1. Spirit Fanfics >
  2. Eu odeio ama você "Elena e Damon" >
  3. Quase?

História Eu odeio ama você "Elena e Damon" - Quase?


Escrita por: Aylapaty

Notas do Autor


Vou deixar vcs curiosos nesse capitulo kkkkk.
Espero que gostem..

Capítulo 25 - Quase?


Fanfic / Fanfiction Eu odeio ama você "Elena e Damon" - Quase?

E por falar em amor... Damon apareceu no final do corredor ainda esfregando os lábios para tirar o batom. Matt saiu de perto de mim um pouco aéreo, e eu agradeci por isso. Agora eram só eu e Damon no corredor. Cruzei os braços e esperei ele se aproximar. Ele estava distraído murmurando algo impróprio, olhando suas mãos manchadas com batom.

Quando ele me viu, já estava em cima de mim.

- Elena! – ele disse com alivio. – Tem um banheiro nesse andar? – ele olhou pra os lados. – Não consigo me livrar desse negócio. – ele fez uma careta passando a língua no lábio e depois o dedo.

Eu apenas o encarei com a expressão fechada.

- O que foi? – ele parou de mexer no lábio e me olhou.

- Falei pra ficar longe dela.

- Não sei se você notou, mas ela tentou comer a minha cabeça! – ele disse irritado. – Eu não tive tempo de me defender!

Eu apenas o encarei por alguns segundos.

- Quer saber!? – eu disse por fim irritada. – Eu não tenho nada haver com isso! – descruzei os braços. – Ela pode fazer o que quiser com você e vice versa!

- Porque está tão nervosa!? Não foi minha culpa! – ele se defendeu indignado.

- E mesmo que fosse eu não tenho nada haver com isso. – forcei um sorriso. – Não é?

- Você tem mais haver com coisas relacionadas com o Stefan, não é? – ele falou com um tom estranho. Seu não o conhecesse podia jurar que eram ciúmes.

Hey... Espera... Stefan... Rebecca!

Olhei para os lados e não vi ninguém e peguei o braço de Damon.

- Opa! O que você vai... – não o deixei terminar e o puxei pelo braço.

Eu guiei Damon até uma sala no final do corredor. Era um depósito de produtos e geralmente ninguém entrava lá com frequência.

Abri a porta e puxei Damon pra dentro, acendendo a luz, e trancando a porta. A sala era cheia de prateleiras e tinha uma mesa no canto. Quando virei pra Damon vi que ele estava com as mãos pra cima na defensiva.

- Vou ter direito a dizer minhas últimas palavras e saber o porquê de você me matar? – ele falou sério e eu acabei rindo.

- Exagerado... – falei sonoro e olhei entre as prateleiras e achei o que eu queria. – Toma. – entreguei a ele uma caixa de lenços umedecidos. – Se livra disso, sua boca está estranha.

- Estou pensando seriamente em pedir por stevan não aceitar fazer a campanha. – ele abriu a caixa e puxou um lenço. – Quem vai querer um batom que não sai? – ele passou o lenço nos lábios – Que ótimo – ele falou irônico. – Agora minha boca vai ficar cheirando bunda de bebê.

- Pelo menos saiu. – eu tentei não rir da expressão de nojo dele.

- E precisava me trancar aqui só pra me entregar isso? – ele perguntou colocando a caixa de lenço em uma das prateleiras.

- Eu te tranquei aqui pra ninguém atrapalhar você me contar a historia da Rebecca. – cruzei os braços apoiando as costas na prateleira.

- Ah... – ele me olhou com um sorriso. – Ficou curiosa? – ele terminou de limpar os dedos com o lenço e o jogou em um cesto ao lado da mesa.

- Não aja como se não fosse me contar. – olhei feio pra ele. – Comece.

- Certo, chatinha... – ele fez uma careta. – Por onde quer que eu comece?

- Desde que saiu da minha casa depois daquela...

- Daquela despedida. – ele completou me ajudando.

