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História Eu só quero ser pai, JungKook! (KookJin) - Um ômega determinado, um beta parceiro e um alfa romântico!


Escrita por: ANoNo345

Notas do Autor


Aiii genteee!!! Eu estou muito feliz por estar aqui mais uma vez postando uma história cutee!!

Confesso que nunca escrevi uma JinKook, essa é a primeira vez! Então espero que gostem!

Em breve volto com o segundo e último capítulo.

Capítulo 1 - Um ômega determinado, um beta parceiro e um alfa romântico!


Fanfic / Fanfiction Eu só quero ser pai, JungKook! (KookJin) - Um ômega determinado, um beta parceiro e um alfa romântico!

Viver em sociedade nunca foi, em qualquer era pela qual o homem possa ter passado, algo fácil. Lidar com pessoas e suas opiniões pode ser na maioria das vezes terrivelmente desgastante.

Quando se cresce em uma família que desenvolve um processo de formação de cunho opressor e de mente completamente fechada, gera-se feridas irremediáveis e almas machucadas. 

Kim Seokjin, ômega lúpus, passou sua infância, adolescência e juventude ouvindo de seus pais que o seu único dever como ser humano na face da terra era se reproduzir e ser submisso.

Ah! Como aquilo o instigava. Ser taxado como apenas uma barriga para carregar um bebê o deixava muito irado. Por isso, apenas "sorria e acenava". Mas quando fosse o momento certo, se veria livre de todas as amarras que o impuseram desde sua origem. 

Esse acontecimento se deu no ano em que completou vinte e um anos. Formado em odontologia, Seokjin decidiu deixar sua casa e toda a teia de pensamentos ignorantes para trás.

Não seria igual sua mãe, que baixava a cabeça para situações humilhantes. E estas ainda não serviam de incentivo para deixar de vez aquele casamento enterrado há tantos anos. Definhar às custas de um beta arrogante metido a rei de tudo e todos. 

Assim que recebeu o diploma de dentista, comemorou de forma simples com a sua família. E um amigo muito especial, chamado Min Yoongi, foi convidado para participar do jantar. Já que a família Min não aprovava com tanto gosto a área que Yoongi havia escolhido. 

Seokjin nunca fora tão sociável como é de se esperar para um ômega. Sempre manteve-se na encolha, apenas falava ou argumentava quando fosse a hora certa.

Dentre as mais de quarenta pessoas que iniciaram a faculdade de odontologia, apenas Min Yoongi se achegou para de fato desenvolver alguma amizade com Seokjin. 

Admirava como o ômega rejeitava parceiros em potencial. E em como não media palavras para se auto defender ou até mesmo debater contra os estereótipos sociais que estavam impregnado na mente da sociedade, sobre os ômegas. 

Limites e cadeias não funcionavam com o instinto lupino aflorado do Kim. 

Após passar todas as comemorações, Jin sabia que a hora havia chegado. Estava na hora de voar para longe de seu ninho. Nem que isso doesse, teria que fazê-lo. A falsidade no rosto de seu "appa" o deixava enjoado. 

Toda aquela atuação na noite de jantar, com frases do tipo: "Esse é o menino que mais me orgulha"  ou "Eu nunca duvidei do meu afilhado, que tenho como filho". 

Tudo uma grande farsa. Quando as luzes dos olhos das pessoas, que iluminavam o palco para que tal peça de mentiras acontecesse, se apagavam, o verdadeiro "appa"  se manifestava. 

Um homem que oprimia a sua mãe por, infelizmente, após o parto que trouxe ao mundo o seu único filho, ter tido uma hemorragia que a fez perder a bênção de gerar mais uma vez alguma vida. 

Aquele homem perverso jogava na cara de sua amada mãe. E coitado de quem se manifestasse contra… Seokjin apanhou muitas vezes de formas brutais. 

