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História Eu, rock n' roll e um roqueiro - A aposta (Sophia)


Escrita por: SophiaEverdeen

Capítulo 24 - A aposta (Sophia)


Fanfic / Fanfiction Eu, rock n' roll e um roqueiro - A aposta (Sophia)

Os dias foram passando e eu e Castiel  estavamos nos dando melhor, muito melhor ele ainda me provocava, sim, ainda mantinha o contato físico  exagerado, sim, mas não  posso dizer que não  gostasse de estar perto dele, mesmo que eu soubesse que tudo aquilo não  passava de carência  dele.
Nós  tinhamos até  uma rotina, eu acordava primeiro ele depois ia fazer sua corrida matinal, enquanto isso tomava meu banho e arrumava tudo, quando ele chegava tomavamos café, a tarde acertavamos detalhes das minha músicas  e ensaiavamos, a noite assistiamos algum filme ou serie da minha tv à cabo e depois iamos dormir juntos, a presença  dele do meu lado da cama já  nem me deixava nervosa, era até  bem confortável  e agora nos já  dormiamos abraçados, afinal mesmo dormindo antes cada um para cada lado no meio da noite acabavamos nos juntando os dias estavam sendo muito frios, e por mais que o ar condicionado ajudasse o abraço  do Castiel parecia me aquecer mais, nos dias que se seguiram recebemos a notícia que a escola ter ficado fechada por esse tempo foi ruim por um lado, pois depois teriamos que correr com as matérias, mas bom por outro, isso significa passar um tempo com Castiel, não  queria nem pensar em como seria horrível ficar sem ele quando ele finalmente voltasse para casa

