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História Eu voltei por você - Pedido de Casamento


Escrita por: VanessaVMR

Notas do Autor


Obrigada a todos pelos comentários, favoritos e pelos seguir!
Leiam as notas finais.

Capítulo 27 - Pedido de Casamento


Harry virou um pimentão. – Ai Tom! Não precisava tocar nesse assunto agora...

- Mas não é pra agora. É pra depois do casamento, lua de mel e etc.

Harry fez um beiço.- Somos muito jovens ainda.

Tom deu um sorriso. – Eu sei. Por isso vamos aproveitar bem antes de termos filhotes.

 

Ao longo das semanas, tudo ocorria normalmente. Todos os dias, os sonserinos recebiam cartas de fãs e famílias, muito agradecidos pelo que eles fizeram. Harry recebera milhares de convites de trabalhos para depois que se formar. Tom ainda pensava no que seguiria, uma vez que Harry tomar conta do ministério, Tom teria que achar o seu lugar também. A maioria dos sonserinos pensava nisso agora. Como seria o futuro. Logo o mês de junho chegou e Harry propôs que eles se reunissem mais uma vez na sala precisa. Quando a noite chegou, todos estavam presentes na sala. Harry estava feliz. Ele olhou para os sonserinos e ele soube, que o futuro havia mudado completamente. Os sonserinos estavam sentados e Harry se levantou e começou a fazer sua caminhada.

- Obrigada por terem comparecido, ao que pode ser nossa ultima reunião nesse castelo. Já faz muito tempo desde que nos reunimos aqui para discutir sobre o nosso futuro. Tudo o que prometi a vocês, se realizou. Tudo porque vocês acreditaram em mim e eu em vocês. Nós trabalhamos e lutamos juntos, e por isso fomos bem-sucedidos em nossos objetivos. Em breve, nossos caminhos podem se dividir, dependendo do que cada um vai seguir daqui pra frente. Eu, conforme havia dito desde que entrei nessa escola, vou rumar meu curso para o ministério. Vocês todos aqui já sabem o que vão fazer?

- Eu vou te apoiar. Minha família pode muito bem te financiar, mas acredito que todos aqui farão o mesmo. – Disse Abraxas, recebendo muitos acenos positivos com a cabeça.

- Eu pretendo viajar pelo mundo e descobrir novos conhecimentos sobre magia. – Disse Anne.- Sempre fui muito curiosa sobre os tipos de magias pelo mundo, e espero escrever um livro que ajude os bruxos a melhorar o seu domínio sobre os vários tipos de magia.

- Eu vou trabalhar no ministério. – Disse Yaxley. – Vou ajudar o Harry em seu objetivo.

Cada um deles disse seu rumo. Harry ficou satisfeito. O preconceito herdado pela sonserina a respeito de mestiços e nascidos trouxas havia acabado. Tom estava pensativo, mas logo decidiu o que iria fazer.

- Eu serei professor em Hogwarts.- Disse Tom.

 Todos olharam para ele surpresos. Harry foi um destes.

- Professor? – Perguntou Harry.

- Sim. Vou ensinar as gerações após a nossa. Eu quero muito poder inspirar outros, como Harry nos inspirou. – Disse Tom.- Precisamos disso para que no futuro, ninguém precise passar pelo que passamos.

Muitos acenaram com a cabeça concordando. Já estava tarde e Harry sabia que os exames se aproximavam.

- Bem pessoal... está na hora de voltarmos ao dormitório, mas antes eu proponho uma salva de palmas para nós. – Disse Harry. – Pelo nosso sucesso.

Todos começaram a bater palmas felizes e logo voltaram para o dormitório. Ao longo dos dias faltantes, Harry e os demais prestaram seus exames finais. Slughorn ficou feliz em ajudar Harry com seus contatos no ministério. Isso ajudaria Harry a chegar mais fácil ao cargo de ministro. O ano letivo finalmente acabou. No final, Harry e os demais saíram do castelo nos barcos. Harry ficou olhando o castelo ficar menor, enquanto eles iam em direção a margem. Aquilo era o fim de um ciclo e o inicio de outro. Todos os sonserinos ficaram de manter contato. Agora outra etapa na vida deles se iniciaria.

--

Abraxas retornou para casa. Estava feliz que a escola havia acabado. Agora ele tinha que continuar ajudando Harry de dentro do ministério. Para sua surpresa, Evan o esperava na porta de casa com um grande buque de flores. Abraxas torceu o bico.