Por todos esses momentos de dor e humilhação, Jin sabia que quando saísse de sua casa, ele ganharia muito dinheiro e voltaria para buscar sua mãe.

Nem que para isso tivesse que dar à vida ao seu lobo branco de olhos castanhos cor de mel. E patas fortes e ágeis. Poucas vezes o ômega deu lugar a ele, mas nunca negou o desejo crescente de se transformar e estraçalhar o seu padastro. 

No entanto, a melhor vingança contra pessoas más e cheias de si, é deixar que vejam a felicidade estampada no rosto de quem tanto maltratam. 

E esse era o objetivo do lúpus. Ao se passar os dias pós comemorações, Jin reuniu as suas roupas e utensílios em malas. E na calada da noite, deixou a sua casa. 

Deixando uma carta mais que sincera para sua mãe:


" Amada omma, eu lhe amo tanto!


Omma, eu sei que a senhora vai sentir muito a minha falta. Entendo que talvez nunca me perdoe pela decisão que eu tomei. Mas estou realizando essa empreitada para que consiga dinheiro e a tire de vez dessa vida de sofrimento. 

Eu lhe amo muito. E vou voltar para lhe buscar, apenas fique segura e forte. Desbravarei um mundo novo para mim, só para ter o prazer de lhe tirar das garras desse maldito. 

E quanto a esse palhaço, apenas o deixe avisado que Kim Seokjin vai voltar e buscar o que ele mais ama. E se ele se meter vai levar a maior surra da vida dele.  


Com muito amor e carinho, seu raio de sol!"


Naquela ocasião, esperava do outro lado da rua em seu automóvel, o beta mais sapeca de todos. Min sempre apoiou a empreitadas de seu amigo. 

E por ser um rebelde por natureza própria, investiu na ousadia de seu amigo. Assim ambos foram para a cidade de Busan. 

Por terem notas excelentes em suas avaliações em cada semestre e pontos altos em seus respectivos estágios, os dois amigos tinham uma entrevista de emprego para uma clínica conhecida no centro de Busan. 


[...] [Jeon Jungkook] 


Ser um alfa é algo extremamente cansativo. Ser um lúpus pior ainda. Eu passo pelos lugares e me sinto tão desidratado. E ai de mim se corar com esses olhares…

Viver em Busan é interessante, uma cidade pequena onde todo mundo conhece todo mundo. E nada de tão novo e de espetacular acontece, a não ser que alguém morra. 

Mas por aqui as pessoas vivem mais… Então é bem difícil ter alguma novidade. Os turistas que passeiam por aqui, não permanecem por muito tempo. Dado que, a cidade é conhecida pela sua calmaria. 

Ah, como isso me irrita! Me dá nos nervos essa vida pacata e sem emoção. 

O pior é saber que eu não posso ter quem eu quero… Já que em pleno século XXI, com milhares de casais de alfas e ômegas do sexo masculino, meu vô cismou que eu tenho que me casar com uma ômega mulher. 

Isso é tão frustrante… Como pode uma pessoa tão inteligente como o meu avô pensar uma coisa dessa?! Se ele soubesse como eu gosto de apertar um pau. 

Ômegas homens têm uma lubrificação que me excita e cativa tanto. Sei que com certeza as mulheres também devem ter, mas eu já tentei e não rolou. 

Não subiu nada… E olha que a ômega era muito linda. 

Me lembro com nostalgia do meu ex-namorado escondido que eu tive… Hoseok era tão fofo. E sabia me chupar que era uma beleza. 

Rolava um sessenta e nove que até hoje eu me arrepio… O jeito meigo e carinhoso se contrastava com o dominador faminto que eu tinha que lidar todas as noites. 

Porém, nem tudo se resume a sexo. Mesmo sendo algo maravilhoso, eu não busco apenas algo animal e selvagem. Eu quero romance e aventura. 

Poder lutar pelo meu amor e esquentar ele nas noites mais frias. Ser a luz que iluminará os seus momentos mais escuros. 

