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História Euphoria (Taekook) - Chuva de estrelas


Escrita por: Tk_lgv

Notas do Autor


Estou aqui reescrevendo essa minha fic que eu postei ano passado (Assim que eu entrei no site) aqui!

Irá ocorrer algumas mudanças, mas tentarei ser fiel ao que eu escrevi, ok?

Boa leitura🖤❤💜💙

Capítulo 1 - Chuva de estrelas


Fanfic / Fanfiction Euphoria (Taekook) - Chuva de estrelas

Eram seis e meia.

Jeon Jeongguk tinha acabado de acordar.

Seus olhos estavam vermelhos e seu rosto inchado, de tanto chorar na noite passada.

Havia virado rotina, acordar com os olhos avermelhados, se arrumar, ir para o colégio, estudar, chegar em casa, depois se trancar no quarto enquanto pensava em como sua vida tinha virado de cabeça para baixo do nada, deixar as lágrimas acumuladas durante o dia cair, e então por fim dormir.

E tudo por causa de Park Jimin. Seu, agora, ex namorado e também ex melhor amigo

Foram 3 anos de namoro, para que no fim fosse traído por ele.

Naquela noite ele havia perdido duas partes importante.

Não foi só o seu namorado, foi seu melhor amigo a pessoa que ele amava e compartilhava seus medos mais profundos.

Foi uma perda enorme para si.

 

No dia seguinte, foi ao encontro de seus outros amigos.

Kim Namjoon, Kim Yugyeom e Choi Youngjae.

Que ficaram ao lado de Jimin.

"Jimin não seria capaz de fazer isso. São apenas desculpas."

E assim se afastou deles também, afinal quem se forçaria a ficar com pessoas que te culpam por algo que você está sofrendo?

Jeongguk era o corno, mas por que todos zoavam ele se ele foi o único leal?

E foi assim que aconteceu o plot twist!

Perdeu tudo que conquistou por anos, de uma vez só.

Amizades, amores, confianças...Nem com os seus familiares falava.

Não queria que sua mãe perguntasse de Jimin, o genro perfeito, de acordo com ela.

Foi uma verdadeira guerra em sua casa, por causa do namoro de ambos.

Jeongguk quase foi expulso pelo seu pai de casa.

Mas no fim, tudo deu certo.

Ou melhor tudo tinha dado certo.

O seu ex namorado estragou tudo, agora.

Sua mãe havia se apaixonado por Jimin, considera ele um filho.

E Jeon não poderia perder mais uma pessoa em sua vida, não agora.

Não agora que perdeu tudo e todos.

Ele não conseguiria aguentar se sua mãe soubesse de toda essa historia e ainda sim ficasse do lado dele.

Park Jimin, ele se tornou a pessoa que Jeon mais odeia neste mundo.

O amor é um sentimento horrível, e ele era trouxa o suficiente por ter visto o seu amado o trair, lhe magoar e ainda sim deixá-lo continuar em seu coração.

Isso mesmo, Jeon Jeongguk era um trouxa por Park Jimin.

No sentido mais horrível da palavra.

—Então turma...

Era aula de História.

O professor estava passando um trabalho em dupla.

Infelizmente, de sua sala, Jeon só conhecia Yugyeom, o mesmo garoto que até poucos dias atrás era seu melhor amigo e agora, é só mais um das diversas pessoas com quem Jeongguk já tinha conversado e agora nem cruzam o seu caminho.

Então não tinha ninguém para fazer dupla consigo.

Então o garoto pediu permissão ao professor para fazer o trabalho sozinho.

Por sorte o pedido foi aceito.

Ele pretendia acabar aquele trabalho o mais rápido o possível, odiava história, e de preferência aquele trabalho estaria feito no fim daquele mesmo dia.

Saiu da sua aula na parte da tarde, e eram uma hora da tarde quando ele resolveu que iria almoçar.

Foi para casa e, como sua mãe não estava, fez todas as tarefas.

Lavou a louça, varreu a casa e colocou a roupa para lavar.

Seu pai e sua mãe se separaram logo após o escândalo de Jeongguk ser gay invadir a casa.

Se antes ele se sentia culpado por isso, agora estava bem pior.

Arruinou o casamento dos pais, por um romance que agora é inexistente.

Tudo que ele passou com Jimin foi uma perda de tempo.

Tudo o que ele fez, o que ele pensou, o dinheiro que ele gastou para fazer o outro feliz, agora não faziam diferença.