- Evan... eu não sou uma garota. Não precisava me trazer flores. – Disse Abraxas.

Evan sorriu e colocou o buque de lado, entregando uma pequena caixa para Abraxas.

- Não vai querer nem os doces?

Abraxas encarou a caixa com um olhar pidão, e Evan lhe entregou os doces.

- Você já me perdoou? – Perguntou Evan.

Abraxas o olhou por um momento.- Ainda não. Sua prima me contou o que você fez por mim todo esse tempo, por isso agradeci na carta.

- E o que eu poso fazer para te mostrar que eu sou um bom homem?

Abraxas pensou um pouco. – Eu não sei. Acredito que só se a gente se conhecesse de novo.

Evan ficou de frente para Abraxas e lhe estendeu a mão. – Prazer Abraxas. Eu sou Evan Rosier.

- É sério isso? - Perguntou Abraxas.

- Mas é claro. Podemos recomeçar, sem eu ser um babaca.

Abraxas riu fraco. – Essa é uma ideia bem idiota sabia?

- Mas já seria um começo. Vou provar para você que eu sou um bom alfa., além do mais, eu já contei para os nossos pais sobre eu e você sermos destinados e eles sabem que eu e você não nos dávamos muito bem, mas que estou tentando melhorar.

Abraxas suspirou.- Ótimo, mais essa.

- Hey, ao menos eu quero mudar. Eu quero provar para você que eu sou bom.

- Podia ter começado não contando para ninguém sobre nós.

- Mas, por que?

- Apesar de você ter aceitado numa boa, eu não aceitei e ainda tenho problemas com você. Só te agradeci pelo que você fez durante todo esse tempo, mas isso não te dá o direito de pensar outras coisas.

Evan fez uma expressão triste. – Tudo bem...eu entendo. Se quer que eu me afaste, então tudo bem. Se isso vai te fazer feliz eu o farei. Vou ficar bem longe.

Evan deu as costas e saiu dali sem olhar para trás. Abraxas o viu ir embora, mas não fez nada. Ao entrar em casa, começou a se sentir estranho. Sentia como se tivesse um buraco vazio no peito, mas decidiu ignorar.

 

--

 

Armin foi morar com Oliver e Erick na casa de campo deles. Max ainda iria cursar o último ano em Hogwarts, o que faria eles se verem bem menos vezes. Agora estavam de férias e Oliver sugeriu que eles fossem tirar uns dias em uma praia.  Armin sabia que o pai queria passar mais tempo com Erick. Max aceitou ir, contanto que pudesse voltar a tempo de passar mais tempo com seus pais. A praia em questão era bonita. Armin quis que fosse em uma praia trouxa. Sabia que Max ainda não podia fazer magia fora da escola, então o levou para onde ele também não precisasse fazer magias. Fazia um sol agradável, então Armin e Max resolveram se deitar na areia.

- Hey Max, já sabe o que vai fazer depois de hogwarts? – Perguntou Armin.

- Ainda não. Pretendo conseguir um emprego assim que sair. Juntar dinheiro e quem sabe comprar minha própria casa.

- Mas vai ser nossa casa, não é? –Armin o olhou com um olhar de cachorrinho.

Max sorriu.- Seu tolo, é claro que será nossa casa.

- Podemos comprar uma agora se quiser.

- Quê? – Disse Max, arqueando as sobrancelhas.

- Sou rico, você sabe. Agora que eu sou o herdeiro Yaxley, tenho acesso a todas as propriedades e dinheiro de meu pai Rigel. Se não gostar de nenhuma, vamos comprar a nossa.

- Eu não gosto muito disso. Você não precisa comprar uma casa, só me ajude a comprar uma. Como um casal, devemos conquistar as coisas juntos, como Harry e Tom.

- Tudo bem. – Disse Armin.- Você que manda.

- Hunf. Não é bem assim. O que você quiser também tem que ser levado em conta. O que você quer?

- Eu quero o que você quiser. – Disse Armin em tom brincalhão.

- Aff. – Disse Max.

Aproveitaram bem o resto do tempo na praia e logo voltaram para casa. Max havia recebido uma carta de Tom, sobre o aniversário de Harry e sobre o plano que ele tinha para uma festa surpresa. Max já tinha um plano em mente também.

