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História Eu Te Quero - Segunda Temporada - 15.


Escrita por: AlascaVozizer

Capítulo 15 - 15.


Fanfic / Fanfiction Eu Te Quero - Segunda Temporada - 15.

Rafa: E aí? - Parou ao seu lado.

Alex: O que você quer?

Rafa: Já pode ir pro seu quarto, já arrumei o outro.

Alex: Ótimo, agora da licença que estou trabalhando.

Rafa: Você não tem jeito, a mulher que pode ser da sua vida está indo embora e você fica trabalhando?

Alex: Sim, estou trabalhando e vou continuar.

Rafa: O trabalho pode ser feito outro dia, mas outro dia a Francielle já pode ter ido embora.

Alex: Pode parar de falar nela? Obrigada.

Rafa: Tudo bem, você não vai atrás dela, mas eu vou. E quer saber? Fui - Saiu com toda calma do mundo.

Alex: Pode ir, conheço ela muito bem e sei que ela não vai querer falar com você. Idiota.

Enquanto Alex duvidava de Rafael, ele se dirigia até a casa de Francielle, que não queria abrir a porta por nada no mundo para Mia e Rodrigo.

Rodrigo: Deixa ela, Mia. Se ela não quer conversar, então deixa.

Mia: Não, Rodrigo. Eu não quero ver ela do jeito que ela ficou quando a Jullie morreu. Não quero.

Rodrigo: Ela não vai ficar ruim...

Mia: Ela não vai ficar. ELA JÁ ESTÁ PIOR.

Rodrigo: Se acalma, amor. Vamos chamar alguém.

Mia: Como eu vou chamar alguém se eu não sei com quem ela brigou?

Rodrigo: Isso é fácil, só duas pessoas poderiam deixar ela assim.

Mia: A tia Ella e a Alex. O namoro dela com a Alex acabou, mas ela pode ter brigado com qualquer pessoa.

Rodrigo: Acha que acabou mesmo? - Mia assentiu. - Vamos chamar a Gabriela então.

Mia: Melhor não. E eu nem tenho o número dela.

Rodrigo: Assim fica difícil. Cadê os amigos de vocês?

Mia: A Mila e o Diego estão no Rio e o Miller está em Curitiba. Ela até falou com ele quando esteve lá.

Rodrigo: O jeito é deixar ela lá até ficar melhor.

Mia: Não, isso nunca. A Francielle trancada no quarto pode dar muita merda.

Rodrigo: Vamos fazer o que então?

Mia: Tudo, menos deixar ela sozinha.

Rodrigo: Não sei que tudo, Mia. Não temos mais nada pra fazer. - Ouviram o barulho da campainha. - Eu atendo.

Mia: Vou lá tentar falar com ela de novo.

Rodrigo: Você tirou os remédios dela, lá não vai te responder. - Riu com sarcasmo.

Mia: Cala boca, foi você que deu esses malditos remédios pra ela. - Subiu irritada.

Rodrigo: Já faz tempo que dei isso pra ela. - Mia não ouviu, já tinha sumido entre o corredor. Revirou os olhos e abriu a porta. - E aí cara.

Rafa: E aí. - Se cumprimentaram com um abraço.

Rodrigo: Entra aí.

Rafa: A Fran ta aí?

Rodrigo: Até ta, mas a gente não consegue tirar ela do quarto por nada nesse mundo.

Rafa: Então eu cheguei na hora certa. - Entrou e esperou Rodrigo fechar a porta.

Rodrigo: Quer tentar a sorte?

Rafa: Quero sim. Eu não vou só tentar, vou conseguir.

Rodrigo: Por favor faça isso ou a Mia me bate. Sobe lá.

Rafa: Qual é o quarto dela?

Rodrigo: O que a Mia vai estar do lado de fora. - Riu porque já fazia horas que Mia não conseguia entrar naquele quarto.

Rafa: Beleza. Fica vendo. - Subiu correndo, vendo Mia com a cabeça na porta. - Oi, Mia.

Mia: Oi, Rafa.

Rafa: Tudo bem Mia? - Deixou um beijo em seu rosto.

Mia: Queria, mas não está não. A Fran não quer sair do quarto.