Infelizmente, Hoseok não pensava dessa forma… Ele queria algo estritamente casual. Mesmo que fôssemos namorados, ele nunca deixou a casualidade o deixar de vez. 

Quando eu o vi me traindo com um outro alfa, eu me senti bem chateado. Mas não me senti como se aquilo de fato me afetasse. Visto que, nossa relação mesmo "comprometida", não passava de toques profundos e orgasmos avassaladores. 

Por isso que atualmente, com meus vinte e quatro anos, me encontro encarando o teto do meu quarto e suspirando fundo. Mesmo sendo às sete e meia da manhã… Me lembrar do Hoseok me deu uma puta ereção matinal. 

Lembrar como ele descia e subia, como ele me fazia de britadeira… A forma como mesmo quicando em cima de mim ele ainda dava um jeito de beijar meus mamilos com extrema volúpia. 

Tudo isso me faz querer tanto alguém pra mim, que eu só quero alguém que me ame e me deixe mimá-lo e encher de carinho. 

Com todos esses mistos de sentimentos, minha primeira realidade diurna é uma ereção enorme e uma bochecha molhada de pré-lágrimas por não ter ninguém pra pelos menos bater uma pra mim. 

Ah! Se eu tivesse um relacionamento, eu acordaria beijando e apertando o meu namorado. O abraçaria como um urso, apenas para devorá-lo como uma presa. 

— Aish! Preciso parar de pensar nisso e sair dessa cama. — Levanto-me preguiçoso e com a anaconda pra fora da cueca mesmo, que se foda. 

Ainda bem que o banheiro fica no meu quarto mesmo, se não poderia ser pego por algum empregado. 

Ao entrar no banheiro, procuro por alguma coisa redonda… Mesmo sendo um alfa lúpus, eu percebo que geralmente as pessoas que se interessam em mim só tem desejo e não paixão. 

Por isso não fico com quase ninguém e isso me gera essas porcarias de ereções. Isso somado ao fator Hoseok. 

Encontro o rolo de papel higiênico e decido usar aquilo pra me aliviar… Tomare que caiba o Jeonzão. Pego o creme para mãos sabor avelã e umedeço o rolo de papel higiênico. 

No entanto, percebo que ele é muito largo e isso de certa forma não parece que vai aguentar o meu fogo de hoje. Logo preciso de algo mais apertado. 

Lembro-me de uma meia tamanho pp que meu avô comprou enganado para mim e eu nunca fui devolver… Finalmente elas vão ser úteis. 

Fui até o quarto e as busquei, ao olhá-las e vê que o buraco para encaixar o pé são do tamanho ideal que preciso, as umedeço com o mesmo creme que fiz com o rolo de papel higiênico.

E ao encaixar-me em uma me senti tão pressionado… Retirei e coloquei de novo… Eu estava ficando tão submerso naquele prazer, que deixei minha mão direita apoiada na pia e pus minha cabeça no espelho do banheiro. 

Ficar me encarando me deixou triste de novo… Comecei a chorar e a anaconda sumiu. 

— Eu preciso de um amor! — Desisto de bater essa, por isso tomei meu banho com a água levando minhas lágrimas e me vesti adequadamente.

Hoje é dia de entrevista na clínica e eu tenho que estar focado, tenho dois candidatos que estão vindo de outra cidade. Espero que sejam bons dentistas… Porque eu quero apenas cuidar da administração da Odontos Jeon's


Ser dentista e ainda administrador é cansativo demais. Se esses dois forem bons eu vou poder deixar o meu posto e me focar apenas em gerir o negócio. Torço para que eles sejam ótimos.


[...]


Às oito horas da manhã, eu chego na Odontos Jeon's, no caso a do centro de Busan. Nós já temos algumas espalhadas por algumas cidades da Coreia. Porém, a nossa sede fica em Busan.

