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História "Eu tô torcendo por você, pivete" - Sans x Male! Reader - Capítulo 5


Escrita por: Jvzim

Notas do Autor


-AVISO IMPORTANTE- POR FAVOR LEIA:

[Gente eu queria falar de um erro que eu cometi no capítulo anterior desta fanfic, aonde eu citei o termo "Aicmofobia" (que é na verdade o medo de agulhas) que (S/N) tinha, mas eu acabei confundindo os termos, e na verdade, o termo que eu queria ter utilizado era "Belonofobia", que é o Medo de quaisquer objetos cortantes ou de coisas que possam furar! Utilizarei esse termo nesse capítulo, então recomendo que se puderem, que vocês voltassem um capítulo e lerem novamente, para não perder a imersão, pois o erro foi corrigido. Apenas isso mesmo.]

POR FAVOR NÃO DEIXE DE LER O AVISO ACIMA!

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Voltei anjosss, foi mal por ter postado só um capítulo semana passada, vou tentar pelo menos postar dois dessa vez hehe

Vambora!

Capítulo 5 - Capítulo 5


- Anteriormente - 


...


Você acorda dando um salto, mas parece bater a cabeça em algo, ou melhor, em alguém.

– Ouch... S-Sans?!


---



O que ele estava fazendo?! Por que ele estava praticamente colado em você? Estava te vendo dormir?!

– S-Sans?! O que é isso?! - Você disse surpreso, tentando entender a situação. O esqueleto se encontrava muito corado, parecia mais corado do que da última vez... Os alfinetes brancos de seus olhos sumiram, dando lugar para uma vasta escuridão em seus olhos.

Isso te lembra do seu sonho...

– F-foi mal, p-pivete! É q-que e-eu estava passando por aqui e te ouvi falando coisas, então fui ver o que você estava fazendo! - Ele disse nervosamente, apesar de ter sido pego de surpresa nessa situação, não vai mentir que ele era bem fofo envergonhado... Espera, quê?

– N-não tem problema, Sans, apenas fique calmo, ok? - Você diz calmamente, ele se afasta e logo vai se recompondo aos poucos.

– B-bem, eu sei que não é da minha conta mas... Com o que sonhou, pivete? - Ele se importa tanto assim com você? Ah, esses monstrinhos...

Mas, será que você deveria falar sobre? É melhor evitar por agora, não é?

 Ei, espera...

Você começa a olhar Sans da cabeça aos pés. O ser do seu sonho tinha uma aparência esquelética também, não é? Será que Sans sabe quem seria tal ser?

O de casaco azul fica meio desajeitado devido ao seu olhar investigador, que ainda estava o analisando.

– H-hey, pivete... O que f-foi? - Céus, só agora que deu pra perceber que estava um bom tempo o olhando, por que sempre se põe nessas situações constrangedoras, (S/N)?

– Ah, m-me desculpa, me perdi em pensamentos. - Você diz com um tom culposo, e desvia o olhar. – Sobre o sonho... Eu prefiro não falar por agora, me desculpa. - Suas expressões demonstravam um pouco de medo, quem era aquele ser? 

– Tudo bem, garoto, aliás, a gente se conheceu agora, acho que já estou exigindo muito... - Sans disse meio desajeitado novamente devido a rejeição. Isso não é verdade! Mesmo tendo o conhecido agora, ele já é mais importante do que muitos...

– Ei, não pense assim! Apesar de nós termos nos conhecido agora, eu já te considero mais do que muitas pessoas que eu conheço... - Você diz tudo que tinha vindo a sua mente. – Quem sabe eu te fale mais tarde, Sansy. - Você dá a clássica piscadela para o esqueleto, ele não parece ficar tão envergonhado quanto antes, mas não deixa de corar. – Bem, acho que isso tudo foi um sinal me dizendo para eu voltar a ativa! - Você disse energeticamente, seu ânimo parece ter voltado com a leve soneca.

Sans não pôde deixar de dar uma leve risada com o seu entusiasmo, você acaba dando uma leve risada também.

Mas logo você se toca de algo, esse lugar... Eles possuem algumas tecnologias, como esse micro-ondas que estava encima da mesinha à sua frente, eles possuem seus próprios negócios, como o do coelho azul que vende Gentilvetes, mas eles não tem um lugar para morar? Até aonde você pôde ver, estava tudo vasto, apenas neve, será que tem um vilarejo ou algo assim?