O namoro deles tinham acabado.

Bravo.

Eram 8 horas da noite quando sua mãe chegou, Jeongguk estava de pijama no seu quarto fazendo o trabalho.

Logo sua mãe bateu em sua porta e entra no cômodo onde ele tinha decorado sozinho.

—Por que você não conversa comigo?–Ela perguntou, direta.

Jeongguk não sabia o que fazer, sua mãe parecia chateada.

—Como assim?– Ele se fez de sonso.

Mas, de fato, ele não sabia como ela tinha descoberto que havia algo de errado.

—O que aconteceu com você? Você parece tão triste. Acha que eu não ouço você chorar toda a noite? Me diz o que aconteceu, filho.

Jeon ficou quieto, ele precisava que sua mãe ficasse ao seu lado.

Precisava que alguém ficasse ao seu lado.

—Tem haver com o Jimin?–Ela perguntou, observando a feição de seu primogênito.

Só de ouvir o nome do de cabelos rosa, Jeon sentiu sua boca secar, o coração disparar e uma vontade de vomitar.

Tudo o que Jeongguk um dia sentiu por Jimin veio de uma vez.

Mas no mal sentido.

Seus olhos se encheram de água, porém ele as segurou com força.

Ele não choraria por ele. Ele não merecia suas lágrimas.

—Mãe...por favor.

A mais velha ficou encarando ele por um tempo.

—Ok. Converse comigo quando quiser.–Ela disse fechando a porta com força, mostrando que estava com raiva e triste.

Ele tinha deixado sua mãe triste.

E assim sua culpa apenas aumentou.

Era 10 horas da noite quando Jeon decidiu que seria melhor ter os livros da biblioteca de sua escola do que a Wikipédia com informações duvidosas.

Então falou para sua mãe que iria na escola para ter mais materiais para poder ter um trabalho mais rico.

A escola, era enorme e bem conhecida, tinha muitas áreas abertas durante a noite, como a biblioteca.

E os alunos se aproveitavam disso para ficar de pegação.

Afinal, é uma biblioteca, que geralmente fica vazia.

Era o lugar ideal, perfeito.

Inclusive, ele e Jimin tiveram sua primeira vez ali mesmo.

Em uma quarta feira, meia noite.

Jimin já não era virgem, mas Jeon era.

Jeongguk sabia que Jimin sequer se lembrava disso e dos detalhes daquela grande noite.

Mas de qualquer forma, o moreno estava ali para estudar e apenas isso.

Sem lembranças tristes e quentes.

Nada de memórias idiotas sobre como a primeira vez de Jeon foi incrível e nada de lembrar o quanto ele imaginou o futuro de ambos.

Ele pensou que seria para sempre... mas, infelizmente, nada é para sempre.

E ele aprendeu isso da pior maneira possível.

Trocou sua vestimenta e foi em direção ao edifício de educação, que ficava há sete quadras depois de sua casa.

Isso depois de pensar bastante se conseguiria ou não, estudar naquele lugar.

Depois de tomar sua decisão, o Jeon se deslocou para fora de sua casa e foi rumo a escola. Quando chegou no local era nove e cinquenta e três da noite.

Passou pelo portão onde uma mulher anotou seu nome, sua ocupação e sua idade.

Apesar de ser um bairro calmo, todos estão prontos para qualquer incidente que poderia acontecer.

Por isso eles precisam ter um certo controle com quem entra e com quem sai das escolas, supermercados e até mesmo empresas, e eles sempre se mentiam informados sobre o horário que isso tudo acontecia.

Isso sim é segurança.

Entrou pelo portão principal e foi para a biblioteca, passando pelo pátio I, o de telhado aberto.

Passando por lá ele viu um garoto de cabelos ruivos deitado em cima de um cobertor marrom olhando para o céu escuro da noite.

Por curiosidade olhou para o céu também.

Estava sem nenhuma nuvem, as estrelas brilhavam e o clima estava ótimo.

Era uma noite realmente muito bonita.

Digna de uma pintura.

Pela primeira vez desde o término que ele sentiu vontade de pintar alguma coisa.

Sempre teve um certo dom para isso, só que perdeu toda a criatividade para tal ato.

Não tinha nada que ele queria pintar, que ele queria desenhar.

Mas aquele céu estrelado certamente lhe deu uma luz para uma pintura.