O prédio é enorme, muitas pessoas em todos os andares… No entanto, meu avô insiste que eu tenho que dar conta de tudo. Tanto de atender nas quartas e sábados, como administrar a sede nos outros dias.

Ter vinte e quatro anos e ter tantas responsabilidades me cansa, mas fazer o quê?! 

Chego em meu andar, após pegar o elevador, e ao me dirigir a minha sala sou seguido por uma multidão de olhares. E o péssimo é que são todos de ômegas mulheres. 

Meu Deus! Até quando isso?!

Entro na minha sala e me acomodo, me incomodar com os olhares foi algo que já me acostumei, infelizmente. A entrevista estava marcado para às oito e quarenta.

Logo, ao perceber que são oito e dez, eu preparo a minha sala e revejo os currículos dos dois dentistas que estão vindo. 

Pelo currículo deles terem muitas referências sobre os mesmos, e como foram os melhores da turma, meu avô pediu que eu mesmo conduzisse a entrevista. Já que também planejo que eles me substituam em meu posto como dentista. 

Porém, como sei que o meu avô é muito esperto eu vou ter que ficar mais alguns meses na minha posição até conseguir convencê-lo. 

Ao ver o perfil do Dr. Yoongi, percebo que ele tem uma feição séria e que é um beta. Isso é algo interessante, betas são sempre um ótimo equalizador para o ambiente. 

Todavia, ao ver o perfil do Dr. Kim, ele me surpreende com a sua beleza. Seus olhos são tão belos e os cabelos fazem uma simetria perfeita com o seu rosto. 

Sinto algo aquecer dentro do meu peito e minhas bochechas se tornarem rubras. Tomara que sejam gases e calor! Eu não posso me apaixonar pelo meu contratado. 

O meu celular me avisa, através de um som irritante, que faltam apenas cinco minutos para a entrevista. Pego os papéis necessários e saio da minha sala, me dirigindo ao RH para que lá, eu possa atendê-los melhor. 

Quando cheguei na sala, vi os dois já dentro da mesma em suas respectivas cadeiras. Logo, fui até a parte de trás da mesa de madeira que nos separavam. 

Com um aceno e um sorriso simpático me sento na poltrona e coloco os papéis em cima da mesa. 

— Bom dia! Me chamo Jeon Jungkook e hoje eu vou estar entrevistando vocês — digo me apresentando. 

— Bom dia! — Me respondem em uníssono, os dois entrevistados. 

— Optamos por recebê-los juntos, já que ambos fizeram faculdade e estágio ao mesmo tempo e no mesmo hospital. Gostaria de saber de cada um, o que os trazem até nós da Odontos Jeon's?! — pergunto, iniciando de fato a entrevista.

— Uh! Eu posso começar, Yoongi?! — Vejo que Seokjin é uma pessoa de atitudes, pois ele deu o referencial para que a conversa se desenvolvesse.

— Mas é claro! — responde com um sorriso gengival, o Yoongi. 

— Senhor Jeon, eu sempre amei odontologia. Cuidar das pessoas é algo que mexe profundamente comigo. Porém, a área de medicina seria extremamente cansativa para mim. Por isso, me identifiquei mais para a área de odonto. Saiba que, mesmo sendo novato na área, eu vou me esforçar e elevar ainda mais o nível da Odontos Jeon's. — Quando ele terminou de me responder eu vi que seu amigo lhe olhou desacreditado. 

Entrevistar esses dois vai ser divertido… E pra completar, o crush ainda é um poeta. 


[...]


— Fiquei surpreso em entrevistá-los. Para mim, foi uma grande honra. Vou passar o meu feedback dessa entrevista para o meu avô e entraremos em contato com vocês em breve. — Concluo a entrevista com um sorriso no rosto.  — Até mais, Sr. Min! — O cumprimento. — Até mais, Sr. Kim! — O olho de forma cativante e posso jurar que vi um leve brilho em seus olhos. 