– Hey Sans, posso te fazer uma pergunta? - Você diz com um tom curioso em sua voz.

– Você já fez uma. - Ele fala risonho, seu rosto ganha uma expressão indignada após essa piada, mas logo você dá um pequeno riso. – Tudo bem pivete, pode falar. - O esqueleto enfim te dá o direito de fazer uma pergunta.

– Por acaso existe um vilarejo ou uma cidade nesse lugar? - Você enfim faz a pergunta.

– Ah, claro que sim. E você meio que está andando até ela nesse momento, já que só tem um caminho por aqui. - Ele finalmente responde a sua enigmática pergunta, então realmente existe um tipo de vilarejo?! Lá deve ter muitos monstros! Muitas coisas novas!

– Puxa sério?! Lá deve ser muito legal não é?! Como é lá? O que você faz lá? Como são os monstros de lá? - Você pergunta tudo em uma velocidade incrível, estava muito empolgado pelo visto. 

18 anos nas costas mais ainda age como se tivesse 6 anos, esse é o famoso (S/N).

– Wow, calma lá cara, não se preocupa que eu vou te responder tudo. - Ele fala com um sorriso paciente, após ele terminar de falar isso, você dá pequenos pulinhos de alegria, estava tão ansioso! Por que não andar até lá enquanto ele fala sobre?

– Vamos andando! Por favor, não poupe detalhes! Mal posso esperar! - Você diz ainda empolgado, seu ânimo é tão notável que acabou por contagiar o esqueleto ao seu lado, fazendo ele dar uma longa risada. 

Caramba, que risada gostosa de ouvir...

Q-que?! (S/N)?! Está dormindo ainda?! Acorda!

Sentiu o seu rosto queimar devido a esse pensamento. Argh, caramba! Por quê tinha que pensar essas coisas?

– Beleza pivete, vou te contar tudo o que sei, vamos andando. - Ele diz, começando a se mover, colocando as mãos nos bolsos de seu casaco.

– C-claro! Vamos! - Você diz logo acelerando os passos para andar lado a lado com o esqueleto.


...


Vocês tinham praticamente acabado de iniciar a conversa, mas imediatamente foram interrompidos quando terminaram de atravessar uma ponte. 

Havia dois cachorros humanoides se aproximando de vocês, esses utilizavam mantos totalmente pretos, ambos estavam encapuzados, apenas com seus focinhos de fora do capuz, também tinham enormes machados...

Ah não, machados! A maldita belonofobia desperta novamente.

Você sente seu corpo ficar tenso e travado, a única coisa que você pôde fazer no momento foi recuar e se esconder atrás de Sans.

Agora era notável, você era por pouco maior do que o esqueleto à sua frente, a diferença era de mínimos centímetros. Após ter esse pensamento bobo, você relaxa minimamente, mas não deixa de ficar com medo.

– Fica frio pivete, eu 'tô aqui. - Sans fala para te confortar, você cora um pouco com essa fala, mas isso serviu pra te relaxar.

Eles chegaram perto de vocês dois, até ficarem colados, e começaram a cheirar...

Ah é, são cachorros.

Um começou a te cheirar, e o outro começou a cheirar Sans.

– O que é esse cheiro? - O cachorro ao seu lado falou, esse tinha uma voz grave. Talvez esse seja do gênero masculino.

– De onde vem esse cheiro? - O que estava ao lado de Sans falou, esse que possuía uma voz mais aguda. Você julgou que esse fosse do gênero feminino. – Esse cheiro é familiar, mas parece estar misturado com algum outro! - Com "cheiro familiar" deve se referir a Sans, então eles se conhecem?

– Se você é um cheiro...- O cão masculino ao seu lado falou, mas parou no meio da fala por alguns poucos segundos.

– Identicheire-se! - Ambos falaram em uníssono, e começaram a farejar por tudo quanto é canto da área em que vocês se encontravam, e logo pararam em vocês denovo.

– Então aqui está este cheiro estranho... Me faz querer eliminar... - O cão ao seu lado falou, e na mesma hora você sentiu calafrios subirem pelas suas costas.

– Eliminar VOCÊ! - A que estava ao lado de Sans disse.

