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História Eu odeio Kim Jongin - Eu realmente odeio Kim Jongin


Escrita por: fantaosies

Notas do Autor


É comédia (ou era pra ser). É em 1ª pessoa na visão do Sehun. E a escrita é informal.

Drabble curtinha porque vi um gif antigo de SeKai modelando e fiquei com vontade de escrever. Colocarei o gif nas notas finais.

Boa leitura.

Capítulo 1 - Eu realmente odeio Kim Jongin


EU ODEIO KIM JONGIN

 

Eu e Jongin somos amigos desde nossa infância (e isso quer dizer um puta tempo, tipo, mais de 15 anos, cara!). Já tivemos muitas ideias ridículas desde quando usávamos fraldas e mesmo eu achando algumas absurdas, até pra mim, ainda fazia o que Jongin pedia quando ele chegava correndo com aquele sorriso de dentes muito brancos e cara de quem iria aprontar. Mas eu nunca imaginei que Kai, o apelido de Jongin que eu quase nunca usava por achar que seu nome real ficava muito mais bonito quando pronunciado pela minha voz – e que Jongin nunca saiba que eu penso isso -, pudesse ter uma ideia tão estúpida quanto a que ele tentava me convencer no momento.

“Vamos, Sehun! Nós temos 17 anos com corpinho de 21 e carinha de anjo que faz com que todas as noonas vivam querendo apertar. O que te custa aceitar isso? Nós até vamos ganhar 50000 won cada!” Kai tentava me convencer usando dinheiro em seu discurso, que baixo!

“Exatamente, Jongin. Nós temos 17 anos. Nada de brincar de ser modelo por um dia quando as provas pras faculdades estão logo aí.” Tudo bem, eu nem me importava realmente com as provas, mas era uma desculpa pra tentar pular fora dessa ideia maluca.

“Não aceita nem mesmo se eu te der metade do que eu receber? Vamos, Sehun-ah! Não vai te custar nada e tu ainda vai receber uma grana boa pelo trabalho.” Ele realmente vai me ganhar por culpa do dinheiro. Odeio ser pobre, cara.

“E como tu tem certeza de que essas pessoas são confiáveis, Jongin? E se nos sequestrarem?” Nunca aceite dinheiro fácil, sério!

“Porque eles são amigos do meu pai. Eu nunca te colocaria numa furada, Sehun.” O Kai tá fazendo aquele biquinho adorável que sempre acaba me fazendo aceitar essas ideias loucas. Droga!

“Tudo bem, Jongin.” E agora ele tá abrindo aquele sorriso cheio de dentes muito brancos. “Mas essa é a última vez que eu aceito algo do tipo, esteja dito.”

Kai balançou a cabeça daquele jeito ‘ainda vou te colocar em encrencas, mas to só concordando pra tu aceitar e calar a boca’ que ele sempre faz depois de me convencer.

Eu odeio Kim Jongin, aquele ser que eu chamo de melhor amigo e que me coloca em encrencas desde quando usávamos fraudas.

 

 

Eu definitivamente odeio Kim Jongin.

Tudo bem, eu aceitei ser modelo pra uma revista por um dia, mas em nenhum momento Kai me disse que precisaríamos tirar fotos na frente de tanta gente – sério deve ter umas 50 pessoas no estúdio - e ainda trocar de roupa com mulheres em volta observando meu corpinho! Eu sou menor de idade, se alguém me tocar eu chamo a polícia e denuncio por assédio.

“Sehun-ah, termine de se vestir e vá até aquela sala pra fazerem a tua maquiagem.” A desgraça que eu chamo de amigo falou, apontando pra uma porta em frente a sala que eu estava me trocando. “E não demora que tá todo mundo só nos esperando pra começar o ensaio.”

E aí Jongin deixou a sala com aquelas pernas torneadas e bronzeadas à mostra. Tá um puta frio lá na rua, mas fizeram a gente colocar roupa de verão – e eu só não to tremendo de frio porque felizmente tem calefação no prédio todo.

Terminei de me vestir com a ajuda de algumas noonas que ficavam arrumando invisíveis dobras na roupa e segui até a sala que Kai indicou, encontrando vários instrumentos de tortura em cima de uma mesa que eu espero não saber pra que servem.

Uma outra noona que estava nessa segunda sala me pediu pra sentar numa cadeira giratória e pegou um dos instrumentos de tortura que estavam em cima da mesa, me pedindo pra fechar os olhos enquanto preparava a minha morte. Eu obedeci à ordem dela e tentei pensar em porquinhos voadores enquanto esperava a dor aparecer, o que não aconteceu já que comecei a sentir cócegas quando algum tipo de pincel enorme tocou o meu rosto.

Jongin apareceu mais uma vez e me xingou daquele jeito delicado dele mandando eu parar de rir pra noona terminar logo o trabalho dela. Juro que tentei ficar quieto, mas não tenho culpa se sou muito sensível a cócegas e a noona não largava aquele pincel torturante.