- É.

- São oito anos... Vai querer mesmo saber tudo? – ele se sentou na mesa.

- Conta só o importante Damon! E as partes em que aparece a Rebecca! – bufei me desencostando da prateleira. – Jura que você não foi ao baile? – eu perguntei com um suspiro.

- Juro. – ele sorriu e bateu a mão na mesa ao lado dele indicando que eu me sentasse. – Depois de sair da sua casa eu voltei pra minha. – ele me seguiu com o olhar até eu me sentar ao lado dele. – Rebecca até me ligou, mas eu não atendi, e ela ligou várias vezes lá pra casa. Ela só parou quando minha mãe ameaçou chamar a policia se ela ligasse de novo ou aparecesse lá.

- Depois do que ela me disse na biblioteca você nunca mais falou com ela? – perguntei com expectativa.

- Não. – ele olhou fixo nos meus olhos. E meu coração acelerou. – Porque eu perderia meu tempo com ela, se eu poderia gastá-lo bem me desculpando com você? – ele deu um sorriso.

Eu não tive forças pra comentar nada. Senti meu corpo relaxar, e eu não resisti em abrir um largo sorriso.

- Dois dias depois eu me mudei pra faculdade, aqui em New York. – Damon continuou. – E a primeira coisa que eu fiz foi arrumar um emprego em uma lanchonete e ficar livre do dinheiro do meu pai.

- Sua mãe deve ter odiado. – eu segurei o riso e desviei um pouco o olhar dos olhos dele.

- Não, imagina, ela só me disse que eu não precisava voltar mais pra casa. – ele se divertiu. – Ela ficou com mais raiva porque meu pai se mudou para Alemanha com a esposa. – ele fez uma expressão tensa. – Ela só me perdoou quando eu arrumei um estágio na Foster e consegui comprar aquele meu apartamento perto do Central Park.

- Era na Foster que você trabalhava antes de vir pra cá? – perguntei com interesse.

A Foster era a principal concorrente da Criative. O dono de lá odiava stefan por ter lhe ‘roubado’ vários clientes.

- Sim, quando eu me formei eu fui efetivado. Eu ganhava bem, mas eu não gostava muito do ambiente de trabalho, então quando consegui terminar de pagar meu apartamento e comprar meu próprio carro a vista, eu cai fora de lá.

- E quando você reencontrou a Rebecca? – perguntei voltando a questão principal da conversa.

- Eu tinha um amigo na faculdade, ele disse que tinha conhecido uma garota maravilhosa, chamada Rebecca. Eu nem me lembrava de que tinha conhecido alguém com esse nome; eu e Rebecca só tínhamos ficado algumas vezes, e ela nem gostava de mim, ela só queria minha popularidade. Por isso ela ficou maluca quando não apareci no baile, ela queria que fossemos rei e rainha.

- E quando você descobriu que era ela a Rebecca do seu amigo?

- Foi quando eles começaram a namorar. Fomos a um bar juntos e nos apresentou; ela se lembrou de mim, mas eu fingi não me lembrar muito bem dela pra evitar qualquer tipo de contato que ela pudesse querer comigo.

- E aonde o stefan entra na história? – perguntei curiosa.

- Ela estava noiva do stefan e ele era o amante da Rebecca.

- E o ele sabia? – perguntei assustada.

- Sabia, e ele não tinha me contado! – ele falou indignado. – Então imagina a cena, eu entro em um restaurante e vejo a Rebecca e o Stefan se beijando em uma das mesas. Na hora eu peguei o celular e comecei a tirar um monte de fotos e enviei todas por meu amigo, ele só me mandou uma mensagem “Fica calmo cara, eu sabia”.

- Cachorro! – protestei indignada.

- Eu fui até a casa dele me contou que ela não se importava, a Rebecca precisava do Stefan por que ela era modelo, e ele tinha os contatos que ela precisava. – Damon bufou. – Eu estava terminando a faculdade, e a Criative já tinha três anos, então eu conhecia a empresa e já tinha ouvido falar muito do Stefan, e eu o admirava por em tão pouco tempo ter conseguido tanto sucesso. O stefan não merecia que o usassem dessa forma.

