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História Evangelho, segundo Light Yagami - Planos


Escrita por: Tia_Lucy1

Notas do Autor


Oilá diamantezinhos da tia tudo bem com vcs?

Caramba, por causa de uma chuva das fortes na segunda, eu fiquei 5 dias sem internet, só voltou agora (isso pq o meu vizinho ligou xingando o cara q tava encarregado de religar a linha). A parte boa de tudo isso, é q eu adiantei alguns capítulos, e ñ vou demorar mt pra postar, o ruim é q a minha internet ainda te bem lenta.

Capítulo 8 - Planos


Fanfic / Fanfiction Evangelho, segundo Light Yagami - Planos

L foi despertando aos poucos se mexendo na cama, e suspirando. Mesmo com os olhos fechados, sabia que estava escurecendo, devido a pouca luz no cômodo. Ao abrir os olhos, ele teve a mesma visão angelical da noite passada, mas dessa vez, a expressão de Light era de preocupação. Ele estava sentado próximo ao detetive, pelo cheiro, roupas e a ponta dos cabelos úmidos, o estudante tinha tomado banho a algum tempo. Light ao se dar conta de que o outro acordou, sorriu e suspirou aliviado vendo o detetive se espreguiçar:

— Yokatta! — Light exclamou.

— O que foi Raito-kun? — L se levantou encostando as costas na cabeceira, erguendo parcialmente as pernas e colocando as mãos nos joelhos.

— Eu achei que você não ia mais acordar — o mais novo engatinhou até o amante, recostando a cabeça no seu ombro.

— Não entendo Raito-kun — o detetive abraçou Light, colocando a mão sobre seus cabelos. — Você já me viu dormir antes.

— Eu sei, mas você dormiu por vinte e quatro horas seguidas — Light se aconchegou mais nos braços do mais velho. — Você exagerou muito nas pílulas dessa vez, Ryuuzaki. Eu fiquei preocupado.

— Mas Raito-kun, eu não tomei pílula alguma — L falava enquanto continuava a afagar a cabeça de Light. — Na verdade essa é a primeira vez que consigo dormir sem auxilio de remédios em anos. Mas também eu não tive descanso desde que voltei naquele dia.

— É... Watari ligou — Light falou mudando de assunto, ele não gostava de lembrar daquele dia, em que segurou o amante nos braços morto no Q.G. Levantou para ver L melhor. — Eu atendi e falei que você estava dormindo.

— Ah sim, ele deve ter ligado para falar da nossa viagem, Raito-kun — o detetive supôs, colocando o polegar em cima dos lábios.

— Ei, o que ouve com o Raito? — ele perguntou fazendo um bico involuntário, e uma falsa cara de bravo. — Você esqueceu completamente os títulos honoríficos ontem, quando fazíamos aquilo — ele sentiu um certo constrangimento.

— Agindo como uma criança contrariada. Realmente isso não combina com você — um sorriso de sarcasmo se formou nos lábios do mais velho. — Mas se você gosta que eu te chame assim, eu o farei — ele fez carinho no estudante novamente. — Ah, e ontem estávamos fazendo amor, não precisa ficar com vergonha disso, Raito.

— Ryuuzaki, vai tomar um banho, enquanto isso eu te peço algo pra gente comer — Light mudou de assunto tentando não ficar envergonhado. — O que acha?

— Claro Raito — o mais velho puxou as cobertas se levantando. — E peça café também, por favor.

L pegou o celular e a escova de dentes, e entrou no banheiro. Light usou o telefone do quarto para fazer o pedido, ele riu só de imaginar a cara do garçom ao trazer tantos doces e só um pacotinho de batata frita. Enquanto esperava, ele se olhou no grande espelho do outro lado do quarto. Queria estar impecável para L, mesmo sabendo que era mais a sua inteligência que chamava a atenção do detetive, mas era certeza que sua aparência também o agradava.

O estudante após atender a porta recebendo o pedido e ajeitar a mesa, se sentou recostando na cadeira e esperou paciente pelo namorado. Logo viu L saindo do banho enrolado em um roupão, que estava pendurado no gancho do banheiro, junto com a toalha que trazia na mão, secando o cabelo. O detetive andou até a mesa, onde tinha uma quantidade significativa de doces. Light já tinha colocado café na xícara, e entregou para ele assim que o mais velho se aproximou:

— Você não vai comer Raito? — o detetive recebeu a xícara e se sentou, pegando o açucareiro.

