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História Eu quero que você fique - Respostas


Escrita por: ThePolaris100

Notas do Autor


Mais um saindooooo

Capítulo 2 - Respostas


No carro não demos uma palavra, descemos e fomos direto a um restaurante japonês, minha mão estava suando, sabia que alguma coisa não estava certa e de que minha mãe me escondia algo.

“ Como foi seu dia Clarke? ”  - Revirei meus olhos e percebi que não estava a fim de responder, mas respirei fundo. “ Normal mãe, e o seu? ”  Ela me olhou profundamente e não me respondeu “ Vai me dizer o que Wells queria com você Clarke? ” Antes que eu respondesse o celular dela tocou e prontamente ela atendeu, mas ficou me encarando. “Alô...Ok estou a caminho”. Minha mãe nunca teve uma vida normal, sempre atrasada ou atarefada eu não lembro de um momento só nós duas, em paz. “Preciso ir Clarke, nós vemos em casa”.

Quando atravessei a rua, ouvi alguém gritar “ Clarke! ” – Era o Finn, ele estava de skate e uma jaqueta preta, cabelos esvoaçantes e um tênis velho.

“ O que você quer? Olha eu não tenho tempo, preciso encontrar alguém” – Ele pegou o skate quase que flutuando no ar e segurou o meu braço.

“Calma, só quero conversar, me desculpar por hoje cedo, eu fui um idiota mesmo. ”

“ O que você quer Finn? ”

“ Vai fazer alguma coisa agora? O seu “alguém” pode esperar? Queria te levar em um lugar e prometo não ser babaca”.

Fiquei olhando para ele que deu um sorriso convidativo, até que era lindo e tinha um semblante encantador, mas eu precisava ir para casa saber como fazia para falar com o Wells.

“Tudo bem Clarke? Vamos lá? ”

“Ok, vou te dar uma chance de ser legal comigo”. Ele riu e fez que sim com a cabeça.

Fomos até o outro lado da rua, descemos pelo bosque e atravessamos algumas rochas e eu só queria saber onde nós iriamos, já que eu não o conhecia.

Andamos e andamos muito, até que chegamos a uma cachoeira, parei e respirei o ar maravilhoso e senti que entrava e saía dos meus pulmões, o cheiro da chuva era maravilhoso, o sol estava um pouco tímido, e a cachoeira? Ah...  Ela era linda, águas cristalinas, pedras e montanhas ao fundo, e estavam todos lá, Octavia, Monty, Jasper, e outros que eu ainda não conhecia.

“Clarke, venha estamos bebendo um pouco de vinho e falando sobre nosso projeto de história”. Era Octavia, ela estava de short curto preto e com os cabelos molhados e seu sutiã era perfeito para a ocasião. Como ela não sentia frio?

Monty me deu um copo e pensei, - Bem isso não vai ser bom, eu não almocei e ainda estou super enrolada para encontrar o Wel, mas por outro lado seria bom conhece-los.

“Clarke, esse é meu irmão Bell, essa é sua namorada Gina” – Bell era muito bonito, meio misterioso, ele me deu a mão e me cumprimentou com um sorrisinho meio que sem graça, ele era forte os músculos saltavam na sua regata branca.

“Oi, sou Clarke”.

“Bem-vinda Clarke, espero que esteja gostando daqui”. 

“Me acostumando” – dei a mão para cumprimentar Gina, e vi que Bellamy me olhava de uma forma negativa.

“Vamos Clarke, vamos mergulhar” – Monty gritou do outro lado da cachoeira. “ Eu guardo suas coisas” - Finn falou pegando minha mochila, ele até parecia ser um cara legal.

Dei um mergulho.

Cara a água estava congelante, e por alguns segundo me esqueci da vida, da minha mãe, do meu pai, das minhas escolhas ao logo da minha vida, quando relaxei senti que alguém havia puxado o meu pé, me desequilibrei e subi a superfície ofegante.

“ Você está maluco? Me assustei”.

“Desculpa Clarke, não pode ir para este lado, é perigoso”.

“Eu sei me virar Finn, não sei com que garotas você está acostumado aqui, mas eu sei me cuidar”.

“Vê a placa que diz que desse lado é perigoso, cuidado”.

“Ok, valeu pelo aviso”.

Ficamos nos olhando por alguns segundos.