Queria ter tempo para ficar olhando para cima assim como o garoto dono dos cabelos vermelhos, mas aquele trabalho de história estava o cansando desde agora.

Ignorou tudo e continuou o seu caminho para a biblioteca, onde ele passou mais de três horas estudando e mais uma hora pensando em coisas que ele não queria pensar.

Ou seja, em Jimin.

 

Era uma e quarenta da manhã quando Jeon terminou completamente o trabalho.

Sua mãe já havia ligado três vezes desesperada.

—"Mãe eu estou bem."–Respondeu ele pela milésima vez.

—"Certo. Venha logo para casa"

—"Tudo bem"

O sinônimo de desespero é mães.

Da para entender, elas sempre cuidam de você, até mesmo quando estamos longe.

Desligou o celular e foi para fora do lugar cheio de livros.

Passou de novo pelo pátio I de novo e viu novamente o ser de cabelos ruivo, ainda em cima do cobertor marrom, porém agora estava deitado.

Será que ele o conhecia? Aqueles cabelos não eram familiar, mas de alguma forma ele o deixou curioso.

Jeon o conhecia? Refez a mesma pergunta em sua cabeça diversas vezes.

Pensou em ver se aquele garoto era da sua escola ou um completo desconhecido de fora.

Por pura curiosidade, o moreno começou a se aproximar lentamente do corpo jogado no tecido estendido no chão.

Não era para conversar com ele, Jeon estava sem paciência para ser simpático.

Ele estava ali para ver se reconhecia o garoto estranho que ficou mais de três horas olhando para o céu escuro daquela noite.

O problema é que ele foi descoberto.

No meio do caminho o garoto de cabelos ruivos o olhou com seus olhos cor de mel.

—Tudo bem?– Ele questionou.

O ruivo conhecia-o, já havia o visto em sua sala, com Jimin, parecia um garoto legal, apesar de também parecer tímido.

Por outro lado Jeon nunca tinha visto ele em sua vida. Ele se lembraria, certeza.

O moreno começou a admirar a beleza do garoto em sua frente. Ele realmente muito bonito.

—Hã desculpas...eu só tive curiosidade sobre o que você estava fazendo...eu vim aqui para estudar...–Se embolsou em suas palavras.

Ele estava nervoso...

Seja pela beleza, seja por não ter conseguido formular uma frase direito ou seja por ter tanta curiosidade em um garoto que nem sequer conhecia.

—Quer se sentar? Eu estou olhando as estrelas e pensando um pouco...–Convidou o outro desviando o olhar para o céu.

Jeongguk pensou...o que ele perderia com isso?

Agora sem namorado, seus amigos contra você, com segredos de sua mãe e, além do mais, o outro parecia um cara legal, não alguém perigoso.

—Posso mesmo?–Perguntou Jeon.

Ele queria mesmo ficar um pouco fora de casa para pensar.

—Claro, se você não se importar em ficar com um desconhecido.–Ele respondeu divertido.

—Eu não ligo. Só preciso fazer uma ligação.–Disse o garoto que estava em pé.

—Vai em frente.

Ele era louco por estar do lado de um desconhecido em plena madrugada.

Sim ou Claro?

—"Mãe eu vou demorar mais um pouco aqui. Pode ir dormir eu tenho a chave de casa."

Sua mãe concordou. Aquela não era a primeira vez que aquilo acontecia.

Se deitou ao lado do desconhecido ruivo e extremamente bonito.

Ficaram em silêncio...Jeongguk ficou desconfortavel então mesmo sendo tímido tentou puxar assunto.

—Você sabe que é de madrugada né?–Perguntou Jeon curioso

—Na verdade sei... estou cronometrando.

—Por que?

Seria estranho estar tão curioso com um desconhecido?

—Por que eu quero ter total atenção no céu quando der quatro horas da manhã.

—Você vai ficar aqui até 4 horas da manhã?– Falou assustado.

—Vou.–Respondeu rindo do moreno.

—Por que?

—Por que hoje é um dia especial.

O que tem em especial? As noites continuam a mesma coisa, ele pensou

Mas dessa vez ao invés de perguntar apenas olhou para o ruivo com curiosidade.

Ele riu soprado

—hoje as 4 horas da manhã tera uma chuva lírica.

—Serio?

Jeongguk nunca se importou ou se integrava nas notícias. 

Elas não eram tão importantes assim.

Era apenas política e pessoas famosas falando sobre sua vida com dinheiro ou coisas parecidas.

