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História Eu te odeio, mas eu te amo. - Hunson e Shoko


Escrita por: Harmotroxa

Notas do Autor


Oee pessoinhas :) s2
Como vai o seu dia?
Sentiram a minha falta?
Ta aí um capítulo bem grandinho e cheio de revelações huehuehue eu acho que esse cap vale por dois cara hahaha

Capítulo 29 - Hunson e Shoko


Fanfic / Fanfiction Eu te odeio, mas eu te amo. - Hunson e Shoko

Quando nós desembarcamos, um homem vestido com um terno veio até nós e perguntou:

???: Sr e Sra Abadeer?

Marshall: Sim?

???: Eu sou o seu segurança. O carro dos senhores está te esperando.

Marshall: O papai é um exagerado. –Disse comecando a andar e seguindo o segurança.

(...)

Quando nós chegamos à casa/mansão do Hunson uma menina com alguns traços asiáticos e com os cabelos negros que aparentava ter volta de 18 anos, com um uniforme que eu denominei ser de empregada, nos levou até a gigantesca sala de estar, onde ele nos esperava, sentado no sofá. Assim que ele nos viu, ele se levantou imediatamente e começou a andar em nossa direção enquanto dispensava a morena:

Hunson: Pode se retirar Shoko. –E assim ela fez, e nos deixou sozinhos com o Hunson, que parecia nervoso, pois mexia nos seus cabelos, antes, penteados perfeitamente para trás, mas que agora estava com alguns fios fora do lugar. –Eu mereco um abraço? –Disse meio receoso, enquanto abria os seus braços. O Marshall deu um abraço no Hunson, mas eu simplesmente cruzei os meus braços e fiquei encarando o Hunson.

Marshall: Vem dar um abraço no nosso pai Marcinha.

Marceline: Não.

Marshall: Marceline! –Sussurrou mesmo que em forma de grito.

Hunson: Está tudo bem meu filho, se eu fosse ela eu também não aceitar o meu pai que nunca cuidou de mim.

Marshall: Mas pai—

Hunson: Com o tempo nós vamos nos entender. –Disse olhando para o Marshall e depois falou enquanto olhava para mim: --Certo? –Eu não respondi, apenas dei de ombros e me sentei no seu sofá de couro preto.

(...)

Shoko: Esse é o seu quarto Sr. Abad-- Marshall. –Se corrigiu, chamando o meu irmão por Marshall, assim como ele tinha pedido e abrindo a porta de um quarto lindo e bem grande. –E esse aqui é o seu Marceline. –Disse enquanto caminhava até o quarto do lado e abriu a porta, revelando um quarto bem espaçoso e bonito, assim como o do meu irmão.

Marceline: Obrigada, Shoko.

Shoko: Você quer ajuda para arrumar a sua mala?

Marceline: Claro.

(...)

Quando nós terminamos eu jogo na minha cama e falo:

Marceline: Obrigada por me ajudar Shoko.

Shoko: Eu só fiz o meu trabalho. –Disse simpática. Eu me sento na cama e bato a minha mão no espaço ao meu lado, indicando que era para a morena sentar-se ali. Quando ela o fez eu pergunto:

Marceline: Você não é muito nova para estar trabalhando aqui? Tipo, sei lá, você poderia estar estudando ou coisa do tipo.

Shoko: Eu praticamente cresci aqui, eu meio que sempre trabalhei aqui Sra. Abadee—

Marceline: Sem essa de Sra. Abadeer, é só Marceline.

Shoko: Marceline.

Marceline: Os seus pais trabalham aqui? –Perguntei e ela negou com a cabeça. –Então como ass—ELE TE SEQUESTROU? VOCÊ ERA A ESCRAVA SEXUAL DAQUELE NOJENTO? ELE FEZ ALGUMA COISA COM VOCÊ? GLOB! EU VOU---Eu fui interrompida do meu pequeno, não tão pequeno, surto por uma risadinha baixa, quando eu percebi de quem ela veio um sorriso surgiu nos meus lábios. –Eu finalmente consegui fazer você rir. –Eu disse e ela abaixou a cabeça, mas eu consegui ver que ela estava corada.

Marceline: Por que você está com essas luvas? Está tão calor. –Disse reparando que ela estava vestindo um par de luvas pretas que ia até o seu cotovelo. Eu abaixei-as e pude ver que no braço direito dela, bem no lugar que era para ser o braço dela havia uma prótese mecânica.