“Deus, você é linda”. Ele tirou os cabelos que estavam no meu rosto, e me puxou para perto dele, ficamos centímetros de distância, dava para sentir a respiração dele.

“Se houver um ataque de qualquer coisa que seja, Finn estará ocupado”. Jasper gritou enquanto escalava uma pedra enorme, logo todos viraram para ver o que estávamos fazendo.

“ Finn, sabe que está próximo dos limites né? ” Bellamy gritou colocando a mão na boca, Finn arqueou o queixo me chamando para sairmos dali, nadamos até o começo da cachoeira.

“ Do que ele está falando Finn? ”

“ Dos limites, você não sabe? ” – Fiquei nervosa com a cara que ele fez, do que ele estava falando afinal?

“Eu te falo, mas você vai ter que jantar comigo hoje, o que você acha? ”

“Tá me chamando para um encontro? ”

“ Não sei. Você ainda acha que sou um idiota? ”

“ Não sei. Vamos descobri hoje no jantar”. Nós dois rimos enquanto eu me vestia, então fomos embora, perdemos a hora e já estava tarde, pelo caminho falamos sobre possíveis ataques, e ele  tentava me convencer de que tudo era possível. O resto do pessoal vinham atrás de nós, bebendo, cantando e correndo.

“ Sério, que você acredita nisso Finn? Ataque zumbie ou guerras apocalípticas? ”

“Sim, acredito que estamos expostos há tudo Clarke, ao ódio, a esperança, ao amor”.

“ Não estou falando de sentimentos, estou falando de ataques, afinal ainda não entendi, por que o professor pediu para que nós fizéssemos um projeto assim? ”. Antes que ele pudesse falar algo, dois guardas apareceram do nada, com roupas pretas e capacetes nos interceptando, mandaram todos sentar no chão e colocar a mão na cabeça.

“O que vocês estão fazendo aqui? ” Um deles perguntou rigidamente.

“ Senhor, sou o recruta Bellamy”.

“ Você mais que qualquer um aqui sabe que não é permitido ultrapassar os limites Bellamy. ”

“Senhor, são só adolescentes, deixa leva-los para casa e isso nunca mais irá se repetir”.

Estava assustada e parecia que somente eu estava preocupada com os guardas, eles eram do tamanho de uma porta, mirando um laser verde na minha cara e das outras pessoas e ninguém falava nada?

“O que está acontecendo? ” Eu estava muito aflita, meu estômago estava revirado e eu estava com frio, um dos guardas me levantou, puxou meu braço forte e perguntou meu nome.

“ Meu nome é Clarke Griffin”. Ele imediatamente me soltou.

‘Griffin? Você conhece a Dra. Abigail Griffin? ”

“ Ela é minha mãe”. Ele me olhava serrando a boca.

“Levantam-se todos e não quero ver mais ninguém nesses arredores, fui claro? ”.

Instantaneamente, todos nós respondemos “ Sim, senhor”. Quando estávamos saindo, o mesmo guarda puxou Bell e disse – “Você fica, precisamos conversar”. Gina ficou olhando para ele , que consentiu com a cabeça.

O que será que estava acontecendo? Eu deveria preparar um interrogatório para o Finn e Wells, sim, por que ainda tinha a questão de que o Wells sabia algo sobre a morte do meu pai, que eu desconhecia.

Fomos andando e já na cidade, nos separamos cada um para seu caminho, Finn disse baixinho que me pegaria mais tarde, eu ainda pensativa fiz que sim com a cabeça.

“Mãe, já está em casa? Cheguei! ” Escutei vozes na sala de visitas, voltei até lá e me escondi atrás da porta, ouvi uma voz estranha.

“ E quando ela souber? Dra. Griffin, o que vamos dizer? ”.

“ Quanto menos Clarke souber, mais ela estará protegida e você se encarregará disso, não quero ela conversando com Wells”.

Mas o que está acontecendo? Do que minha mãe estava falando, e quem era a pessoa que estava com ela?

Sai dali querendo respostas, meu extinto de que ela estava escondendo algo de mim não era coisa da minha cabeça, de fato ela escondia e eu já sabia que com minha mãe não teria nem uma resposta, então minha única chance de sabe o que estava acontecendo era o Finn, eu não poderia esperar até a noite.



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