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História Eu te odeio, mas eu te amo. - Impulsivas


Escrita por: Harmotroxa

Notas do Autor


Hey totosxs ;)
Como vai a vida?
Eu demorei? Demorei! Mas eu não vou mentir para vocês, não foi falta de tempo nem nada, eu só estava com preguiça e de vez em quando esquecia de escrever, mas aqui estou eu, e é isso que vale não é mesmo?
Espero que gostem ;)

Capítulo 40 - Impulsivas


Ela me arrastava para fora da escola, com uma expressão extremamente irritada e eu não estava diferente. Quando nós já estávamos afastadas da escola ela para bruscamente, me fazendo parar também. Ela se vira para mim, me olha com raiva e solta o meu pulso, que ela estava segurando até agora. Eu tentei passar dela, para continuar o meu caminho, mas ela me impediu. Eu tentei isso mais duas vezes e ela me impediu em todas.

Bonnibel: Vai sair da frente ou não? –Perguntei já irritada, enquanto cruzava os braços.

Marceline: Eu não vou a lugar nenhum, e nem você. Não até você me explicar que porra é aquela.

Bonnibel: Eu não te devo satisfação, Marceline.

Marceline: Ah, você deve sim. Você tem que explicar o porquê de você ter beijado o Braco e ainda estar tão... assim com o Finn.

Bonnibel: Vai se foder Marceline. Sai da minha frente. –Eu disse bastante irritada. Eu deveria tentar me acertar com ela, mas eu não vou conseguir fazer isso agora. Eu empurrei ela pelos ombros, tentando fazer ela sair do meu caminho, mas ela não saiu do lugar, apenas me segurou pelos pulsos e apertou um pouco o lugar, antes de me prensar contra um muro.

Marceline: Será que dá para você se acalmar? Eu estou tentando me resolver aqui com você, Bonnibel. Eu quero te entender, eu não quero ficar brigada com você.

Bonnibel: Você deveria ter pensado nisso antes de beijar aquela menina.

Marceline: Eu sei que você não é tão burra, você sabe que eu só beijei ela porque eu vi você beijando o Braco.

Bonnibel: Você deveria ter me escutado antes de sair beijando qualquer pessoa por ai.

Marceline: Você sabe que eu sou muito impulsiva, quando eu percebi eu já estava beijando a menina; depois eu te procurei, mas eu não te achei. Onde caralhos você estava?

Bonnibel: Eu fui embora.

Marceline: Com quem? –Ela disse entre dentes. Ela já estava bem irritada antes, mas agora ela está bem mais.

Bonnibel: Com o Finn. –Ela estava vermelha de raiva e os seus olhos estavam com um tom de verde oliva, como eles só ficam quando ela está com muita raiva. É claro que eu não ia contar a história inteira, ela ia me matar e depois se matar.

Marceline: Com o Finn? –Eu assenti, ela suspirou e continuou. –Quer saber? Vai se foder, eu não vou ficar nervosa contigo. Você fica com quem você quiser e eu com quem eu quiser. Eu não sou sua namorada de qualquer jeito. –Ela disse um pouco mais calma e sussurrou: --E pelo jeito nem ia dar certo, parece que as coisas não estão do nosso lado.

Os meus olhos marejaram, eu fechei os meus olhos e eu ouvi um estalo e senti a palma da minha mão arder. Eu abri os meus olhos e eu vi a Marceline me olhando com a mão na bochecha, encobrindo um vermelho que tinha a forma de uma mão. Porra, eu dei um tapa nela. Mas foda-se, ela merecia. Nós poderíamos fazer dar certo, nós podemos. Ela sabe disso. Eu sei que ela é muito impulsiva, ao contrário de mim, mas isso realmente me atingiu.

Bonnibel: Já que não ia dar certo por que você me deu esperanças? –Eu perguntei irritada e... magoada ao mesmo tempo.

Marceline: Bonnie, não foi isso que—

Eu não deixei ela terminar de falar e praticamente gritei:

Bonnibel: Vai se foder, Marceline. Eu não quero mais te ver, e muito menos falar com você. Fique longe de mim.

Marceline: Você está terminando comigo?