Entediante.

Porém ele sempre soube quando esses momentos astronômicos aconteciam pois algum conhecido falava com ele.

Foi aí que percebeu que não falava mais com seus únicos amigos, seu ex namorado se afastou totalmente e por causa disso tudo, nem com sua mãe estava falando direito.

Ele estava se importando apenas com os estudos. Faz uma semana.

Seus dias se tornaram iguais, Jeon Jeongguk estava vivendo uma vida apática, seus dias estavam monótonos e ele não esboçava nem um sorriso, nem o mínimo que fosse.

E só havia percebido isso tudo somente agora.

—SIM. Isso é tão empolgante!–Falou o ruivo animado.

Jeongguk sorriu, esse garoto era bem estranho.

—Me chamo Jeongguk.–Se apresentou gentil.

O menor o olhou curioso e depois soltou uma risadinha.

—Eu sei, eu já te vi com o Jimin.

—Então você é amigo dele?–Perguntou fingindo uma curiosidade.

Ele não queria saber nem um pouco sobre a vidinha perfeita do seu ex!

—"Amigos"? Eu não diria isso.

—O que quer dizer?

O desconhecido riu.

—Jimin não é meu amigo, "conversamos" as vezes quando ele se sente sozinho, ou seja, essa semana ele esta "conversando" bastante comigo.–Respondeu deixando bem claro os aspas que fazia com suas mãos.

—Por que os aspas?

—Por que nossas conversas são resumidas em tiro porrada e bomba, ele meio que me odeia. E para tirar todo o seu tédio por estar sozinho ele vem tentar me atingir, dá para acreditar?–Ele explicou se mostrando totalmente indignado.

—Como assim?

—Vocês não estão conversando, né?

—Como você sabe?

—:Eu só observo. Vocês dois passavam o intervalo inteiro de mãos dadas ou se beijando. Você sempre chegava na porta da nossa sala para pegar ele no final da aula todos os dias, sem exceção. Obviamente vocês são namorados, ou melhor, eram, vocês pararam com sua rotina diária do nada, e Jimin obviamente sente falta disso.

Jeongguk se assustava com o toda a observação do outro.

Era bem estranho algum desconhecido chegar e falar que sabia tudo sobre sua vida.

Seria ele um stalker?

Não...

Duas hora da manhã.

—Entendi. Deixei isso claro. Mas você está enganado em um ponto, Jimin não sente falta de mim.

—Eu nunca disse isso. Jimin não sente falta de você, ele sente falta das coisas que você fazia por ele.

—Não entendo.

—Jimin é fútil, desculpa falar isso, da pessoa que você ainda gosta.

—Como...quer saber? Esquece, pode continuar.

—Eu li em algum lugar que o amor é um sentimento egoísta. Que você não ama a pessoa em si. Mas sim, as sensações que ela te trás.

Jeon pensou um pouco.

—E o que você acha sobre isso?

—Eu acho que, seja lá quem falou isso, está errado.–Virou seu corpo para o moreno.–Pois eu sei que você continua amando ele e não gosta nem um pouco da sensação.

Por um momento, o moreno se viu sendo um livro aberto para aquele garoto.

Parecia que ele o lia por inteiro.

Isso o assustava.

—E como você pode ter tanta certeza?

—Você é limpo, uma pessoa fácil de entender.

Jeongguk riu.

—Certo. Mas por que estamos falando só de mim? Eu nem te conheço, mas parece que você me conhece tão bem quanto minha mãe.

O ruivo riu também.

—Jimin costumava a se sentar ao meu lado. E estava sempre falando o quanto sua pegada era boa e o quanto você era bonito na cama para os colegas da nossa sala. Acho que eu conheci um pouco de você dessa forma.

O ego de Jeon se inflou por um momento.

Jimin falava bem dele?

—Mas desde aquele momento eu percebi que ele não gostava de você.–Continuou o ruivo.

Todo o ego que tinha se inflado foi furado pelas palavras do desconhecido.

—Por que?

—Me diz Jeon, por quê você gosta do Jimin?

—Ele me fazia feliz, me deixava alegre quando todos estavam contra mim, me apoiava e eu me sentia bem pensando que era recíproco.

Ele estava se confessando para um estranho que nem ao menos sabia o nome, enquanto ele não queria falar sobre nem mesmo para sua mãe.