Assim que ela falou, ambos tiraram seus capuzes, mas...

– Oh, é um irmão esqueleto! - O cachorro masculino falou.

– Ah, é apenas o Sans... - A feminina falou aliviada.

– Sup, Dogamy, Dogaressa. - Sans os cumprimentou, então esses eram os seus nomes, huh?

– Espera! Aquilo atrás do Sans é... - A Dogaressa tornou a falar, mas parou surpresa, ela notou sua presença, você não conseguia saber se isso era bom ou ruim. – É um humano?! - Ela continuava surpresa.

– Então você finalmente conseguiu capturar o humano que seu irmão queria? - Dogamy fez a pergunta tão surpreso quanto Dogaressa, logo ele capturou um humano?

– Nah, eu não o capturei, e o meu irmão que está tentando fazer isso... Ainda. - Sans respondeu o casal de cães, eles logo entenderam. – Bom, nós vamos andando, o humano quer conhecer a cidade de Snowdin, então até mais. - O esqueleto terminou, se despedindo dos dois, que fizeram o mesmo, e foram embora.

Você sentiu seu corpo relaxar, e você solta o ar que você nem sabia que estava prendendo, caramba, foi tenso.

– Ufa, que alívio... - Você diz se curvando e colocando suas mãos em seus joelhos, se apoiando nos mesmos.

– Eu disse, nada aconteceu. - Sans disse dando de ombros, dando uma leve risada.

– Poxa, valeu Sans, te devo uma. - Você diz levantando sua cabeça para olha-lo.

– Não, você não deve. - Ele te respondeu descontraído. Mas como assim?

– Uh? Como assim? - O que ele queria dizer com isso?

– Isso foi um agradecimento pelas coisas que você já fez por mim. - O quê? Pelo que você se lembre você não fez nada demais, não é?

– Mas Sans, eu não fiz nada pelo que eu me lembre... - Você diz ingenuamente sem lembrar do que fez.

– Alegrar meu irmão já é o suficiente. - Sans te diz com um tom sincero em sua voz. Ah, era isso?

– Ah, Sans! Eu já te falei que isso não foi nada, e que eu repetiria quantas vezes fosse necessário! - Enquanto você dizia, você se levantava da sua posição. – Sabe... Vocês monstros são muito diferentes dos humanos... - O menor se vira para você, ficou curioso com sua afirmação. – Os humanos são seres desprezíveis, seres egoístas que são capazes de pisar uns nos outros, apenas para alcançar o topo. Mas vocês... São tão generosos, um deles até tinha me dado um lugar para morar e... - Você se lembra de Toriel quando ela estava te impedindo de sair, apenas tentando de proteger de...

– Asgore... - Você subitamente se lembra desse nome que Toriel tanto temia que "completasse o seu plano", e acaba escapando de sua boca como um sussurro, mas o esqueleto conseguiu escutar.

– O que tem ele? - Sans pergunta confuso, por que falar o nome dele do nada?

– Quem? Asgore? Sans, você o conhece? - Sua curiosidade começa a atiçar, parece que você irá descobrir algumas coisas.

– Não só eu como todos no Subsolo, ele é o nosso rei. - Uh...

 – R-rei?! - Um rei?! Um rei do Subsolo? Ele pelo visto tinha um plano, que era conhecido por Toriel.

– Claro, quem iria governar o Subsolo além dele? - Sans disse como se fosse algo óbvio. – Nós tínhamos uma rainha também, mas após ela saber dos novos decretos do rei e o seu plano para retornar para a Superfície, ela simplesmente sumiu e nunca mais foi vista por ninguém no Subsolo, acho que ela não concordava com os ideais dele. - ...

Rainha...

Sumiu...

Não concordava...

Os ideais...

...

O plano...

Ok, você estava quase desmaiando alí mesmo de tanta informação, mas ao mesmo tempo que entrava informação, entrava pergunta junto, e muita pergunta, piorando ainda mais a situação.

Sans começou a se preocupar com o seu rosto que estava com uma expressão estática de puro choque.

– P-pivete? O que foi? - Ele disse ainda preocupado com o que você estava pensando.

Tudo ficou silencioso por alguns segundos, apenas se escutava a brisa congelante deste lugar nevado.