Shoko: É uma longa história...

Marceline: Eu tenho bastante tempo.

 

Pov’s Marceline OFF

Pov’s Shoko ON

Shoko: Os meus pai não eram boas pessoas...

Flashback ON

Esse é mais um dia sem comer, esse já é o meu terceiro dia seguido sem comer. Eu quero comer, realmente quero, mas eu tenho medo de pedir para os meus pais e eles ficarem bravos. De novo.

Sempre que eu chego nessa situação eu me vejo num beco sem saída, eu não tenho opção a não ser roubar mais alguém para poder sobreviver. Eu não gosto de roubar, quando eu roubo eu me sinto como se eu fosse igual aos meus pais, e eu não quero isso. Eles são pessoas horríveis.

Eu respiro fundo e me levanto da palha fria e nada confortável. Eu pego a minha calça e a minha camisa que eu tinha deixado pendurada perto de um pedaço de madeira, para secar. Eu só tenho essa roupa, então eu tenho que me virar como posso.

Eu vivo no estábulo da fazenda dos meus pais. Sim, eu fico com os cavalos. Eu nunca durmo bem, pois os cavalos ficam relinchando, fazendo barulhos, e também tem o cheiro horrível que eles e seus fuídos exalam. Os cavalos não me deixam dormir.

Eu saio do estábulo e vou correndo em direção á porteira, e abro a mesma tentando fazer o menos de barulho possível. Os meus pais não gostam quando eu saio, eles falam que eu sou apenas um acidente, e que não era nem para eu estar viva, eles que me permitiram viver. Bem, eu não concordo com isso, era o meu irmão mais velho que me alimentava, se dependesse dos meus pais a minha carcaça sem vida estaria jogada em algum buraco. O meu irmão foi preso, quando ele tentava roubar algumas maças de uma barraca da feira, para a gente se alimentar.

Eu vou em direção á feira, para fazer o meu trabalho sujo. Chegando lá eu vejo um homem, alto e pálido, ele estava bem vestido, e parecia ter uma boa vida, mas ele estava com uma expressão culpada, doente. Quando ele se distraiu com o vendedor da loja, eu corro velozmente em sua direção e pego a carteira do seu bolso, mas ao mesmo tempo ele também iria pega-la, e aconteceu que, ele acabou pegando a minha mão, atrapalhando a minha tentativa.

Ele me olha, ainda segurando a minha mão, pede licença ao vendedor, e me leva para um lugar um pouco afastado. Eu podia jurar que ele iria me bater, ou me estrupar, ou coisa parecido, mas não, ele simplesmente se agachou, ficando na minha altura e perguntou gentilmente:

???: Como é o seu nome garotinha?

Shoko: ...

???: Pode me falar. Ah, me desculpe eu sou o Hunson. Hunson Abadeer. –Disse estendendo a sua mão, eu aperto a mesma receosa e digo:

Shoko: Meu nome é Shoko.

Hunson: Quantos anos você tem Shoko?

Shoko: Oito anos.

Hunson: E você não acha que você é muito nova para estar roubando pessoas?

Shoko: Eu só faço isso porque eu preciso. –Disse meio envergonhada por ter que admitir isso.

Hunson: E os seus pais?

Shoko: Eles não se importam. Eles não gostam de mim e nem eu deles.

Hunson: Eles não sentem a sua falta? –Eu nego com a cabeça.

Shoko: Eles nem gostam de mim, como eu já disse.

Hunson: Eu tenho dois filhos, mas quando a minha esposa deu a luz a nossa filha mais nova, a mulher da minha vida morreu, eu achava que eu não aguentaria cuidar deles sozinho, um menino de 2 anos e uma recém-nascida, então eu achei melhor dar eles para os meus pais cuidarem. Desde então, eu tenho me dedicado totamente ao meu trabalho e sempre que eles iam me vizitar eu os tratava como se eu não me importasse, tudo isso porque eu estava nervoso, eu estava com medo de falhar com os meus filhos. Você não acha que os seus pais não estão na mesma situação pequena Shoko?

Eu levantei um pouco a minha camisa, eu levantei até a altura da minha costela, revelando várias cicatrizes, queimaduras, e machucados ainda recentes.

Shoko: Você faria isso com os seus filhos? Você colocaria eles para dormir num estábulo fedorento?

Hunson: ... –Ele só olhava para os meus machucados e cicatrizes perplexos.