Depois de uma sensação de muita dor – minhas bochechas e minha barriga ficaram realmente doloridas de tanto que eu ri – fui finalmente liberado e me olhei no espelho. Confesso que eu tava maravilhoso, até o Jongin ia querer me pegar quando me visse.

E ele realmente tentou me pegar. Assim que eu coloquei os pés na sala do ensaio fotográfico Kai correu até mim com aquele sorriso maravilhoso dele e me agarrou pela cintura, tentando morder meu pescoço e levando uns tapas dos staffs que estavam por perto dizendo que ele ia amassar ambas as roupas.

Eu disse que tava irresistível.

 

 

O ensaio começou e eu tentei copiar Jongin nas poses e expressões, mas acho que não deu muito certo porque o fotógrafo mandou eu parar de fazer careta – me senti insultado quando ele disse isso – e ficar encarando a câmera com cara de nada. Juro que ainda to tentando entender o que significa uma “cara de nada”, mas acho que deu certo porque ninguém mais reclamou das minhas expressões.

Depois de algumas, na verdade muitas, poses constrangedoras e trocas de olhares com Jongin, algum dos 50 homens e mulheres que estavam naquela sala gritou dizendo que era o último tempo de ensaio. Algumas noonas me arrastaram até um canto pra arrumar minha maquiagem e cabelo e me fizeram trocar de blusa ali no meio de todo mundo e quando voltei pro meio do estúdio tinha um Jongin pelado enquanto sorria pra mim. Tá, ele só tava sem a camisa, mas ainda assim todo o corpo dele da cintura pra cima estava à mostra pra esse bando de velhos verem! Será que se eu processar essa gente por serem taradas eu não recebo meu salário? To realmente precisando de grana pra comprar umas coisas aí.

“Jongin-ah, veste essa camisa, cara! Tem um monte de velho tarado te olhando e tu ainda é menor de idade.” Cochichei no ouvido de Kai, não deixando de dar uma boa espiada naquela pela bronzeada tão perto de mim.

Jongin riu e disse pra eu parar de brincar - mas eu tava falando sério! E ele nem deixou eu continuar a falar porque se posicionou de frente pra câmera e o fotógrafo mandou eu voltar a fazer a “cara de nada” que ele tanto gostou.

Não sei se era a calefação ou meus hormônios adolescentes gritando, mas eu tava sentindo um puta calor e ver as costas lisinhas do Jongin na minha frente não tava ajudando em nada. Ainda bem que a barraca não armou na frente de uma câmera, seria realmente constrangedor.

Jongin iria pagar por me meter numas furadas dessa assim que a gente chegasse na casa dele.

Quando o ensaio terminou todo mundo aplaudiu e disse que as fotos ficaram ótimas e que elas estariam impressas na revista ao final do mês. Eu e Jongin agradecemos e voltamos pra sala onde estava nossas roupas pra poder nos trocar e finalmente sair desse lugar. Algumas pessoas passavam e elogiavam Kai, dizendo que ele seria um ótimo modelo e falando mais algumas frases bregas pra puxar o saco dele.

“Viu, Sehun-ah.” Jongin falou assim que nós saímos do prédio e andávamos até a estação de metrô. “Não foi tão ruim assim e nós ainda recebemos todo o dinheiro no final do ensaio.”

“Tu bem que gostou de ser bajulado por aqueles velhos e aquelas noonas, né.” Resmunguei baixo olhando pro chão. “Inclusive quero a metade do dinheiro que tu disse que ia me dar! Não pense que eu esqueci disso.”

Jongin riu e passou um dos braços dele pelos meus ombros. “Pode deixar, Sehun-ah. Assim que nós chegarmos em casa eu te dou a minha parte.”

Assenti emburrado, entrando em um dos vagões assim que o metrô parou em nossa frente. Jongin me seguiu sem ainda tirar seu braço dos meus ombros.

“Aliás, pode deixar que eu te ajudo com aquele probleminha que tu teve na sala quando a gente foi trocar de roupa.” O desgraçado sussurrou no meu ouvido. “Tu acha mesmo que eu não vi aquela barraca se armando quando eu tava só de cueca é.”

Empurrei Kai logo após ele falar essa calúnia no meu ouvido e ainda pude ouvir ele rir com aquela cara de pau dele.

 

 

Quando nós chegamos à casa de Jongin eu realmente recebi metade do dinheiro que ele me prometeu.

E ainda recebi um extra pelo probleminha de mais cedo, envolvendo mãos, boca e muito suor. Se é que você me entende.

 

 

Eu já disse como odeio Kim Jongin?


Notas Finais


O gif que me fez plotar isso: https://33.media.tumblr.com/f75557794e58e304bb3b705fc2f87a1a/tumblr_nrlawxvItt1s76pezo1_500.gif

A fic não tá betada, então me desculpem se tiver qualquer erro. Espero que tenham gostado e qualquer coisa podem me dizer nos comentários <3 Também me encontro no twitter (@buoshixun) ou pelo gato curioso (curiouscat.me/buoshixun).


Obrigada por lerem <3


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