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História Eu Te Quero - 1 Temporada - 30.


Escrita por: AlascaVozizer

Capítulo 30 - 30.


Fanfic / Fanfiction Eu Te Quero - 1 Temporada - 30.

Fran: Mia? - Saiu como um sussurro. - Mia? - Chamou mais alto. Segundos depois uma Mia descabelada apareceu ofegante, ligando a luz. 

Mia: Que foi? Ta com dor? Caiu da cama? Teve pesadelos? 

Fran: Hã? - Cobriu os olhos com uma de suas mãos. 

Mia: É que ouvi você me chamando e pensei que tinha acontecido alguma coisa. 

Fran: Você me deixou dormir até agora, Mia. Vou perder a hora de visita. 

Mia: Eu deixei mesmo, você tava precisando. 

Fran: O Rodrigo já ligou? - Se levantou. 

Mia: Ligou e disse que a mulher ainda ta lá. Quem é ela?

Fran: É a Hanna, amiga "íntima" da Alex. - Mia viu a decepção nas palavras da amiga, talvez devesse deixar ela em casa. Longe de prováveis brigas. 

Mia: Então pode voltar pra cama, ela ainda ta lá. 

Fran: Eu não quero nem saber, eu vou mesmo assim. – Mia iria protestar, mas foi interrompida pelo som da campainha. – Se for a minha mãe, fala que estou dormindo. Por favor. 

Mia: Ta bom. – Mia desceu rindo, dar de cara com a Ella não era a melhor coisa do dia a dia. Francielle correu até o banheiro. – Não é sua mãe. – Gritou da porta. Francielle secou seu rosto, indo até a escada. 

Fran: Quem é? - Esperou Mia responder, mas acabou vendo quem era. - Mila. 

Mila: Podemos conversar?

Fran: Claro. - Mila parecia inquieta na parte de baixo da casa, sua inquietação foi aumentando conforme Francielle ia descendo e parando em sua frente. 

Mila: Eu sei que faz poucos dias que você saiu do hospital, mas eu queria saber o que aconteceu entre vocês naquele carro. 

Fran: Não aconteceu nada entre a gente a gente naquele carro. 

Mila: Como não, Francielle? - Seu tom de voz já estava alterado. 

Fran: Estou falando que não aconteceu nada entre ele e eu. Pode entender o que estou falando? - Mentiu. 

Mila: Eu sei que aconteceu mais alguma coisa além do que saiu no jornal. Se eu estou aqui, é porque eu não acredito que não aconteceu nada. 

Fran: Por favor, Camila. Não aconteceu nada. - Insistiu na mentira, Mila não precisava saber que o irmão havia sido um babaca em seus últimos minutos de vida. 

Mila: MEU IRMÃO ESTÁ MORTO, COMO NÃO ACONTECEU NADA? O QUE VOCÊ FEZ? 

Fran: NÃO FIZ NADA. EU NÃO TIVE CULPA. 

Mila: TEVE SIM, VOCÊ DEIXOU ELE IR EMBORA. VOCÊ DEIXOU ELE ENTRAR NAQUELE MALDITO CARRO BÊBADO... 

Fran: ELE FOI PORQUE ELE QUIS, CAMILA. SEU IRMÃO É O ÚNICO CULPADO POR TER MORRIDO... – Um grito escapou de Mia quando Mila acertou o rosto de Francielle com um tapa. 

Mila: Fran... - Levou as mãos até a boca em espanto. Mia estava se aproximando quando Francielle fez um sinal para ela parar e ela parou. - Me desculpa. Me desculpa por favor, eu não queria ter feito isso... 

Fran: Mas fez. E eu não sei qual é o problema de vocês em falar o que querem e depois ficam se desculpando comigo. - Olhou para as duas. - E se você quer saber, ele foi o único culpado por tirar a vida dele e da Jullie. Não sei se você lembra que ela estava no carro também, Camila. 

Mila: Eu... Eu lembro. 

Fran: Não sei se você acabou ou não, mas eu vou subir, pode ficar à vontade. – Sem querer esconder o choro, Francielle subiu chorando. Mila havia sido uma grande filha da puta com ela. 

Mia: Mila?

Mila: Eu ainda não acredito que ele está morto, Mia. – Se deixou cair no chão aos prantos. 

Mia: Ninguém acredita, mas ela está sofrendo também ou até mais. 

Mila: Impossível. - Riu debochada. 

Mia: Não é impossível, Mila. Você está sofrendo por perder um irmão, ela está sofrendo por perder a namorada e um amigo e de quebra, foi a única que saiu viva de tudo isso. Acha que ela já não se sente culpada por tudo? Todo mundo falando o que pensa a todo momento? 

Mila: Eu preciso ir. - Se levantou rapidamente. 

Mia: Pode voltar quando quiser, você sabe. 

Mila: É... Eu sei sim, tchau Mia – Com um beijo e um abraço rápido, Mila foi embora e Mia subiu atrás da Francielle. 

[...]

Melissa: Cadê a Francielle? - Perguntou assim que entrou no quarto da filha. 

Peter: Deve estar na casa dela, não sei. 

Melissa: Ela não veio hoje?

Peter: Não. - Deu os ombros. 

Hanna: Nem precisa voltar, eu cuido da Alex. Pode avisar ela. 

Melissa olhou para Peter, que não falou nada. Ele estava se fazendo de múmia toda vez que Hanna falava alguma, tinha alguma atitude ridícula sobre Francielle. Não precisou muito para seu estresse com a ex nora bater no auge. Tirando seu emocional que havia amanhecido pior que tudo. 

Melissa: Estou precisando de um ar. - Peter assentiu, mas sua esposa não tinha visto, já que Melissa praticamente correu quarto a fora. 

Rodrigo: Sra. Munhoz? Você está bem? Parece um pouco abatida. 

Melissa: Oi, Rodrigo. Pode me chamar de Melissa. 

Rodrigo: A senhora está bem? Está sentindo alguma coisa?

Melissa: As coisas ficam estranhas sem a Francielle por aqui, não acha? Não sei explicar. 

Rodrigo: Acho sim, mas está melhor assim. 

Melissa: Melhor assim? - O médico assentiu. - Como Assim?

Rodrigo: É melhor a Fran ficar longe da Hanna, assim evitamos uma briga. Até mais que uma. 

Melissa: Briga? Do que esta falando?

Rodrigo: É... - Cerrou os olhos, ele havia cometido um erro naquele momento. - Deixa pra lá, Melissa. Achei que sabia... 

Melissa: Não, não sei de nada, me conte por favor. - O médico permaneceu calado. - Se você não me contar, eu vou ir atrás da Hanna porque eu sei que qualquer coisa que tenha acontecido, ela foi a culpada. 

Rodrigo: A Fran estava com a Alex quando a Hanna entrou no quarto. A Hanna tratou a Fran como criança e disse que a Alex não deveria ter feito o que fez. Sobre as doações que sua filha fez. 

Melissa: Bem o tipo da Hanna. 

Rodrigo: Ela pediu pra ligar assim que a Hanna fosse embora, mas isso não aconteceu. Por isso ela não deu as caras por aqui. 

Melissa: Eu preciso de um favor seu. 

Rodrigo: Claro. 



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