Bonnibel: Sim. –Eu disse tentando parecer segura, mas a minha voz saiu trêmula. –Seja lá o que nós temos ou melhor, tínhamos, chegou ao fim.

Eu a empurrei, fazendo ela sair de perto de mim, e continuei andando em passos rápidos em direção à minha casa, que não estava muito longe. Talvez eu tenha sido um pouco dramática... mas eu não vou me arrepender de ter feito aquilo, eu não posso me arrepender. Eu estava errada eu sei, mas ela também estava, nós duas estávamos erradas... eu acho.

Quando eu cheguei em casa eu abro a porta e a fecho com força. Eu encosto as minhas costas na porta, suspiro e deixo o meu corpo deslizar, e logo eu acabo me sentando no chão. Eu me sento em posição fetal, abraço os meus joelhos e sinto os meus olhos marejarem. Logo lágrimas grossas começaram a descer pelas minhas bochechas.

Eu estava chorando por a Marceline ter dito aquilo, por eu ter batido nela, por tudo ser tão difícil e confuso, por nós não podermos ser que nem os casais normais, que podiam ficar juntos sem ninguém para atrapalhar.

Um Gumball confuso aparece na minha frente, me olhando totalmente perdido. Ele corre até mim, se agacha e me abraça. Eu me encolho em seus braços, apoio a minha cabeço em seu peitoral e desabo. Eu chorava compulsivamente e soltava alguns soluços, tamanha era a intensidade do meu choro.

Gumball: O que aconteceu? –Ele perguntou enquanto afagava os meus cabelos assim que eu me acalmei.

Bonnibel: E-eu fiz m-merda.

Gumball: O que você fez?

Bonnibel: Eu –Eu comecei a falar, mas eu parei quando eu lembrei do que ela... não, do que nós fizemos. Não foi só ela que foi uma retardada impulsiva, eu também tinha sido uma. Eu senti o meu lábio tremer novamente e a minha visão ficar embaçada por conta das lágrimas. –E-eu –Eu ia contar ao Gumball o ocorrido, mas ele coloca o dedo nos meus lábios, fazendo eu me calar e fala:

Gumball: Depois você me conta isso, agora eu vou te levar para o seu quarto, vou fazer pipoca, pegar doces, e refrigerantes, e nós vamos fazer uma maratona de filmes, para ver se você esquece seja lá o que te aconteceu.

Bonnibel: Mas está na hora do almoço... –Eu disse afastando a minha cabeça de seu peito, e o olhando.

Gumball: Foda-se o almoço, a minha menina não está bem, e nós vamos encher o rabo de pipoca e chorar até não poder mais com alguns filmes do Nicholas Sparks. –Ele disse e eu fiz uma careta. –Todo mundo ama os filmes dele, você é a única pessoa no mundo que não gosta.

Bonnibel: É porque eu sou um unicórnio. –Eu disse e o Gumball revirou os olhos enquanto ria da minha idiotice. –Eu gostava até você me obrigar a assistir 4 vezes os mesmos filmes, e ainda por cima ter que aguentar você chorando igual à um bebê.

Gumball: Eu não reclamo quando você chora vendo “O menino do pijama listrado”. –Ele disse enquanto revirava os olhos.

Bonnibel: Mas é impossível não chorar... Até você chora. –Eu disse convencida em ganhar essa discussão. Dito e feito. Ele suspirou derrotado enquanto revirava os olhos.

Ele passou um dos seus braços pelas minhas costas, enquanto o outro estava em minhas pernas. Ele me levantou, e me levou para o meu quarto, me carregando em estilo “noiva”. Ele me deixou na cama e saiu do quarto, mas não antes de me dar um beijo na testa e falar:

Gumball: Eu vou fazer pipoca e pegar as coisas enquanto você escolhe os filmes. –Ele disse e saiu do quarto, mas logo voltou à porta e continuou: --E eu quero que o “Um porto seguro” esteja entre os filmes que nós iremos assistir. –Ele disse e foi, provavelmente, para a cozinha.

 

 

Pov’s Bonnibel OFF

Pov’s Marceline ON

 

 

Marceline: Quer saber? Vai se foder, eu não vou ficar nervosa contigo. Você fica com quem você quiser e eu com quem eu quiser. Eu não sou sua namorada de qualquer jeito. E pelo jeito nem ia dar certo, parece que as coisas não estão do nosso lado.