— Eu pedi batatas fritas pra mim — o mais novo se sentou ao seu lado, colocando o cotovelo na mesa, e apoiou a cabeça na palma da mão. — Mas já comi.

— Então você decidiu ficar me olhando? — L colocou alguns cubos de açúcar no café.

— Porque, incomodo? — o estudante sorriu, o sorriso sarcástico que L amava e odiava ao mesmo tempo.

— Na verdade, eu nunca recebi esse tipo de atenção — o mais velho falou após dar um gole no seu café.

— Você não respondeu a minha pergunta — Light começou a se aproximar, e fazendo a cara mais sexy que conseguia, falou com uma voz suave. — Te incomoda eu ficar olhando pra você?

— Não — L colocou um cubo de açúcar na boca. — Pelo menos, não quando é você.

— Ótimo — Light sussurrou colocando o braço em volta do pescoço de L. — Eu quero fazer muito isso.

Ele beijou o detetive nos lábios, L não resistiu ao carinho na nuca e abriu a boca. Mas quando o estudante colocou sua língua sobre a de L, ele sentiu um gosto mais doce do que deveria ser, e algo dissolveu ao seu toque:

— Você ainda esta com o açúcar na boca não é? — o mais novo se afastou um pouco.

— Desculpa, eu não tinha terminado — o detetive inclinou a cabeça para baixo, sentindo uma onda de calor nas bochechas.

— Tudo bem — Light acariciou o rosto do amante, a erguendo um pouco e se aproximando. — Eu gosto disso.

Light voltou a beijar o mais velho carinhosamente, enquanto uma das mãos afagava os cabelos ainda molhados, e a outra permanecia sobre o rosto de L. O detetive abraçou a cintura de Light, em pouco tempo o estudante estava no seu colo. O mais novo desceu a mão pelo tórax de L, e desatando o nó do roupão. A mão do detetive apertava uma das coxas do amante, enquanto a outra puxava o tecido da camisa para tocar a sua pele desnuda:

O celular que estava em cima da mesa começou a tocar, fazendo o estudante resmungar contra a boca de L. Ele mordiscou os seus lábios uma ultima vez, antes de sair de cima do mais velho e voltar ao seu lugar. L pegou o celular e controlando a respiração ofegante, atendeu mesmo sabendo do que se tratava.

 

L entrou no banheiro e trancou a porta, andou até ficar de frente ao espelho. Olhou para seu reflexo esfregando o rosto, e mesmo com a quantidade de horas que dormiu, as olheiras pareciam não terem mudado muito. O celular que estava em cima da pia começou a tocar, o detetive suspirou pegando o aparelho com o polegar e o indicador:

— Sim Watari? — ele atendeu.

— Ryuuzaki já esta acordado? O jovem Raito-kun estava preocupado com você — disse Watari com um tom preocupado. — Você não deveria ter exagerado nas pílulas.

— Mas eu não tomei pílula alguma — L respondeu. — Eu realmente dormi por mim mesmo ontem.

— Ryuuzaki, você nunca dorme sem tomar seus remédios — Watari insistiu.

— Mas dessa vez eu consegui, deveria ficar feliz por isso — o detetive suspirou, dando a conversa por encerrada. — Aconteceu alguma coisa?

— Sim, é sobre a viagem. Não há passagens de avião da primeira classe, não tão em cima da hora — antes de escutar o que L iria falar, o senhor interrompeu. — Ryuuzaki, posso dar um conselho?

— Claro, pode falar — L respondeu, ele gostava dos conselhos de seu padrinho.

— Por que você e Raito-kun não saem de viagem — Watari sugeriu dando uma outra ideia para o pupilo. — Esse caso foi bem desgastante para todos nós, e você merece um descanso, meu filho.

— Não tenho tempo para descanso, Watari — o detetive levantou a mão, colocando o polegar sobre o lábio inferior. — Porem eu posso usar esse tempo para monitorar Raito. Só pra ter uma certeza definitiva, de que ele não tem mais as memórias do death note. Noventa e oito por cento de chances.

— Eu vou pesquisar aqui os destinos e a disponibilidades das passagens — foi ouvido o barulho de teclas do outro lado da linha. — Ai eu retorno com as informações, tudo bem?

