História Eu te odeio, mas eu te amo. - Que porra é essa?

Pov’s Marshall ON

Eu escutava atentamente o que a Bonnibel me falava. Eu não acredito que a Marceline estava com a Ashley, elas já fizeram isso antes, mas as duas estavam extremamente bêbadas. Tipo, muito, muito mesmo. A Marceline nem me reconheceu e quando eu tentei colocar ela no carro para nós irmos embora ela começou a me espancar e falar que eu era um estuprador de merda e começou a gritar para alguém chamar a polícia! Dá para acreditar? Ela realmente passou dos limites daquela vez.

Bem, na época ela não sabia que eu tinha uma queda pela Ashley, mas ai eu contei para ela e ela se desculpou e falou que não faria mais isso. Eu e a Ashley chegamos a namorar, mas ela me traiu. Cara, eu aposto que eu sou muito maior e melhor que o Canelinha.

FlashBack ON

Marshall: A-a Ashley me traiu Marcynha. –Disse aos prantos em seus braços.

Marceline: O que? Como assim? –Disse surpresa e deitando a minha cabeça em seu colo, e falou enquanto afagava os meus cabelos. –Me explica isso direito.

Marshall: Como assim? Ela transou com outro cara, porra.

Marceline: Você terminou com ela?

Marshall: Claro, e ainda bati naquele bosta do Canelinha, eu pensava que ele era o meu amigo. –Disse secando as minhas lágrimas com as costas da mão.

Marceline: Eu nem acredito que ela fez isso. –Disse com um olhar carregado de raiva.—E pensar que eu estava começando a gostar dela. –Sussurrou para si mesma.

Marshall: Marceline, eu não quero que você se machuque, e nem que você me machuque. –Disse rindo e depois voltando a ficar sério. –Se vocês começarem a namorar e ela te trair você vai ficar triste e eu não quero isso. Eu te odeio ver triste, então me prometa que você não vai se envolver com aquele menina, nem namorar, nem ficar, nem beijos, nem nada. Amizade no máximo ok? Eu não posso te proibir de ter amigos. –Disse rindo um pouco da última parte.

Marceline: Você não pode me obrigar a não namorar ninguém também, mas ok –Disse rindo. –Mas eu prometo que não vou me envolver com ela.

Marshall: Se ela te beijar você vai socar a cara daquela viada né?

Marceline: Cara se ela me beijar eu espanco ela. –Disse rindo. –Eu já quero socar a cara dela por fazer o meu irmãozinho chorar. –Disse apertando as minhas bochechas, quando ela as soltou eu passo a mão em cima de onde ela apertou e falo emburrado:

Marshall: Eu sou mais velho que você.

Marceline: Mas você continua sendo um bebê chorão desde pequeno, só que agora você se faz de machão.

Marshall: Cala a boca Marceline.

FlashBack OFF

Marshall: Você acha que a Marceline correspondeu ao beijo? –Disse me sentando no gramado e batendo a mão ao meu lado, indicando que era para a Bonnibel se sentar.

Bonnibel: Eu não sei, eu não quis ficar muito tempo.

Marshall: Ela socou a cara dela depois? –Disse rindo e me lembrando do dia em que peguei a Ashley e o Canelinha.

Bonnibel: Bem, eu não vi nenhuma multidão indo para lá ver a briga. –Disse rindo sem humor.

Marshall: Eu te prometi que iria ajudar a fazer a sua vingançinha, não falei? –Ela assentiu com a cabeça. –Então pode me falar o que você pretende fazer.

Bonnibel: Ok, a gente vai...

(...)

Marshall: Você tem certeza?

Bonnibel: Sim, eu sei que a gente não tem nada, mas eu meio que me senti traída por ela falar que me ama e ficar se pegando com uma puta qualquer.

Marshall: Bem, nisso eu concordo, ela não deveria fazer isso.

Pov’s Marshall OFF

Pov’s Marceline ON

Eu chego em casa, subo as escadas, entro no meu quarto e me jogo na minha cama. Essa loira é um problema para mim. Ela me beijou, e o pior não é isso é que eu ainda pensei em corresponder por um milésimo de segundos, mas eu me enojo só de lembrar. Eu já tenho a Bonnie; não, calma aí, ela ainda não é minha, porque tem um pedaço de bosta, vulgo Finn, no nosso caminho. Eu geralmente me livro de quem está no meu caminho, mas a Bonnie não deixa. Os Mertens fazem parceria com os Bubblegum, então poderia gerar uma bela merda se os dois terminarem, e principalmente se for para a Bonnie ficar com outra pessoa. Mas, escreva as minhas palavras: Ela ainda vai ser minha.

Eu amo demais aquela ruiva.

(...)

Eu estava voltando da escola desta vez sozinha, porque eu tinha que comprar algumas coisas antes de ir pra casa.

Quando eu chego em casa eu vejo o Marshall e a Bonnie sentados no sofá, o Marshall estava abraçando a cintura da Bonnie, e ele deu um selinho nela.

ESPERA

QUE

PORRA

FOI

ESSA?

UM SELINHO? MAS QUE CARALHO ESTÁ ACONTECENDO? EU ME SINTO UM LIXO, TRAÍDA, ACABADA. Ela brincou com o meu coração? Foi isso? E além disso... CARALHO MARSHALL, MEU IRMÃO. CARALHO, ISSO SERIA O MESMO DE EU PEGAR A TUA NAMORADA, se você tivesse uma, MAS POHA VOCÊ É O MEU IRMÃO.

Eu passo direto por eles, que parecem nem me notar e vou direto até a cozinha, coloco as compras em cima da mesa e subo as escadas, entro no meu quarto e pego o meu travesseiro e começo a socá-lo, e depois de um tempo eu forço o mesmo contra o meu rosto e choro, choro como uma criança que não pode ter um brinquedo que está na vitrine de uma loja. Eu chorei como se o fim do mundo fosse amanhã; eu nunca chorei tanto na minha vida.

Marshall: MARCELINE EU VOU NA CASA DOS BUBBLEGUM OK? –Gritou do andar de baixo, mas eu nada respondi, porque se eu respondesse eles saberiam pela minha voz que eu estava chorando. Eu escuto ele abrindo a porta e depois fechando a mesma, eu espero cinco minutos para forçar a cabeça contra o travesseiro novamente e gritar o mais alto possível. Eu grito várias vezes, e a minha garganta doe mais a cada grito, mas eu não me importo com isso agora, porque isso não se compara com a dor de ver os dois se beijando.

...Continua?