- Você pediu para meu amigo contar para o James?

- Pedi e ele se negou, brigamos feio e nossa amizade acabou.

- Você não ameaçou de ir contar por Stefan?

- Sim, mas eu sabia que corria o risco do stefan não acreditar em mim, afinal ele nunca tinha me visto na vida e eu chego falando que a noiva dele era uma vadia... Não ia ser uma conversa muito confiável.

- Então você inventou uma história mais confiável. – eu completei.

- Sim. Em que eu era o amante da Rebecca. – Damon fez uma expressão tensa. – Só que corria o risco do Stefan partir a minha cara. – ele falou rindo e eu ri também. – Então eu fingi não saber da existência dele.

- E como pegou o celular dela?

- Rebecca é uma piranha. – ele me piscou e eu ri da definição dele. – Então usei isso contra ela... Eu sabia que ela estava trabalhando para uma revista e fui até a redação encontrá-la, combinamos um jantar, e no jantar ela foi ao banheiro eu peguei o celular na bolsa dela; e quando fui pra casa eu ia ligar pro stefan e perguntar quem era ele e porque o número dele estava no celular da minha namorada, mas não precisei, logo ele me ligou e...

- Espera um segundo. – pedi levantando o dedo. – O que vocês ficaram conversando no jantar? – o vi olhar surpreso e segurar um sorriso. – Só por curiosidade! – completei abaixando a mão.

- A primeira coisa que eu fiz foi perguntar do trabalho dela, e ela ficou duas longas e entediantes horas falando sobre ela... Nem me lembro o quê, porque acho que dormi durante um tempo. Foi o pior encontro da minha vida!

- Como o Stefan aguentou namorá-la e ainda querer ficar noivo dela, e por dois anos? – perguntei sem entender.

- Acho que ele não estava aguentando mais, porque eu quando ele me ligou e eu fingi não saber quem era e falei que era o namorado dela, ele nem ficou tão chocado. – Damon deu os ombros. – Ele meio que disse: “Sério? Que vagabunda!”.

- Ai, como eu queria ouvir o Stefan falando isso! – eu ri de imaginar o sotaque dele a xingado.

- Ele falou coisas piores depois que demos o fora nela.

- E como ela não desmentiu você? – fiquei ainda mais curiosa.

- Entramos no restaurante juntos e ela ficou um tanto assustada ao me ver, porque eu sabia do amante dela, mas só o James que quis falar, falou que sabia que ela não valia nada e que tinha acabado. Ela começou a chorar e o Stefan saiu, eu fui até ela e devolvi o celular falando “Obrigado”, até hoje não sei se ela entendeu.

- Depois foram para um bar falar mal dela. – continuei.

- Sim, stefan não bebe, mas estava desinibido como se estivesse bêbado, aprendi vários xingamentos irlandeses. – ele falou com humor. – Ele contou atitudes péssimas dela, eu vi que eu tinha feito a ele um grande favor; e combinamos uma partida de pôquer e ficamos amigos desde então.

- Porque será ele ainda não tinha se separado dela? – perguntei sem entender.

- Acho que faltou coragem, ele acredita que uma mulher é pra vida toda, e com certeza ele não terminaria um noivado se não tivesse um bom motivo.

- Entendo... – murmurei, terminando de processar tudo que ele me contou.

Ficamos em silêncio por um tempo. E de repente Damon desceu da mesa.

- Acho que minhas pernas ficaram dormentes. – ele comentou dando alguns passos.

- Eu achei sua atitude ótima. – comentei por fim.

- O quê? Andar? – ele perguntou confuso.

- Não! – eu ri. – A respeito do Stefan, de tê-lo alertado. – eu me levantei também. – Você fez a coisa certa.

- É, se ele tivesse se casado com ela vocês não estariam juntos agora.

