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História Eu sempre a terei - Singular.


Escrita por: rayantunes

Capítulo 32 - Singular.


Amy foi embora há algumas horas, mas sei que não entrarei mais naquela neura de antes graças a ela. Meu dia foi de calmaria, mas no final da tarde, Laurel me ligou dizendo que tinha planos para o próximo final de semana “semana que vem vai ter um show no Colher de Chá e advinha de quem vai ser?” “não sei amor, vai ser de quem?” “A banda mais bonita da cidade” “EU NÃO ACREDITO! TAIS FALANDO SÉRIO AMOR?” “calma guria” ela disse rindo “to falando bem sério sim” “mas falta só uma semana, será que ainda tem ingresso?” “agora eu acho que é o momento que você surta de vez, pois eu já comprei os ingressos” “AH NÃO BRINCA ASSIM COM O MEU CORAÇÃO EU TE AMO LAUREL! TARAH ADVINHA O QUE A LAUREL FEZ POR MIM” Tarah estava na sala, mas gritei mesmo assim “Ana, pelo amor de deus, não grita. O que ela fez?” “ela comprou ingressos pro show da Banda mais bonita da cidade” a expressão de felicidade dela foi a mesma que a minha “amor, fala pra Tarah que eu comprei três ingressos e sim, o terceiro foi pra ela” “ELA ACABOU DE FALAR QUE COMPROU UM PRA TI TAMBÉM”.

A gritaria e euforia no apartamento depois disso duraram uns dez minutos. Tarah, assim como eu, era muito fã da Banda mais bonita da cidade, só que eu já tinha ido a dois shows deles, já Tarah nunca foi. Depois da euforia, Laurel falou que ficou feliz da nossa felicidade toda e que ia desligar pra estudar o que eu faria também. Amanha teria prova e eu não tinha estudado nada, tava na hora de levar a faculdade um pouco mais a sério.

Acordei mais cedo que o normal e não consegui tomar café, sabia que seria a semana toda assim, já que eu ficava ansiosa com coisas assim, ainda mais que Tarah ia pra Criciúma pela primeira vez. Tarah é de Lages e só esta fazendo faculdade aqui, pois foi a que conseguiu entrar em gastronomia. A outra é em Floripa, mas é no IFSC e lá é muito mais concorrido. Aqui ela é bolsista assim como eu, mas ela conseguiu uma bolsa integral, diferente de mim, que só consegui uma parcial.

A prova foi um tanto difícil, mas eu estava confiante de que conseguiria um sete no mínimo. Quando cheguei no ap vi que tinha mensagem da Laurel no skype “me liga por chamada as duas da tarde”. Não questionei, apenas faria o que ela pediu, pois quando ela fazia isso era um assunto mais sério.

Almocei escutando Chet Faker do No Diggity e me apaixonei de imediato por essa musica, lavei a louça do almoço a escutando, varri o ap a escutando e depois de escovar os dentes, fiquei dançando no meio da sala, esperando a Tarah chegar para apresentar a musica pra ela. Ela acabou não aparecendo e eu decidi me trancar no quarto, pois já eram quase duas horas. Sentei na cama e deixei o notebook aberto com o skype aberto e com a musica tocando de fundo, enquanto não dava duas horas eu fiquei dançando e fumando um beck que Amy tinha deixado pra mim.

Faltavam cinco pras duas e ela me ligou, aceitei a ligação “oi amor, não era só as duas?” “oi linda, fiquei ansiosa, liguei antes ai” “ata, mas e ai? O que você tem pra me contar?” “nada não” ela disse abrindo um sorriso “tava com saudade de você, liguei pra poder te ver” abri um sorriso enorme que me impediu de vê-la, pois já tenho olhos pequenos e com o efeito da maconha, eles se fecharam mais ainda “Ana, tais chapada?” “talvez, mas não muito” “porra guria” ela quis manter a linha durona, mas caiu na gargalhada comigo. Depois de um momento pra recuperar o fôlego ela perguntou se não tive nenhuma recaída desde que Amy foi embora “nenhuma, minha cabeça esta limpa dessas neuras” “eu sei que ultimamente você não esta se sentindo tão à vontade pra se abrir pra mim, mas eu to aqui viu e se a Amy te faz bem, a mantenha por perto” notei a expressão de tristeza no rosto dela e logo me aproximei da tela do notebook num movimento falho de colocar a mão em seu rosto “não fica assim bebê, eu só me sinto mal por te privar dos teus problemas e deixar você sobrecarregada” ela sorriu me olhando, parecia que ela estava ali comigo “relaxa amor, eu to bem, mas qualquer coisa eu desabafo com você”.

Desligamos depois de cinco horas seguidas conversando, eu e ela teríamos a semana toda de aula o dia todo, então era melhor que não ficássemos mais madrugadas conversando. Sai do quarto para comer algo e notei que Tarah estava trancada no quarto, sendo que ela raramente fazia isso. “Tarah? Você esta bem?” não tive resposta, então bati na porta e a chamei novamente e continuei sem respostas. Entrei no quarto, pois comecei a ficar preocupada e no que abri a porta ela estava aos beijos com aquele menino do nosso curso - aquele que ela saia vez ou outra que eu já sabia que ia acabar dando em rolo -. Envergonhada, apenas pedi desculpa e fechei a porta e foi só fechá-la que cai na gargalhada “não acredito que essa cretina não me disse que terminou com o Ramon” pensei comigo ainda rindo.

Avisei Laurel logo em seguida, por mensagem. Ela respondeu com um “eu já sabia” minha reação foi ficar muito puta, mas ao mesmo tempo curiosa, pedi para que ela explicasse e ela disse que na semana que ficamos sem nos falar, Tarah falava com ela todos os dias, pra dizer como eu estava, e acabou se abrindo para ela e desabafando sobre Ramon. “Não acredito que ela te contou isso e não me contou” “acontece amor, agora vai comer alguma coisa e ir dormir antes que tu perca o sono e fique acordada até tarde” “você que manda” assim, larguei o celular e fui fazer algo. Acabei comendo miojo sem molho com salsicha, o que não me faria muito bem aquela hora da noite, mas era o que tinha de mais rápido pra fazer. Assim que escovei os dentes e me deitei, olhei meu celular e tinha três mensagens da Laurel. Abri um sorriso enorme ao abrir a conversa e ler: “não esquece que eu te amo criaturinha” “tu é a razão do meu sorriso todas as manhãs e meu amor por ti é do tamanho do mundo” “eu nunca vou te abandonar, vê se te cuida”.



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