Ao sair da sala, me sinto flutuando por ter visto um ser tão belo quanto Seokjin. 

Para mim, eles estão mais do que contratados. Só falta eu avisar o meu tio da minha decisão… Ainda essa semana, Kim Seokjin e Min Yoongi estarão trabalhando na Odontos Jeon's... 

— Vô! — exclamo ao bater na porta da sala do meu "chefe". Por ver que ele está demorando para vir abrir, suspeito que ele deve ter caído no sono. Afinal, sessenta e cinco anos não são moleza. — Vô! — Insisto mais uma vez, chamando um pouco mais alto. 

Escuto passos… E logo a porta se abre, trazendo à mostra o senhor de idade, fundador de todo esse império. 

— Jungkook?! — Me pergunta surpreso, o meu avô.

— Eu ia vim lhe passar o feedback da entrevista vovô, o senhor se esqueceu?! — questiono meio confuso, o Sr. Jeon não é de se esquecer das coisas. 

— E foi?! — Coçou a cabeça, em dúvida.

— Sim, vovô! Eu posso entrar?! — Ainda estávamos do lado de fora da sala dele, e a secretária nos olhava de forma questionadora. 

— Claro! Claro! Entra filho. — Me deu espaço e, assim ao estarmos a sós, eu entreguei o meu ponto de vista sobre a entrevista. 

Minha intuição está me alertando que existe algo acontecendo. Poucas vezes na minha vida o meu lobo sinalizou que estava pressentindo algo.

Mesmo sendo um alfa, e vindo de uma família com condições, eu nunca tive a chance de realmente desenvolver meu lado lupino. Eu meio que tenho medo dele. 

Saber que eu posso dar lugar à um lobo feroz e forte me assusta. Por isso, evito de ouvi-lo. 

Porém, ao ver o meu avô hoje, estou com o pensamento de que alguma doença está começando a se manifestar. Quando meus pais faleceram eu também senti. Não posso perder meu avô!

— Araboji?! — O chamo de forma mais íntima e ele me olha com curiosidade por ter usado esse termo. Já havíamos terminado de falar sobre a entrevista. Terminando por aprovarmos os dois, o Sr. Min e o Sr. Kim. — Como estão os seus exames de saúde?! 

— Não se preocupe, Jeon! Só faz cinco anos que eu não me consulto. Nada demais! — Ele sorri terno. — Seu araboji é forte como um lobo, ou seja, saúde é o que não falta. 

— Okay! Mas eu acho que o senhor deveria se consultar. Posso ligar para o Dr. Taehyung, o que acha?! — O Dr. Kim era o favorito do meu avô, ele dizia que o ômega tinha um cuidado excepcional com ele. — Eu posso marcar para mais tarde, ainda são onze horas. — Ele me encara e eu vejo que é a hora de ser forte por nós dois. — Vamos fazer assim! Eu vou ligar para o doutor e agendar a sua consulta. E ponto final dito e logo meu avô dá lugar em sua feição à uma pessoa surpresa.

— Tudo bem! Já que você insiste. — Ufa… Debater com um senhor de sessenta e cinco anos não é fácil. Ainda bem que ele não rebateu. 

Fazia cinco anos que meu avô não ia ao consultório do Dr. Kim, víamos ele em reuniões que o meu araboji convida pessoas próximas a ele em datas comemorativas.

Espero que ele atenda o vovô… 


[...] 


Com maestria o Dr. Kim nos atendeu e é claro que o mais velho entre nós foi chamado atenção. Quem em plena consciência não se consulta em cinco anos?! 

Mas hoje foi apenas alguns exames, como estamos em uma segunda-feira, durante essa semana o meu avô vai fazer mais baterias de exames, para na sexta ter o retorno com o Dr. Kim.

Pensar no sobrenome "Kim", me faz lembrar de Seokjin. Aquele ômega lúpus é muito lindo. Seu sorriso é cativante e o seu cheiro encantador. 