- Não estamos juntos! – me apressei a dizer, o assustando. – Estamos...

Não consegui achar rapidamente uma definição.

- Se conhecendo melhor? – ele completou sério.

- O Stefan te falou alguma coisa? – perguntei curiosa.

- Não, não falamos muito de relacionamentos. – ele colocou as mãos nos bolsos. – Você está gostando dele?

Uou! Eu não esperava aquela pergunta. E Damon perguntou tão sério, que eu achei impossível não dar uma resposta.

- Ele é especial... Mas nós somos só amigos, e eu não sei. – sacodi a cabeça confusa.

- Você não tem certeza?

- Não. – respondi.

- Porque não tem certeza? – ele perguntou olhando diretamente nos meus olhos.

Ele faz cada pergunta! A resposta certa era: Porque eu amo você seu idiota! Mas não saiu.

- Eu não sei! – falei nervosa. – Por que tanta pergunta!?

- Desculpa nervosinha! Só estou tentando manter um diálogo aqui. – ele tirou as mãos do bolso e as levantou.

- Esse assunto não! – eu disse nervosa e caminhei até a porta. – E já está na hora de voltarmos ao trabalho!

Tentei girar a chave para destrancar, mas não girou. Vish!

- Não quer girar. – sussurrei, entrando em pânico ao tentar girar de novo e nada.

- Calma, deve ser questão de força. – ele se aproximou de mim.

- Ah, então vai fortão. – o provoquei e ele me fez uma careta.

- Calma. – ele tentou girar e... Nada. – Qual a chance de nessa sala ter um machado? – ele arregalou os olhos me olhando.

- Oh! Meu Deus! – levei as mãos à boca. – Não sei de nenhuma vez que anunciamos uma empresa de machados!

- Calma! – ele pediu, mas com uma voz nada calma. – Fica calma! – ele tentou girar mais uma vez.

- Para de por tanta força! – eu avancei nas mãos dele. – Você vai quebrar a chave! – eu protestei o segurando.

- Eu vou tentar mais uma vez! – ele protestou me empurrando com o ombro.

- Vai quebrar a chave seu idiota!

- Deixa de ser tão chata! – ele continuou tentando comigo ainda segurando a mão dele.

- Damon! – eu soltei a mão dele. – Se você quebrar a chave eu mato você! – eu bati no braço dele.

- Você tem outra ideia pra abrir a porta espertinha? – ele soltou a chave.

- A questão é jeito e não força! – repreendi.

- Falou a menina que abriu a porta com o jeitinho dela! – ele debochou nervoso.

- Eu consegui trancar! Então eu posso abrir! – eu avancei novamente para fechadura, e ele segurou a maçaneta. – Solta! – protestei tentando girar a chave, e ele girou a maçaneta.

- Não! – ele gritou.

Eu forcei com ódio a chave e ela girou. O giro que precisava para porta abrir. Só que Damon estava com a maçaneta girada e eu puxando a chave com força. Ouvi um clique da chave abrindo e logo em seguida a porta veio com tudo em cima de mim, Damon estava do lado e tomou uma portada no ombro. Eu me desequilibrei e cai, ele avançou rapidamente pra tentar me segurar, mas caiu encima de mim.

Paramos assim. Eu deitada no chão com ele por cima de mim. E por alguma ação do destino, nossos rostos ficaram frente a frente. Eu conseguia sentir a respiração dele batendo ofegante contra meu rosto. E os olhos dele... Tão próximos que eu não conseguia vê-los com nitidez. Só percebi, com dificuldade, eles seguirem até os meus lábios, e eu fiz o mesmo mirando os dele.

Era aquela mesma sensação de oito anos atrás. Eu apenas implorei internamente pelo beijo... Mas sabia que ele iria se levantar de cima de mim, então apenas esperei.


Notas Finais


Comente ...
Espero que gostem.. Por que eu to loca aqui com esse capítulo. Kkkkk


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...