  Foi no domingo  a noite que tive uma surpresa Lysandre  estava me ligando, Castiel e eu tinhamos pedido pizza, atendi o telefone
  - Alô- disse uma voz apática  ao telefone
  - Lysandre ?- perguntei
  - Olá  Sophia - disse ele numa voz irreconhecível
  - O que você  tem ?- disse
  - Eu peguei uma virose não  vou poder voltar - disse ele
  - Mas vai ficar bem logo ?- perguntei
  - O que foi ?- perguntou Castiel
  - Espera  - disse
  - É  o Castiel?-perguntou Lysandre
  - Sim- respondi
  - Estou tentando falar com ele a dias - disse Lysandre
  - Ah é  que ele está sem celular, porque ele ficou preso fora de casa - disse
  - Como assim ?- disse ele dando uma tossida horrorosa
  - Ele esqueceu a chave na escola - disse
  - E o que ele fez? - disse Lys
  - Ele está  ficando aqui, até  abrirem a escola - disse um pouco envergonhada
  - Ele esta na sua casa ?- disse ele se sobressaltando mas tossiu logo em seguida - Porque ele não  pediu para alguém trocar o trinco da porta?- disse ele
  - tudo bem Lysandre-disse
  - Não  é  adequado ele ficar na sua casa - disse Lys no meio de uma crise de tosse
  - Não ia deixa- lo na rua - tentei baixar o tom de voz para que castiel não ouvisse
  - Lysandre deixa de ser pé no saco - disse Castiel perto do telefone
  - Será que você voltará antes do show de talentos- disse preocupada
  - Não sei minha avó não vai me deixar voltar até ver que estou completamente recuperado- disse ele
  - Então creio que teremos que desistir da dança- disse
  - mil perdões Sophia,  eu prometo compensa-la - disse Lysandre parecendo realmente triste
  - Tudo bem teremos outra oportunidades- disse tentando fazer-lo se sentir melhor
  - Eu sinto muito mesmo- disse ele
  - eu sei - disse
  - Lysandre desliga esse telefone vai piorar a rouquidão menino- disse uma voz idosa
  - já  vou vó- ele tentou gritar mas sua voz falhou
  - desejo melhoras- disse
  - obrigado - disse ele
  - fique bem - disse
  - Sophia...  - disse Lysandre
  - sim ?- disse
  - ...estou ... sentindo sua falta - disse ele, travei
  - E..er eu também estou sentindo sua falta ... na verdade todos nós- disse, Castiel me encarava com um ar irritado
  - Boa noite Sophia- disse Lysandre
  - Boa noite Lysandre- disse desligando o telefone, Castiel continuou me olhando
  - o que Lysandre tem ?- disse Castiel
  - pegou uma virose muito forte não vai poder voltar até estar bem - disse 
  - entendi .... preciso de uma cerveja - disse ele indo até a geladeira - Que história de dança? - perguntou ele ainda olhando dentro da geladeira.
  - Lysandre iria me ajudar na minha apresentação no show de talentos- disse ela
  - vocês... iam dançar?- perguntou ele - como eu só fiquei sabendo disso agora?- disse ele
  - A gente estava ensaindo aqui, não queria que ninguém soubesse- falei dando um olhar significativo para ele
  - Entendi ...com ninguém  você quis dizer eu - disse dando um longo gole na cerveja
  - você não disse que ia parar de beber ? - perguntei
  - disse, mas não posso voltar atrás? - disse ele
  - mas amanhã começam as aulas - disse
  - Amanhã é  feriado - disse ele
  - Ah!- corri até o calendário- realmente, que ótimo mais um dia para descansar - disse
  - Não entendo para que tem bebidas  se nunca toma- disse ele
  - É  claro que eu bebo - disse ela
  - deve ser porque fica chapada com um gole só, esse seu corpinho de vareta não aguenta nem ouvir o nome álcool- disse ele
  - como pode ter tanta certeza ?- disse
  - É  só  olhar para você- disse ele
  - você quer apostar?- disse desafiadora
  - Você me desafiando?- disse ele levantando uma sombrancelha
  - Exatamente- disse decidida
  - E o que eu vou ganhar?- disse ele virando o encosto da cadeira e se sentando de frente pra mim
  - já cantando vitória- disse rindo
  - Eu nunca perco - disse ele
  - Muito bem o que você quer ?- disse ela
  - Se você perder vai ter que ir de biquíni para escola - disse ele convencido de que eu fosse amarelar
  - Okay - disse, ele arregalou os olhos
  - Sério?- perguntou ele de boca aberta
  - sério- disse
  - Isso está  ficando interessante- disse ele
  - E se eu ganhar? - disse
  - não  a menor chance - disse ele convencido
  - okay,  mas na mais remota possibilidade de eu ganhar,  o que você  vai me dar ?- disse, Ele gargalhou
  - Eu faço o que você quiser- disse ele
  - Tem certeza do que está  dizendo ?- disse levantando uma sombrancelha
  - absolutamente- disse ele
  - Depois não venha chorar - disse
  - Vai nessa - disse ele
  Peguei umas garrafas de vodka que tinha na geladeira  e ainda fui comprar mais, decidomos 15 copinhos de vodka para cada
  - bom quem conseguir tomar todas ganha - disse
  - moleza- disse ele
  - se os dois conseguirem vale que terminou primeiro - disse
- okay- disse ele, mal sabia ele o que o esperava, liguei meu ipod em meu bom e velho companheiro rock, era "you could be mine" de guns n'roses, coloquei dois copinho, entreguei um para ele, ergui o meu e ele bateu o copinho dele no meu, contamos até três, eu tomamos juntos, mas eu terminei primero, a cada copinho Castiel  parecia mais confiante, foi no 7 °copinho que as coisas começaram  a ficar interessantes, ele começou a piscar os olhos com mais frequência  e ficou espantado  por  ver eu ainda não  demonstrava sinais de estar bêbada, eu apenas sorria com cara de paisagem, no 12° copinho  Castiel  já soluçava  e  errava a mão  para pegar o copo, eu estava com um rubor no rosto, mas ainda olhava determinada para ele
  - Você  ... deve ...t-ter ... essa sua bebida está  ...m-muito fraca - disse Castiel  com o pensamento desconexo
