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História Baby girl be mine - 9 - Problemas e a proposta de Kyrie


Escrita por: Zyranith

Capítulo 9 - 9 - Problemas e a proposta de Kyrie


Fanfic / Fanfiction Baby girl be mine - 9 - Problemas e a proposta de Kyrie

- Pode. - Ele me dá a mão e entramos, caminhamos por um longo corredor escuro, até chegarmos em um jardim, apesar da minha tristeza o lindo jardim fez com que minhas lágrimas parassem. Então aquela entrada dá para a verdadeira casa? É incrível...


Ainda segurando a minha mão ele abre a porta e entramos, é uma casa enorme, e o designer é tecnológico e sofisticado. 


- Eu moro sozinho. - Nós entramos e ele fecha a porta. 


- O que aconteceu Susan? Um momento você fala que eu sou indecente e no outro você pede para ficar aqui. Eu não consigo te entender. - Ele cruza os braços e me encara, como eu vou falar o motivo pra ele? 


- É complicado...- Penso mas não sai nada.


- Tabom, venha comigo. - Ele pega a minha mão e me leva até o quarto dele, é um quarto gigante com uma cama assustadoramente grande. 


- P-professor Kyrie, porque o senhor me trouxe aqui..? - Pergunto meio oscilante.


- Para conversarmos, não se preocupe, eu não vou fazer nada. Estamos sozinhos, assim que me chame de Kyrie. - Ele fala e aponta para que eu me sente na cama. Ele se levantou e abriu a cortina, uma cortina enorme, que cobria uma parede inteira... De vidro?! É lindo, da pra ver o céu e o jardim.


- Eu vou colocar uma roupa. - Ele fala.


- Ok. - Respondo e ele entra em um closset e fecha a porta.



~ 3 minutos depois ~



Ele voltou vestindo uma blusa preta de manga e uma calça jeans e prendeu uma lateral do cabelo. 


- O que aconteceu? - Ele diz se apoiando na parede de vidro. 


Eu penso na forma mais sutil de falar. Porque as vezes a verdade é difícil.


- Lembra que eu falei que eu amava alguém que era impossível? Recentemente, essa pessoa, me... magoou muito, e eu me senti infinitamente triste, o que você faria no meu lugar..? - Pergunto segurando as lágrimas. 


Eh?

Ele se sentou ao meu lado, colocou um braço no meu ombro, o outro, apoiou minha cabeça no peito dele, e começou a passar a mão na minha cabeça. 


- Vá em frente e chore, Susan. - Ele fala isso e lágrimas começam a cair. Em meio as lágrimas eu coloco minha mão no peito dele. 


- Eu sei que ele importa muito para você, e sei que você também vem tendo problemas. Ninguém está olhando, não precisa se contenha. - Eu me agarro nele e começo a chorar com força. Talvez fosse isso que eu precisava ouvir, mas meu tio não está mais por mim, e isso me deixa tão desolada...


 Me levanto fico na frente dele e pego na gola da blusa dele. 


- Kyrie, Kyrie, o que eu faço? O que eu faço? - 


- Eu não tinha ninguém e então, ele apareceu e me deu tudo, agora ele está indo embora e eu não sei o que fazer, apesar dele me machucar eu amo ele, o que eu faço? Me diga. Eu te imploro. - Encosto minha cabeça no meio do peito dele, eu não me importo em estar vermelha ou chorando, eu só quero uma solução, para todo o vazio que ficou no meu peito.


Ele pega meu rosto com as duas mãos, levantando ele. 


- Se você fosse a minha garotinha, eu faria tudo por você e nunca te deixaria chorar. Eu fugiria e me esconderia com você. - Ele fala isso com um semblante triste, ele se levanta e fica em pé na minha frente. 


- Susan, se você perdeu tudo, deixe que eu ocupe todos os espaços. Eu vou preencher seu vazio, cada mínima parte de você, eu vou tornar você totalmente minha. Eu não falo isso como forma de consolo, desda primeira vez que te vi, senti que algo atravessava meu coração.  - Eu não sei o que dizer ou pensar, mas se ele continuar dizendo palavras tão bonitas... 