Quando eu me dei conta eu já tinha falado isso, quando eu percebi eu arregalei os olhos e olhei para ela, preocupada com o que ela poderia entender. Ah, por que eu fui abrir a minha boca? Eu não queria falar aquilo, não era para sair do jeito que foi. Juro.

Eu vejo os olhos dela lacrimejarem e isso parte o meu coração, em seguida eu ouço um estalo, a minha cabeça se virou para o lado, automaticamente eu fechei os meus olhos e em seguida uma ardência em minha bochecha.

Ela tinha me dado um tapa. Eu ponho a mão no lugar do tapa e olho para ela. Ela me olha com os seus olhos azuis, que agora estavam num tom meio acinzentado, cheios de raiva e tristeza.

Bonnibel: Já que não ia dar certo por que você me deu esperanças?

Marceline: Bonnie, não foi isso que—

Eu ia me explicar, mas ela me interrompe, com a voz agora num tom mais elevado e raivoso:

Marceline: Você está terminando comigo? –Eu senti os meus olhos começarem a marejar só de pensar em não estar com ela mais ao meu lado. Nós podemos não ser namoradas oficialmente, mas de uma coisa eu tenho certeza: o nosso amor é bem mais verdadeiro e puro do que o de muito outros casais por ai.

Bonnibel: Sim. –Ela disse e me empurrou, e saiu dali, andando em passos apressados até sair da minha vista ao virar uma esquina.

Eu fiquei parada, olhando para frente, sem reação, eu não conseguia fazer nada, não conseguia correr atrás dela e pedir mais uma chance para o nosso relacionamento, eu não conseguia pensar, eu não conseguia ao menos respirar direito.

Depois de um tempo estando parada naquela maldita calçada e absorvendo tudo o que acabou da acontecer, eu desabei em lágrimas.

Levei as minhas mãos até o meu rosto, o tampando e comecei a chorar compulsivamente. O meu corpo tremia e eu soluçava. Eu nunca tinha chorado tanto assim, nem quando o Ash terminou comigo para tentar ficar com a menina que hoje, eu tenho certeza, é a menina que eu quero passar o resto da minha vida.

Depois de um tempo assim, eu respiro fundo, lembro onde eu estava e resolvo ir para casa, afogar as minhas lágrimas num pote de sorvete e talvez em alguma garrafa de whisky.

Assim que eu cheguei em casa eu vou para o meu quarto, mas quando eu passo na frente do banheiro eu levo um susto. O meu rosto estava vermelho, os meus olhos um pouco mais escuros e um pouco sem brilho, eu estava com uma expressão incrivelmente triste e o meu rímel estava borrado. Como eu estava sem vontade de fazer nada eu simplesmente ignorei, fechei as cortinas, mas não sem antes dar uma olhada no quarto da Bonnie, as suas cortinas também estavam fechadas, eu suspirei pesadamente e me joguei na minha cama, afundando a cabeça no travesseiro e gritando, gritando em plenos pulmões, como se não houvesse amanhã.

Em seguida uma raiva tomou conta de mim e eu comecei a socar repetidamente o travesseiro. Depois de alguns minutos assim, tentando acabar com a minha raiva de mim mesma, eu começo a chorar novamente, e foi assim que eu adormeci.

Eu acordei com uma carícia gostosa no meu cabelo, eu abri os meus olhos com dificuldade e vi ali, uma cabeleira ruiva e olhos castanhos me fitando um tanto preocupados. Eu fechei os olhos e aproveitei um pouco mais daquela carícia antes de perceber que ela estava ali, então eu me sentei num pulo, e acabei batendo a minha testa na sua, já que a minha cabeça esta no seu colo. Então eu falei enquanto acariciava a minha testa, na região onde eu tinha batido, enquanto a olhava surpresa:

Marceline: Flame?! O que você faz aqui? 


Notas Finais


Eai o que acharam?
Eu me segurei para não colocar o título de: Num me arrasa naum Bonnibel HAHHAHHAHAHA
Os memes de inês brasil correm soltos hahahha
Comentem e favoritem please s2
Divulguem a fic, babys :)


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