 

--

 

Harry e Tom retornaram para o castelo. Em dois meses, Harry teria que se apresentar para a o cargo de auror no ministério, então teria que passar esse tempo planejando seus próximos passos. É claro que ter um alfa pendurado nele não estava ajudando, mas Harry entendia. Depois que ele começasse a trabalhar, teriam pouco tempo juntos. Queriam aproveitar esse tempo para viajar, mas Tom estava impaciente com algo nos últimos dias. Harry não compreendia o motivo, mas imaginava que era que o tempo estava passando muito rápido. Eles foram para o Hawaii, aproveitas o sossego das praias. Tom gostava de praias, pelo que Harry percebeu. Certo dia, Tom desapareceu. Disse que tinha que ver umas coisas e não deu as caras até o fim da tarde. Quando ele apareceu, Harry lhe deu um esporro pela demora, mas logo se acalmou.

- Tenho algo que preparei para você. – Disse Tom.- Me siga.

Harry ponderou um pouco, mas o seguiu.

- Feche os olhos. – Disse Tom, pegando na mão de Harry para que esse o siga.

Harry fechou e seguiu o caminho com Tom o guiando. Chegou um ponto em que pararam.

- Pode abrir os olhos.

Quando Harry abriu, viu que estavam na praia. Havia uma brisa gostosa no ar. Era fim de tarde e eles conseguiam ver o sol no horizonte. Eles estava sozinhos na praia, o que era estranho. Tom se ajoelhou na frente de Harry e estendeu a ele uma pequena caixinha. Harry arregalou os olhos surpreso.

- Sério isso Tom? – Perguntou Harry.

- Mas é claro.- Tom abriu a caixinha, revelando duas alianças. – Harry Peverell, você quer se casar comigo?

Harry o olhou de cima a baixo.- Tom...Seu grande idiota. – Harry fez um beiço.

Tom piscou confuso. – O que eu fiz errado? Alianças, lugar romântico, privacidade... – Tom dizia como se observasse uma lista de itens.

Harry deu um sorriso e o beijou.- Seu tolinho.. nem precisava me perguntar. É obvio que eu quero me casar com você.

Tom deu um grande beijo em Harry, ao mesmo tempo que o abraçava e o tirava do chão.  Logo eles voltaram para o hotel que estavam hospedados.

- Temos que preparar o casamento. – Disse Harry.- Convites, festa, roupas, local, bufe e..

- Calma. – Disse Tom. – Ainda é cedo. Vamos aproveitar o resto da viagem. Quando voltarmos, vamos ver isso.

Harry e Tom ficaram no Hawaii, até próximo do aniversário de Harry. Voltando para a Inglaterra, Tom quis fazer o mesmo que Harry fez em seu aniversário. Ele mandou secretamente várias cartas para seus amigos sobre a festa surpresa que ele estava planejando. Como Tom não queria deixar muito na cara, pediu para que Max convidasse Harry para sair enquanto ele preparava tudo. Max aceitou, então no dia ele apareceu no castelo.

- Max! Que surpresa você por aqui!. – Disse Harry lhe dando um abraço.

- Desculpe chegar assim do nada, mas é que eu queria te pedir um favor. Pode sair comigo hoje? Eu tenho uma missão a fazer.

- Missão?

- É... eu pretendo pedir o Armin em casamento. – Max disse corando.

Harry sorriu.- Entendo, mas no que eu vou poder te ajudar?

- Ah... – Max pensou um pouco. – Eu não quero ir sozinho e também não posso usar magia fora da escola, sem contar que vai ser menos suspeito se alguém nos ver juntos, afinal, você é ômega também.

Harry ponderou. – Está certo, só vou avisar o Tom e já podemos ir.

Assim que Harry e Max passaram pela lareira, Tom disse aos elfos para começarem a arrumar o salão. Com o tempo os demais começaram a chegar, empilhando presentes em um canto do salão.

 

Max e Harry haviam ido para o beco diagonal. Max insistia em procurar alianças feitas pelos duendes. Harry sabia que poderia ver com Hanlock sobre isso. O mesmo havia sumido da vida de Harry. Talvez porque Harry não mais havia mandado cartas para ele. Chegando no banco, Hanlock os recebeu.

- Sr. Peverell! Que prazer em revê-lo. – Disse Hanlock.

- Olá mestre goblin! Faz realmente muito tempo. Gostaria de lhe pedir uma informação. Sei que os duendes são os melhores manipuladores de metais preciosos do mundo e gostaria de saber se o senhor conhece algum mestre artesão que faça alianças? – Perguntou Harry.