Shoko: É, eu acho que não. –Eu abaixei a minha camisa e me virei para ir embora, mas o homem segurou a minha mão novamente e falou com um leve tom de irritação na voz:

Hunson: Não se trata um ser humano assim... Você tem algum parente ou coisa do tipo? –Eu nego com a cabeça. –Então você iria para um orfanato... –Disse e pareceu pensar em alguma coisa. –Hey pequena, o que você acha de ir morar comigo? Os seus pais vão aprender uma lição enquanto você vai ter uma vida boa, numa casa bem grande.  –Eu concordo com a cabeça imediatamente. Eu estou desesperada por ajuda e não posso negar essa. –Não volte para a sua casa, eu vou voltar rapido, não saia daqui. Depois que os policiais chegarem na sua casa é só resolver algumas coisas e você meio que vai ser a minha filha. Tudo bem por você? –Ele disse e eu assenti frenteticamente com a cabeça.

Shoko: Sim! Eu não vou sair daqui sem o senhor, a menos que me tirem a força. –Disse batendo continencia, fazendo o Hunson rir.

(...)

Shoko: PAPAI PARA!

Pai: Cala a boca menina!

Shoko: É O MEU BRAÇO! ME SOLTA! –Eu disse já em disespero tentando soltar o meu braço direito que estava amarrado numa mesa, ao lado da cadeira em que eu estava amarrada. O meu pai estava segurando o meu braço com uma mão, e com a outra uma serra.

Pai: Isso vai dar uma grana preta. –Disse com um sorriso diabolico nos lábios.

Após a conversa com o Hunson, ele recebeu uma ligação e teve que ir resolver algumas coisas do trabalho urgentemente, mas ele prometeu que voltaria e aconselhou-me para que eu não voltasse para casa, para que eu ficasse ali esperando por ele, ele voltaria com os policiais e me salvariam daquele inferno. Mas alguns minutos depois de o Hunson ir embora o meu pai chega e me tira a força dali e me leva devolta para casa. E cá estou nesse celeiro imundo, prestes a perder um braço, que vai ser vendido no mercado negro.

Ele encosta a serra no meu braço, e ao sentir o contato do metal gelado no meu braço eu solto um gritinho baixo.

Pai: Isso vai doer muito. –Disse me olhando com aquele maldito sorriso nos lábios e bem, depois disso eu acho que vocês já sabem o que aconteceu.

 

 

Flashback OFF

 

 

 

Shoko: Quando eu era pequena, os meus pais, bem... –Suspirei e continuei a falar—Eles não eram boas pessoas, nem um pouco. Eles me faziam passar fome, batiam e brigavam comigo diariamente. Eu tinha que roubar para poder comer, se não eu provavelmente morreria de fome. Um dia, eu tentei roubar a carteira do seu pai, mas eu falhei. E ele não foi mal comigo, ele não gritou, não me bateu e nem chamou a polícia. Ele simplesmente pegou a minha mão, e me perguntou gentilmente o porque de eu fazer aquilo, quando eu expliquei tudo, ele falou que ele morava numa casa bem grande, e ele morava sozinho, então ele me convidou para morar com ele. Como eu era uma criança pequena e desesperada nem me incomodei se ele poderia me matar e jogar o meu corpo num rio ou não –Disse rindo sem humor. –Bem, eu aceitei a “oferta” dele e ir morar com ele, ele falou que iria mandar a policia ir até a minha casa para prender os meus pais, e depois disso ele só teria que assinar alguns papeis para ficar comigo, mas ele recebeu uma ligação urgente, o meu pai me achou e me levou de volta para casa. E bem, o resto eu acho que você já sabe...

Marceline: Eu sinto muito.

Shoko: Tudo bem, é só um braço.

Marceline: Eu seria muito indelicada em perguntar o que houve com os seus pais? Eu sou curiosa.

Shoko: Quando os policiais chegaram lá eles tentaram fugir, mas eles acabaram batendo em outro carro, e eles acabaram morrendo queimados.

Marceline: Então você meio que é a minha irmã?

Shoko: Já que o Hunson me adotou, eu acho que sim né?

Marceline: Então porque você trabalha aqui? O Hunson nos ajuda com as contas.

Shoko: Ele sempre comprou as coisas para mim, mas eu quero ter o meu próprio dinheiro entende?

 

 

 

...Continua?


Notas Finais


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Comentários e favoritos deixam a tia feliz ;)


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