Pela primeira vez eu senti que seria capaz de enfrentar o meu avô por alguém. Mesmo tendo gostado muito de Hoseok, ele não me fazia querer desafiar aquele cujo eu devo toda a minha criação. 

Mas por Seokjin eu sinto que posso encarar tudo e todos. 


[...] [Narrador/Autor] 


O coração de Yoongi batia acelerado. O RH da Odontos Jeon's havia telefonado para ele e o Kim, avisando que haviam sido selecionados para os cargos de dentistas em treinamento em um dos consultórios de Busan. 

Seokjin ficou bastante animado com a novidade. No momento, ele e o amigo estavam em um hotel quase "zero estrelas". Porém, pelo menos o café da manhã era bem reforçado e assim eles recuperaram as energias. 

A todo momento a imagem de sua mãe vinha na cabeça do ômega. Ainda atormentava-se por ter saído de casa da forma que saiu e provavelmente desonrado a mesma. 

No entanto, saber que seria um trabalhador assalariado, acalmava o seu lobo. Pois ambos sabiam que a partir daquele momento cada vitória conquistada o deixaria mais perto de libertar a sua mãe daquele opressor.

Ao pensar em dominância e relacionamentos, o jovem Kim remeteu-se ao alfa que conheceu na manhã que se passou. O Sr. Jeon lhe parecia amável aos olhos. 

Mas mentiria se não dissesse que tem as suas ressalvas quanto ao mesmo. Afinal, ele é um alfa lúpus, quem pode lhe garantir que ele não seja apenas mais um alfa "valente" que é tão dominante que se acha no direito de espancar os outros?! 

A incerteza faz com que Seokjin balance levemente a cabeça, expulsando qualquer pensamento que ele tivesse em relação a Jungkook. Seria um homem profissional e desenvolveria sua função com o melhor afinco. 

— Ei, cabeça de vento… — Escuta longe, mas perto o suficiente para entender o que o outro disse, tentando lhe chamar para o mundo real. — No que você tanto está refletindo?! — indaga o amigo.

— No nosso futuro, Yoongi — responde com um semblante cansado. — Esse emprego na Jeon's tem que dar certo pra gente. Eu preciso ajudar a minha mãe. — O nariz tornou-se vermelho e as lágrimas rolaram pelo seu rosto.

— Amigo… Vai dar tudo certo. — O Min veio de sua cama e abraçou o amigo que estava na janela do quarto, ao lado da televisão. 

— Eu torço por isso, Yoongi. — Eles aprofundaram os abraços. O jovem Min também tem os seus dilemas, mas guarda para si a fim de não atrapalhar o amigo. Mas naquele momento deixou-se ser consolado por aquele abraço quentinho. — Muito obrigado por ter vindo comigo, seu cabeça de pastel — Seokjin alfinetou.

— Me agradeça chamando um dos seus filhos de Yoongi. Tenho certeza que o Sr. Jeon vai amar te engravidar. — Se o Kim alfinetava, o Min destilava o mais puro veneno. 

— Aish! Estragou nosso momento Yoongi. — Desvencilhou-se do abraço, o Kim. 

— Mas é a mais pura verdade, você sabe bem. Ele te olhou de uma forma diferente, talvez ele seja masoquista. — Sorriu gengival, Yoongi.

— Cala boca! Isso foi só uma impressão sua. — Seokjin torcia para que fosse apenas uma "impressão" mesmo. — Agora vai comprar a nossa janta que eu 'tô com fome… 

— Quando você não 'tá, né?! — Foi em direção à porta e a abriu. — Com esse apetite e a olhada que o patrão te deu talvez você já esteja prenho. — Saiu antes que o controle da televisão o acertasse. Ninguém podia com o Min! 