Hanlock pensou um pouco. – Oh sim. Existe um mestre artesão em Manchester. Sei que ele É um dos melhores na arte de criar armas e armaduras, mas não sei se ele ligaria para algo tão simples como uma aliança, mas posso ver mesmo assim.

- Ok, eu lhe agradeço pela ajuda, mestre Hanlock- Disse Harry.

- Disponha, Sr. Peverell. Soube que conseguiu uma vaga de auror no ministério.

- Sim, mas será temporário. Preciso começar de algum lugar, não é?

- Sim, claro. Bom, vou ir escrever a carta para o mestre artesão, e assim que tiver uma resposta, eu lhe informo.

- Muito bem. Nós vamos indo. Que sua fortuna sempre cresça.

- E que seus inimigos pereçam.

Max e Harry acabaram saindo de Gringotts e estavam indo para o caldeirão furado, para usar a chaminé.

- Não é uma boa ideia ter alianças feitas por um duende. – Disse Harry.

- Porque? – Questionou Max.

- Sabe da história da espada de Godric Grifinória? – Harry perguntou.

Max fez que não com a cabeça.

- Ela foi encomendada por Godric a mais de mil anos, para um duende artesão. O problema é que o duende ficou tão obcecado com ela, após a finalizar, que não queria entregar ela. Ele mentiu para todos que Godric a havia roubado e até mandou outros duendes atrás dela. Quando um duende faz alguma coisa e a fez ser sua melhor peça, isso tende a acontecer. Se o mestre artesão fizer uma aliança tão linda e perfeita, certeza que isso vai acontecer.

Max engoliu seco. – Então, o melhor é comprar uma normal?

- Para evitar esse tipo de problema? Claro. – Disse Harry.

- Certo, então esquece isso. Posso comprar em outro momento. Podemos voltar agora.

Quando eles retornaram para o castelo, Harry teve uma grande surpresa. Tom e os demais estavam esperando por eles na sala.

-Surpresa! - Todos gritaram em conjunto.

Anne foi a primeira se jogar em Harry e lhe desejar um feliz aniversário. Logo os demais começaram a fazer o mesmo. Harry, após passar por aquele povo todo, foi até Tom.

- Então isso é uma vingança? –Perguntou Harry.

- Qual é, eu tenho um cumplice. Max aceitou isso. – Disse Tom.

- Então aquela história da ...- Harry ia falar, mas Max cobriu a boca dele.

- Não era não. É verdade, mas não saia por ai contando para todos. – Disse Max, fazendo um beiço.

- Certo. – Disse Harry. – Segredo então.

Logo se iniciou o banquete. Harry estava tão empolgado contando sobre as férias no Hawaii, que nem notou que Tom tinha se levantado para falar alguma coisa.

-Bem senhoras e senhores, eu agradeço por vocês terem aceito o meu convite para o aniversário do Harry. Além de estarmos comemorando essa data, temos um anuncio especial a fazer. Nós passamos as férias no Hawaii, e lá eu pedi Harry em casamento, e ele me disse sim.

Muitos bateram palmas e lhes deram os parabéns.

- É claro que todos aqui estão convidados. – Disse Harry. – Ainda vamos planejar os arranjos. Ia ser uma surpresa, mas tem gente que não se aguenta, não é mesmo? – Harry encarou Tom.

Tom deu um sorriso safado. – Acontece que é mais forte que eu.

Após o banquete, todos começaram a falar sobre as férias e como estava sendo a nova etapa na vida, mas Harry notou que Abraxas era o mais quieto de todos.

- Hey Abraxas, que cara é essa? – Perguntou Harry.

- Eu não ando me sentindo bem ultimamente, mas sei que vou melhorar. – Disse Abraxas sorrindo fraco.

Harry arqueou a sobrancelha. – Você está mentindo. O que foi?

Abraxas olhou para os lados e puxou Harry para um canto.

- É só um vazio, Harry.

Harry na hora entendeu.- Você não se acertou com Evan?

Abraxas deu os ombros.- Não é fácil Harry. Imagina como seria se você odiasse o Tom e depois descobrisse que ele é seu alfa?

Harry riu. Era exatamente isso que aconteceu.- Eu me resolveria com ele, pois caso contrário, ele não ser feliz implicaria em eu também não ser feliz. Talvez o melhor seria você ver como o Evan vai te tratar agora. Ele é seu alfa, Abraxas. Ele sente a mesma dor que você. O mesmo vazio. Ele deve ter sentido isso por muito tempo, já que você o odiava desde sempre.

