“MEU DEUS LOU! COMO VOCÊ PODE FALAR UMA COISA DESSAS... ESTAVAMOS TODOS ESPERANDO-O DIZER ALGO BONITINHO” Johannah reclamou colocando um bico enorme nos lábios rosados de formato de coração, morrendo de dó do netinho recém-nascido por ter um pai corta-clima.

 

“Perdão... você é lindo mesmo com essa carinha amassada. Eu te amo” Levou os lábios machucados pra perto do rostinho pequeno do bebê e o beijou algumas vezes, sorrindo depois ao ter o aos mesmos lábios selados pelo namorado, enquanto aproveitavam do calorzinho do neném que reclamava entre os braços dos dois.

 

“Eu te amo Lou, obrigado”

“Te amo Hazzy...”



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