— Como quiser — L iria desligar, mas se lembrou de algo. — Watari, mais uma última coisa. Pode enviar dois celulares pra mim, por favor?

— Medo de Raito-kun manter contado com a Amane-san? — o mais velho se arrependeu na mesma hora pela observação.

— Não é ciúmes Watari, é preocupação — L rosnou, mas logo voltou ao seu tom normal. — Quero que um dos celulares tenha grampo, esse vai ser destinado ao Raito. Faça algo para diferencia-los.

— Farei isso por cores — o senhor fingiu ignorar o pequeno ataque do detetive. — O seu será da cor branca, e o de Raito-kun será preto.

 

Light voltou a sua cadeira, um pouco contrariado, queria poder ficar mais a vontade com o namorado. Ignorou o rubor de seu rosto e o formigamento na virilha, passando a olhar para o detetive, que atendia ao celular. Era Watari, eles se falaram rapidamente, se despediram com L pedindo para retornar em quinze minutos:

— Raito, Watari me aconselhou a tirar umas férias — L voltou sua atenção para a xícara de café, e lamentou o fato de ter começado a esfriar. — Queria a sua opinião.

— Seria fabuloso Ryuuzaki — Light exclamou com os olhos brilhando. — Você realmente precisa de umas férias, além disso... — ele parou de falar de repente, ficando corado e olhou para baixo, deixando a franja cair sobre os olhos.

— Além disso... — L falou se inclinado um pouco para encarar a cara do mais novo.

— Deixa, é só uma coisa idiota que pensei — Light se encolheu, colocando as mãos sobre as coxas, apertando o tecido da calça.

— Você não pensa nada idiota, Raito — o detetive voltou ao seu lugar, dando mais um gole no café. — Fale, eu fiquei curioso agora.

— Bem, eu pensei... — o estudante continuava tímido, e mordeu o lábio antes de continuar. — Eu pensei que podia ser como uma lua de mel.

Light se encolheu mais, esperando algum tipo de ironia ou repreensão, mas ao contrario do que pensava, sentiu as mãos de L sobre sua cabeça. O detetive acariciou seus cabelos e o estudante olhou com espanto, ficou ainda mais perplexo quando escutou algo que pensou que nunca ouviria. L passou a dar uma gargalhada, não uma gargalhada de deboche, o que mais surpreendeu Light, mas uma gargalhada animada, divertida, gostosa. O detetive tocou o queixo do estudante a erguendo, Light viu sua expressão tranquila e sorriso:

— As vezes me esqueço que você acabou de sair do colegial — L falou largando a xícara na mesa e se aproximou. — Mas você tem razão. Vai ser bom ter um tempo só para nós, antes de voltarmos para a Inglaterra e nos dedicarmos aos casos.

— Quer mesmo que eu te ajude, Ryuuzaki? — Light perguntou recebendo mais um afago do amante.

— Claro Raito. Quero você ao meu lado nos casos, na vida e na cama. Não importa o quanto tente, você sozinho não pode mudar o mundo. Mas este é o lado bonito do mundo — L venceu a distancia entre ele o beijou lentamente, enquanto Light passou os braços em volta do seu pescoço. Se separaram e ele continuou a falar tranquilamente. — Você quer ir para que lugar?

— Podemos ir para o Brasil? — o mais novo respondeu rapidamente, surpreendendo o detetive.

— Sim, era uma das opções mesmo — L voltou ao seu lugar e pegou um pedaço de bolo. — Mas fiquei curioso, por que o Brasil?

— Eu li um livro de um autor de lá — Light colocou o cotovelo na mesa e apoiou a cabeça na palma da mão. — "Gabriela cravo e canela" Fiquei empolgado com o lugar.

— Esse livro não é um pouco inapropriado pra você, Raito? — L deu uma mordida no pedaço de bolo, se sujando com o chantilly.

— Estava na biblioteca da minha escola, Ryuuzaki — Light respondeu mau humorado.

 

L ficou sentado no sofá ao lado de Light, enquanto esperava o embarque, na sala vip da companhia aérea. Ele agradeceu por ter comido doces no hotel antes de virem para o aeroporto, já que não tinha nada com açúcar nos aperitivos servidos ali. Não demorou para que uma atendente leva-los até o avião. Light estava impressionado, nunca tinha imaginado que algum dia iria sair do Japão, ainda mais em viajar em um avião na primeira classe.