Rafa: Posso tentar?

Mia: Fica à vontade. - Sorriu sem nenhuma animação.

Rafa: E aí Fran? - Ela não respondeu. - Não adianta fingir que está dormindo, estou te ouvindo chorar. Vou me sentar aqui pra você me ouvir falar sozinho mas com você. - Se sentou com suas costas na porta. - Quando eu tinha oito anos eu perdi minha mãe. Ela não morreu nem nada, ela foi embora pra outra cidade e me deixou com o meu pai. Aí como eu sei que você está me ouvindo, você se pergunta "o que isso tem em comum comigo?" Só a parte das lágrimas. Eu chorei muito e não sabia como tirar aquela dor de mim e é aí que eu te falo, chorar faz bem e quando as lágrimas pararem de cair, quer dizer que a dor está se amenizando. Uma hora você para de chorar, mas tudo é em seu tempo. Então chora o tanto que você precisa chorar. Mas chega de falar disso. - Se colocou de pé outra vez. - Eu ia te chamar pra sair, não sabia que você estava assim, como eu já falei demais, eu vou embora. Tchau, Fran. Espero que fique bem.

Fran: Espera? - Abriu a porta.

Rafa: Você estava me ouvindo da porta? - Ela assentiu.

Fran: Não vai embora não. - O abraçou com força.

Rafa: Não vou embora, mas vamos sair.

Fran: Não, Rafa.

Rafa: Olha pra esse quarto? Olha o tanto de foto e lembranças que tem aí dentro. Vamos sair e ver gente na rua sim.

Fran: Quer ir pra onde?

Rafa: Vamos beber, encher a cara e esquecer de tudo, que tal?

Fran: Eu acho ótimo, me espera tomar um banho?

Rafa: Claro, te espero lá na sala.

[...]

Gabis: Um brinde ao que aconteceu hoje e o que vai acontecer mais pra frente.

Carol: Não acha que está comemorando antes da hora?

Gabis: Talvez sim, talvez não.

Carol: O que vai fazer agora?

Gabis: Vou fazer a Francielle sofrer, quem sabe a irmãzinha dela sinta a mesma dor que eu senti.

Carol: Ficou louca? Quer matar a Francielle? - A olhou assustada.

Gabis: Me ouviu falar que vou matar ela?

Carol: Não precisa falar, né. Seus olhos me disseram bem mais que isso.

Gabis: Não vou matar ela, vou fazer outra coisa e você vai me ajudar.

Carol: Nem em sonhos, não conta comigo pra fazer sei lá o que com a Francielle.

Gabis: Tudo bem então, se quiser pode ir embora.

Carol: Eu vou sim, isso é loucura.

Gabis: Loucura foi o que a Francielle fez com a vida da minha irmã.

Carol: Todo mundo sabe que ela não teve culpa, nem era ela que estava dirigindo. - Gabriela a olhou com a cara fechada.

Gabis: Estamos falando da minha irmã. Eu sei até onde a Francielle teve culpa em tudo o que aconteceu.

Carol: Então fica aí com a sua loucura, eu vou embora. - Pegou sua bolsa, colocou em seu ombro e se foi.

Gabis: Não preciso da sua ajuda mesmo. - Sentiu seu celular vibrar em seu colo. Revirou os olhos e atendeu. - Alô?... Pode falar... Tô sozinha, fala logo... Elas já não estão mais juntas... Já não fiz o que você queria?... Então... Ainda vou ter que me aproximar mais ainda?... O que quer fazer com ela?... Eu sei que ela teve toda a culpa da morte da minha... Eu quero fazer isso... Agora, tchau. Me da um pouco de paz. - Desligou irritada.

Carol: Estava falando com quem? - Gabriela a olhou assustada.

Gabis: Não tinha ido embora?

Carol: Só voltei pra pegar meu celular que ficou aqui e você nem viu.

Gabis: Não mesmo, tinha outra coisa pra fazer.

Carol: Não vai me falar com quem estava falando?

Gabis: Você não quis me ajudar, eu já tenho outra ajuda melhor.

Carol: Quem vai te ajudar?

Gabis: Uma pessoa que queria o fim desse namoro mais que eu. - Sorriu maquiavélica. 



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