Ele aproxima o rosto do meu ao ponto dos nossos narizes se tocarem. 


E me beija, de uma forma gentil que se torna selvagem.


- Kyrie..meu ar..- Coloco minhas mãos no peito dele afastando o rosto dele do meu. 


- Quer que eu pare? - Ele pergunta com as mãos na minha cintura.


- Não. - Ele coloca uma mão na minha nuca e começa a beijar meu pescoço, a cada beijo eu me arrepio.


Coloco novamente as maos no peito dele.


- Kyrie... eu estou me sentindo estranha. - 


- Você gosta disso? - Ele me pergunta enquanto caminhamos em direção a cama. 


- Gosto..- Respondo desviando o olhar. Caimos na cama e ele está em cima de mim. 


- Então eu vou fazer você sentir muitas outras coisas. - Ele volta a me beijar, agora com a mão direita ele começa a subir da minha coxa até a minha bunda. 


Entrelaçamos nossas línguas e é como arte. Ele se levanta e tira a blusa. 


É a primeira vez que eu percebo isso mas, Kyrie é incrivelmente lindo. Cabelos verdes e olhos azuis, é como uma escultura. 



* Beep-beep * 



- Meu celular - Digo e ele rapidamente se senta na cama, permitindo assim a minha saída. 


É uma ligação do tio Martín....


- Alô..? - Pergunto com cautela. 


- Susan, vai dar meia noite, você não acha que já se divertiu o suficiente? - É estranho, eu não pensei que ele iria voltar para casa a essas hor... será que ele me viu? 


- Desculpa, tio. - Respondo. 


- Eu estou aqui na porta. Vou te dar uma carona. - Ele me viu, e agora?! 


"Sir, tem um homem na frente da primeira porta." Uma voz feminina ecoa do nada dentro do quarto, procuro confusa para ver se tem alguma empregada mas não tem ninguém???


- Entendido, Obrigada Axel. - Kyrie fala e coloca a blusa novamente.


- Ti- Ele desligou na minha cara... 


- Desculpa Kyrie, meu tio veio me buscar. - Falo envergonhada, ele sorri e coloca a mão na minha cabeça. 


- Tudo bem. - Ele da um beijo na minha bochecha e eu sinto um frio no meu estômago, o que é isso?!


Ele está me acompanhando até a porta agora, estamos em silêncio.


- Abrir a porta Axel. - A porta se abre, quem é Axel??? A porta milagrosamente se abriu, é  assustador. 


Vejo meu tio, esperando rente a porta. 


- Boa noite, Susan vamos.- Ele vai para o carro e eu me despeço de Kyrie. 


Dentro do carro vejo ele na porta. E ele me sorriu, é encantador. Antes que eu pudesse olhar mais meu tio arranca com o carro. Eu aposto que fiquei vermelha, me sinto constrangida. 


Lembro que estou dentro do carro com meu tio, mas não sinto mais o mesmo medo, talvez Kyrie realmente tenha me acalmado...


A viagem toda foi em silêncio. 


Chegamos em casa e eu vou direto para as escadas. 


-Sus- Ouço meu tio falar o começo do meu nome e olho para trás mas ele parece que achou melhor não falar nada e vira de costas para mim. 


Entro no meu quarto tranco minha porta e me jogo na cama, foi tão estranho, mas eu queria fazer de novo... Meus pensamentos são rapidamente cortados quando lembro do meu tio. Ele me viu saindo da casa de um homem a noite, me pergunto o que ele está pensando de mim... Desculpe tio, talvez eu não seja uma boa menina. 




~ Algumas horas depois ~




Já deu 07 horas e o tio ainda não foi embora, o que ele está esperando? Eu até poderia descer mas não quero correr riscos da situação ficar complicada. 


Ele saiu! 


Desço as escadas.

Eh? Acho que tem um papel na mesa, será um recado? 


"Eu vou ir trabalhar temporariamente em outra cidade, não tenho tempo previsto, todo dia 5 e 25 do mês vou mandar dinheiro." 








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