- O problema era dele. Ele que implicava comigo e com o meu cabelo. Mas o que tem de errado com o meu cabelo?

Harry riu.- Eu acho o seu cabelo muito bonito. Sei que o Evan gosta muito dele. Aposto que se vocês tiverem um filho e ele ter o seu cabelo, o Evan vai querer que ele tenha cabelo comprido como você.

- Hunf, você pode ter certeza disso. – Disse Abraxas.

Harry pôs a mão no ombro de Abraxas.- Eu acho que você deve deixar esse rancor pelo Evan de lado. – Harry rapidamente olhou para Tom, que estava conversando com Armin e Anne.- Ele pode se mostrar ser bem diferente agora que tem você.

Abraxas suspirou. – Você fala como se já tivesse passado por isso.

Harry sorriu.- Eu já passei.- Pensou Harry.

 

--

Abraxas retornou para casa. As palavras de Harry ecoavam em sua cabeça. Dar uma chance para Evan? De fato, muitas coisas foram descobertas durante esse tempo, mas ainda assim, era difícil. Passando por um dos corredores, Abraxas pode ver de relance Evan conversando com seu pai, Aldebaran.

- Não vai casar com meu filho? – Questionou Aldebaran.

- Não posso. Ele vai ser infeliz. O senhor sabe que eu fiz coisas com ele, das quais não me orgulho.

- Se vocês são destinados, sabe que ele não vai ser feliz, mesmo que você ache isso.

- Se ele um dia me aceitar, eu vou esperar por ele, mas até lá ele é livre. Eu pretendo ir embora do país em breve. Vou para a américa do Sul.

Abraxas arregalou os olhos por um momento.

- Tão longe? – Perguntou Aldebaran.

Evan sorriu. – Eu disse a ele que eu ficaria longe dele. Eu tenho que ir. Tenho que preparar minhas coisas antes de partir. Foi bom falar com você, Sr. Malfoy. Por favor, diga tchau a sua esposa e filho por mim.

Evan saiu da sala e acabou encontrando com Abraxas no corredor. Evan não o olhou nos olhos, apenas desviou dele para seguir seu caminho.

- Vai mesmo embora? – Abraxas perguntou.

Evan parou no corredor. – Sim. Planejei isso faz um tempo.

- Entendo. – Disse Abraxas se virando para ele. – É isso que você quer?

- Sim, pois assim você vai ser feliz, não é? Eu sei que se ficar aqui, não vou aguentar ficar longe de você, mas como vou para outro país, vou ter que conviver com isso. Ao menos vou poder partir sabendo que você vai ser feliz por eu não mais estar aqui para te deixar triste. Adeus Abraxas.- Evan disse seguindo seu caminho.

Aquele buraco vazio que Abraxas sentia, se tornou um abismo, no qual ele se sentiu engolido. Seu peito começou a doer como um inferno. Pequenas lagrimas estavam escorrendo de seus olhos. Por que ele estava chorando? Uma vontade louca de gritar tomou posse dele, mas ele não gritou. Mordeu com força os próprios lábios para não gritar. Pequenas gotas de sangue escorriam pelo seu queixo. Ele se apoiou no corrimão da escada.

- Abraxas? – Ele ouviu a voz de Evan atrás de si.

Abraxas não falou nada. Se ele tentasse abrir a boca, sentia que só conseguiria gritar.

- Você está bem?

Abraxas estava de costas para Evan, então começou a subir as escadas.

- Hey. – Disse Evan o puxando.

Quando Abraxas se virou, Evan pode ver pequenas gostas de sangue escorrendo pelo queixo.

Evan arregalou os olhos. – O que ta acontecendo? Você está se sentindo mal?

Abraxas não respondeu. Nem conseguia olhar nos olhos de Evan. Evan virou o rosto de Abraxas de uma forma que ele conseguiu o olhar nos olhos. Evan o abraçou. Aquela sensação quentinha acalmou o coração de Abraxas. Ele parou de morder os lábios.

- Abraxas, o que foi? – Perguntou Evan.

- Eu não sei.- Abraxas afundou o rosto no tórax de Evan. – Só sei que não é uma sensação boa.

Evan começou a fazer carinho na cabeça de Abraxas, passando suavemente as mãos pelo cabelo do mesmo.

- Está tudo bem, eu estou aqui agora. – Disse Evan.

 Abraxas tirou a cara do tórax de Evan e o encarou por um momento.