O olhos de Light não mentiam. O detetive conseguia deduzir os sentimentos do mais novo apenas pelos olhos. E essa era a intenção, impressionar Light, ou melhor, impressionar o lado vaidoso dele. Era óbvio que mesmo para o garoto que era o melhor aluno do Japão, que sempre estudou nas melhores escolas, luxo e riqueza era algo que chamava a sua atenção. Claro que não tanto quanto a inteligência de L, mas isso o seduzia também. Não que isso fosse algum resquício de Kira no estudante, era penas uma das várias falhas características dos humanos.

Foram acomodados em uma das cabines particulares de dois lugares, grande, aconchegante e claro como tudo ali, luxuosa. Para a alivio de L, tinha vários doces típicos do local de destino o esperava, junto com uma garrafa de champanhe, que foi ignorada por ambos:

— Quer assistir algo Raito? — L perguntou com a boca cheia de brigadeiro de copo. — Nossa, isso realmente é muito bom.

— Eu percebi que você gostou, Ryuuzaki — Light riu vendo a boca do detetive suja de chocolate, se reclinando no acento. — Então, o que você sugere?

— Eu gosto de Game of Thrones — o mais velho colocou o doce na mesa a frente, limpou as mãos no guardanapo, e pegou o tablet que era interligado a tevê, navegando pelo menu. — Ou você prefere algo mais romântico?

— Tá falando sério? — o estudante se ergueu em surpresa. — Você realmente vê séries e filmes?

— Claro que assisto — ele deu de ombros. — Assim como também, eu vou a parques públicos, visito museus, e assisto shows musicais, afinal eu moro na Inglaterra. Faço coisas normais, como todo mundo.

— Isso é bem surpreendente, na verdade — o mais novo voltou a se recostar na poltrona, mas colocando a sua cabeça sobre o ombro de L. — Nunca esperava isso de você.

— Eu sei — L sorriu descansando a sua cabeça sobre a do namorado. — Quer mesmo ver Game of Thrones?

— Na verdade, eu prefiro um filme — Light sorriu por dentro, mas se manteve calmo erguendo a mão para o rosto de L, o acariciando. — Que tal Kill Bill?

 

Aizawa, Mogi, Ide e Matsuda cercavam Soichiro, estavam saindo do departamento de policia. Todos parabenizaram Soichiro pela sua promoção, ele seria o mais novo chefe-adjunto, tudo graças aos seus esforços no caso Kira. Estavam indo até algum restaurante, para comemorar:

— Isso só me deu mais fôlego para continuar — disse Soichiro. — Vou dar o meu melhor nos futuros casos, e cumprir o meu trabalho.

— Você merece Yagami-san — falou Aizawa.

— Assim como as suas férias Aizawa-san — completou Ide que andava ao seu lado.

— Chefe — Matsuda o chamou sem perder o velho hábito. — O senhor tem noticias do Raito-kun?

— Não tenho noticias dele desde que saiu de casa — Soichiro suspirou. — Mas tenho certeza que logo ele vai ligar pra mim.

— Ele vai ficar bem feliz quando souber do senhor — Matsuda sorriu.

Para o jovem policial, apesar de todos os danos que teve — inclusive para si próprio —, o caso Kira era com toda a certeza, o mais emocionante de sua vida. Agora Matsuda se sentia preparado para tudo, e muito grato por ter aprendido tanto. Mas mesmo assim, ele sentia que tinha sido o unico, que terminou com certa desvantagem.

Todos tinham tirado algum proveito: Soichiro a promoção, Aizawa as tão sonhadas férias com a família, Ide e Mogi mais destaque na corporação, até mesmo L que ganhou um namorado e um auxiliar para ajudar em seus casos. Não que Matsuda tivesse inveja, muito pelo contrario, todos ali mereceram e ele estavam feliz por eles. Mas Matsuda se sentia triste por não ter ganhado nenhuma gratificação pelo seu trabalho, embora, ele nunca se atreveria de falar isso em voz alta.


Notas Finais


O L tomando remédios pra dormir, faz mt sentido (pelo menos pra mim), por isso q coloquei esse fato ai.
Mas pq Brasil tia? Simples, eu achei q ia ser mt legal mandar alguém chamado Rue pra passar as ferias aqui bjkehfbwjehbfiwbh Os dois próximos capítulos vão ser bem diferentes, afinal todo mundo precisa de umas férias.

Bjss tia Lucy


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