—Enquanto você se sentia bem com isso tudo, Jimin se sentia bem apenas com as sensações. Os seus beijos, suas pegadas...–o garoto explicou o seu ponto de vista.

—Mas eu também gostava os beijos dele.

—Mas você amava a gentileza dele.

—Como você sabe disso?

—Jimin me disse. Ou melhor ele falou para todos da turma.

Jeon revirou os olhos, tentando parecer que não estava chateado.

—Como eu fui me apaixonar por ele?

—Não foi sua escolha.

—Como você consegue?

—O quê?

—Me fazer falar para você tudo o que eu sinto.

O ruivo riu.

—Eu acho que você se sentiu à vontade comigo, pois eu sou um desconhecido. Não tem porque eu me decepcionar com você ou algo desse tipo.

Jeongguk sorriu triste.

—Tem razão. Mas e você?

—Nada disso! Vamos continuar falando de você.

—Por que?

—Porque eu gosto de ajudar, e se formos falar da minha vida você vai ficar entediado. Não me entenda mal, eu não sou curioso, só acho a vida das outras pessoas mais interessantes que a minha.

Jeongguk riu.

—Certo. Então ruivinho, me diz como eu faço para tirar Park Jimin da cabeça.–Falou agora pegando intimidade com o garoto que nem sabia o nome.

—Bom. Você vai pensar na coisa que você sentia quando o Jimin sorria.

—Felicidade.

—Meloso demais!

Jeon riu. Ele era um garoto realmente muito estranho.

—Desculpa.

O garoto riu.

Três horas da manhã.

-—Que isso, era brincadeira. Mas então agora quando ele sorri. O que você sente?

—Tristeza e raiva.

—Então pronto. Você não ama mais Jimin.

—Quem dera.

—Entra no papel.–Sussurou o ruivo para si.

—Certo.–Ele respondeu se divertindo de verdade com o outro.

—Ele está na sua cabeça por que você está decepcionado com ele. Não porque você gosta dele.

—Ele era meu melhor amigo.

—Eu li uma outra vez que um casal que antes eram melhores amigos tem 80% de chance de acabarem juntos.

—Como você lê tudo isso? E por que?

—Internet. E curiosidade sobre a humanidade ou pode ser também falta do que fazer, isso nunca saberemos.

Se deitou novamente virando para o céu escuro.

—Então somos parte dos 20%.—Jeon falou para si mesmo.

—Ou então não eram amigos de verdade.

—Mas e você, qual o seu nome? Estamos conversando a praticamente 3 horas e eu não sei o seu nome.

O celular do garoto apitou e logo ele olhou para o céu escuro.

A chuva lírica havia começado.

—Me chamo Kim Taehyung.

—Então você é mais velho que eu?

—Pelo visto, sim eu sou.

Jeon estava levando Taehyung até em sua casa. Enquanto os dois conversavam.

—Eu nunca tive um colega mais novo que eu. Eu sou o mais novo da família e dos meus amigos. Isso é legal.

—Você tem muitos amigos?

—Eu não diria muitos, mas os que eu tenho são os que me faz feliz, então é o suficiente.

—Você é novo na escola, né?

—Por que você acha isso?

—Porque nunca te vi pela escola, com esse seu cabelo cor de fogo você deve chamar muita atenção entre as pessoas. E se eu já tivesse te visto eu não me esqueceria tão fácil.

Taehyung sorriu.

-—Eu não teria tanta certeza.

—Então você estuda na escola a quanto tempo?–Questionou curioso.

—Chegamos, essa é minha casa e sobre a sua pergunta cheguei esse ano. Você estava certo, parabéns.

—Certo. Eu já esperava. Então, isso é um tchau.

—Nos vemos amanhã, Jeongguk.

—Até mais tarde, Taehyung.

O mais velho abria a porta e o outro começava a andar para o outro lado.

—Ei!-Chamou o Kim.–Não sinta medo de falar para alguém o que está sentindo. Você conversou com um completo estranho pois você estava cheio até a boca. Não precisa ter medo de falar nada.

–Mas agora você não é mais tão estranho assim.

—Mas antes eu era, cabeção!–Brincou o menor com seus pés dentro de casa.—Até amanhã, Jeongguk.

Chegou em casa com um sorriso no rosto, e naquela madrugada Jeon não chorou.

Culpa de Kim Taehyung, o amante do céu.


Notas Finais


Os capítulos seram bem grandes, tá?

Até a proximaaaa pessoal!!!


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