Marceline: Nós temos assuntos à tratar, não é mesmo Caroço? –Disse me levantando.
Caroço: O que? Não, não mesmo. Não aconteceu nada. –Disse dando passos para trás.
Marceline: Pois, eu acho que nós temos. –Disse chegando ainda mais perto dela, quando ela esbarrou na porta ela tenta abrir a mesma, mas sem sucesso, como estava trancada. –Você é uma menina muito má. –Disse passando os meus dedos levemente pelo seu rosto. –Eu te avisei, mas você não me ouviu e agora você vai sofrer as consequências. –Suspiro fechando os meus olhos, e depois os abro. –Eu não gosto de fazer isso, mas você não me deu escolha.
Eu lhe dou um tapa no rosto, e ela então colocou a mão no local do tapa e me olhou com um olhar de raiva.
Caroço: Sua vadia. –Disse tentando me dar um soco, mas eu desvio facilmente e paro atrás dela, e chuto a sua fossa poplítea (Autora: para os que não sabem, a fossa poplítea é “a parte de trás do joelho) a fazendo cair de joelhos no chão. Eu empurro pelos ombros, a fazendo ficar de quatro, eu dou uma risada e chuto a sua bunda, a fazendo cair. Ela tenta se levantar, mas eu piso com força na sua mão a fazendo gritar de dor.
Marceline: Você faz muito barulho. Cala a porra da boca ou eu vou colocar um pedaço de pano na sua boca. –Disse encarando ela. Eu dou repetidos chutes em sua barriga, a fazendo gemer de dor. Eu sento no seu colo, ela me olha ainda deitada no chão e começa a rir um pouco e fala com tom de deboche:
Caroço: Agora você vai querer transar comigo é isso? Sua nojenta.
Marceline: Eu teria nojo de mim se eu fizesse isso. –Disse começando a dar vários socos em seu rosto, quando eu paro eu vejo que o nariz dela estava sangrando e o olho dela estava roxo. Eu saio de seu colo e ela tenta se levantar sem sucesso, pois cai. Eu lhe dou mais alguns chutes na barriga e ela cospe um pouco de sangue. –Se você tentar fazer isso se novo ou fazer alguma coisa para me foder ou a Bonnie eu juro que te mato entendeu?
Caroço: Você não faria isso não é? –Disse com medo no olhar.
Marceline: Você sabe do que eu sou capaz não sabe? –Ela acena com a cabeça freneticamente. –Esse foi o meu último aviso. –Digo e ameaço sair, mas eu penso e volto e lhe dou um chute no rosto. –Não fode comigo vadia, se não eu fodo de volta. –Disse pegando a chave mestra que eu consegui na sala do selador e sai daquela sala.
Eu encontro a Bonnibel com os seus fones de ouvido e lendo algum livro num banco. Eu coloco a minha mão em seu ombro e ela dá um pulo e olha para mim assustada.
Bonnibel: Que susto Marceline. –Disse com a mão em seu peito. –Parece que você exagerou um pouco não é? –Disse colocando a mão na minha blusa branca, eu olho para a mesma e vejo que tinha um pouco de sangue na mesma.
Marceline: Que bosta. Ninguém pode me ver assim. –Disse tirando a minha blusa de frio, que até então estava amarrada na minha cintura, e colocando ela. –Resolvido. –Disse sorrindo.
Bonnibel: Acho que sim. –Disse retribuindo o sorriso. –Agora eu estou me sentindo um pouco mal pela Caroço. –Disse com uma feição um pouco mais triste.
Marceline: Não se sinta rosinha. –Disse a abraçando.
Bonnibel: Rosinha? –Disse rindo um pouco, se aconchegando no meu abraço.
Marceline: Seu quarto é todo rosa, e a maioria das suas roupas também. –Disse apertando o abraço ainda mais e cheirando os seus cabelos ruivos, eles tinham um cheiro doce, mas não um doce enjoativo, um doce suave.
Bonnibel: Vai se foder. –Ela se separa do meu abraço e me olha um pouco irritada. –Eu gosto de rosa.
Marceline: Só falando fatos. –Disse rindo um pouco. Eu olho para os seus olhos azuis, e eu desço o meu olhar até a sua boca, como eu sinto falta daquele gosto doce, mesmo que eu o senti por poucos minutos na sala, foi o suficiente para me viciar nele. –Bonnie... –Disse me aproximando lentamente da sua boca, e quando eu selei os nossos lábios, ah eu me senti no ar, eu poderia viver naquele beijo para o resto da minha vida, mas como o ar se faz presente quando a gente menos quer...
A gente se afasta, e vejo que ela estava corada e ofegante assim como eu. Eu lhe dou alguns selinhos e sussurro em seu ouvido enquanto brinco com algumas mechas de seus cabelos:
Marceline: Eu acho que eu te amo.
Bonnibel: Eu acho que eu também te amo.
...Continua?
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