– Sans... Como vocês vieram parar aqui? - Essa foi a primeira pergunta que você pôde fazer. – Sabe, eu apenas li em pequenos contos infantis sobre humanos e monstros, que era aonde os monstros simplesmente não gostavam mais dos humanos e decidiram "se mudar" para o Subsolo... Mas eu já notei que tem algo muito mais complexo no meio disso tudo, e que mais uma vez os humanos utilizaram da manipulação, principalmente quando decidiram transformar isso em uma historinha para crianças. - Você falava exalando raiva. Urgh, humanos... Por que são tão perversos?

– Bem, realmente você não sabe nada sobre a história entre eles, os humanos pelo visto omitiram a verdadeira história e decidiram simplesmente esquecer, não se preocupe pivete, vou te contar tudo o que sei. - Sans diz com um sorriso terno, e se senta na neve aonde vocês estavam, você logo se senta a frente do esqueleto de casaco, com suas pernas cruzadas, esperando pelo início da história.

– Bem, inicialmente, os humanos e monstros realmente viviam na Superfície em paz uns com os outros, até que os humanos iniciaram uma grande guerra contra os monstros, aonde a sua raça foi a grande vencedora desta guerra. Assim, os monstros foram aprisionados pela eternidade no Subsolo por uma barreira mágica. Desde então, os monstros começaram a viver sem esperança, mas devido a uns acontecimentos, Asgore-

– Como é?! Ah Sans qual é! Você falou que ia contar tudo o que sabe! - Você interrompeu o esqueleto que estava sentado à sua frente, protestando pela última fala vazia dele. Devido a uns acontecimentos? Esse é o pior jeito de pular a parte de uma história.

– Tudo bem, tudo bem, vou contar tudo... - Sans disse, parando pra respirar um pouco, mas logo continuou. - Alguns meses depois de todos os monstros estarem presos no Subsolo, um humano caiu aqui, mais especificamente uma criança, foi o primeiro humano a cair aqui após a Barreira ter sido criada, seu nome era Chara. Ela foi encontrada pelo filho do rei e da rainha, e acabou sendo adotada pela família Dreemurr, foram tempos prósperos para os monstros, mas como tudo não é perfeito, logo a criança começou a apresentar comportamentos estranhos, perceberam que estava doente. Um dia depois da descoberta da doença, Chara veio a óbito, todos ficaram muito abalados pela partida dela, mas Asriel, o filho do rei e da rainha, por algum motivo decidiu absorver a poderosa alma humana de Chara, e então, com poderes divinos, atravessou a barreira e foi a Superfície, seu objetivo era colocá-la sobre um campo de flores douradas em sua vila, e assim ele o fez. Mas ele foi avistado pelos humanos, e então acharam que tinha sido Asriel que tinha matado a garota. Sem muita demora, eles começaram a ataca-lo com lanças, Asriel tinha o poder para dissipa-los em um piscar de olhos, mas ele não revidou um só golpe, apenas saiu andando de volta para o Subsolo. Assim que o mesmo chegou na Sala do Trono, apenas se sentou no pequeno campo de flores e virou pó. O Subsolo mais uma vez perdeu tudo pelas garras dos humanos, assim, esse lugar se encheu de desesperança. O rei, furioso, decretou que todos os humanos que caíssem aqui, seriam mortos, para coletar sete almas e assim quebrar a barreira. A rainha não concordou nem um pouco com a atitude do rei, e simplesmente sumiu como eu disse antes. E... Uh... Pivete? - Você estava chorando uma cachoeira quando a história contada por Sans foi finalizada, estava com suas mãos na boca, cobrindo-a.

– Ah, d-desculpa, eu s-sou assim mesmo. - Disse com sua voz trêmula por ter chorado bastante, caramba, como o povo daqui sofreu tanto... E ainda são tão gentis com todos.

– Não tem problema, pivete. Mas por enquanto é isso. Alguma pergunta? - Sans te perguntou, esperando por uma resposta.

Você começa a pensar para ver se algo surge em sua cabeça, e parece que veio uma ideia.

Toriel disse que alguns humanos caíram neste lugar, e pelo que ela disse quando você estava saindo das Ruínas, acabaram por morrer, as almas deles foram coletadas? Foram quantas?