— Beta enxerido — rosnou o ômega. — O Sr. Jeon não teria olhos para mim… — Mal sabia o inocente Kim, que o jovem Jeon já estava perdendo o sono por sua causa.

E mais uma vez o universo provava que o amor sempre dá o jeito de unir duas almas gêmeas. Mesmo que ambas tenham passados tristes… Ao se unirem uma sempre sara a outra. 

Naquela noite depois da janta, Yoongi e Seokjin adormeceram cheios de ansiedade e vontade de vencer na vida. E o Sr. Jeon consolava sua nova paixão, em seus sonhos. 


[...]


Uma bela quinta-feira se iniciara, o sol anunciava que mais uma noite da vida de bilhões de pessoas havia terminado. E um novo dia havia, enfim, chegado. 

Para alguns trabalhadores, quando o dia amanhece quer dizer que a jornada de trabalho noturna acabou. Pode ser um segurança, um atendente de loja vinte e quatro horas e etc…

Mas para outros, os raios solares expandindo-se na face terrestre quer dizer que está na hora ir para o seu emprego. E esse é o caso de Seokjin e Yoongi. 

Com todas as papeladas resolvidas, e mais apresentações das instalações de onde eles vão trabalhar, ambos se sentiam mais do que preparados para o primeiro dia de trabalho. 

— Vamos, Yoongi! — chamou o ômega, que estava com os olhos brilhando e com uma feição muito alegre. 

— Aish! Se você me chamar mais uma vez, Seokjin, eu vou tirar todos os seus pentelhos. — Yoongi ainda estava deitado em sua cama. Eram seis horas e quarenta minutos. O horário deles para pegarem serviço era às sete e meia. 

— Você está nos atrasando, eu quero chegar adiantado e organizar o meu consultório. — Quanto mais o Kim falava de seu primeiro emprego, mais se podia sentir a sua excitação com o assunto.

— Correção bem básica querido… O seu consultório com o Sr. Jeon. Eu vou ter apenas o meu consultório. — Ah! Detalhe, no dia em que Yoongi e Seokjin foram conhecer a clínica em que eles vão trabalhar, Jungkook estava lá.

E, como o lúpus queria se achegar mais com o seu novo crush e ele precisava de alguém para dividir a sua sala, ele juntou o útil ao agradável. 

Pela sede em Busan ser enorme, e eles atenderem diversos casos relacionado à dentes, cada dentista contratado tinha a sua sala para atender os seus pacientes. 

No entanto, a sala de Jungkook era enorme, por isso ele pediu para que fosse adicionada uma pequena divisória e assim a sala que antes era apenas dele, agora poderia ser dividida com outro dentista. 

E nada mais "normal" do que o escolhido ser o ômega Kim. 

— Já são sete horas, Yoongi! — Seokjin estava impaciente. Seu amigo, que estava quase para virar "ex", insistia em permanecer deitado. 

— Puta que… — Yoongi se levantou depressa, e via-se apenas a surpresa no rosto do Kim. — Eu já estou pronto Kim Seokjin… Eu dormi vestido. A partir de amanhã não quero mais ouvir um pio seu sobre isso, okay?! — Olhou acusatório.

— Nossa… Você me surpreendeu. — Pôs a mão no peito. — Mas agora vamos logo! — Levantou-se também o castanho e pegou a sua bolsa. 

Desta forma, os dois amigos estavam prontíssimos para o primeiro dia de suas vidas assalariadas. 



Notas Finais


Uhuuu!!! Esse primeiro cap tá pegando fogooo!!!

Gostaria de avisá-los que essa fic marca o início de fics com o temasç voltado para "o dia dos pais"... Aguardem atts maravilhosas!!

Meus agradecimentos, à capista @MiihFlyer, que fez essa capa tão cute e colorida do jeito que eu pedi! Eu amoo um conceito cute colorido.

À beta, @RomanticFlowers, que betou de uma forma tão especial e cuidadosa, muito obg! 💜💙💜

Até, gente!


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