- Você se machucou. – Disse Evan, tocando no queixo de Abraxas.

- Foi só um pouco e...

Evan passou rapidamente a língua no queixo de Abraxas, limpando o sangue.

- hey! – Disse Abraxas. – Isso foi nojento.

Evan lambeu os lábios. – Não é não, porque é seu. Você tem um sangue delicioso.

- Hunf. Falando desse jeito até parece que você é um vampiro. - Disse Abraxas.

- Bom, tem coisas em você que eu vou ter o prazer de chupar.

Abraxas ficou vermelho feito um pimentão, enquanto Evan apenas sorriu e passou de leve a mão pelo queixo se Abraxas.

- Você mordeu com força. Vai me dizer o que aconteceu? - Perguntou Evan.

- Eu é que pergunto. Por que voltou?

Evan ficou sério.- Quando passei pela porta, meu coração doeu muito. Me senti horrível. Acreditei que foi por que eu deixei meu ômega para trás. Tinha que voltar e ver você uma última vez, mas ao te ver nesse estado eu soube que eu nunca poderia te deixar.

Abraxas ponderou um pouco. – O Harry me disse para te dar uma chance. Que você pode ser alguém diferente por me ter agora.

Evan acenou com a cabeça. – E ele está certo. Eu quero essa chance, se você for me dar.

Abraxas suspirou. – Tudo bem. Eis sua chance.

Evan abriu um imenso sorriso e deu um beijo na testa de Abraxas. – Obrigada.

- Hunf. E nem pense em ir rápido hein? – Abraxas bufou.

- Vou de vagar...mas posso te pedir uma coisa?

- O que é?

- Posso te beijar?

Abraxas piscou rápido e respirou fundo. – Ok.

Evan ergueu gentilmente o queixo de Abraxas, fazendo ele inclinar o rosto para cima. Evan Lentamente, Evan começou a aproximar o rosto do de Abraxas. A medida que se aproximavam, os olhos de ambos iam fechando. Não demorou muito, e seus lábios se tocaram. Foi um beijo calmo e suave, bem diferente do selinho violento da primeira vez. Agora os lábios se massageavam suavemente. Abraxas estava gostando daquilo. Logo Evan pediu passagem com a língua e Abraxas cedeu. A língua de Evan era curiosa e explorou todos os cantos da boca de Abraxas, convidando a língua do mesmo a brincar. Abraxas não sabia ao certo o que fazer, então apenas o imitou. Evan o puxou mais contra seu corpo, fazendo com que Abraxas o abraçasse. Estavam em seu próprio mundo, até sentirem alguém os cutucando. Era Aldebaran.

- Desculpe interromper esse momento.... bom, vocês já fizeram as pazes, mas se importam de serem íntimos em um quarto, e não aqui no meio do corredor? – Perguntou Aldebaran.

Abraxas riu baixinho.

- O que foi? – Perguntou Evan.

- Eu fiz a mesma coisa com Harry e Tom, quando eles se beijaram pela primeira vez no salão comunal da Sonserina.

- Agora viu como é chato? – Disse Evan fazendo beiço.

Abraxas sorriu.- Sim.

- Bom, primeira vamos dar um jeito nessa sua marca de mordida. Não mais faça isso, ok? – Disse Evan.

- Então tá.

 

--

 

No ministério.

- Foi confirmado senhor. Seu filho morreu ontem. O corpo será trazido para o senhor em breve. – Falou um auror, que logo se retirou da sala.

Iason havia sido estuprado até a morte, por um Popobawa, Emeth Blure havia perdido seu único filho. Ele se encostou na cadeira e respirou fundo. O ódio estava subindo a cabeça. Tudo por culpa de um ômega. O mesmo ômega que viria em algumas semanas fazer uma entrevista no ministério.

- Harry Peverell... você já está morto.

 

Continua...


Notas Finais


Gente! Me desculpem a demora!
Sério, estive passando por maus bocados ultimamente. Semana que vem é a minha semana de provas da faculdade, então tive que me matar estudando e lendo. Pra piorar, aquele problema que me fez ir a o hospital voltou e estou tendo que fazer trocentos exames para ver o que é. Escrevi um pouco de cada fic todos os dias, pois realmente ando muito cansada e sem tempo.
Obrigada pela paciência. Hoje mesmo, vou postar outro capitulo de DARK e amanha vou postar Você É Meu e Como Enlouquecer um Riddle.


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