– Sans... Quantas almas foram coletadas pelo rei? - Você perguntou, com medo da resposta, quantos humanos morreram nas mãos desse tal Asgore?

–... Seis - Sans disse com seu tom de voz um pouco baixo, você logo se surpreendeu. Seis almas?! A sua alma... É a última que falta.

– A minha alma... Ele quer... - Quando você pausou a sua fala, Sans apenas pôde balançar a cabeça positivamente... Mas logo um pensamento veio a sua cabeça. – Sans, por que vocês querem tanto retornar para a Superfície? - Você pergunta para o esqueleto.

Ele parece ficar surpreso com sua pergunta, não esperava por uma dessas.

– Eu... Sinceramente não sei. - Ele diz genuinamente. Não vale a pena ir a Superfície! Pelo pouco que você pôde ver, aqui é muito melhor do que lá encima.

– S-Sans, por experiência própria... Eu digo que não vale a pena a vida lá encima, podem adquirir a liberdade, mas logo serão presos pelas amarras da sociedade humana, é uma sociedade podre e injusta, aonde eles mesmos se maltratam e se machucam, então não seria muito diferente com vocês, principalmente devido a guerra e a personalidade de vocês, vocês são tão dóceis, gentis, generosos... Infelizmente seriam muito usados em mãos humanas, eu com toda a certeza trocaria minha vida lá encima por uma aqui embaixo, aliás, minha vida já não vale mais nada, se eu pudesse, daria a minha alma para Asgore apenas para acabar com isso... - Você diz tristemente, sentindo seus olhos arderem, quase deixando mais lágrimas rolarem, mas dessa vez seria forte, não deixaria mais lágrimas rolarem por causa dos humanos, por causa deles...

Sans pareceu surpreso com tudo que você disse, mas ficou ainda mais com sua última afirmação. Dar a sua alma para o rei? Nem pensar! 

– O quê? Não precisa ser assim! - Sans disse surpreso e até um pouco revoltado, apesar de ter te conhecido a algumas horas, pelo visto já tinha desenvolvido um grande afeto, ah monstros...

– Ah Sans... Eu não tenho para onde ir! Não tenho uma moradia! Seria muito mais fácil se eu simplesmente doasse minha alma para o rei e-

– Venha morar comigo e o meu irmão! - Mas... O quê?

Você estava atônito, mais uma vez, os monstros sendo generosos e te fornecendo um lar! 

Como?

Como eles são assim? Por que os humanos não são como eles?

Sinceramente, nem Sans sabia o motivo de estar agindo assim, pelo que ele conhecia dele mesmo, ele não daria abrigo a uma pessoa facilmente, apenas se fosse  de alguém que amasse, como seus amigos próximos, mas você... Era como se você já fosse um grande amigo pra ele, tinha algo diferente em você, e o mesmo não conseguia identificar o que é, apenas estava seguindo sua intuição.

Não conseguiu mais segurar, lágrimas começaram a rolar, uma atrás da outra...

Sans notou e ficou preocupado, será que errou em algo?

– O-o que foi? Eu falei algo errado? - O esqueleto disse com tom culposo...

A única coisa que você conseguiu fazer na hora foi abraça-lo, como um gesto de agradecimento.

Sans ficou surpreso, e logo se pegou corando, mas retribuiu o abraço.

– E-está falando sério?! - Você disse surpreso, ainda abraçado com o esqueleto.

– Dessa vez, não tem piadas aqui. - O menor disse brincando, você soltou risos fracos e falhos devido ao choro.

– M-muito obrigado mesmo, Sans! - Você disse firmemente, desfazendo o abraço e o olhando em seus alfinetes brancos.

– Não precisa agradecer, pivete. - Ele dá uma piscadela para você. Tudo que você conseguiu sentir foi a área de suas bochechas queimarem minimamente, mas logo você solta pequenas risadas. – Vamos andando? - Ele diz se levantando do chão, esperando por você.

– Vamos! - Você diz com entusiasmo, se levantando do chão e preparado para segui-lo.

Você deve muito aos monstros, (S/N)...











Notas Finais


Ufa, terminei! Desculpa pelo erro dos termos da Aicmofobia e Belonofobia
>-<

(Caso não tenha entendido o por que de eu estar falando disso, leia as notas iniciais.)

Qualquer erro é só falar nos comentários!


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