  - Quer trocar?- disse, ele começou  a tomar as minhas, mas percebeu que não  fazia  diferença, eu terminei primeiro faltava 5 copinho para Castiel, e ele já  não  falava nada com nada
  - vamos tome as outras 5 - disse
  - do... queeee vai adiantaaar continua esta porra, você já  ganhou já  tomou todas - disse ele com raiva soluçando
  - desisti? - disse levantando minha sombrancelha
  - eu ... Não conheço  essa palavra - disse ele pegando outro copinho, quando ele tomou mais um gole  vi  sua careta, então  ele correu para o banheiro, só  ouvi o barulho da bebida sendo colocada para fora, quando ele voltou estava branco sem um pingo de sangue
  - Chega dessa... porra -disse ele
  - okay então  eu ganhei ?- disse
  - ganhou - ele respondeu
  - agora eu quero ganhar com estilo - disse e engoli os outros copos que havia sobrado do Castiel - Agora engole essa - disse fazendo minha dancinha da vitória  ele estava jogado no sofá, tentando se restabelecer
  - E eu achava ....que bebia demais - disse ele com a mão  sobre os olhos
  - Eu ganhei, você  perdeu, eu sou a maioral aqui, seus putooooos- disse gargalhando e me jogando ao seu lado no sofá, foi quando percebi seu mal estar - Castiel? - disse me aproximando - você  está  bem ?- disse tirando seu braço  dos olhos, ele me olhou
  - Estou ... sim - disse ele me olhando fixamente - onde aprendeu a beber tanto ... desse jeito?-disse ele distraído
  - A vida me ensinou tudo que não  presta - disse, sentindo  o peso do meu passado
  - você  parece triste toda vez que fala do seu passado - disse  Castiel
  - Minha vida não  foi aquilo que eu sonhava que seria - disse 
  - posso te fazer uma pergunta ?- disse ele brizando
  - mas quem ganhou foi... eu e você  que pede coisas - disse sorrindo
  - Quem é  Trevon ?- disse ele, eu gelei
  - Onde ....viu esse nome ?- disse
  - Vi um desenho dele no seu caderno - disse
  - Mas caramba você não  acredito que folheou meu caderno - disse brava
  - Isso não  vem ao caso - disse ele ainda soava bêbado
  - Eu não  quero falar nele - disse
  - Porque não  ?- disse ele
  - porque eu não  gosto de pensar nele - disse eu odiava quando eu bebia por causa disso me tornava sincera e vulnerável  demais mostrava minhas fraquezas para quem quisesse ver
  - Me conta - disse ele de uma forma tão  gentil - Afinal  somos ... amigos  né  - disse ele e pela primeira vez pareceu sincero, suspirei.
  - Era meu namorado, antes de me mudar para cá- disse me levantando do sofá, recolhendo os copos e as garrafas e andando em direção  à  cozinha.
  - Não  sabia que namorava - disse ele - Nunca imaginei que alguem fosse querer você  - continuou ele rindo, foi quando transpareci minha tristeza
  - Ele não  me queria - disse abaixando o olhar para a pia e começando  a lavar os copos
  - Sophia- disse ele, não  respondi - Sophia  ... desculpa - disse ele se calando
  - Eu o amava, mas do que a mim mesma .... por causa dele fiz muitas loucuras... deixei meu lado ruim se sobressair para chamar a atenção  dele, até  que ele me pediu algo que eu não  pude fazer - disse tentando segurar as lágrimas 
  - O que ele te pediu ?- disse ele
  - Que eu roubasse meus pais para que ele pagasse a um cara para quem  ele  devia uma grana- disse não  contendo  as lágrimas- ele disse que depois que eu fizesse isso nos iriamos fugir e iriamos morar juntos .... mas eu não  pude fazer isso, minha mãe já  não é uma estrela no auge da carreira, eles estavam passando muitas dificuldades, mas dias depois eu soube que ele tinha sido morto... e me sinto culpada por causa disso ... sinto a morte dele nas minhas costas, mesmo ele sendo um cara com a vida desregrada, mas ele não  me tratava como um erro .... como a ovelha negra, eu sei que ele nunca me amou, mas ele me tratava melhor que os meus pais que simplesmente ignoravam minha existência  - disse chorando, foi quando Castiel fez o impensável, ele me abraçou
  - Eu não  acho que você  seja um erro - disse ele, comecei a chorar mais ainda -Vem - disse ele me puxando até  a sala onde me sentou, ele começou  a enxugar minhas lagrimas e arrumar meu cabelo atrás  da orelha
  - perdão - disse tirando as lágrimas antes que elas continuassem caindo
  - Não, me peça  desculpa, você  tem motivos mais que suficiente para chorar- disse ele alisando meu cabelo- Você passou muita coisa .... e eu admiro sua força  e sua habilidade de beber - continuou ele sorrindo, eu sorri
  - gostaria de ver você  assim mais vezes - disse sorrindo, ele ficou me olhando fixamente
  - gosto quando  sorri - disse ele passando a mão  em minha bochecha, ele se aproximou lentamente e depois de alguns segundos seus lábios  tocaram  os meus, de forma lenta e gentil, diferente da primeira vez, agora ele me beija sem pressa, sem plateia, sem mentira, eu retribui seu beijo, ele começou  a se mover no sofá, ele se deitou sobre mim, e começou  de forma lenta acariciar minha barriga com o polegar por baixo da minha camisa.
  - Castiel - disse suspirando - E melhor a gente  parar - disse
  - E melhor - repetiu ele baijando meu pescoço  - Eu tô  muito bêbado- disse ele beijando meus lábios
  - Nos  estamos muito bêbados- disse respondi começando  a beijar seu pescoço, ele jogou a cabeça  para trás  para que eu pudesse ter livre acesso, eu sabia que não  deviamos mas não  queria parar, agarrei seu cabelo beijando o
  - Isso não  é  não  nada adequado -disse
  - Nem um pouco - disse ele sorrindo, depois de minutos nos beijando Castiel tombou ao meu lado e respirou fundo eu me aconcheguei no seu abraço e minutos depois caimos no sono, foi a melhor noite de sono da minha vida inteira.



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